sexta-feira, 10 de maio de 2024

MÊS DE MARIA – Ascensão do Senhor

São Pancrácio, mártir
S. Leopoldo Mandic, presbítero, Apóstolo e Patrono do Sacramento da Confissão.
Beata Joana de Portugal, virgem
 
ORAÇÂO
Senhor, todo poderoso e infinitamente perfeito, de quem procede todo ser e para quem todas as criaturas devem sempre se elevar, eu vos consagro este mês e os exercícios de devoção que em cada um de seus dias praticar, oferecendo-os para vossa maior glória em honra de Maria Santíssima. Concedei-me a graça de santificá-lo com piedade, recolhimento e fervor. Virgem Santa e Imaculada, minha terna Mãe, volvei para mim vossos olhares tão cheios de doçura e fazei-me sentir cada vez mais os benéficos efeitos de vossa valiosa proteção. Anjos do céu, dirigi meus passos, guardai-me à sombra de vossas asas, pondo-me ao abrigo das ciladas do demônio, pedindo por mim a Jesus, Maria e José sua santa bênção. Amém.
 
LECTIO DIVINA
 
1ª Leitura (At 1,1-11): No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde o princípio até ao dia em que foi elevado ao Céu, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera. Foi também a eles que, depois da sua paixão, Se apresentou vivo com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de Deus. Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual – disse Ele – Me ouvistes falar. Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias». Aqueles que se tinham reunido começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». Ele respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, por que estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».
 
Salmo Responsorial: 46
R. Por entre aclamações e ao som da trombeta, ergue-Se Deus, o Senhor.
 
Povos todos, batei palmas, aclamai a Deus com brados de alegria, porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível, o Rei soberano de toda a terra.
 
Deus subiu entre aclamações, o Senhor subiu ao som da trombeta. Cantai hinos a Deus, cantai, cantai hinos ao nosso Rei, cantai.
 
Deus é Rei do universo: cantai os hinos mais belos. Deus reina sobre os povos, Deus está sentado no seu trono sagrado.
 
2ª Leitura (Ef 1,17-23): Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há-de vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-lo acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos.
 
Aleluia. Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor: Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Aleluia.
 
Evangelho (Mc 16,15-20): Naquele tempo, Jesus se apareceu aos onze e disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados». Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus. Então, os discípulos foram anunciar a Boa Nova por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam.
 
«O Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus»
 
Frei Lluc TORCAL Monge do Mosteiro de Sta. Mª de Poblet (Tarragona, Espanha)
 
Hoje, nesta solenidade, é-nos oferecida uma palavra de salvação como nunca poderíamos ter imaginado. O Senhor Jesus não só ressuscitou, vencendo a morte e o pecado, mas foi também elevado à glória de Deus! Por isso, o caminho de regresso ao Pai, aquele caminho que tínhamos perdido e que se nos abria no mistério do Natal, ficou irrevogavelmente oferecido no dia de hoje, depois de Cristo se ter dado inteiramente ao Pai na Cruz.
 
Oferecido? Sim, oferecido! Porque o Senhor Jesus, antes de ser elevado ao céu, enviou os seus amados discípulos, os Apóstolos a convidar todos os homens a acreditar n’Ele, para poderem chegar onde Ele está. «Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura! Quem crer e for batizado será salvo» (Mc 16,15-16).
 
Esta salvação que se nos dá consiste, afinal, em viver a própria vida de Deus, como diz o Evangelho segundo S. João: «Esta é a vida eterna: que Te conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste» (Jo 17,3).
 
Mas aquilo que se dá por amor deve ser aceite com amor para ser recebido como dom. Pois Jesus Cristo, a quem não vimos, quer que lhe ofereçamos o nosso amor através da nossa fé, que recebemos escutando a palavra dos seus ministros, que realmente podemos ver e sentir. «Nós acreditamos naquele que não vimos. Anunciaram-no aqueles que o viram. (...) Quem prometeu é fiel e não engana: não te falte confiança, mas espera antes na sua promessa. (...) Conserva a fé! (Santo Agostinho). Se a fé é uma oferta de amor a Jesus Cristo, conservá-la e fazê-la crescer aumenta em nós a caridade.
 
Ofereçamos, então, ao Senhor a nossa fé!
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Aquele que por nós se fez homem, sendo o Filho único, quer fazer-nos seus irmãos e, para isso, faz chegar a sua própria humanidade ao verdadeiro Pai, levando nela consigo a todos os da sua mesma raça» (São Gregório de Nissa)
 
«Na nossa vida nunca estamos sós: temos este advogado que nos espera, que nos defende. O Senhor crucificado e ressuscitado nos guia» (Francisco)
 
«O Batismo é o sacramento da fé. Mas a fé tem necessidade da comunidade dos crentes. Só na fé da Igreja é que cada um dos fiéis pode crer. A fé que se requer para o Baptismo não é uma fé perfeita e amadurecida, mas um princípio chamado a desenvolver-se. Ao catecúmeno ou ao seu padrinho pergunta-se: ‘Que pedis à Igreja de Deus?’ e ele responde: ‘A fé!’» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.253)
 
“Ele foi arrebatado ao Céu e sentou-se à direita de Deus.”
 
Fr. Pedro Bravo, ocarm
 
*
Esta passagem faz parte do apêndice acrescentado ao Evangelho de S. Marcos (16,9-20) em finais do séc. I. Este, depois de um sumário de aparições de Jesus ressuscitado, contadas pelos outros evangelistas (vv. 9-14), insere o texto de hoje, que se compõe de três cenas: 1) o mandato missionário de Jesus (vv. 15-18); 2) a sua Ascensão ao céu (v. 19); e 3) a missão dos discípulos em obediência ao Senhor, que cumpre as suas promessas (v. 20).
 
v. 15 (vv. 14-18:Mt 28,18-20; Lc 24,36-49; Jo 20,19-23.26-29). A primeira cena resume o mandato missionário de Jesus ressuscitado aos seus discípulos, acrescentado aqui em sequência da única aparição aos onze apóstolos que Marcos narra (v. 14). Tal como Israel celebra numa só festa, a Páscoa, diversos acontecimentos separados no tempo (o êxodo, a peregrinação no deserto, a entrada na Terra prometida, a escolha de Jerusalém como lugar da habitação de Deus, o Templo), também os evangelistas, no princípio, concentram num só dia – o primeiro da semana (vv. 2.9), o da ressurreição de Jesus que inaugura a Páscoa cristã (cf. 1Co 5,7) – acontecimentos que decorreram em diferentes dias até à Ascensão do Senhor, no quadragésimo dia, como mais tarde S. Lucas narra nos Atos dos Apóstolos (At 1,2-11; cf. Jo 20,24-21,25).
1) A cena começa com o mandato de Jesus: “Ide” (Mt 28,19). O verbo, no particípio aoristo (lit. “indo”), indica que a missão dos discípulos se vai atuando na história em relação às pessoas com quem eles se vão encontrando, à medida que avançam, sem se restringir a nenhum lugar, mas progredindo sempre até ao fim (cf. Gn 22,8). 2) Jesus define a seguir o âmbito da missão: “por todo o mundo” (13,10; 14,9; Rm 10,18; Ap 14,6). A missão é universal, destina-se às pessoas de todo o mundo, ultrapassando as fronteiras geográficas, políticas, étnicas, linguísticas e culturais, cumprindo-se assim a promessa de Deus a Abraão (cf. Gn 12,3; 22,18; Sl 22,28; 67,2; Is 49,6; 52,10; 66,19; Dn 7,14; Ml 1,11). Universal é também o alcance do Evangelho. Ele transcende todas as barreiras temporais, religiosas, sociais, etárias ou de género, e tem uma repercussão cósmica, destinando-se "a toda a criatura" (Cl 1,23; Ap 5,13; cf. Gl 3,28), reconciliada por Cristo (Cl 1,20), que anseia por o escutar (como os anjos: 1 Pd 1,12). 3) A missão consiste em “pregar” o querigma, o primeiro anúncio do Evangelho (1,4.7s.14s; 3,14; 6,12), que chama à conversão, suscita a fé e leva ao batismo (cf. Rm 16,25; 1 Cor 2,4; 15,3-5.14; 2Tm 4,17). 4) O conteúdo do querigma é o “Evangelho de Jesus Cristo” (1,1), na dupla acepção do termo: a) no genitivo subjetivo, é o próprio Jesus Cristo, Filho de Deus (cf. At 11,20; Rm 1,1-4; 16,25), Evangelho vivo do Pai, presente e atuante no meio dos homens (1Ts 2,13; Cl 1,6); b) no genitivo objetivo, é a Boa Nova da salvação anunciada por Jesus por palavras e obras e por Ele consumada na sua paixão, morte e Ressurreição, para a todos ser dada como fonte de vida nova no Espírito Santo.
 
v. 16.
O Evangelho “pro-voca” nos ouvintes uma dupla resposta, que tem uma dupla consequência (cf. Jo 3,18; At 16,31): quem o escutar e nele acreditar, para receber, pelo batismo, o dom do Espírito Santo (cf. 1,4.8), a fim de viver uma vida nova como filho de Deus, à semelhança de Jesus, “será salvo” (cf. 1Cor 15,2; 1Jo 5,10ss). Mas quem não acreditar, continua fechado no pecado e “será condenado”, à semelhança do primeiro homem, que, tendo pecado, não reconheceu o seu pecado, nem dele se arrependeu, optando por se afastar de Deus, fonte da vida, para seguir o seu próprio caminho, que leva à morte (cf. Gn 3).
 
v. 17. O mandato de Jesus, confiado aos Onze, dirige-se a todos os fiéis, os cristãos “que crerem” (cf. At 11,19ss). Jesus promete-lhes que corroborará a sua palavra com “os sinais” que acompanham a fé e se destinam a suscitá-la nos ouvintes, apontando para a obra que Jesus quer fazer e mostrando que eles agem “em seu nome”, como seus mandatários (cf. Jo 14,12). Os sinais são: (1) “expulsarão demónios” (3,15; 6,7.13; Mt 10,8; Lc 10,17; At 8,7; 16,18), libertando as pessoas da escravidão da mentira, do mal e do ódio; (2) “falarão novas línguas”, ou seja, línguas desconhecidas, anunciando o Evangelho com uma nova linguagem a todos os povos e proclamando as maravilhas de Deus com um novo dom de oração no Espírito Santo (a glossolalia: At 2,4.11; 10,46; 19,6; 1Co 12,10.28.30; 13,1.8; 14,2.4ss.9. 13s.18s.22s.27.39).
 
v. 18.
(3) “se pegarem em serpentes ou beberem alguma coisa mortífera, isso não lhes fará mal” (cf. Lc 10,19; At 28,3-6; Sl 91,13; 2Rs 4,39ss), sendo preservados do veneno do mal das criaturas; (4) “imporão as mãos sobre enfermos” (cf. 5,23; 6,5; 8,23.25; Mt 9,18; Lc 4,40; 13,13) “e eles ficarão bem” (7,32; cf. At 28,8; Tg 5,14), comunicando esperança, sendo instrumentos de cura e de salvação para os que sofrem e por quem eles oram em nome de Jesus.
 
v. 19: Lc 24,50s; At 1,9-11. A segunda cena narra a Ascensão de Jesus, dizendo que Ele “foi arrebatado ao céu” (At 1,2.11.22; 1Tm 3,16), expressão que evoca o “arrebatamento” de Elias ao céu (2 Rs 2,9-11). Cumprida a sua missão terrena, Jesus é introduzido com a sua humanidade glorificada na esfera de Deus (“o céu”) para nele, com Ele e a partir dele prosseguir a sua missão escatológica, deixando de aparecer publicamente aos seus até à sua vinda na glória.
 
* “Sentar-se à direita de Deus” (14,62p; Rm 8,34; Cl 3,1) indica que Jesus é o Rei, Messias e Senhor, profetizado pelo Sl 110; 2) e o “Filho do homem”, referido por Dn 7,9s.13s, que, vitorioso, toma posse do seu Reino eterno como Deus e Senhor de tudo, presidindo ao destino dos povos e das nações, sendo por meio dele que se leva a cabo a obra universal de salvação (“o julgamento dos vivos e dos mortos”: At 10,42; 2Tm 4,1; 1Pd 4,5). Por isso, a partir daí Jesus é confessado na sua dignidade divina como “Senhor” (gr. Kyriós, he. Adonai), o título divino reservado no AT para pronunciar o nome de Iahveh (vv. 19s: 2x).
 
v. 20. A terceira cena é o sumário com que se encerra o Evangelho de Marcos, apresentando a ação de Jesus com os seus discípulos após a Ascensão. Os discípulos obedecem à palavra de Jesus e, deixando para trás todas a segurança e conforto humanos (cf. 8,35; 10,29), partiram (literalmente: “saíram”) a pregar (6,12), “por toda a parte”, a todos, sem exceção, a vida nova que Deus oferece aos homens em Jesus Cristo. Jesus, por sua vez, cumpre o que prometeu, estando sempre com eles e cooperando com eles (cf. Mt 28,20), “confirmando a Palavra”, isto é, “o Evangelho” (2,2; 4,14-20.33; 8,32), com os “sinais” que o acompanham (vv. 17s; At 14,3; cf. Rm 15,18s; 2 Cor 12,12; 1Ts 1,5; Hb 2,4), “sinais” estes que atestam que Jesus é o Filho de Deus, o Messias (1,1), “o Senhor”, que está vivo e presente entre os homens para a todos salvar, por meio da fé no Evangelho, com o poder da sua graça.
 
Que me diz Deus nesta Palavra?
a)
Estou consciente de que a Igreja, à qual pertenço, é, hoje, a presença de Jesus no meio dos homens?
b) Preocupo-me em conhecer bem o Evangelho de Jesus, para ler a minha vida à sua luz e o aplicar às situações concretas?
c) Como testemunho o Evangelho no meu dia a dia: em casa, no trabalho, no meu grupo e na comunidade eclesial?
 
ORAÇÃO
Ó Maria, filha predileta do Altíssimo, pudesse eu oferecer-vos e consagrar-vos os meus primeiros anos, como vós vos oferecestes e consagrastes ao Senhor no templo! Mas é já passado esse período de minha vida! Todavia, antes começar tarde a vos servir do que ser sempre rebelde. Venho, pois, hoje, oferecer-me a Deus. Sustentai minha fraqueza, e por vossa intercessão alcançai-me de Jesus a graça de lhe ser fiel e a vós até a morte, a fim de que, depois de vos haver servido de todo o coração na vida, participe da glória e da felicidade eterna dos eleitos. Amém.
 
LADAINHA DE NOSSA SENHORA, TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO
 

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
 
Deus Pai do Céu, TENDE PIEDADE DE NÓS.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
 
Santa Maria, ROGAI POR NÓS.
Imaculada Esposa do Espírito Santo,
Puríssima Esposa do Espírito Santo,
Devotíssima Esposa do Espírito Santo,
Piedosíssima Esposa do Espírito Santo,
Benigníssima Esposa do Espírito Santo,
Amabilíssima Esposa do Espírito Santo,
Amadíssima Esposa do Espírito Santo,
Esposa eleita do Espírito Santo,
Esposa formosíssima do Espírito Santo,
Esposa graciosíssima do Espírito Santo,
Esposa santíssima do Espírito Santo,
Esposa ilibada do Espírito Santo,
Esposa admirabilíssima do Espírito Santo,
Esposa humilíssima do Espírito Santo,
Verdadeiro Templo do Espírito Santo,
Modelo da alma agradável a Deus,
Exemplo maravilhoso de vida piedosa,
Bendita entre todos os descendentes de Eva,
Mãe cheia de graça,
Virgem coberta com a sombra do Espírito Santo,
Virgem repleta do Espírito Santo,
 
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós!
 
V. Rogai por nós, ó Maria, Esposa do Espírito Santo!
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!
 
ORAÇÃODeus Todo Poderoso, que enviastes o Espírito Santo sobre os Apóstolos, reunidos em oração com Maria, Mãe de Jesus, concedei, por intercessão da Virgem Santíssima, que nos consagremos fielmente ao Vosso serviço e proclamemos a glória do Vosso Nome em palavras e obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
 
“LEMBRAI-VOS” DE SÃO BERNARDO
Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que a vós têm recorrido, implorado vossa assistência e invocado o vosso socorro, tenha sido por vós abandonado. Animado de uma tal confiança, eu corro e venho a vós e, gemendo debaixo do peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés, ó Virgem das virgens; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo encarnado, mas ouvi-as favoravelmente e dignai-vos atender-me. Amém.

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