sexta-feira, 24 de maio de 2024

SANTÍSSIMA TRINDADE - MÊS DE MARIA

São Felipe Neri, presbítero
 
ORAÇÂO
Senhor, todo poderoso e infinitamente perfeito, de quem procede todo ser e para quem todas as criaturas devem sempre se elevar, eu vos consagro este mês e os exercícios de devoção que em cada um de seus dias praticar, oferecendo-os para vossa maior glória em honra de Maria Santíssima. Concedei-me a graça de santificá-lo com piedade, recolhimento e fervor. Virgem Santa e Imaculada, minha terna Mãe, volvei para mim vossos olhares tão cheios de doçura e fazei-me sentir cada vez mais os benéficos efeitos de vossa valiosa proteção. Anjos do céu, dirigi meus passos, guardai-me à sombra de vossas asas, pondo-me ao abrigo das ciladas do demônio, pedindo por mim a Jesus, Maria e José sua santa bênção. Amém.
 
LECTIO DIVINA
 
1ª Leitura (Dt 4,32-34.39-40): Moisés falou ao povo, dizendo: «Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra. Dum extremo ao outro dos céus, sucedeu alguma vez coisa tão prodigiosa? Ouviu-se porventura palavra semelhante? Que povo escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo e continuou a viver? Qual foi o deus que formou para si uma nação no seio de outra nação, por meio de provas, sinais, prodígios e combates, com mão forte e braço estendido, juntamente com tremendas maravilhas, como fez por vós o Senhor vosso Deus no Egipto, diante dos vossos olhos? Considera hoje e medita em teu coração que o Senhor é o único Deus, no alto dos céus e cá embaixo na terra, e não há outro. Cumprirás as suas leis e os seus mandamentos, que hoje te prescrevo, para seres feliz, tu e os teus filhos depois de ti, e tenhas longa vida na terra que o Senhor teu Deus te vai dar para sempre».
 
Salmo Responsorial: 32
R. Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.
 
A palavra do Senhor é reta, da fidelidade nascem as suas obras. Ele ama a justiça e a retidão: a terra está cheia da bondade do Senhor.
 
A palavra do Senhor criou os céus, o sopro da sua boca os adornou. Ele disse e tudo foi feito, Ele mandou e tudo foi criado.
 
Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem, para os que esperam na sua bondade, para libertar da morte as suas almas e os alimentar no tempo da fome.
 
A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protetor. Venha sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor.
 
2ª Leitura (Rom 8,14-17): Irmãos: Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Vós não recebestes um espírito de escravidão para recair no temor, mas o Espírito de adopção filial, pelo qual exclamamos: «Abá, Pai». O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que somos filhos de Deus. Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Cristo; se sofrermos com Ele, também com Ele seremos glorificados.
 
Aleluia. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que há-de vir. Aleluia.
 
Evangelho (Mt 28,16-20): Os onze discípulos voltaram à Galileia, à montanha que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, prostraram-se; mas alguns tiveram dúvida. Jesus se aproximou deles e disse: «Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos».
 
«Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo»
 
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida (Lleida, Espanha)
 
Hoje, a liturgia convida-nos adorar a Santíssima Trindade, nosso Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo. Um só deus em três pessoas, em nome do qual temos sido batizados. Pela graça do Batismo estamos chamados a formar parte na vida da Santíssima Trindade, aqui neste mundo, na escuridade da fé e, após da morte, na vida eterna. Pelo Sacramento do Batismo, temos sido criados para participar da vida divina, chegando a ser até filho do Pai Deus, irmãos em Cristo e templos do Espírito Santo. No Batismo tem começado a nossa vida cristã, recebendo a vocação à santidade. Pelo Batismo, pertencemos a Aquele que é por excelência o Santo o «três vezes Santo». (cf.Is6,3)
 
O dom da santidade recebido no batismo pede a fidelidade uma tarefa de conversão evangélica que vai dirigir sempre a vida toda dos filhos de Deus: «A vontade de Deus é que sejais santos e que vos afasteis da imoralidade sexual» (1Tes 4,3). É um compromisso que afeta a todos os batizados. «Todos os fiéis, seja qual for o seu estado ou condição, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade» (Concilio Vaticano II, Lumen Gentium,n.40).
 
Se nosso batismo foi uma verdadeira entrada na santidade de Deus, não podemos conformarmos com uma vida medíocre, rotineira e superficial. Estamos chamados à perfeição no amor, já que o Batismo introduziu-nos na vida e na intimidade do amor de Deus.
 
Com agradecimento sincero, pelo desígnio benévolo de nosso Deus, que nos tem chamado a participar de sua vida de amor, o adoremos e o louvemos, hoje e sempre. «Seja abençoado Pai Deus, seu único Filho e o Espírito Santo porque teve misericórdia de nós» (Antífona de entrada da missa).
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Com a luz da inteligência provei e vi na tua luz o teu abismo, eterna Trindade, e a beleza da vossa criatura, pois, revestindo-me de ti, vi que eu seria a tua imagem» (Santa Catarina de Siena)
 
«O Deus misterioso não é uma solidão infinita; ele é um acontecimento de amor. Pai e Filho são um no Espírito, que é, por assim dizer, a atmosfera de doação e amor que os torna um só Deus» (Benedito XVI)
 
«Todas as prefigurações da Antiga Aliança encontram a sua realização em Jesus Cristo. Ele começa a sua vida pública depois de Se ter feito batizar por São João Baptista no Jordão. E depois da sua ressurreição, confere esta missão aos Apóstolos: `Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações; batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei´ (Mt 28,19-20)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1223)
 
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
 
Fr. Pedro Bravo, oc
 
*
Na conclusão do seu Evangelho, Mateus só refere uma única aparição (gr. oraô, aparição acompanhada de uma visão: Ex 4,1) de Jesus ressuscitado aos onze apóstolos (cf. 27,5), recapitulando nela os grandes temas da sua obra. O presente texto tem duas partes: a) o encontro de Jesus ressuscitado com os onze (vv. 16s); b) e o mandato missionário universal de Jesus aos seus (vv. 18s).
 
* v. 16. Estamos na Galileia, num dia não especificado, após a ressurreição de Jesus. A Galileia (“circuito”), habitada na sua maioria por gentios (4,15), era lugar de encontro de muitos povos. O facto de ser aí que Mateus situa a única aparição de Jesus ressuscitado aos onze é significativo. Quando ele escreve, Jerusalém já tinha sido conquistada e o Templo sido incendiado pelas tropas de Tito (70 d.C). Seis anos antes, os cristãos, alertados pelos profetas (Eus., Hist. eccl. 3, 5, 3; cf. At 11,27; 21,10), obedecendo à palavra de Jesus (24,16), tinham deixado Jerusalém e a Judeia, refugiando-se na Peréia e na Nabatéia (atual Jordânia), mas sobretudo na Galileia e na Síria (que incluía a Fenícia, até ao Mediterrâneo). Mas, considerando Is 2,3; 11,10; Mq 4,2; Zc 8,22, eles perguntavam-se: não teríamos sido infiéis a Deus, deixando Jerusalém? Não deveríamos regressar? A isto responde o texto. Tendo sido na Galileia que Jesus iniciou a sua missão e chamou os apóstolos, é também para aí que, ressuscitado, os convoca (cf. vv. 7.10; 26,32; Mc 16,7), para indicar que, embora tivesse sido em Jerusalém que no início, se deram a paixão, morte e ressurreição de Jesus e a Igreja iniciou a sua caminhada na força do Espírito (cf. At 1,8; 2), agora já não é aí, mas na “Galileia das nações”, ou seja, entre os gentios, na “Galileia” da própria vida e trabalho (cf. Jo 21), que Ele congrega e reúne a Igreja em Seu nome (18,20), para daí a enviar, de modo a continuar a Sua missão, que agora já não se restringe apenas a Israel, mas se destina a todas as pessoas de todos os povos da terra (cf. 10,5s; 12,18-21; Is 42,1-4).
 
* O encontro dá-se no “monte que Jesus lhes tinha indicado”. Não se diz o nome do monte, porque ele tem aqui valor teológico. No AT, o “monte” é o lugar onde Deus se revela. Foi no monte “indicado” por Deus que Ele fez a Abraão a promessa de na sua descendência abençoar todas as nações da terra (Gn 22,2.18). Foi no monte Sinai que Deus chamou Moisés, lhe confiou a sua missão, revelou a Sua Palavra e selou a Aliança com o seu Povo (Ex 3,10; 24). Foi no monte Nebo que Deus fez Moisés contemplar a Terra Prometida e lhe deu Josué (gr. Jesus) como sucessor, para que nela introduzisse o seu povo (Nm 27,12-23; Dt 34,1-4). Foi num monte que Satanás mostrou a Jesus “todos os reinos da terra” e lhos prometeu, caso o adorasse (4,9); Jesus, porém, recusou e destronou-o com a sua morte e ressurreição, recebendo agora o céu e a terra como herança para aí instaurar o Reino de Deus (v. 18).
 
* v. 17. Ao ver Jesus, os discípulos, prostram-se e “adoraram-no” como Deus e Senhor (cf. 2, 11; 4,10; 8,2; 14,33). “Mas alguns duvidaram” (cf. Mc 16,9-14; Jo 20,24-29). A missão cristã brota do encontro com Jesus ressuscitado. Os apóstolos, no entanto, tiveram grande dificuldade em aceder à ressurreição de Cristo, porque esta não é um dado físico, material, mas um acontecimento real, salvífico, sem paralelo neste mundo, ao qual só se tem acesso, no Espírito Santo, pela fé (At 1,2; 1Cor 15,14). Uma vez que nela se inaugura a nova criação (2Cor 5,16), que transcende o tempo e o espaço, e é na humanidade glorificada de Jesus que se revela a sua divindade (até então por ela ocultada), eles tiveram de passar por uma conversão interior (metánoia) tão radical e dar um salto tão grande na fé, que alguns, presos aos rígidos esquemas da fé judaica e à limitada capacidade da razão humana, só dificilmente deram.
 
* v. 18. Tendo já entrado no Reino de seu Pai (26,29), Jesus “aproxima-se” deles (cf. Js 5,13) e apresenta-se como o Filho do homem a quem “foi dada” (passivo divino: por Deus) toda a “autoridade” (gr. exousía: “potestade”), não só sobre “todas as nações” (Dn 7,14), mas também, como Deus, “no céu e na terra” (cf. Sl 2,6; 8,6; 108,6; 110; Is 51,16), porque venceu a morte, destronou Satanás e foi constituído na sua humanidade glorificada Senhor de toda a criação (cf. 11,25; Ef 1,10; Cl 1,16), por todo o sempre (cf. 25,31s.34).
 
* v. 19. Depois de lhes ter manifestado a sua nova condição, Jesus transmite aos seus discípulos o seu mandato missionário (vv. 19s): “Ide!” (Mc 16,15s). Neste mandato há quatro temas a destacar.
 
1) O primeiro é a universalidade da missão: “todas as nações” (24, 14; Mc 13,10; Lc 24,47), ou seja, os gentios. É uma referência a Dn 7,14 e à promessa de Deus a Abraão de na sua descendência abençoar “todas as nações” da terra (cf. Gn 18,18; 22,18; 26,4; 28,14; Gl 3,8), o que se realizaria através do Messias, filho de David (Sl 72,11.17; 117,1; 118,10; Is 2,2; Am 9,11s; At 15,16s; Rm 15,11), e se cumpriu em Jesus (cf. Gl 3,16). A comunidade dos “discípulos” de Jesus, a Igreja, nasce da missão, é essencialmente missionária e tem por missão viver e testemunhar o Evangelho a todas as pessoas de todos as nações, até ao fim dos tempos.
 
2) O segundo é a enumeração dos três momentos da ação evangelizadora da Igreja: a) “fazer discípulos”, ou querigma (“pregão”: 1Cor 15,3ss), ou seja, o anúncio do Evangelho a todos, dando-lhes a conhecer o Deus vivo e anunciando-lhes Jesus, as suas palavras e obras, para o poderem seguir; b) “Batizar” os que crerem, “mergulhando-os” na vida divina, a fim de poderem participar na comunhão trinitária;
 
* v. 20. c) “Ensinar” os discípulos a caminhar na vida nova que receberam, “guardando” (vivendo e transmitindo) em todos os aspetos, âmbitos e momentos da sua existência (cf. 5,2.19; 13,54; Dt 4,1.14; 6,1; At 1,1; 2,42; 11,26; 18,11.25; Cl 1,28; 3,16; Ef 4,21), o que Jesus fez e ensinou,
 
3) O terceiro é a profissão de fé trinitária, a mais clara e concisa do NT: Deus é Trindade,
uma comunhão de três Pessoas divinas, iguais na essência e distintas nas relações, sendo um só e mesmo Deus, cujo Nome (ser) as une por igual com a mesma conjunção copulativa “e” (polissíndeto): “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
4) O último tema é a promessa de Jesus: “Eu estou convosco todos os dias até à consumação dos tempos” (lit. “século”). “Consumação” (gr. syntéleia: 13,39s.49; 24,3) é uma imagem que supõe a dissolução de tudo pelo fogo (1Cor 3,13; 2Pd 3,10s; Sf 1,18). Ela já se inaugurou em Jesus, em quem o tempo atingiu a sua plenitude (Mc 1,15), quando foi selada a nova Aliança (26,28; cf. Jr 30,22; Ez 37,27) e derramado o Espírito (3,11), cumprindo-se as Escrituras (5,17). Constituído Senhor de tudo, Jesus faz da Igreja o novo Povo de Deus que se deve estender a todas as gentes. Os discípulos poderão contar sempre com a sua presença ao longo da sua missão evangelizadora (Mc 16,20) que só terminará quando Ele “vier na sua glória” (25,31) e fizer entrar este “século”, o mundo presente, na plenitude de Deus (cf. 1Cor 15,28; Cl 1,19s; Ap 21,5).
 
* Jesus revela assim todo o seu mistério aos discípulos: 1) Ele é o Senhor (gr. Kyrios, he. Adonai), a quem é dado o nome reservado no AT a substituir o nome divino de Iavé; 2) É o Filho do homem a quem foi “dada toda a autoridade” sobre os anjos e os homens, os vivos e os mortos, o universo e os povos, o tempo e a história; 3) é o Messias, 4) da descendência de Abraão, 5) filho de David (1,1), em quem se cumprem as Escrituras (1,22; 2,15.23; 4,14; 5,17; 8,17; 12,17; 13,35; 21,4); 6) o Filho de Deus (11,27; 16,16), cujos ensinamentos devem chegar a todas as nações; 7) a nova e definitiva habitação de Deus entre os homens, de modo que Deus seja o seu Deus e eles o Seu povo (cf. Ex 29,45; Lv 26,11s; Ez 37,26ss; Zc 2,10s; 2Cor 6,16); 8) o Emanuel, “Deus-conosco” (Is 7,14), título com o qual se fecha a grande inclusão deste Evangelho, iniciada em 1,23.
 
Meditação
a) A minha vida tem sido coerente com o meu compromisso batismal?
b) Sinto-me enviado por Jesus a todos, a fim de lhes testemunhar o amor de Deus e anunciar o Evangelho? Como o faço?
c) A promessa final de Jesus dá alegria, confiança, sentido à minha vida?
 
ORAÇÃO
Ó Maria, filha predileta do Altíssimo, pudesse eu oferecer-vos e consagrar-vos os meus primeiros anos, como vós vos oferecestes e consagrastes ao Senhor no templo! Mas é já passado esse período de minha vida! Todavia, antes começar tarde a vos servir do que ser sempre rebelde. Venho, pois, hoje, oferecer-me a Deus. Sustentai minha fraqueza, e por vossa intercessão alcançai-me de Jesus a graça de lhe ser fiel e a vós até a morte, a fim de que, depois de vos haver servido de todo o coração na vida, participe da glória e da felicidade eterna dos eleitos. Amém.
 
LADAINHA DE NOSSA SENHORA

 
Senhor, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
 
Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
 
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
 
Santa Maria,  rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,...
Santa Virgem das virgens,...
Mãe de Jesus Cristo, ...
Mãe da Igreja, ...
Mãe da Misericórdia, ...
Mãe da Divina Graça, ...
Mãe da Esperança,...
Mãe puríssima, ...
Mãe castíssima, ...
Mãe imaculada,...
Mãe sempre virgem,...
Mãe amável,...
Mãe admirável,...
Mãe do bom conselho,...
Mãe do Criador,...
Mãe do Salvador,...
Virgem prudentíssima,...
Virgem digna de honra,...
Virgem digna de louvor,...
Virgem poderosa,...
Virgem clemente,...
Virgem fiel,...
Espelho de justiça,...
Sede da sabedoria,...
Causa da nossa alegria,...
Templo do Espírito Santo,...
Tabernáculo da eterna glória,...
Moradia consagrada a Deus,...
Rosa mística,...
Torre de Davi,...
Fortaleza inexpugnável,...
Santuário da divina presença,...
Arca da Aliança,...
Porta do Céu,...
Estrela da Manhã,...
Saúde dos enfermos,...
Refúgio dos pecadores,...
Conforto dos migrantes,...
Consoladora dos aflitos,...
Auxílio dos cristãos,...
Rainha dos anjos,...
Rainha dos patriarcas,...
Rainha dos profetas,...
Rainha dos apóstolos,...
Rainha dos mártires,...
Rainha dos confessores da fé,...
Rainha das virgens,...
Rainha de todos os santos,...
Rainha concebida sem pecado,...
Rainha assunta ao céu,...
Rainha do sacratíssimo Rosário,...
Rainha das famílias,...
Rainha da paz,...
 
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
 
V. Rogai por nós, santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
 
“LEMBRAI-VOS” DE SÃO BERNARDO
Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que a vós têm recorrido, implorado vossa assistência e invocado o vosso socorro, tenha sido por vós abandonado. Animado de uma tal confiança, eu corro e venho a vós e, gemendo debaixo do peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés, ó Virgem das virgens; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo encarnado, mas ouvi-as favoravelmente e dignai-vos atender-me. Amém.

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