São seis as coisas que se devem meditar na Paixão de
Cristo, segundo São Pedro de Alcântara:
A grandeza das dores de
Jesus, para nos compadecermos delas.
A gravidade do nosso pecado, que é causa destas dores, para o detestarmos.
A grandeza do benefício que recebemos desta Paixão, para agradecer.
A excelência da Divina bondade e caridade, que se descobre nela, para amá-lo.
A conveniência do mistério, para nos maravilharmos dele.
A multidão das virtudes de Jesus, que resplandecem nela, para imitá-lo.
Considerar nesta meditação:
1. Quem padece? - Deus.
2. O que padece? - física, moral e espiritualmente.
3. Por quem padece? - por mim, pecador.
4. Por que motivo padece? - não para seu próprio proveito, nem por nosso merecimento e sim por amor e misericórdia.
ORAÇÃO PREPARATÓRIA - Com humildade e respeito aqui nos reunimos,
ó Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste mês, as homenagens de nossa
devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos animais a recorrer com toda a confiança
aos vossos benditos Santos, pois que as honras que lhes tributamos revertem em
vossa própria glória. Com justos motivos, portanto, esperamos vos seja
agradável o tributo quotidiano que vimos prestar ao Esposo castíssimo de Maria,
vossa Mãe santíssima, a São José, vosso amado Pai adotivo. Ó meu Deus,
concedei-nos a graça de amar e honrar a São José como o amastes na terra e o
honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela vossa estreita união com
Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas fadigas e suores,
nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do Divino Padre
Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto estes devotos
exercícios que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.
LECTIO DIVINA
1ª Leitura (Is 52,13–53,12): Vede
como vai prosperar o meu servo: subirá, elevar-se-á, será exaltado. Assim como,
à sua vista, muitos se encheram de espanto, tão desfigurado estava o seu rosto
que tinha perdido toda a aparência de um ser humano, assim se hão de encher de
assombro muitas nações e, diante dele, os reis ficarão calados, porque hão de
ver o que nunca lhes tinham contado e observar o que nunca tinham ouvido. Quem
acreditou no que ouvimos dizer? A quem se revelou o braço do Senhor? O meu
servo cresceu diante do Senhor como um rebento, como raiz numa terra árida, sem
distinção nem beleza para atrair o nosso olhar, nem aspecto agradável que possa
cativar-nos. Desprezado e repelido pelos homens, homem de dores, acostumado ao
sofrimento, era como aquele de quem se desvia o rosto, pessoa desprezível e sem
valor para nós. Ele suportou as nossas enfermidades e tomou sobre si as nossas
dores. Mas nós víamos nele um homem castigado, ferido por Deus e humilhado. Ele
foi trespassado por causa das nossas culpas e esmagado por causa das nossas
iniquidades. Caiu sobre ele o castigo que nos salva: pelas suas chagas fomos
curados. Todos nós, como ovelhas, andávamos errantes, cada qual seguia o seu
caminho. E o Senhor fez cair sobre ele as faltas de todos nós. Maltratado,
humilhou-se voluntariamente e não abriu a boca. Como cordeiro levado ao
matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca.
Foi eliminado por sentença iníqua, mas quem se preocupa com a sua sorte? Foi
arrancado da terra dos vivos e ferido de morte pelos pecados do seu povo.
Foi-lhe dada sepultura entre os ímpios e um túmulo no meio de malfeitores,
embora não tivesse cometido injustiça, nem se tivesse encontrado mentira na sua
boca. Aprouve ao Senhor esmagar o seu servo pelo sofrimento. Mas se oferecer a
sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendência duradoira, viverá
longos dias e a obra do Senhor prosperará em suas mãos. Terminados os
sofrimentos, verá a luz e ficará saciado na sua sabedoria. O justo, meu servo,
justificará a muitos e tomará sobre si as suas iniquidades. Por isso, Eu lhe
darei as multidões como prémio e terá parte nos despojos no meio dos poderosos;
porque ele próprio entregou a sua vida à morte e foi contado entre os malfeitores,
tomou sobre si as culpas das multidões e intercedeu pelos pecadores.
Salmo Responsorial: 30
R. Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito.
Em Vós, Senhor, me refugio, jamais serei confundido, pela
vossa justiça, salvai-me. Em vossas mãos entrego o meu espírito, Senhor, Deus
fiel, salvai-me.
Tornei-me o escárnio dos meus inimigos, o desprezo dos meus
vizinhos e o terror dos meus conhecidos: todos evitam passar por mim.
Esqueceram-me como se fosse um morto, tornei-me como um objeto abandonado.
Eu, porém, confio no Senhor: Disse: «Vós sois o meu Deus,
nas vossas mãos está o meu destino». Livrai-me das mãos dos meus inimigos e de
quantos me perseguem.
Fazei brilhar sobre mim a vossa face, salvai-me pela vossa
bondade. Tende coragem e animai-vos, vós todos que esperais no Senhor.
2ª Leitura (Hb 4,14-16;
5,7-9): Irmãos: Tendo nós um sumo sacerdote que penetrou os Céus, Jesus,
Filho de Deus, permaneçamos firmes na profissão da nossa fé. Na verdade, nós
não temos um sumo sacerdote incapaz de Se compadecer das nossas fraquezas. Pelo
contrário, Ele mesmo foi provado em tudo, à nossa semelhança, excepto no
pecado. Vamos, portanto, cheios de confiança, ao trono da graça, a fim de
alcançarmos misericórdia e obtermos a graça de um auxílio oportuno. Nos dias da
sua vida mortal, Ele dirigiu preces e súplicas, com grandes clamores e
lágrimas, Àquele que O podia livrar da morte, e foi atendido por causa da sua
piedade. Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência no sofrimento. E, tendo
atingido a sua plenitude, tornou-Se, para todos os que Lhe obedecem, causa de
salvação eterna.
Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso
Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.
Evangelho (Jo 18,1—19,42):
Dito isso, Jesus saiu com seus discípulos para o outro lado da torrente do
Cedron. Lá havia um jardim, no qual ele entrou com os seus discípulos. Também
Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus muitas vezes ali se reunia com
seus discípulos. Judas, pois, levou o batalhão romano e os guardas dos sumos
sacerdotes e dos fariseus, com lanternas, tochas e armas, e chegou ali. Jesus,
então, sabendo tudo o que ia acontecer com ele, saiu e disse: «A quem
procurais?» — «A Jesus de Nazaré!», responderam. Ele disse: «Sou eu». Judas, o
traidor, estava com eles. Quando Jesus disse «Sou eu», eles recuaram e caíram
por terra. De novo perguntou-lhes: «A quem procurais?» Responderam: «A Jesus de
Nazaré», Jesus retomou: «Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais,
deixai que estes aqui se retirem». Assim se cumpria a palavra que ele tinha
dito: «Não perdi nenhum daqueles que me deste». Simão Pedro, que tinha uma
espada, puxou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a ponta da
orelha direita. O nome do servo era Malco. Jesus disse a Pedro: «Guarda a tua
espada na bainha. Será que não vou beber o cálice que o Pai me deu?». O
batalhão, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
Primeiro, conduziram-no a Anás, sogro de Caifás, o sumo sacerdote daquele ano.
Caifás é quem tinha aconselhado aos judeus: «É conveniente que um só homem
morra pelo povo». Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Este
discípulo era conhecido do sumo sacerdote. Ele entrou com Jesus no pátio do
sumo sacerdote. Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo,
que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a empregada da porta e
levou Pedro para dentro. A criada da porta disse a Pedro: «Não pertences tu
também aos discípulos desse homem?». Ele respondeu: «Não».
A gravidade do nosso pecado, que é causa destas dores, para o detestarmos.
A grandeza do benefício que recebemos desta Paixão, para agradecer.
A excelência da Divina bondade e caridade, que se descobre nela, para amá-lo.
A conveniência do mistério, para nos maravilharmos dele.
A multidão das virtudes de Jesus, que resplandecem nela, para imitá-lo.
1. Quem padece? - Deus.
2. O que padece? - física, moral e espiritualmente.
3. Por quem padece? - por mim, pecador.
4. Por que motivo padece? - não para seu próprio proveito, nem por nosso merecimento e sim por amor e misericórdia.
R. Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito.
Os servos e os
guardas tinham feito um fogo, porque fazia frio; estavam se aquecendo, e Pedro
estava com eles para se aquecer. O sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito
dos seus discípulos e do seu ensinamento. Jesus respondeu: «Eu falei
abertamente ao mundo. Eu sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde os
judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos
que ouviram o que eu falei; eles sabem o que eu disse». Quando assim falou, um
dos guardas que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: «É assim que
respondes ao sumo sacerdote?». Jesus replicou-lhe: «Se falei mal, mostra em que
falei mal; e se falei certo, por que me bates?». Anás, então, mandou-o,
amarrado, a Caifás. Simão Pedro continuava lá, aquecendo-se. Disseram-lhe: «Não
és tu, também, um dos discípulos dele?». Pedro negou: «Não». Então um dos servos
do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
«Será que não te vi no jardim com ele?». Pedro negou de novo, e na mesma hora o
galo cantou. De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador.
Era de
madrugada. Eles mesmos não entraram no palácio, para não se contaminarem e
poderem comer a páscoa. Pilatos saiu ao encontro deles e disse: «Que acusação
apresentais contra este homem?». Eles responderam: «Se não fosse um malfeitor,
não o teríamos entregue a ti!». Pilatos disse: «Tomai-o vós mesmos e julgai-o
segundo vossa lei». Os judeus responderam: «Não nos é permitido matar ninguém».
Assim se realizava o que Jesus tinha dito, indicando de que morte havia de
morrer. Pilatos entrou, de volta, no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu
és o Rei dos Judeus?». Jesus respondeu: «Estás dizendo isto por ti mesmo, ou
outros te disseram isso de mim?». Pilatos respondeu: «Acaso sou eu judeu? Teu
povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?». Jesus respondeu:
«O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus
guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, o meu reino
não é daqui». Pilatos disse: «Então, tu és rei?». Jesus respondeu: «Tu dizes
que eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da
verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz». Pilatos lhe disse:
«Que é a verdade?». Dito isso, saiu ao encontro dos judeus e declarou: «Eu não
encontro nele nenhum motivo de condenação. Mas existe entre vós um costume de
que, por ocasião da Páscoa, eu vos solte um preso. Quereis que eu vos solte o
Rei dos Judeus?». Eles, então, se puseram a gritar: «Este não, mas Barrabás!». Ora,
Barrabás era um assaltante. Pilatos, então, mandou açoitar Jesus. Os soldados
trançaram uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça de Jesus e o vestiram com
um manto de púrpura. Aproximavam-se dele e diziam: «Viva o Rei dos Judeus!».; e
batiam nele.
Pilatos saiu outra vez e disse aos judeus: «Olhai! Eu o trago aqui
fora, diante de vós, para que saibais que eu não encontro nele nenhum motivo de
condenação».. Então, Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o
manto de púrpura. Ele disse-lhes: «Eis o homem».! Quando o viram, os sumos
sacerdotes e seus guardas começaram a gritar: «Crucifica-o! Crucifica-o!”.
Pilatos respondeu: «Levai-o, vós mesmos, para o crucificar, porque eu não
encontro nele nenhum motivo de condenação».. Os judeus responderam-lhe: «Nós
temos uma Lei, e segundo esta Lei ele deve morrer, porque se fez Filho de
Deus». Quando Pilatos ouviu isso, ficou com mais medo ainda. Entrou no palácio
outra vez e perguntou a Jesus: «De onde és tu?». Jesus ficou calado. Então
Pilatos disse-lhe: «Não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar
e poder para te crucificar?». Jesus respondeu: «Tu não terias poder algum sobre
mim, se não te fosse dado do alto. Por isso, quem me entregou a ti tem maior
pecado». Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus
continuavam gritando: «Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele
que se faz rei, declara-se contra César». Ouvindo estas palavras, Pilatos
trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar conhecido como
Pavimento ( em hebraico: Gábata). Era o dia da preparação da páscoa, por volta
do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: «Eis o vosso rei». Eles, porém,
gritavam: «Fora! Fora! Crucifica-o!». Pilatos disse: «Vou crucificar o vosso
rei?». Os sumos sacerdotes responderam: «Não temos rei senão César». Pilatos,
então, lhes entregou Jesus para ser crucificado. Eles tomaram conta de Jesus. Carregando
a sua cruz, ele saiu para o lugar chamado Calvário (em hebraico: Gólgota). Lá,
eles o crucificaram com outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio.
Pilatos tinha mandado escrever e afixar na cruz um letreiro; estava escrito
assim: «Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus». Muitos judeus leram o letreiro,
porque o lugar onde Jesus foi crucificado era perto da cidade; e estava escrito
em hebraico, em latim e em grego. Os sumos sacerdotes disseram então a Pilatos:
«Não escrevas: ‘O Rei dos Judeus’, e sim: ‘Ele disse: Eu sou o Rei dos Judeus’.
Pilatos respondeu: «O que escrevi, escrevi». Depois que crucificaram Jesus, os
soldados pegaram suas vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada
soldado. A túnica era feita sem costura, uma peça só de cima em baixo. Eles
combinaram: «Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar sorte para ver de quem
será». Assim cumpriu-se a Escritura: «Repartiram entre as minhas vestes e
tiraram a sorte sobre minha túnica». Foi isso que os soldados fizeram. Junto à
cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e
Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele
amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!». Depois disse ao discípulo: «Eis
a tua mãe!». A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu. Depois
disso, sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a
Escritura até o fim, disse: «Tenho sede!». Havia ali uma jarra cheia de
vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a
levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Era o dia de preparação do sábado, e
este seria solene. Para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, os judeus
pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e os tirasse
da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas, primeiro a um dos
crucificados com ele e depois ao outro. Chegando a Jesus viram que já estava
morto. Por isso, não lhe quebraram as pernas, mas um soldado golpeou-lhe o lado
com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água. (Aquele que viu dá
testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro; ele sabe que fala a verdade, para
que vós, também, acrediteis.) Isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura
que diz: «Não quebrarão nenhum dos seus ossos». E um outro texto da Escritura
diz: «Olharão para aquele que traspassaram». Depois disso, José de Arimatéia
pediu a Pilatos para retirar o corpo de Jesus; ele era discípulo de Jesus às
escondidas, por medo dos judeus. Pilatos o permitiu. José veio e retirou o
corpo. Veio também Nicodemos, aquele que anteriormente tinha ido a Jesus de
noite; ele trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e de aloés. Eles
pegaram o corpo de Jesus e o envolveram, com os perfumes, em faixas de linho,
do modo como os judeus costumam sepultar. No lugar onde Jesus foi crucificado
havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ninguém tinha sido ainda
sepultado. Por ser dia de preparação para os judeus, e como o túmulo estava
perto, foi lá que eles colocaram Jesus.
Hoje celebramos o primeiro dia do Tríduo Pascal. Por tanto é
o dia da Cruz vitoriosa, desde donde Jesus nos deixou o melhor de Ele mesmo:
Maria como mãe, o perdão —também os verdugos— e a confiança total em Deus Pai.
Escutamos na leitura da Paixão que nos transmite o
testemunho de São João, presente no Calvário com Maria, a Mãe do Senhor e as
mulheres. É um relato rico em simbologia, onde cada pequeno detalhe tem
sentido. Mas também o silêncio e a austeridade da Igreja, hoje nos ajudam a
viver num clima de oração, atentos ao dom que celebramos.
Diante deste mistério tão grande, estamos chamados —mais que
tudo— a ver. A fé cristã não é a relação reverencial a um Deus que está longe e
abstrato que desconhecemos, senão a adesão a uma Pessoa, verdadeiro homem como
nós e também verdadeiro Deus. O “Invisível” fez-se carne da nossa carne, e
assumiu ser homem até a morte e morte de cruz. Foi uma morte aceitada como
resgate por todos, morte redentora, morte que nos dá vida. Aqueles que estavam
aí e o viram, nos transmitiram os fatos e ao mesmo tempo, nos descobrem o
sentido daquela morte.
Ante isto, sentimo-nos agradecidos e admirados. Conhecemos o
preço do amor: «Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus
amigos» (Jo 15,13). A oração cristã não é só pedir, senão— e principalmente—
admirar agradecidos.
Para nós, Jesus é modelo que temos que imitar, quer dizer,
reproduzir em nós as suas atitudes. Temos que ser pessoas que amam até
darmo-nos e que confiamos no Pai em toda adversidade.
Isto contrasta com a atmosfera indiferente da nossa
sociedade; por isso o nosso testemunho tem que ser mais valente do que nunca,
já que o dom é para todos. Como diz Melitão de Sardes, «Ele nos fez passar da
escravidão à liberdade, das trevas à luz, da morte à vida. Ele é a Páscoa da
nossa salvação».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«A cruz é a inclinação mais profunda da Divindade para com o homem. A cruz é como um toque de amor eterno nas feridas mais dolorosas da existência terrena do homem» (São João Paulo II)
«O perdão custa algo, sobretudo a quem perdoa (…). Deus só
pode vencer a culpa e o sofrimento dos homens intervindo pessoalmente, sofrendo
Ele proprio no seu Filho, que carregou este fardo e o superou dando-se a si
mesmo» (Bento XVI)
«Este desejo de fazer seu o plano do amor de redenção do seu
Pai, anima toda a vida de Jesus. A sua paixão redentora é a razão de ser da
Encarnação: ‘Pai, salva-Me desta hora! Mas por causa disto, é que Eu cheguei a
esta hora’ (Jo 12, 27). ‘O cálice que o Pai Me deu, não havia de bebê-lo?’ (Jo
18, 11). E ainda na cruz, antes de ‘tudo estar consumado’ (Jo 19, 30), diz:
‘Tenho sede’» (Catecismo da Igreja Católica, nº 607)
ORAÇÃO - Ó
glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível, e neste
mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca se abrem
as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os dons
preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro; Deus vos
criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos possa dizer
que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se apresentem
ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e morrerem
santamente, a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo de
Maria. Amém.
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, escutai-nos.
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
Santa Maria, rogai por nós.
São José,
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Guardião do Redentor,
Guarda da puríssima Virgem,
Provedor do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Cristo,
Servo de Cristo,
Ministro da salvação,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida em família,
Guardião das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Amparo nas dificuldades,
Socorro dos miseráveis,
Esperança dos enfermos,
Patrono dos exilados,
Consolo dos aflitos,
Defensor dos pobres,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Patrono da Ordem Carmelita,
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos,
Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade nós.
V. - O Senhor o constituiu dono de sua casa.
R. - E fê-lo príncipe de todas as suas possessões.
ORAÇÃO: Deus,
que por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o bem-aventurado São
José para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós vos pedimos, que
mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos na terra como
nosso protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na unidade do Espírito
Santo. Amém.
«Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E,
inclinando a cabeça, entregou o espírito»
Rev. D. Francesc CATARINEU i Vilageliu (Sabadell, Barcelona,
Espanha)
«A cruz é a inclinação mais profunda da Divindade para com o homem. A cruz é como um toque de amor eterno nas feridas mais dolorosas da existência terrena do homem» (São João Paulo II)
LADAINHA DE SÃO JOSÉ (atualizada)
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo, escutai-nos.
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Guardião do Redentor,
Guarda da puríssima Virgem,
Provedor do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Cristo,
Servo de Cristo,
Ministro da salvação,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida em família,
Guardião das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Amparo nas dificuldades,
Socorro dos miseráveis,
Esperança dos enfermos,
Patrono dos exilados,
Consolo dos aflitos,
Defensor dos pobres,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Patrono da Ordem Carmelita,
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade nós.
R. - E fê-lo príncipe de todas as suas possessões.
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