sábado, 8 de março de 2025

MÊS DE SÃO JOSÉ - Segunda-feira da 1ª semana da Quaresma

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
- Com humildade e respeito aqui nos reunimos, ó Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste mês, as homenagens de nossa devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos animais a recorrer com toda a confiança aos vossos benditos Santos, pois que as honras que lhes tributamos revertem em vossa própria glória. Com justos motivos, portanto, esperamos vos seja agradável o tributo quotidiano que vimos prestar ao Esposo castíssimo de Maria, vossa Mãe santíssima, a São José, vosso amado Pai adotivo. Ó meu Deus, concedei-nos a graça de amar e honrar a São José como o amastes na terra e o honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela vossa estreita união com Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas fadigas e suores, nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do Divino Padre Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto estes devotos exercícios que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.
 
LECTIO DIVINA
1ª Leitura (Lev 19,1-2.11-18): O Senhor dirigiu-Se a Moisés, dizendo: «Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel e diz-lhes: ‘Sede santos, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo. Não furtareis, não direis mentiras, nem cometereis fraudes uns com os outros. Não prestarás juramento falso, invocando o meu nome, pois profanarias o nome do teu Deus. Eu sou o Senhor. Não oprimirás nem expropriarás o teu próximo. Não ficará contigo até ao dia seguinte o salário do jornaleiro. Não insultarás um surdo nem colocarás tropeços diante de um cego, mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor. Não cometerás injustiças nos teus julgamentos: não favorecerás indevidamente um pobre, nem darás preferência ao poderoso; julgarás o teu próximo segundo a justiça. Não caluniarás os teus parentes, nem conspirarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor. Não odiarás do íntimo do coração os teus irmãos, mas corrigirás o teu próximo, para não incorreres em falta por causa dele. Não te vingarás, nem guardarás rancor contra os filhos do teu povo. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor’».
 
Salmo Responsorial: 18
R. As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida.
 
A lei do Senhor é perfeita, ela reconforta a alma; as ordens do Senhor são firmes, dão sabedoria aos simples.
 
Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; Os mandamentos do Senhor são claros e iluminam os olhos.
 
O temor do Senhor é puro e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros, todos eles são retos.
 
Aceitai as palavras da minha boca e os pensamentos do meu coração estejam na vossa presença: Vós, Senhor, sois o meu amparo e redentor.
 
Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação.
 
Evangelho (Mt 25,31-46): «Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, ele se assentará em seu trono glorioso. Todas as nações da terra serão reunidas diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos, à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede, e me destes de beber; eu era forasteiro, e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes; doente, e cuidastes de mim; na prisão, e fostes visitar-me’. Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede, e te demos de beber? Quando foi que te vimos como forasteiro, e te recebemos em casa, sem roupa, e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?’. Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’.  Depois, o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. Pois eu estava com fome, e não me destes de comer; com sede, e não me destes de beber; eu era forasteiro, e não me recebestes em casa; nu, e não me vestistes; doente e na prisão, e não fostes visitar-me. E estes responderão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’ Então, o Rei lhes responderá: ‘Em verdade, vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses mais pequenos, foi a mim que o deixastes de fazer!’ E estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna».
 
«Todas as vezes que não fizestes isso a um desses mais pequenos, foi a mim que o deixastes de fazer!»
 
Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart (Tarragona, Espanha)
 
Hoje é-nos recordado o juízo final, «quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos» (Mt 25.31), e é-nos sublinhado que dar de comer, beber, vestir… resultam obras de amor para um cristão, quando ao fazê-las se sabe ver nelas o próprio Cristo.
 
Diz São João da Cruz: «À tarde te examinarão no amor. Aprende a amar a Deus como Deus quer ser amado e deixa a tua própria condição». Não fazer uma coisa que tem que ser feita, em serviço dos outros filhos de Deus e nossos irmãos, supõe deixar Cristo sem estes detalhes de amor devido: pecados de omissão.
 
O Concilio Vaticano II, e a Gaudium et spes, ao explicar as exigências da caridade cristã, que dá sentido à chamada assistência social, diz: «Sobretudo em nossos dias, urge a obrigação de nos tornarmos o próximo de todo e qualquer homem, e de o servir efetivamente quando vem ao nosso encontro, quer seja o ancião, abandonado de todos, ou o operário estrangeiro injustamente desprezado, ou o exilado, ou o filho duma união ilegítima que sofre injustamente por causa dum pecado que não cometeu, ou o indigente que interpela a nossa consciência, recordando a palavra do Senhor: «todas as vezes que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes» (Mt 25,40)»
 
Recordemos que Cristo vive nos cristãos… e diz-nos: «Eu estou convosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28,20).
 
O IV Concilio de Latrão define o juízo final como verdade de fé: «Jesus Cristo há-de vir no fim do mundo, para julgar os vivos e os mortos, e para dar a cada um segundo as suas obras, tanto aos condenados como aos eleitos (…) para receber segundo as suas obras, boas ou más: aqueles com o diabo castigo eterno, e estes com Cristo glória eterna».
 
Peçamos a Maria que nos ajude nas ações de serviço a seu Filho nos irmãos.
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Imolamo-nos a Deus, entreguemo-nos a ele todos os dias com todas as nossas ações, subamos resolutamente a sua cruz» (S. Gregório Nazianzeno)
 
«Por meio de obras corporais [de misericórdia] tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs que precisam ser alimentados, vestidos, abrigados, visitados. Precisamente tocando aquele que sofre a carne de Jesus crucificado, o pecador poderá receber como um dom a consciência de que ele mesmo é um pobre mendigo» (Francisco).
 
«Jesus, desde a manjedoura até a cruz, partilha a vida dos pobres; ele conhece a fome, a sede e a privação. Mais ainda: identifica-se com os pobres de todas as classes e faz do amor ativo por eles a condição de entrada no seu Reino» (Catecismo da Igreja Católica, n. 544)
 
Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm

* O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o novo Moisés. Como Moisés, Jesus promulgou a Lei Deus. Como a antiga Lei, assim a nova lei dada por Jesus tem cinco livros ou discursos. O Sermão da Montanha (Mt 5,1 a 7,27), o primeiro discurso, abriu com as oito bem-aventuranças. O Sermão da Vigilância (Mt 24,1 a 25,46), o quinto e último discurso, encerra com a descrição do Juízo Final. As bem-aventuranças descreveram a porta de entrada para o Reino de Deus, enumerando oito categorias de pessoas: os pobres em espírito, os mansos, os aflitos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os de coração limpo, os promotores da paz e os perseguidos por causa da justiça (Mt 5,3-10). A parábola do Juízo Final conta o que devemos fazer para poder tomar posse do Reino: acolher os famintos, os sedentos, os estrangeiros, os sem roupa, os doentes e os prisioneiros (Mt 25,35-36). Tanto no começo como no fim da Nova Lei, estão os excluídos e marginalizados.
 
* Mateus 25,31-33: Abertura do Juízo final. O Filho do Homem reúne ao seu redor todas as nações do mundo. Separa as pessoas como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. O pastor sabe discernir. Ele não erra: ovelhas à direita, cabritos à esquerda. Jesus não erra. Ele sabe discernir bons e maus. Jesus não julga nem condena (cf. Jo 3,17; 12,47). Ele apenas separa. É a própria pessoa que se julga ou se condena pela maneira como se comportou com relação aos pequenos e excluídos.
 
* Mateus 25,34-36: A sentença para os que estiverem à direita do Juiz.  Os que estão à sua direita são chamados de “Benditos de meu Pai!”, isto é, recebem a bênção que Deus prometeu à Abraão e à sua descendência (Gn 12,3). Eles são convidados a tomar posse do Reino, preparado para eles desde a fundação do mundo. O motivo da sentença é este: "Tive fome e sede, era estrangeiro, nu, doente e preso, e vocês me acolheram e ajudaram!” Esta sentença nos faz saber quem são as ovelhas. São as pessoas que acolheram o próprio Juiz quando este estava faminto, sedento, estrangeiro, nu, doente e preso. E pelo jeito de falar "meu Pai" e "Filho do Homem", ficamos sabendo que o Juiz é o próprio Jesus. Ele se identifica com os pequenos!
 
* Mateus 25,37-40: Um pedido de esclarecimento e a resposta do Juiz:  Os que acolheram os excluídos são chamados “justos”. Isto significa que a justiça do Reino não se alcança observando normas e prescrições, mas sim acolhendo os necessitados. Mas o curioso é que os próprios justos não sabem quando foi que acolheram Jesus necessitado. Jesus responde: "Toda vez que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes!" Quem são estes "meus irmãos mais pequeninos"? Em outras passagens do Evangelho de Mateus, as expressões "meus irmãos" e "pequeninos" indicam os discípulos (Mt 10,42; 12,48-50; 18,6.10.14; 28,10). Indicam também os membros mais abandonados da comunidade, os desprezados que não recebem lugar e não são bem recebidos (Mt 10,40). Jesus se identifica com eles. Mas não é só isto. No contexto tão amplo desta parábola final, a expressão "meus irmãos mais pequeninos" se alarga e inclui todos aqueles que na sociedade não têm lugar. Indica todos os pobres. E os "justos" e os "benditos de meu Pai" são todas as pessoas de todas as nações que acolhem o outro na total gratuidade, independente do fato de ser cristão ou não.
 
* Mateus 25,41-43: A sentença para os que estiverem à sua esquerda. Os que estão do outro lado do Juiz são chamados de “malditos” e são destinados ao fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Jesus usa a linguagem simbólica comum daquele tempo para dizer que estas pessoas não vão entrar no Reino. E aqui também o motivo é um só: não acolheram Jesus faminto, sedento, estrangeiro, nu, doente e preso. Não é Jesus que nos impede de entrar no Reino, mas sim a nossa prática de não acolher o outro, a cegueira que nos impede de ver Jesus nos pequeninos.
 
* Mateus 25,44-46: Um pedido de esclarecimento e a resposta do Juiz. O pedido de esclarecimento mostra que se trata de gente bem-comportada, pessoas que têm a consciência em paz. Estão certas de terem praticado sempre o que Deus pedia delas. Por isso estranham quando o Juiz diz que não o acolheram. O Juiz responde: “Todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizeram!” A omissão! Não fizeram coisas más! Apenas deixaram de praticar o bem aos pequeninos e de acolher os excluídos. E segue a sentença final: estes vão para o fogo eterno, e os justos para a vida eterna. Assim termina o quinto livro da Nova Lei!
 
Para um confronto pessoal
1) O que mais chamou a sua atenção nesta parábola do Juízo Final?
2) Pare e pense: se o Juízo final fosse hoje, você estaria do lado das ovelhas ou dos cabritos?
 
ORAÇÃO - Ó glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível, e neste mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca se abrem as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os dons preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro; Deus vos criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos possa dizer que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se apresentem ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e morrerem santamente, a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo de Maria. Amém.
 
LADAINHA DE SÃO JOSÉ (atualizada)

Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, escutai-nos.
 
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
 
Santa Maria, rogai por nós.
 
São José,
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Guardião do Redentor,
Guarda da puríssima Virgem,
Provedor do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Cristo,
Servo de Cristo,
Ministro da salvação,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida em família,
Guardião das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Amparo nas dificuldades,
Socorro dos miseráveis,
Esperança dos enfermos,
Patrono dos exilados,
Consolo dos aflitos,
Defensor dos pobres,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Patrono da Ordem Carmelita,
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade nós.
 
V. - O Senhor o constituiu dono de sua casa.
R. - E fê-lo príncipe de todas as suas possessões.
 
ORAÇÃO: Deus, que por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós vos pedimos, que mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos na terra como nosso protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na unidade do Espírito Santo. Amém.
 
LEMBRAI-VOS
Lembrai-vos ó puríssimo Esposo de Maria Virgem, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado a vossa proteção, implorado vosso socorro, não fosse por vós consolado e atendido. Com esta confiança venho à vossa presença e a vós fervorosamente me recomendo. Não desprezeis a minha súplica ó Pai virginal do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Amém.

sexta-feira, 7 de março de 2025

MÊS DE SÃO JOSÉ - I Domingo da Quaresma

Santa Francisca Romana, viúva e religiosa
São Domingos Sávio, leigo
 
ORAÇÃO PREPARATÓRIA
- Com humildade e respeito aqui nos reunimos, ó Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste mês, as homenagens de nossa devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos animais a recorrer com toda a confiança aos vossos benditos Santos, pois que as honras que lhes tributamos revertem em vossa própria glória. Com justos motivos, portanto, esperamos vos seja agradável o tributo quotidiano que vimos prestar ao Esposo castíssimo de Maria, vossa Mãe santíssima, a São José, vosso amado Pai adotivo. Ó meu Deus, concedei-nos a graça de amar e honrar a São José como o amastes na terra e o honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela vossa estreita união com Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas fadigas e suores, nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do Divino Padre Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto estes devotos exercícios que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.
 
LECTIO DIVINA
1ª Leitura (Dt 26,4-10): Moisés falou ao povo, dizendo: «O sacerdote receberá da tua mão as primícias dos frutos da terra e colocá-las-á diante do altar do Senhor teu Deus. E diante do Senhor teu Deus, dirás as seguintes palavras: ‘Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egipto com poucas pessoas, e aí viveu como estrangeiro até se tornar uma nação grande, forte e numerosa. Mas os egípcios maltrataram-nos, oprimiram-nos e sujeitaram-nos a dura escravidão. Então invocámos o Senhor Deus dos nossos pais e o Senhor ouviu a nossa voz, viu a nossa miséria, o nosso sofrimento e a opressão que nos dominava. O Senhor fez-nos sair do Egipto com mão poderosa e braço estendido, espalhando um grande terror e realizando sinais e prodígios. Conduziu-nos a este lugar e deu-nos esta terra, uma terra onde corre leite e mel. E agora venho trazer-Vos as primícias dos frutos da terra que me destes, Senhor’. Então colocarás diante do Senhor teu Deus as primícias dos frutos da terra e te prostrarás diante do Senhor teu Deus».
 
Salmo Responsorial: 90
R. Estai comigo, Senhor, no meio da adversidade.
 
Tu que habitas sob a proteção do Altíssimo e moras à sombra do Omnipotente, diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e a minha cidadela: meu Deus, em Vós confio».
 
Nenhum mal te acontecerá, nem a desgraça se aproximará da tua tenda, porque Ele mandará aos seus Anjos que te guardem em todos os teus caminhos.
 
Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra. Poderás andar sobre víboras e serpentes, calcar aos pés o leão e o dragão. Refrão
 
Porque em Mim confiou, hei de salvá-lo; hei de protegê-lo, pois conheceu o meu nome. Quando Me invocar, hei de atendê-lo, estarei com ele na tribulação, hei de libertá-lo e dar-lhe glória.
 
2ª Leitura (Rom 10,8-13): Irmãos: Que diz a Escritura? «A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração». Esta é a palavra da fé que nós pregamos. Se confessares com a tua boca que Jesus é o Senhor e se acreditares no teu coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo. Pois com o coração se acredita para obter a justiça e com a boca se professa a fé para alcançar a salvação. Na verdade, a Escritura diz: «Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido». Não há diferença entre judeu e grego: todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que O invocam. Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
 
Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
 
Evangelho (Lc 4,1-13): E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto; E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. E disse-lhe o diabo: «Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão». E Jesus lhe respondeu, dizendo: «Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus». E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: « Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu». E Jesus, respondendo, disse-lhe: «Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás». Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: «Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. E Jesus, respondendo, disse-lhe: «Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus». E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.
 
«Foi levado pelo Espírito ao deserto; E quarenta dias foi tentado pelo diabo»
 
P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat (Montserrat, Barcelona, Espanha)
 
Hoje Jesus, «cheio do Espírito Santo» (Lc 4,1), introduz-se no deserto, longe dos homens, para experimentar de forma imediata e sensível a sua dependência absoluta do Pai. Jesus sente-se agredido pela fome e esse momento de desfalecimento é aproveitado pelo Maligno, que lhe tenta com a intenção de destruir o núcleo da identidade de Jesus como Filho de Deus: sua adesão substancial e incondicional ao Pai. Com os olhos postos em Cristo, vencedor do mal, hoje os cristãos nos sentimos estimulados a entrar no caminho da Quaresma. Nos leva a isso o desejo de autenticidade: ser plenamente aquilo que somos: discípulos de Jesus e, com Ele, filhos de Deus. Por isso queremos aprofundar na nossa adesão a Jesus Cristo e ao seu programa de vida que é o Evangelho: «nem só de pão viverá o homem» (Lc 4,4).
 
Como Jesus no deserto, armados com a sabedoria da Escritura, sentimo-nos chamados a proclamar no nosso mundo consumista que o homem está desenhado a escala divina e que só pode saciar sua fome de felicidade quando abre de par em par as portas da sua vida a Jesus Cristo Redentor do homem. Isso comporta vencer multidão de tentações que querem diminuir nossa vocação humano-divino. Com o exemplo e com a força de Jesus tentado no deserto, desmascaremos as muitas mentiras sobre o homem que se dizem sistematicamente desde os meios de comunicação social e desde o meio ambiente pagão onde vivemos.
 
São Bento dedica o capítulo 49 da sua Regra a “Da observância da quaresma” e exorta a “apagarem nestes dias santos as negligências dos outros tempos (...), dando-nos à oração com lágrimas, à leitura, à compunção do coração e à abstinência (...),a oferecer cada um alguma coisa a Deus, de espontânea vontade, com a alegria do Espírito Santo(...) e a esperar com desejo espiritual a Santa Páscoa».
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Se nele fomos tentados, também nele venceremos o diabo. Você percebe que Cristo foi tentado, e não que ele venceu? Reconheça-se tentado nele, e reconheça-se como vencedor nele também» (Santo Agostinho)
 
«Quando estamos em tentação, a Palavra de Jesus nos salva. Ele é grande porque não só nos faz sair da tentação, mas também nos dá mais confiança» (Francisco).
 
«A tentação de Jesus mostra como ser o Filho de Deus o Messias; em oposição ao proposto por Satanás e ao que os homens querem atribuir. É por isso que Cristo venceu o Tentador a nosso favor: "Porque não temos sumo sacerdote que não se compadeça das nossas fraquezas, mas que seja provado em tudo como nós, exceto no pecado" (Hb 4,15). A Igreja une-se todos os anos, durante os quarenta dias da Quaresma, ao Mistério de Jesus no deserto» (Catecismo da Igreja Católica, n. 540)
 
Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde esteve durante quarenta dias, e era tentado pelo diabo.
 
Do site da Ordem do Carmo, em Portugal.
 
* Lucas com um esmero de narrador relata em 4, 1-44 alguns aspectos do ministério de Jesus depois do seu baptismo, entre os quais se encontram as tentações do demónio.
Diz que Jesus “Cheio do Espírito Santo, retirou-se do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde esteve durante quarenta dias” (Lc 4, 1-2). O sentido que Lucas quer dar às tentações de Jesus é que elas foram uma iniciativa do demónio e não uma experiência programada pelo Espírito Santo (S. Brown). É como se Lucas quisesse expor com clareza a distinção entre a personagem do diabo e a pessoa do Espírito Santo.
 
* O leitor pode legitimamente colocar a pergunta: “Tanto em Lucas como em Mateus existiram possíveis testemunhas das tentações de Jesus?”. A resposta é certamente negativa. Pela narração de Lucas aparece claramente que Jesus e o diabo estão diante um do outro, totalmente sozinhos. As respostas que Jesus dá são tiradas da Sagrada Escritura, são citações do Antigo Testamento. Jesus enfrenta as tentações, em particular o culto que o diabo pretende que Jesus lhe dê, recorrendo à Palavra de Deus como pão de vida, como proteção de Deus. O recurso à Palavra de Deus contida no livro do Deuteronômio, considerado pelos exegetas como uma longa meditação acerca da Lei, mostra que a intenção de Lucas é a de narrar este episódio da vida de Jesus com o projeto de Deus que quer salvar o homem.
 
* Aconteceram historicamente estas tentações? Por que será que alguns, crentes e não crentes, pensam que as tentações são fantasias de Jesus, totalmente inventadas? Esta questão é tremendamente importante no contexto como o nosso que procura esvaziar de conteúdo histórico e de fé os relatos dos evangelhos. Certamente que não se pode dar uma explicação literal e ingénua, nem pensar que aconteceram de um modo exterior. Parece-nos que a opinião de Dupont é bastante plausível: “Jesus fala de uma experiência que Ele viveu, mas traduzida numa linguagem figurada, apta para atrair a atenção dos seus ouvintes” (Les tentationes, 128). Mais que considerá-las como um facto exterior, as tentações são consideradas como uma experiência concreta na vida de Jesus. Esta é, assim me parece, a razão principal que guiou Lucas e os outros evangelistas a transmitir-nos este relato. Não têm fundamento as opiniões que sustentam que as tentações de Jesus são fictícias ou inventadas. Olhando para o Novo Testamento (Jo 6, 26-34; 7, 1-4; Heb 4, 15; 5, 2; 2, 17a) torna-se claro que as tentações foram uma realidade evidente na vida de Jesus. Interessante e aceitável é a explicação de R. E. Brown: “Mateus e Lucas não cometeram nenhuma injustiça à realidade histórica dramatizando as referidas tentações dentro de uma cena, e mascarando o verdadeiro tentador colocando estas provocações nos seus lábios” (The Gospel According to John, 308). Podemos dizer, em resumo, que a historicidade das tentações de Jesus ou o enraizamento nelas na experiência de Jesus foram descritas com uma linguagem “figurada” (Dupont) ou “dramatizada” (R. E. Brown). É necessário distinguir o conteúdo (as tentações na experiência de Jesus) do que o contém (a linguagem figurada ou dramatizada). É certo que estas duas interpretações são muito mais corretas do que as que interpretam as tentações num sentido ingenuamente literal.
 
* Através destas cenas, Lucas pretende recordar-nos que as tentações foram feitas a Jesus por um agente exterior a ele. Não são o resultado de uma crise psicológica ou porque se encontra num conflito pessoal com alguém. As tentações levam-nos “às tentações” que Jesus experimentou no seu ministério: hostilidade, oposição, rejeição. Tais “tentações” foram reais e concretas na sua vida. Não recorreu ao seu poder divino para as resolver. Estas provações foram uma forma de “sedução diabólica” (Fitzmyer), uma provocação para usar o seu poder divino para transformar as pedras em pão ou para se manifestar de modos excêntricos.
 
* As tentações terminam com esta expressão: “depois de ter terminado toda a tentação” o diabo abandona Jesus (Lc 4, 13). As três cenas que contêm as tentações devem ser consideradas como expressão de todas as “tentações ou provas” que Jesus enfrentou. Mas o ponto fundamental é que Jesus, enquanto Filho, enfrentou e venceu a tentação. Ainda mais: foi provado na sua fidelidade ao Pai e foi encontrado fiel.
 
* Uma última consideração acerca da terceira tentação. Nas primeiras tentações o diabo provocou Jesus para que usasse a sua filiação divina para negar a finitude humana: evitar a procura do pão como acontece com todos os homens; pede-lhe, pois, uma omnipotência ilusória. Em ambas as provações Jesus não responde dizendo: “Não quero!”, mas apela à Lei de Deus, seu Pai. “Está escrito...foi dito...”. Maravilhosa lição. Mas o diabo não se afasta e dirige-lhe uma terceira provocação, a mais forte de todas: o libertar-se da morte. No fundo lançar-se desde o pináculo significa lançar-se para uma morte segura. O diabo cita a Escritura, o Salmo 91, para convidar ao uso mágico e espetacular da proteção divina e, ao fim de contas, a negação da morte. A passagem do evangelho de Lucas dirige-me uma forte advertência: o uso errado da Palavra de Deus pode ser ocasião de tentação. Em que sentido? A minha forma de me relacionar com a Bíblia fica em crise sobretudo quando a uso unicamente para dar ensinamentos morais aos outros que estão em dificuldade ou em crise. Referimo-nos a certos discursos pseudo-espirituais dirigidos a quem está em dificuldade: “Estás em dificuldade? Não te resta senão rezar, e tudo se resolverá”. Isto significa ignorar a consistência da angústia que toma conta de uma pessoa e que depende muitas vezes de um facto bioquímico, de uma dificuldade a nível psicossocial, ou de estar diante de Deus de um modo errado. Seria mais coerente dizer: “Roga ao Senhor para que te oriente na procura das mediações humanas de um médico ou de um amigo sábio para que te ajudem a suportar ou a curar a angústia”. Não se podem propor frases bíblicas aos outros de modo mágico, passando por cima das mediações humanas. “A tentação frequente é a de fazer a moral própria como uma Bíblia, em vez de escutar os ensinamentos morais da Bíblia” (X. Thévenot).
 
* Identificar as tentações. O texto expressa a luta interna de Jesus, que na realidade se deu ao longo da sua vida pública, em discernir o caminho a seguir, depois de assumir a sua missão no batismo. Jesus era totalmente humano, e assim enfrentava sempre as tentações de seguir o caminho de um messianismo falso, que não fosse o caminho do Servo de Javé. A experiência de Jesus é como a nossa; entre o nosso compromisso com o projeto de Deus e a sua vivência prática existem muitas tentações!
 
* Jesus estava “repleto do Espírito Santo”, e era “conduzido pelo Espírito através do deserto”. O Espírito Santo não o conduz à tentação, mas é a sua força sustentadora durante as tentações. Como o Espírito dava força a Jesus, Lucas ensina às suas comunidades que elas também poderão contar com este apoio nos momentos difíceis da vivência da sua fé!
 
* As tentações são as mesmas que enfrentamos na nossa caminhada da fé hoje!
Primeiro Jesus é tentado para mandar que uma pedra se torne pão. Aqui é a tentação do “prazer”: logo que enfrenta o sofrimento e o sacrifício por causa da sua missão, Jesus é tentado a escapar dele! Uma tentação das mais comuns hoje, num mundo que prega a satisfação imediata dos nossos desejos, numa sociedade que cria necessidades falsas através de sofisticadas campanhas de propaganda. Uma sociedade de individualismo, onde a regra é “se quiser, faça!”, onde o sacrifício, a doação e a solidariedade são considerados como ladainha dos perdedores! Jesus é contundente: “Não só de pão vive o homem” (v. 4). Vivemos de pão, mas, não só! Jesus não é contra o necessário para viver dignamente. Mas, salienta que não é somente a posse de bens que traz a felicidade, mas a busca de valores mais profundos, como a justiça, a partilha, a doação, a solidariedade com os sofredores. Não faz falso contraste entre bens materiais e espirituais: são necessários os dois para que se tenha a vida plena! Jesus desautoriza tanto os que buscam a sua felicidade na simples posse de bens, como os que dispensam a luta pelo pão de cada dia para todos!
 
* A segunda tentação pode ser vista como a do “ter”. É uma realidade atual! Vivemos na sociedade pós-moderna da globalização do mercado, do “evangelho” do mercado livre. Diariamente a televisão traz para dentro das nossas casas a mensagem de que é necessário “ter mais”, e que não importa “ser mais”! A tentação vem em forma atraente. Até a Igreja pode cair na tentação de achar que a simples posse de bens, que podem ser usados em favor da missão, garantirá uma atuação mais evangélica. Somos tentados a não acreditar na força das “pessoas comuns”, dos leigos/as, dos “fracos” aos olhos da sociedade, ou seja, de não seguir o caminho do carpinteiro de Nazaré. Jesus também enfrentou esta tentação. Ele, que veio para ser humano com a humanidade, pobre com os pobres, para mostrar o Deus que opta preferencialmente pelos marginalizados, é também tentado a confiar nas riquezas! Para o diabo, e para o nosso mundo que idolatra o bem-estar material e o lucro, mesmo às custas da justiça social, Jesus afirma: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele  servirás”.
 
* A terceira tentação pode ser entendida como a do “poder”. Uma tentação permanente na história. Ainda hoje enfrentamos esta tentação, não de ter poder para servir, mas de confiar no poder deste mundo, mais do que na fraqueza aparente de Deus, assim contradizendo o que Paulo afirmava: “A fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Cor 1, 25), e “Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte” (1Cor 1, 27). Jesus, que veio para servir e não para ser servido, que veio como o Servo de Javé e não como dominador, teve que clarear a sua vocação e afastar o diabo com a frase: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.
 
* Realmente, podemos encontrar-nos nas tentações de Jesus! São as do mundo moderno: o ter, o poder e o prazer! Todas as coisas são boas em si, mas altamente destrutivas quando tomam o lugar de Deus nas nossas vidas! Jesus teve que enfrentar o que nós enfrentamos: o “diabo” que está dentro de nós, o tentador que procura desviar-nos da nossa vocação de discípulos. O texto coloca-nos diante da orientação básica para quem quer vencer: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto”.
 
ORAÇÃO - Ó glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível, e neste mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca se abrem as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os dons preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro; Deus vos criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos possa dizer que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se apresentem ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e morrerem santamente, a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo de Maria. Amém.
 
LADAINHA DE SÃO JOSÉ (atualizada)

Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, escutai-nos.
 
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
 
Santa Maria, rogai por nós.
 
São José,
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Guardião do Redentor,
Guarda da puríssima Virgem,
Provedor do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Cristo,
Servo de Cristo,
Ministro da salvação,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida em família,
Guardião das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Amparo nas dificuldades,
Socorro dos miseráveis,
Esperança dos enfermos,
Patrono dos exilados,
Consolo dos aflitos,
Defensor dos pobres,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Patrono da Ordem Carmelita,
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade nós.
 
V. - O Senhor o constituiu dono de sua casa.
R. - E fê-lo príncipe de todas as suas possessões.
 
ORAÇÃO: Deus, que por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós vos pedimos, que mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos na terra como nosso protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na unidade do Espírito Santo. Amém.
 
LEMBRAI-VOS
Lembrai-vos ó puríssimo Esposo de Maria Virgem, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado a vossa proteção, implorado vosso socorro, não fosse por vós consolado e atendido. Com esta confiança venho à vossa presença e a vós fervorosamente me recomendo. Não desprezeis a minha súplica ó Pai virginal do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Amém.

CELEBRAÇÃO DAS DORES DE NOSSA SENHORA

Todos: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
 
V: Envia vosso Espírito e tudo será criado.
R: E renovareis a face da terra.
 
Oração
Ó Virgem sem mancha, cheia de amargura, aqui prostrados diante de vossa soberana presença, vos pedimos e suplicamos que ilustreis o nosso entendimento e inflameis a nossa vontade para que, com espírito fervoroso e compassivo, contemplemos neste exercício as vossas dores e, por meio delas, consigamos os prêmios que Deus tem prometido aos que as meditam. Amém.
 
PRIMEIRA DOR: A PROFECIA DE SIMEÃO

Evangelho: (Lc 2,25-35)
 
Em Memória da Primeira Dor, da aflição que teve Maria, quando apresentando o seu Filho no templo de Jerusalém, ouviu dos lábios de Simeão que uma espada de dor haveria de transpassar a sua alma.
 
Oração: Ó Maria, Mãe de Jesus, vós que entregastes ao Pai o vosso Filho e ao ouvir as palavras proféticas de Simeão, tivestes a alma ferida pela espada e assim vos unistes intimamente à Paixão do Senhor, concedei-nos acolher o grande mistério da nossa existência neste mundo, onde se entrecruzam morte e vida, tristeza e alegria, fracasso e vitória.
 
(1 Pai Nosso, 7 Ave Marias e Glória ao Pai)
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
SEGUNDA DOR: A FUGA PARA O EGITO

Evangelho: (Mt 2,13-15)
 
Em Memória da Segunda Dor, dos temores que teve Maria, fugindo para o Egito, perseguida por Herodes.
 
Oração: Ó Maria, Mãe do Evangelho, fugistes para o Egito, sob a proteção desvelada de José, e assim protegestes o menino Jesus. Ajudai-nos a cuidar do precioso dom da vida que recebemos de Deus. Intercedei pelas nossas famílias, protegei os recém-nascidos e encorajai os pais para que cuidem com carinho de seus filhos.
 
(1 Pai Nosso, 7 Ave Marias e Glória ao Pai)
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
TERCEIRA DOR: JESUS PERDIDO NO TEMPLO

Evangelho: (Lc 2,41-50)
 
Em Memória da Terceira Dor, da tristeza e perturbação que teve Maria, perdendo seu amado Filho no templo de Jerusalém.
 
Oração: Ó Maria, Mãe Peregrina, fostes a Jerusalém para celebrar a Páscoa e levastes consigo o menino Jesus. Em meio àquela multidão perdestes o vosso Filho, mas vós o procurastes incansavelmente e depois de três dias o encontrastes no templo. Conduzi-nos ao encontro do Senhor presente na Igreja, nos sacramentos e nos irmãos sofredores.
 
(1 Pai Nosso, 7 Ave Marias e Glória ao Pai)
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
QUARTA DOR: ENCONTRO COM JESUS NO CALVÁRIO

Evangelho: (Lc 23,26-29)
 
Em Memória da Quarta Dor, da amargura que teve Maria encontrando seu divino Filho com a pesada cruz nas costas.
 
Oração: Ó Maria, Mãe Dolorosa, vós que encontrastes o vosso Filho esmagado sob o peso da cruz a caminho do calvário e dirigistes a Ele o vosso olhar maternal e cheio de amor, olhai compassiva os vossos filhos e ajudai-os a suportar os sofrimentos e fadigas da vida.
 
(1 Pai Nosso, 7 Ave Marias e Glória ao Pai)
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
QUINTA DOR: JESUS MORRE NA CRUZ

Evangelho: (Jo 19, 25-30)
 
Em Memória da Quinta Dor, da agonia que teve Maria por ver morrer seu Filho crucificado entre dois ladrões.
 
Oração: Ó Maria, Mãe Consoladora, vós que permanecestes aos pés da cruz, quando Cristo suportava em sua carne o dramático encontro entre o pecado do mundo e a misericórdia divina, ensinai-nos a percorrer a estrada do amor até o fim. Concedei a carícia da vossa consolação materna aos homens e mulheres deste mundo que, na hora suprema da nova criação, vos foram entregues como filhos e filhas.
 
(1 Pai Nosso, 7 Ave Marias e Glória ao Pai)
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
SEXTA DOR: JESUS MORTO NAS MÃOS DE MARIA

Evangelho: (Lc 23, 50-53)
 
Em Memória da Sexta Dor, da angústia que teve Maria quando despregaram da cruz o corpo de seu Filho e o colocaram em seus braços.
 
Oração: Ó Maria, Mãe Piedosa, vós que sustentastes e acalentastes nos braços o corpo do vosso Filho acolhei-nos quando formos surpreendidos pela dor e pelos sofrimentos. Não permitais que sejamos dominados pelo medo, mas renovai-nos a cada dia na esperança e na fé.
 
(1 Pai Nosso, 7 Ave Marias e Glória ao Pai)
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
SÉTIMA DOR: JESUS É SEPULTADO

Evangelho: (Jo 19, 38-42)
 
Em Memória da Sétima Dor, da soledade que teve Maria ficando sem Filho nem vivo nem mesmo morto.
 
Oração: Ó Maria, Mãe da Esperança, vós que acreditastes esperando contra toda a esperança e assim cooperastes na obra do Salvador, livrai-nos do desânimo, do medo e do desespero. Ajudai-nos a caminhar na estrada da confiança e concedei-nos a graça de esperar unicamente em Deus.
 
(1 Pai Nosso, 7 Ave Marias e Glória ao Pai)
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.

 
ORAÇÃO FINAL
Ó Mãe das Dores, Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho, morto para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida. Mãe, pela dor que experimentastes quando vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça expirou à vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte. Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixeis de amparar a minha alma na aflição e na passagem desta vida à eternidade. E, como é possível que, neste momento, a palavra e a voz me faltem para pronunciar o vosso nome e o de Jesus, rogo-vos, desde já, a vós e a vosso divino Filho, que me socorrais nessa hora extrema, e assim direi: Jesus e Maria, entrego-vos a minha alma. Amém.

quinta-feira, 6 de março de 2025

VIA SACRA COM SÃO PIO DE PIETRELCINA

Esta Via Sacra é oficial, veio diretamente do Convento dos Frades Menores Capuchinos de Santa Maria das Graças de São Giovanni Rotondo: são as 14 estações da Via Sacra enriquecidas pelas frases, reflexões e meditações do Padre Pio
 
I ESTAÇÃO – JESUS É CONDENADO A MORTE

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio:Temam o juízo de Deus, não aquele dos homens.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Deus, que pela Paixão de vosso Filho, nos tendes ensinado alcançar a glória eterna pelo Caminho da Cruz: concedei-nos sermos dignos de seguir no eterno triunfo, Aquele que seguimos ao longo do caminho do Calvário
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio:Aquilo que digo ao Senhor, sim, é que vou procurando a sua Obra, a regeneração da vida, a minha ressurreição espiritual, o verdadeiro amor substancial, a minha completa e sincera conversão Nele.”
 
II ESTAÇÃO – JESUS CARREGA A SUA CRUZ

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Quem começa a amar deve estar preparado para sofrer.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Concedei-nos Senhor Deus, viver e agir na mesma caridade que levou vosso Filho a dar a própria vida por seus irmãos
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Na dor Jesus está mais próximo; Ele vê, é Ele quem vem implorar sofrimento e lágrimas...; Ele necessita delas para as almas.”
 
III ESTAÇÃO – JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio:Deixem-se guiar pelo Senhor no caminho amargo da vida.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Oh! Deus Todo-Poderoso, protegei a humanidade, cansada e oprimida pela fraqueza humana, e concedei-lhe recomeçar a vida pela Paixão de vosso único Filho.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “A minha vida está se tornando um martírio cruel, e apenas encontro conforto, resignando-me a viver pelo amor de Jesus.”
 
IV ESTAÇÃO – JESUS ENCONTRA SUA MÃE SANTÍSSIMA
 
V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “A Santíssima Virgem nos guie ao amor à cruz, aos sofrimentos e às dores.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Perdoai Senhor os nossos pecados, e como não temos méritos que nos façam aceitáveis a Vós, concedei-nos a salvação através da intercessão da Mãe de vosso Filho.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Sempre nos associemos a essa tão querida Mãe: vamos sair ao lado dela seguindo Jesus fora de Jerusalém, símbolo e imagem do mundo que rejeita e nega Jesus Cristo.”
 
V ESTAÇÃO – JESUS RECEBE A AJUDA DO CIRINEU

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Ame o seu próximo por amor a Deus.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Deus, que eficientemente nos ajudais nas nossas fraquezas: concedei-nos a graça de acolher com júbilo a redenção realizada para nós e de manifestá-la com o testemunho da vida.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “O próprio Jesus quer os meus sofrimentos; necessita deles para as almas. Porém, eu me pergunto, que alívio posso lhes dar com o meu sofrimento? Qual destino! Ó dulcíssimo Jesus, a que altura elevaste a minha alma.”
 
VI ESTAÇÃO – VERÔNICA ENXUGA A FACE DE JESUS

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Vamos seguir o exemplo do Sagrado Coração de Jesus, especialmente na dor.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Deus, que nos ordenais a ouvir o vosso Filho amado, alimentai-nos interiormente com a vossa palavra e purificai os olhos do nosso espírito, para que possamos contemplar a glória da vossa Face.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Estou preparado para sofrer, que Jesus esconda-me os seus belos olhos, contando que não esconda-me o seu amor, porque morrerei. Me falta a força, porém me recuso a ser privado de sofrer.”
 
VII ESTAÇÃO – JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Jesus não mediu seu sangue para a salvação do homem.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Deus, que pela humilhação de vosso Filho, levantais o mundo prostrado pela sua queda; concedei aos vossos fiéis, uma eterna alegria, e depois de nos terdes libertado dos perigos da morte eterna, fazei-nos desfrutar da felicidade eterna.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Eu não almejo ao ponto que seja aliviada a cruz, porque sofrer com Jesus é importante para mim. Ao contemplar a cruz sobre as costas de Jesus, me sinto cada vez mais fortificado e exulto um santo júbilo.”
 
VIII ESTAÇÃO – JESUS ENCONTRA AS MULHERES DE JERUSALÉM

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Jesus veio a este mundo para salvar os pecadores.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Para aqueles que esperam em vós, ó Senhor Deus, escolhei a compaixão ao invés da cólera: concedei-nos chorar adequadamente pelos pecados cometidos para merecer as graças da vossa consolação.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Ó Jesus, pudesse eu te amar, pudesse sofrer como desejo; e faze-lo feliz e acabar, de uma certa maneira, com as ingratidões dos homens em relação a ti.”.
 
IX ESTAÇÃO – JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “As almas de Jesus devem sofrer até o Calvário.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Senhor Deus, Vós sabeis que somos privados de qualquer força: protegei-nos no corpo e na alma, defendei o nosso corpo de todas as adversidades e purifica o nosso coração dos pensamentos malignos.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Olhemos sempre com olhos da fé... Jesus Cristo carregando a sua cruz, sobe o Calvário. nós o vimos sendo seguido por uma enorme multidão de almas que ao seu lado, levam a própria cruz.”
 
X ESTAÇÃO – JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Bem-aventurados os que sofrem perseguições por amor à Jesus.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Senhor Deus, que em forma admirável criastes o homem à vossa imagem e semelhança e em forma mais admirável ainda redimistes os homens, concedei-nos resistir, com a força do espírito, as tentações do pecado, para chegar à glória eterna.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio:Não tenha medo, eu lhe farei sofrer, mas lhe darei a força – Jesus vai repetindo – Desejo que a sua alma seja purificada e testada através do martírio diário e oculto.”
 
XI ESTAÇÃO – JESUS É PREGADO NA CRUZ

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Aos pés da Cruz aprendemos a amar.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Senhor Deus, que quisestes que o vosso Filho sofresse por nós o suplício da Cruz para nos libertar do poder do maligno: concedei aos vossos servos, a graça da ressurreição.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Quantas vezes – disse me Jesus – Filho, você me teria abandonado, se eu não tivesse te crucificado. Ao pé da cruz se aprende a amar e eu não a dou para todos, mas somente para as almas a mim mais queridas.”
 
XII ESTAÇÃO – JESUS MORRE NA CRUZ

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Ame Jesus, ame-o muito, mas para isso ame mais o seu sacrifício.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Senhor Jesus Cristo, que derramastes o vosso preciosíssimo Sangue para a remissão de nossos pecados: ouvi a nossa humilde oração e fazei com que, no dia do juízo final, à vossa direita nos seja dito: Vinde, benditos.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “A cruz é a promessa de amor, a cruz é promessa de perdão. O amor que não é alimentado e nutrido pela cruz não é verdadeiro e reduz-se a palha e fogo.”
 
XIII ESTAÇÃO – JESUS É RETIRADO DA CRUZ

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “Estima-te afortunado por teres sido considerado digno de poder participar dos sofrimentos do Homem-Deus.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Deus, quisestes que ao lado de Vosso Filho, erguido sobre a cruz, estivesse presente a sua Mãe dolorosa: concedei à vossa Igreja ser associada à ela na Paixão de Cristo, para poder participar da vida do Senhor ressuscitado.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Que a Virgem das Dores, através do seu Santíssimo Filho, permita que nos aprofundemos cada vez mais no Mistério da Cruz e de nos inebriarmos com os sofrimentos de Jesus.
 
XIV ESTAÇÃO – JESUS É DEPOSITADO NO SEPULCRO

V. Nós vos adoramos e vos bendizemos, Senhor Jesus Cristo!
R. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
 
Frase do Padre Pio: “O destino das almas escolhidas é o sofrimento.”
 
C - Bendita e louvada seja a sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, Nosso Senhor.
T - Que quis padecer e morrer na cruz por nosso amor.
 
Oremos: Ó Deus, que destes como modelo para os homens Jesus Cristo, nosso Salvador, que se fez Homem e humilhado até a sua morte na cruz. Concedei-nos ter sempre presente esta prova de amor para participar da glória da ressurreição.
 
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
 
C - Santa Mãe, isto eu vos peço: que fiquem no meu peito, bem impressas,
R - As chagas de Jesus crucificado e as dores do vosso maternal Coração.
 
Frase do Padre Pio: “Eu não quero mais do que isso, morrer ou amar a Deus: a morte ou o amor; porque a vida sem esse amor é pior que a morte.”
 
ORAÇÃO FINAL A JESUS CRUCIFICADO
Eis-me aqui, ó meu bom e dulcíssimo Jesus! Humildemente prostrado de joelhos em vossa presença, peço e suplico-vos, com todo o fervor de minha alma, que vos digneis gravar em meu l coração os mais vivos sentimentos de fé, esperança e caridade, de verdadeiro arrependimento de meus pecados e um firme propósito de emendar-me, enquanto vou considerando, com vivo afeto e dor, as vossas cinco chagas, tendo presentes as palavras que já o profeta Davi punha em vossa boca, ó bom Jesus: "Transpassaram minhas mãos e os meus pés e contaram todos os meus ossos" (S121, 17).
 

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DAS DORES
Ó Mãe das Dores, Rainha dos mártires, que tanto chorastes vosso Filho, morto para me salvar, alcançai-me uma verdadeira contrição dos meus pecados e uma sincera mudança de vida. Mãe, pela dor que experimentastes quando vosso divino Filho, no meio de tantos tormentos, inclinando a cabeça expirou à vossa vista sobre a cruz, eu vos suplico que me alcanceis uma boa morte. Por piedade, ó advogada dos pecadores, não deixeis de amparar a minha alma na aflição e no combate da terrível passagem desta vida à eternidade. E, como é possível que, neste momento, a palavra e a voz me faltem para pronunciar o vosso nome e o de Jesus, rogo-vos, desde já, a vós e a vosso divino Filho, que me socorrais nessa hora extrema, e assim direi: Jesus e Maria, entrego-vos a minha alma. Amém.