ORAÇÃO PREPARATÓRIA - Com humildade e respeito aqui nos reunimos, ó
Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste mês, as homenagens de nossa
devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos animais a recorrer com toda a
confiança aos vossos benditos Santos, pois que as honras que lhes tributamos
revertem em vossa própria glória. Com justos motivos, portanto, esperamos vos
seja agradável o tributo quotidiano que vimos prestar ao Esposo castíssimo de Maria,
vossa Mãe santíssima, a São José, vosso amado Pai adotivo. Ó meu Deus,
concedei-nos a graça de amar e honrar a São José como o amastes na terra e o
honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela vossa estreita união com
Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas fadigas e suores,
nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do Divino Padre
Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto estes devotos
exercícios que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.
LECTIO DIVINA
1ª Leitura (Ex 17,3-7): Naqueles
dias, o povo israelita, atormentado pela sede, começou a altercar com Moisés,
dizendo: «Porque nos tiraste do Egipto? Para nos deixares morrer à sede, a nós,
aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?». Então Moisés clamou ao Senhor,
dizendo: «Que hei de fazer a este povo? Pouco falta para me apedrejarem». O
Senhor respondeu a Moisés: «Passa para a frente do povo e leva contigo alguns
anciãos de Israel. Toma na mão a vara com que fustigaste o Rio e põe-te a
caminho. Eu estarei diante de ti, sobre o rochedo, no monte Horeb. Baterás no
rochedo e dele sairá água; então o povo poderá beber». Moisés assim fez à vista
dos anciãos de Israel. E chamou àquele lugar Massa e Meriba, por causa da
altercação dos filhos de Israel e por terem tentado o Senhor, ao dizerem: «O
Senhor está ou não no meio de nós?».
Salmo Responsorial: 94
R. Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os
vossos corações.
Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos a Deus,
nosso salvador. Vamos à sua presença e dêmos graças, ao som de cânticos
aclamemos o Senhor.
Vinde, prostremo-nos em terra, adoremos o Senhor que nos
criou. Pois Ele é o nosso Deus e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.
Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: «Não endureçais os
vossos corações, como em Meriba, como no dia de Massa no deserto, onde vossos
pais Me tentaram e provocaram, apesar de erem visto as minhas obras».
2ª Leitura (Rom 5,1-2.5-8): Irmãos:
Tendo sido justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por Nosso Senhor
Jesus Cristo, pelo qual temos acesso, na fé, a esta graça em que permanecemos e
nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus. Ora, a esperança não
engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito
Santo que nos foi dado. Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios
no tempo determinado. Dificilmente alguém morre por um justo; por um homem bom,
talvez alguém tivesse a coragem de morrer. Mas Deus prova assim o seu amor para
conosco: Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores.
Senhor, Vós sois o Salvador do mundo: dai-nos a água
viva, para não termos sede.
Evangelho (Jo 4,5-42): Chegou,
pois, a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto da propriedade que Jacó
tinha dado a seu filho José. Havia ali a fonte de Jacó. Jesus, cansado da
viagem, sentou-se junto à fonte. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da
Samaria buscar água. Jesus lhe disse: «Dá-me de beber!» Os seus discípulos
tinham ido à cidade comprar algo para comer. A samaritana disse a Jesus: «Como
é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?» De
fato, os judeus não se relacionam com os samaritanos. Jesus respondeu: «Se
conhecesses o dom de Deus e quem é aquele que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu lhe
pedirias, e ele te daria água viva». A mulher disse: «Senhor, não tens sequer
um balde, e o poço é fundo; de onde tens essa água viva? Serás maior que nosso
pai Jacó, que nos deu este poço, do qual bebeu ele mesmo, como também seus
filhos e seus animais?» Jesus respondeu: «Todo o que bebe desta água, terá sede
de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede, porque a
água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida
eterna». A mulher disse então a Jesus: «Senhor, dá-me dessa água, para que eu
não tenha mais sede, nem tenha de vir aqui tirar água”. Ele lhe disse: “Vai
chamar teu marido e volta aqui!» — «Eu não tenho marido», respondeu a mulher.
Ao que Jesus retrucou: «Disseste bem que não tens marido. De fato, tiveste
cinco maridos, e o que tens agora não é teu marido. Nisto falaste a verdade». A
mulher lhe disse: «Senhor, vejo que és um profeta! Os nossos pais adoraram
sobre esta montanha, mas vós dizeis que em Jerusalém está o lugar em que se
deve adorar». Jesus lhe respondeu: «Mulher, acredita-me: vem a hora em que nem
nesta montanha, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não
conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. Mas
vem a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e verdade. Estes são os adoradores que o Pai procura. Deus é Espírito,
e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade». A mulher disse-lhe:
«Eu sei que virá o Messias (isto é, o Cristo); quando ele vier, nos fará
conhecer todas as coisas». Jesus lhe disse: «Sou eu, que estou falando
contigo». Nisto chegaram os discípulos e ficaram admirados ao ver Jesus
conversando com uma mulher. Mas ninguém perguntou: «Que procuras?», nem: «Por
que conversas com ela?». A mulher deixou a sua bilha e foi à cidade, dizendo às
pessoas: «Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será ele o
Cristo?» Saíram da cidade ao encontro de Jesus. Enquanto isso, os discípulos
insistiam com Jesus: «Rabi, come!» Mas ele lhes disse: «Eu tenho um alimento
para comer, que vós não conheceis». Os discípulos comentavam entre si: “Será
que alguém lhe trouxe alguma coisa para comer?» Jesus lhes disse: «O meu
alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e levar a termo a sua obra.
Não dizeis vós: ‘Ainda quatro meses, e aí vem a colheita! ’? Pois eu vos digo:
levantai os olhos e vede os campos, como estão dourados, prontos para a
colheita! Aquele que colhe já recebe o salário; ele ajunta fruto para a vida
eterna. Assim, o que semeia se alegra junto com o que colhe. Pois nisto está
certo o provérbio ‘Um é o que semeia e outro é o que colhe’: eu vos enviei para
colher o que não é fruto do vosso cansaço; outros se cansaram e vós entrastes
no que lhes custou tanto cansaço». Muitos samaritanos daquela cidade
acreditaram em Jesus por causa da palavra da mulher que testemunhava: «Ele me
disse tudo o que eu fiz». Os samaritanos foram a ele e pediram que permanecesse
com eles; e ele permaneceu lá dois dias. Muitos outros ainda creram por causa
da palavra dele, e até disseram à mulher: «Já não é por causa daquilo que
contaste que cremos, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é
verdadeiramente o Salvador do mundo».
«Dá-me de beber!»
P. Julio César RAMOS González SDB (Mendoza, Argentina)
Hoje, como naquele meio-dia em Samaria, Jesus aproxima-se da
nossa vida, na metade de nosso caminho Quaresmal, pedindo-nos como à
Samaritana: «Dá-me de beber!» (Jo 4,7) «Sua sede material —nos diz João Paulo
II— é signo de uma realidade muito mais profunda: manifesta o ardente desejo de
que, tanto a mulher com a que fala como os demais samaritanos, abram-se a fé ».
O Prefácio da celebração eucarística de hoje nos falará de
que este diálogo termina com uma troca salvífica onde o Senhor, «(...) ao pedir
água à Samaritana, já tinha infundido nela a graça da fé, e se quis estar
sedento da fé daquela mulher, foi para acender nela o fogo do amor divino».
Esse desejo salvador de Jesus tornado “sede” é, hoje em dia
também, “sede” de nossa fé, de nossa resposta de fé perante tantos convites
quaresmais à conversão, à mudança, a nos reconciliar com Deus e os irmãos, a
nos preparar o melhor possível para receber uma nova vida de ressuscitados na Páscoa
que se nos aproxima.
«Sou eu, que estou falando contigo» (Jo 4,26): esta direta e
manifesta confissão de Jesus sobre sua missão, coisa que não tinha feito com
ninguém antes, mostra igualmente o amor de Deus que se faz mais procura do
pecador e promessa de salvação que saciará abundantemente o desejo humano da
Vida verdadeira. É assim que, mais para frente neste mesmo Evangelho, Jesus
proclamará: «Se alguém tiver sede, venha a mim e beba, quem crê em mim, como
diz a Escritura: ‘Do seu interior manarão rios de água viva’» (Jo 7,37b-38).
Por isso, o teu compromisso é hoje sair de ti e dizer aos homens:« Vinde ver um
homem que me disse tudo...» (Jo 4,29).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Há uma razão no cansaço de Jesus. A força de Cristo te
criou, a fraqueza de Cristo te regenerou. Com sua força nos criou, com sua
fraqueza veio nos buscar» (Santo Agostinho)
«No encontro com a Samaritana, junto ao poço, surge o tema
da “sede” de Cristo, que culmina no grito da cruz: ‘Tenho sede’ (Jo 19,28).
Certamente essa sede, como o cansaço, tem uma base física. Mas Jesus tinha sede
da fé de todos nós» (Bento XVI)
«‘Se conhecesses o dom de Deus!’ (Jo 4, 10). A maravilha da
oração revela-se precisamente, à beira dos poços onde vamos buscar a nossa
água: aí é que Cristo vem ao encontro de todo o ser humano; Ele antecipa-Se a
procurar-nos e é Ele que nos pede de beber. Jesus tem sede, e o seu pedido
brota das profundezas de Deus que nos deseja. A oração, saibamo-lo ou não, é o
encontro da sede de Deus com a nossa. Deus tem sede de que nós tenhamos sede
d'Ele» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.560)
“Aquele que beber desta água que eu vou dar, esse nunca
mais terá sede”
Pe. Thomaz Hughes, SVD
O texto de hoje, quase um capítulo inteiro, é tirado do
Quarto Evangelho, e, portanto, tem que ser interpretado levando em conta as
características do Evangelho de João - entre eles, o uso de símbolos (pessoas,
eventos, coisas e números) e de “mal-entendidos” para dar oportunidade para uma
explicação mais profunda sobre a pessoa e missão de Jesus. O capítulo é tão
denso, que é impossível fazer jus ao seu conteúdo numa curta reflexão.
O relato vem da Comunidade do Discípulo Amado, onde
certamente havia muitos samaritanos, vistos como impuros pelo judaísmo oficial.
Embora os Sinóticos desconheçam qualquer ministério de Jesus entre os
samaritanos, a Samaria foi palco de um dos primeiros trabalhos missionários da
Igreja primitiva (At 1,8; 8,1-25). Os samaritanos eram descendentes da mistura
entre os Israelitas do Reino do Norte e os migrantes pagãos, que foram levados
à Samaria pelos Assírios, depois da queda do Reino de Israel em 721 a.C. O
segundo livro dos Reis conta que os Assírios deportaram uma grande parte da
população de Israel e levaram para lá gente de cinco nações pagãs (2Rs
17,1-6.24-41). Essas pessoas trouxeram a sua religião original, mas também
adotaram o javismo como culto “ao Deus da terra”, formando assim uma religião
com fortes traços de sincretismo. Os samaritanos aceitaram somente os cinco
livros da Lei, rejeitando os profetas e toda a ênfase sobre o Templo de
Jerusalém. Isso causou muito conflito com os Judeus, e no século antes de Jesus
o Sumo Sacerdote de Jerusalém destruiu duas vezes o seu Templo no Monte
Gazirim. Esse contexto histórico é essencial para entender o diálogo de Jesus
com a mulher sobre os seus “cinco maridos”. Eles simbolizam os cinco Deuses dos
povos que colonizaram Samaria e “aquele que você tem agora que não é seu
marido” é o javismo sincretista dos samaritanos, pois “marido” é um símbolo
profético para indicar Javé na sua relação com a sua esposa, o povo de Israel.
O diálogo segue a técnica típica joanina do ‘mal-entendido”
(diálogo com Nicodemos também). Falando da água, a mulher entende somente água
natural; mas Jesus se refere à sua revelação divina e ao Espírito Santo, água
viva que será dada a quem aceita Jesus. Pode-se entendê-lo também como símbolo
da água do batismo, que confere o Espírito Santo, e que é “uma fonte de água
que jorra para a vida eterna” (v. 14).
No debate sobre o local de adoração de Deus, Jesus demonstra
que no Novo Israel (a Igreja) a localidade não importa, porque o culto nascerá
do Espírito de Verdade. Diante dessa nova revelação, outros debates casuísticos
perdem o seu sentido! Uma lição para hoje, quando perdemos tempo discutindo
inutilmente se se deve cultuar Deus na sábado ou no domingo, deste ou daquele
jeito! Frequentemente partimos do que nos divide, muitas vezes coisas
absolutamente secundárias, em lugar de olhar ao que no une.
A mulher samaritana, diante do encontro com Jesus, torna-se
missionária do seu próprio povo. A evangelizada torna-se evangelizadora. Não é
possível encontrar-nos com a Vida Nova em Jesus sem que nos tornemos
missionários - não proselitistas, angariando adeptos para a nossa confissão
religiosa, mas missionários, alastrando a mensagem do Reino de Deus entre nós,
na construção de um mundo onde todos “tenham a vida e a vida plenamente” (Jo
10,10).
É importante não reduzir este texto a uma leitura
moralizante - como se a mulher fosse da má fama, e agora se converteu para uma
vida regular! É muito mais profundo. Quem faz a experiência de intimidade com
Jesus, a encarnação do Deus da vida, necessariamente entre num processo de
conversão, no seguimento do Mestre, e torna-se missionário da Boa Nova. Nunca
cansemos nessa busca da água viva, pois só ela pode nos satisfazer. Peçamos com
a mulher “Senhor, dá-nos essa água para que não tenha mais sede”.
O texto mostra bem como a proposta de Jesus para os seus
seguidores é inclusiva - a mulher representa os que são excluídos, por motivo
de pobreza, gênero, raça ou religião. Jesus não aceita a exclusão de quem quer
que seja. Até os discípulos se chocaram quando encontraram Jesus dialogando com
a mulher, pois as suas cabeças ainda trabalharam com os conceitos de “puro e
impuro”, de “eles e nós”. Jesus veio para acabar com essas divisões, muitas
vezes criadas em nome da religião e de Deus, com consequências desastrosas. O
contato com a fonte de água viva nos impulsiona para a criação de comunidades
alternativas, baseadas na vivência de solidariedade, paz e justiça, na dinâmica
do Reino de Deus.
ORAÇÃO - Ó
glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível, e neste
mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca se abrem
as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os dons
preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro; Deus vos
criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos possa dizer
que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se apresentem
ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e morrerem santamente,
a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo de Maria. Amém.
LADAINHA DE SÃO JOSÉ (atualizada)
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, escutai-nos.
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
Santa Maria, rogai por nós.
São José,
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Guardião do Redentor,
Guarda da puríssima Virgem,
Provedor do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Cristo,
Servo de Cristo,
Ministro da salvação,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida em família,
Guardião das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Amparo nas dificuldades,
Socorro dos miseráveis,
Esperança dos enfermos,
Patrono dos exilados,
Consolo dos aflitos,
Defensor dos pobres,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Patrono da Ordem Carmelita,
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos,
Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos,
Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende
piedade nós.
V. - O Senhor o constituiu dono de sua casa.
R. - E fê-lo príncipe de todas as suas possessões.
ORAÇÃO: Deus, que
por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o bem-aventurado São José
para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós vos pedimos, que
mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos na terra como
nosso Protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na unidade do Espírito
Santo. Amém.
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