ORAÇÃO PREPARATÓRIA - Com humildade e respeito aqui nos reunimos,
ó Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste mês, as homenagens de nossa
devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos animais a recorrer com toda a
confiança aos vossos benditos Santos, pois que as honras que lhes tributamos
revertem em vossa própria glória. Com justos motivos, portanto, esperamos vos
seja agradável o tributo quotidiano que vimos prestar ao Esposo castíssimo de
Maria, vossa Mãe santíssima, a São José, vosso amado Pai adotivo. Ó meu Deus,
concedei-nos a graça de amar e honrar a São José como o amastes na terra e o
honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela vossa estreita união com
Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas fadigas e suores,
nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do Divino Padre
Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto estes devotos
exercícios que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.
LECTIO DIVINA
Textos: Atos 10,
34a. 37-43; Col 3, 1-4; Jo 20, 1-9
Evangelho (Jo
20,1-9): No primeiro dia da semana, bem
de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu
que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar
com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava.
Disse-lhes: «Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram». Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao
túmulo. Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa,
chegando primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas
não entrou. Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo.
Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de
Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. O
outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e
creu. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura segundo a qual
ele devia ressuscitar dos mortos.
«O outro discípulo, que tinha chegado primeiro
ao túmulo, entrou também, viu e creu»
Mons. Joan Enric
VIVES i Sicília Bispo de Urgell (Lleida, Espanha)
Hoje «é o dia que
o Senhor fez», iremos cantando ao longo de toda a Páscoa. Essa expressão do
Salmo 117 inunda a celebração da fé cristã, O Pai ressuscitou o seu Filho Jesus
Cristo, o Amado, Aquele em quem se compraz porque amou a ponto de dar sua vida
por todos.
Vivamos a Páscoa
com muita alegria. Cristo ressuscitou: celebremo-lo cheios de alegria e de
amor. Hoje, Jesus Cristo venceu a morte, o pecado, a tristeza… e nos abriu as
portas da nova vida, a autêntica vida que o Espírito Santo continua a nos dar
por pura graça. Que ninguém fique triste! Cristo é nossa Paz e nosso Caminho
para sempre. Ele, hoje, «revela o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação
sublime» (Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes 22).
O grande sinal
que nos dá o Evangelho é que o sepulcro de Jesus está vazio. Já não temos de
procurar entre os mortos Aquele que vive, porque ressuscitou. E os discípulos,
que depois o verão Ressuscitado, isto é, que o experimentarão vivo em um
maravilhoso encontro de fé, percebem que há um vazio no lugar de sua sepultura.
Sepulcro vazio e aparições serão os grandes sinais para a fé do crente. O
Evangelho diz que «o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo,
entrou também, viu e creu» (Jo 20,8). Ele soube compreender, pela fé, que
aquele vazio e, por sua vez, aquela mortalha e aquele sudário bem dobrados,
eram pequenos sinais do passo de Deus, da nova vida. O amor sabe captar, a
partir de pequenos detalhes, o que os outros, sem ele, não captam. O «discípulo
que Jesus mais amava» (Jo 20,2) guiava-se pelo amor que havia recebido de
Cristo.
O “ver” e o
“crer” dos discípulos hão de ser também os nossos. Renovemos nossa fé pascoal.
Que Cristo seja, em tudo, o nosso Senhor. Deixemos que sua Vida vivifique a
nossa e renovemos a graça do batismo que recebemos. Façamo-nos seus apóstolos e
seus discípulos. Guiemo-nos pelo amor e anunciemos a todo o mundo a felicidade
de crer em Jesus Cristo. Sejamos testemunhos esperançosos de sua Ressurreição.
Domingo da Páscoa
Pe. Antonio
Rivero, L.C.
"Ele viu e creu" |
Na Páscoa não
lemos o Antigo Testamento que é promessa e figura, e na Páscoa estamos
celebrando a plenitude de Cristo e do seu Espírito. Como primeira leitura,
lemos os Atos dos Apóstolos. A segunda leitura, neste ano ou ciclo C, é pega do
livro do Apocalipse, em que de um modo muito dinâmico se descrevem as
perseguições sofridas pelas primeiras gerações e a força que lhes deu a sua fé
no triunfo de Cristo, representado pelo “Cordeiro”. Os evangelhos destes
domingos pascais não vão ser tanto de Lucas, o evangelista do ciclo C, mas de
João.
Podemos resumir
em três aspectos a que nos compromete a páscoa: primeiro, à fé em Cristo
Ressuscitado; segundo, essa fé tem que ser vivida em comunidade que se reúne
cada domingo para celebrar essa páscoa mediante a Eucaristia e cria laços
profundos de caridade e ajuda aos necessitados; e terceiro, essa fé nos
impulsiona à missão evangelizadora.
Inspirados nas
famosas perguntas do famoso filósofo alemão do século XVIII, Kant, na sua obra
Crítica da Razão Pura, responderemos estas três perguntas: o que posso saber da
ressurreição de Cristo, o que devo fazer pela ressurreição de Cristo e o que
posso esperar da ressurreição de Cristo.
Hoje é o domingo
mais importante do ano. Domingo do que recebem sentido todos os outros domingos
do ano. Daremos respostas a essas perguntas.
Em primeiro
lugar, o que podemos saber da ressurreição de Cristo? Tenhamos em consideração
às testemunhas que viram Cristo ressuscitado. Eles terão tido as suas vivencias
religiosas, as suas dúvidas, os seus convencimentos e discrepâncias. Mas todos
coincidem nisto: três dias depois de ir ao enterro de Jesus, como 35 horas
depois de fechar a sua tumba, encontraram-na aberta, com as sentinelas à porta
e atordoados. O cadáver…? Sabotagem? Sequestro? Truque? Resulta que as três
mulheres madrugadoras, ao chegar no sepulcro e se encontrar com a tumba vazia e
dentro a notícia: “ressuscitou”, saíram correndo para levar a notícia aos
discípulos. Lendas, mas de um fato. Logo resultou que Jesus apareceu como se
nada dizendo que era o jardineiro, caminhante, comensal, animador. Ausências
misteriosas e presencias repentinas que os colocavam em xeque. Vivencias
místicas, mas de um acontecimento. Sabemos que os Evangelhos, que isso dizem,
são livros históricos porque pertencem à época e autores que se diz. Autores
que viveram com Jesus, viram-no, conversaram com Ele, conviveram… E até
apostaram a própria cabeça pela ressurreição. E a perderam. Ninguém morre por
um mito, um bulo, um truque. Isso é assim. A ressurreição é verdade.
Em segundo lugar,
o que devemos fazer pela ressurreição de Cristo? Se realmente acreditamos na
ressurreição de Cristo e na sua força transformadora, então temos que fazer
algo aqui na terra para levar esta boa notícia por todos os cantos do mundo, a
todas as famílias e amigos, e também inimigos. O que posso fazer por essas
favelas de São Paulo ou do Rio no Brasil, ou pelas ruas do Bronx negro em Nova
York? Não chamam a minha atenção as favelas de canhas e barro de Calcutá, fome
em tantas regiões do mundo, guerras loucas, injustiça, pobreza, pecado?
Deixam-me dormir tranquilo o analfabetismo, a enfermidade, a exploração, a
amargura, a desesperança, o sangue de Abel e da terra que põem o grito no céu?
E a situação sanitária, escolar, laboral, humana do mundo é um pecado social,
solidário e atroz. E famílias destruídas. E jovens nos paraísos perdidos da
droga. Políticos sem escrúpulos que pisoteiam a lei de Deus, a lei natural e a
justiça comutativa, social e distributiva. Isto é o que devemos fazer pelos bem
dos homens e mulheres do mundo, pelos quais o Filho de Deus tal dia como na
sexta-feira santa morreu para a sua libertação e tal dia como hoje ressuscitou
para a sua glória imortal.
Finalmente, o que
podemos nós esperar da ressurreição de Cristo? Se formos esses Tomé incrédulos,
podemos esperar que Cristo ressuscitado nesta Páscoa nos ressuscite a fé Nele e
na sua Igreja, e nos deixe colocar os nossos dedos nas suas chagas abertas. Se
formos esses discípulos de Emaús desencantados e sem ilusão, podemos esperar
que se cruze pelo nosso caminho e nos renove a esperança Nele, embora tenha que
nos chamar de lerdos e sem memória por não crer ou não ler com detenção as
Sagradas Escrituras. Se formos essa Madalena triste e compungida, porque caiu
para nós o nosso amor, a nossa família, podemos esperar que Cristo ressuscitado
nos olhe de novo e nos chame pelo nosso nome como fez com Maria nessa primeira
Páscoa, e assim recobrar a alegria da presença de Cristo na nossa vida que se
faz presente nos sacramentos, sobretudo da Eucaristia e da Penitência. Se nos
parecermos com esses discípulos fechados no cenáculo dos seus medos,
contagiando-se de tristeza e dos remorsos por ter falhado o Mestre, deixemos
alguma greta do nosso ser aberta para que Cristo ressuscitado entre e nos traga
a paz, a sua paz. Se nos sentirmos como Pedro que negou Cristo, esperamos que
Cristo ressuscitado se faça presente para nós e possamos renovar o nosso amor:
“Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”.
Para refletir: Creio em Cristo ressuscitado? Onde encontro
Cristo ressuscitado na minha vida de cada dia? Tenho rosto de ressuscitado ou
vivo numa perpétua Sexta-feira Santa: triste, pesaroso e cheio de pesar?
Para rezar: rezemos com Santo Agostinho: “Tarde te amei,
meu Deus, formosura sempre antiga e sempre nova, tarde te amei. Tu estavas
dentro de mim e eu fora de ti e assim por fora te buscava e, deforme como era,
lançava-me sobre estas coisas formosas que Tu criaste. Tu estavas comigo, mas
eu não estava contigo. Chamaste-me e clamaste e quebrantaste a minha surdez;
brilhaste e resplandeceste e curaste a minha cegueira; exalaste o teu perfume e
o aspirei, agora te almejo; provei-te e agora sinto fome e sede de Ti” (Confissões,
livro 10, cap.27).
Qualquer
sugestão ou dúvida podem se comunicar com o padre Antonio neste e-mail: arivero@legionaries.org
ORAÇÃO
- Ó glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível, e
neste mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca se
abrem as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os
dons preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro;
Deus vos criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos
possa dizer que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se
apresentem ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e
morrerem santamente, a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo
de Maria. Amém.
LADAINHA DE SÃO JOSÉ
Senhor tende
piedade de nós.
Jesus Cristo
tende piedade de nós.
Senhor tende
piedade de nós.
Jesus Cristo,
ouvi-nos.
Jesus Cristo,
escutai-nos.
Deus Pai do Céu,
tende piedade de nós.
Deus Filho,
Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito
Santo, tende piedade de nós.
Santíssima
Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai
por nós.
São José,
Ilustre Filho de
Davi,
Luz dos
Patriarcas,
Esposo da mãe de
Deus,
Guarda da
puríssima Virgem,
Sustentador do
Filho de Deus,
Zeloso defensor
de Jesus Cristo,
Chefe da Sagrada
Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José
prudentíssimo,
José fortíssimo,
José
obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de
paciência,
Amante da
pobreza,
Modelo dos
operários,
Honra da vida de
família,
Guarda das
virgens,
Amparo das
famílias,
Alívio dos
sofredores,
Esperança dos doentes,
Consolador dos
aflitos,
Patrono dos
moribundos,
Terror dos
demônios,
Protetor da Santa
Igreja,
Patrono da Ordem
Carmelita,
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo, tende piedade nós.
V. - O Senhor o
constituiu dono de sua casa.
R. - E fê-lo
príncipe de todas as suas possessões.
ORAÇÃO: Deus,
que por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o bem-aventurado São
José para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós vos pedimos, que
mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos na terra como
nosso Protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI SEU SUA SUGESTÃO