Santo Eugénio I, papa
ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo,
unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo
rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o
mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu
vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do
Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as
minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas
obras e palavras. Amém.
LECTIO
DIVINA
1ª
Leitura (Dt 5,12-15):
Eis o que diz o Senhor: «Guarda o dia de sábado, para o santificares, como te
mandou o Senhor, teu Deus. Trabalharás durante seis dias e neles farás todas as
tuas obras. O sétimo, porém, é o sábado do Senhor, teu Deus. Não farás nele
qualquer trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu escravo,
nem a tua escrava, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem nenhum dos teus
animais, nem o estrangeiro que mora contigo. Assim, o teu escravo e a tua
escrava poderão descansar como tu. Recorda-te que foste escravo na terra do
Egipto e que o Senhor, teu Deus, te fez sair de lá com mão forte e braço
estendido. Por isso, o Senhor, teu Deus, te mandou guardar o dia de sábado».
Salmo
Responsorial: 80
R. Exultai em Deus,
que é o nosso auxílio.
Aclamai a Deus, nossa
força, aplaudi ao Deus de Jacob. Fazei ressoar a trombeta na lua nova e na lua
cheia, dia da nossa festa.
É uma obrigação para
Israel, é um preceito do Deus de Jacó, lei que Ele impôs a José, quando saiu da
terra do Egipto.
Ouço uma língua
desconhecida: «Aliviei os teus ombros do fardo e soltei as tuas mãos dos
cestos; gritaste na angústia e Eu te libertei.
Não terás contigo um
deus alheio, nem adorarás divindades estranhas. Eu, o Senhor, sou o teu Deus, que
te fiz sair da terra do Egito».
2ª Leitura
(2Cor 4,6-11): Irmãos:
Deus, que disse: «Das trevas brilhará a luz» fez brilhar a luz em nossos
corações, para que se conheça em todo o seu esplendor a glória de Deus, que se
reflete no rosto de Cristo. Nós trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso
ministério, para que se reconheça que um poder tão sublime vem de Deus e não de
nós. Em tudo somos oprimidos, mas não esmagados; andamos perplexos, mas não
desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Levamos
sempre e em toda a parte no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, a fim
de que se manifeste também no nosso corpo a vida de Jesus. Porque, estando
ainda vivos, somos constantemente entregues à morte por causa de Jesus, para
que se manifeste também na nossa carne mortal a vida de Jesus.
Aleluia. A vossa
palavra, Senhor, é a verdade; santificai-nos na verdade. Aleluia.
Evangelho
(Mc 2,23-3,6):
Certo sábado, Jesus estava passando pelas plantações de trigo, e os discípulos
começaram a abrir caminho, arrancando espigas. Os fariseus disseram então a
Jesus: «Olha! Por que eles fazem no dia de sábado o que não é permitido?». Ele
respondeu: «Nunca lestes o que fez Davi quando passou necessidade e teve fome,
e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar
era sumo sacerdote, comeu os pães da oferenda, que só os sacerdotes podem
comer, e ainda os deu aos seus companheiros!». E acrescentou: «O sábado foi
feito para o homem, e não o homem para o sábado. Deste modo, o Filho do Homem é
Senhor também do sábado». Outra vez, Jesus entrou na sinagoga, e lá estava um
homem com a mão seca. Eles observavam se o curaria num dia de sábado, a fim de
acusá-lo. Jesus disse ao homem da mão seca: «Levanta-te! Vem para o meio!» E
perguntou-lhes: «Em dia de sábado, o que é permitido: fazer o bem ou fazer o
mal, salvar uma vida ou matar?» Eles ficaram calados. Passando sobre eles um
olhar irado, e entristecido pela dureza de seus corações, disse ao homem:
«Estende a mão!» Ele estendeu a mão, que ficou curada. Saindo daí, imediatamente
os fariseus, com os herodianos, tomaram a decisão de eliminar Jesus.
«O sábado foi feito
para o homem, e não o homem para o sábado»
Rev. D. Ignasi FABREGAT
i Torrents (Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje, como ontem, Jesus
tem de enfrentar os fariseus, que deformaram a Lei de Moisés, insistindo nos
detalhes insignificantes e esquecendo-se do espírito que a informa. Os
fariseus, de facto, acusam os discípulos de Jesus de violar o sábado (cf. Mc
2,24). De acordo com a sua casuística indiscutível, arrancar espigas equivale a
“ceifar” e debulhar significa “malhar": esses trabalhos do campo - e mais
uns quarenta que poderíamos acrescentar - estavam proibidos ao sábado, dia de
descanso. Como já sabemos, os pães da oferenda de que nos fala o Evangelho,
eram doze pães que se colocavam todas as semanas na mesa do santuário, como
homenagem das doze tribos de Israel ao seu Deus e Senhor.
A atitude de Abiatar é a
mesma que hoje nos ensina Jesus: os preceitos da Lei que têm menos importância
têm de ceder diante dos maiores; um preceito cerimonial deve ceder diante um
preceito da lei natural; o preceito do repouso de sábado não está, então, por
cima das necessidades elementares de subsistência. O Concílio Vaticano II,
inspirando-se no trecho que comentamos e para sublinhar que a pessoa deve estar
acima das questões económicas e sociais, diz: «A ordem social e o seu
progressivo desenvolvimento devem subordinar-se em todo o momento ao bem da
pessoa, porque a ordem das coisas deve submeter-se à ordem das pessoas e não ao
contrário. O próprio Senhor assim nos alertou quando disse que o sábado tinha
sido feito para o homem e não o homem para o sábado (cf. Mc 2,24)».
Santo Agostinho disse:
«Ama e faz o que quiseres». Percebemos bem, ou a obsessão por aquilo que é
secundário ainda afoga o amor que se deve pôr em tudo o que fazemos? Trabalhar,
perdoar, corrigir, ir à missa ao domingo, cuidar dos doentes, cumprir os mandamentos...,
fazemo-lo porque nos toca ou por amor a Deus? Tomara que estas considerações
nos ajudem a vivificar todas as nossas obras com o amor que o Senhor pôs nos
nossos corações, precisamente para que possamos amá-lo a Ele.
A celebração do Dia
do Senhor, sábado para os judeus, domingo para os cristãos, faz memória da ação
criadora e redentora de Deus para com o seu Povo.
José Ornelas, Joaquim
Garrido, Manuel Barbosa, Ricardo Freire, António Monteiro - Província
Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos)
* O texto evangélico deste domingo
conclui a primeira secção do Evangelho de Marcos, que descreve a fase inicial
do ministério de Jesus (cf. 1,14-3,6), e é a última das controvérsias de Jesus
com os seus opositores acerca de algumas práticas rituais judaicas, neste caso,
sobre o sábado judaico. É de notar que estes dois textos que formam a secção de
Mc 1,23 – 3,6 são os únicos dois textos de Marcos em que Jesus se contrapõe ao
sábado; no resto do Evangelho, tanto Jesus como quem está com Ele observam as práticas
judaicas a respeito do mandamento de guardar o sábado. Recapitulando, Jesus
tinha-se já confrontado com os escribas a respeito do perdão dos pecados ao
paralítico (cf. 2,1-13), do estar à mesa com os publicamos e pecadores (cf.
2,14-17); depois, com os discípulos de João Batista e os fariseus, sobre as
práticas do jejum não observado pelos discípulos de Jesus (cf. 2,18-22);
confronta-se agora com os fariseus, sobre o respeito pelo dia de sábado em dois
episódios (2,23-28; 3,1-6), sendo que, neste último episódio, pela primeira vez
os seus opositores se reuniam com os herodianos para encontrar maneira de
condenar Jesus à morte (3,6), funcionando esta decisão como conclusão de todos
os confrontos.
* Nesta primeira secção, Marcos
pretende mostrar a novidade trazida pelo movimento de Jesus, bem diferente do
ambiente judaico e rabínico, mostrando o amor de Deus pelos que estavam
marginalizados (os publicamos e pecadores), uma mensagem que toma corpo no
perdão dos pecados (na cura do paralítico) e a total rejeição de leituras
rigoristas da Lei de Moisés, demonstrando que o formalismo pode aniquilar a
experiência de fé, que deve estar sempre orientada para o bem do outro. Como se
verá o critério que Jesus deixa para interpretar o sábado judaico, mas também
outros preceitos é o amor ao outro.
* O nosso texto é composto por dois
episódios que colocam Jesus em confronto com a instituição do sábado judaico:
os discípulos a colher espigas para comer e um homem com uma mão atrofiada que
nos coloca, com Jesus e os seus interlocutores, diante do dilema de curar ou
não esse homem; ambos os episódios em dia de sábado. No que ao primeiro
episódio diz respeito, em questão está a colheita das espigas, entendida como
trabalho servil.
* De qualquer forma, Marcos convida-nos
a centrar-nos nas palavras de Jesus que ajudam a interpretar a sua liberdade
diante da instituição do sábado judaico: «O sábado foi feito para o homem e não
o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado»
(Mc 2,27-28); «Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a vida
ou tirá-la?» (Mc 3,4). Estas palavras de Jesus dão a interpretação dos
episódios, bem como da forma como Jesus se posiciona diante da instituição de
sábado em geral.
* Já na controvérsia de Mc 2,1-12 sobre
o perdão dos pecados, a questão prende-se com o «poder» ou «autoridade» para o
fazer. Da mesma forma, agora apenas nas palavras de Jesus, a relação de Jesus
com o sábado exprime-se em chave de poder e autoridade, uma vez que Ele, «o
Filho do homem, é também Senhor do sábado» (Mc 2,28).
* A segunda linha de argumentação é a
da total precedência das necessidades humanas, mesmo em relação ao sagrado:
isto vale para a fome dos discípulos diante do sábado que é sagrado, como valeu
para a fome de David e dos seus homens diante dos pães sagrados da proposição
(pelo menos na forma como Mc 2,25-26 nos conta o episódio com algumas nuances
em relação a 1Sm 21,1-7) e valerá também para a cura do homem com a mão
atrofiada diante da instituição de sábado. Diante do poder de Jesus e das
necessidades humanas, as coisas sagradas não têm um valor próprio (nem o pão do
santuário, no caso de David, nem o sábado, no caso dos discípulos de Jesus ou
do homem com a mão atrofiada), mas existem para o bem da humanidade (os pães da
proposição para alimentar David e os seus homens, o sábado para o homem e para
Jesus); na interpretação de Jesus, é fundamental que o sagrado esteja ao
serviço do homem. A par deste critério, se partirmos da formulação da pergunta
retórica de Mc 3,4 («Será permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar a
vida ou tirá-la?»), na perspectiva de Jesus não há um agir neutro e ainda menos
decisivas são as instituições: a lei é a da atenção ao outro, a quem sou
chamado a fazer bem, salvando-lhe a vida, ou então posiciono-me diante dele
para lhe fazer mal, causando-lhe a morte. Em ambos os momentos, Jesus escolheu
fazer o bem e colocar-se ao serviço das necessidades humanas, satisfazendo-as,
mesmo se isso lhe acarreta a decisão do conluio das autoridades políticas e
religiosas contra Ele, para o condenarem à morte.
* É importante ter em conta que Jesus
não retira qualquer importância ao sábado, enquanto dia consagrado a Deus, mas
redireciona-o de modo a voltar à intuição inicial da Lei de Moisés, uma vez que
«o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado» (2,27). Não está
em causa uma interpretação libertina ou relativista do sábado, mas fazer dele o
dia da relação com Deus que vem em auxílio de quem está em necessidade. Uma boa
interpretação lê todos estes aforismos de Jesus em relação entre eles, de modo
que o sábado esteja sempre ao serviço do homem, para fazer bem e salvar a vida;
se, de facto, Jesus é o Senhor do sábado, é para o recolocar ao serviço do
homem e da salvação da vida.
* Jesus ensina-nos a posicionar-nos com
verdadeira liberdade diante da Lei de Moisés, ou melhor, diante da Lei de Deus,
que nos chegou por Moisés, sem perder nunca de vista o seu objetivo de regular
a nossa vida em sociedade e em Igreja, protegendo os mais frágeis e evitando
toda e qualquer opressão por parte de quem exerce o poder. Interpretações
rigoristas da Lei – como são as dos fariseus no nosso texto – cegam e não
deixam ver as necessidades humanas que, na perspectiva de Jesus, são o
verdadeiro critério para manter uma atitude livre diante da Lei. Como me
posiciono diante da Lei? A exemplo de Jesus, sou capaz de a interpretar para
assegurar a proteção dos mais frágeis?
* O nosso texto não coloca em causa a
celebração do culto no dia de sábado, mas reposiciona-a de modo que possa
coabitar com o serviço dos necessitados, na pessoa dos discípulos com fome e de
uma pessoa com uma mão atrofiada. A celebração do Dia do Senhor, ao domingo,
pode ser cada vez mais expressão desta dupla faceta do sábado reinterpretado
com Jesus que, em dia de sábado entra na sinagoga, lugar onde se realiza o
culto, mas não pactua com a necessidade de quem sofre, indo em seu auxílio,
dando conforto e, no caso, mesmo a cura. Se o cristão se prolonga na existência
a vida de Cristo, é importante que no dia maior, a Ele consagrado, não se perca
de vista aqueles que foram os seus prediletos. De que forma, a celebração do
culto, ao domingo, fortalece o meu serviço social cristão?
* A regra hermenêutica que Jesus dá
para saber o que se pode fazer ou não ao domingo pode ser transposta para
outros campos da nossa vida: é importante saber que queremos estar ao serviço
do bem e da salvação da vida humana, em linha com o desejo de Deus, tal como se
manifesta na vida e mensagem de Jesus. A par disso, sabemos que as
instituições, sejam elas religiosas ou civis, devem estar ao serviço da vida
humana, para que possam realizar a missão para a qual nasceram. Posso dizer que
a minha vida e as minhas opções estão ao serviço da vida?
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO
Senhor, tende piedade de
nós.
Jesus Cristo, tende
piedade de nós.
Senhor, tende piedade de
nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo,
atendei-nos.
Deus Pai dos Céu, tende
piedade de nós.
Deus Filho, Redentor
do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade,
que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Filho
do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus,
formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, ...
Coração de Jesus, unido
substancialmente ao Verbo de Deus, ...
Coração de Jesus,
de majestade infinita, ...
Coração de Jesus, templo
santo de Deus, ...
Coração de Jesus,
tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa
de Deus e porta do céu, ...
Coração de Jesus,
fornalha ardente de caridade, ...
Coração de Jesus,
receptáculo de justiça e amor, ...
Coração de Jesus,
abismo de todas as virtudes, ...
Coração de Jesus,
digníssimo de todo o louvor, ...
Coração de Jesus,
rei e centro de todos os corações, ...
Coração de Jesus, no
qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, ...
Coração de Jesus,
no qual habita toda a plenitude da divindade, ...
Coração de Jesus, no
qual o Pai celeste põe as suas complacências, ...
Coração de Jesus,
de cuja plenitude nós todos participamos, ...
Coração de Jesus, desejo
das colinas eternas,...
Coração de Jesus,
paciente e misericordioso, ...
Coração de Jesus, rico
para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus,
fonte de vida e santidade, ...
Coração de Jesus,
propiciação para os nossos pecados, ...
Coração de Jesus,
saturado de sofrimentos, ...
Coração de Jesus,
atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus,
feito obediente até a morte, ...
Coração de Jesus,
atravessado pela lança,...
Coração de Jesus,
fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa
vida e ressurreição, ...
Coração de Jesus,
nossa paz e reconciliação, ...
Coração de Jesus, vítima
dos pecadores, ...
Coração de Jesus,
salvação dos que em vós esperam, ...
Coração de Jesus,
esperança dos que em vós expiram, ...
Coração de Jesus,
delícia de todos os Santos,...
Cordeiro de Deus, que
tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que
tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que
tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
V. — Jesus, manso e
humilde de coração,
R. — Fazei o nosso
coração semelhante ao vosso.
ORAÇÃO
Onipotente e eterno
Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e
satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam
vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo,
vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por
todos os séculos dos séculos. Amém.
CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(Nome), dou e
consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha
vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de
meu ser, senão para o honrar, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável
- pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não
for do seu agrado.
Eu vos tomo, pois, ó
Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida,
segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância,
reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó Coração de
bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os
castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança,
pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade.
Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro
amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me
esquecer nem me separar de Vós.
Suplico-vos, também, por
vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer
consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na
qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.
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