LECTIO
DIVINA:
LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS.
PASSO A PASSO!
LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS.
PASSO A PASSO!
FAÇA
VOCÊ A SUA LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS!
Lectio
divina, ou Leitura Orante, é uma prática e método de oração, reflexão e
contemplação praticado pelos fiéis do Catolicismo desde tempos antigos,
particularmente nos mosteiros beneditinos. Consiste na prática de oração e
leitura das Escrituras e tem o intuito, segundo a Igreja Católica, de promover
a comunhão com Deus e aumentar o conhecimento da Palavra de Deus.
Guigo, prior da Grande Cartuxa, na sua famosa “Scala
Claustralium” construiu uma escada de quatro degraus, a saber:
1.Lectio - Leitura
2.Meditatio - Meditação
3.Oratio - Oração
4.Contemplatio - Contemplação
A Lectio Divina é um processo.
Como diria o monge Guigo, uma escada. Que leva, em quatro passos, da terra ao céu.
Fontes da Lectio Divina
Partimos da premissa monástica de que a oração nasce da leitura assídua e diligente das Escrituras (Orígenes). A Palavra de Deus é a fonte por excelência da Lectio Divina. Dessa forma, a Liturgia das Horas, por ser composta basicamente de textos extraídos da Sagrada Escritura, além de conter, entre outros elementos, hinos, antífonas e escritos, lapidados na tradição viva da Igreja, é opção privilegiada para o exercício da Lectio Divina.
Nesse processo comunicativo, nos colocamos, primeiramente como receptores, o Espírito Santo como emissor da mensagem, e o principal meio para nos transmiti-la é a Escritura Sagrada.
A Lectio Divina é um processo.
Como diria o monge Guigo, uma escada. Que leva, em quatro passos, da terra ao céu.
Fontes da Lectio Divina
Partimos da premissa monástica de que a oração nasce da leitura assídua e diligente das Escrituras (Orígenes). A Palavra de Deus é a fonte por excelência da Lectio Divina. Dessa forma, a Liturgia das Horas, por ser composta basicamente de textos extraídos da Sagrada Escritura, além de conter, entre outros elementos, hinos, antífonas e escritos, lapidados na tradição viva da Igreja, é opção privilegiada para o exercício da Lectio Divina.
Nesse processo comunicativo, nos colocamos, primeiramente como receptores, o Espírito Santo como emissor da mensagem, e o principal meio para nos transmiti-la é a Escritura Sagrada.
Como fazer a Lectio Divina Individualmente
Daremos agora algumas indicações práticas de como fazer a
Lectio Divina individualmente:
I. O primeiro passo é a preparação do ambiente para se fazer uma boa Lectio Divina.
Algumas sugestões:
a) Reservar um momento do dia para fazer a Lectio Divina (no mínimo 20 minutos);
b) Buscar um lugar reservado e, se possível silencioso;
c) Ter uma Bíblia que tenha bons comentários de rodapé;
d) Ter em mãos papel e caneta;
e) Procurar acalmar o corpo e a mente para poder se concentrar na leitura.
a) Reservar um momento do dia para fazer a Lectio Divina (no mínimo 20 minutos);
b) Buscar um lugar reservado e, se possível silencioso;
c) Ter uma Bíblia que tenha bons comentários de rodapé;
d) Ter em mãos papel e caneta;
e) Procurar acalmar o corpo e a mente para poder se concentrar na leitura.
II. Pedir a presença do Espírito Santo, porque a Lectio Divina é uma leitura orante da Palavra, e o Espírito Santo é aquele que inspirou as Sagradas Escrituras.
Algumas sugestões:
a) Cante músicas de invocação do Espírito Santo;
b) Faça invocações ao Espírito através de orações que você já tenha decorado, ou leia com o coração, orações de invocações ao Espírito Santo;
c) De maneira especial, peça a presença e ação do Espírito Santo com suas próprias palavras, de forma espontânea.
a) Cante músicas de invocação do Espírito Santo;
b) Faça invocações ao Espírito através de orações que você já tenha decorado, ou leia com o coração, orações de invocações ao Espírito Santo;
c) De maneira especial, peça a presença e ação do Espírito Santo com suas próprias palavras, de forma espontânea.
III. Leia o texto várias vezes para que possa entender o sentido literal, poderíamos dizer, interpretar o texto para descobrir o que o texto diz.
Algumas sugestões:
a) É muito importante ler os comentários de rodapé referentes ao texto;
b) Se for uma narração (história), perceber a ação de cada personagem;
c) Se aparecer alguma palavra que o sentido não seja muito claro para você, buscar ajuda de um dicionário;
d) Comparar com outros textos Bíblicos que você já conheça e que esse texto lhe faz lembrar;
e) Grifar na própria Bíblia as passagens que você percebeu como mais importantes para a compreensão do texto.
a) É muito importante ler os comentários de rodapé referentes ao texto;
b) Se for uma narração (história), perceber a ação de cada personagem;
c) Se aparecer alguma palavra que o sentido não seja muito claro para você, buscar ajuda de um dicionário;
d) Comparar com outros textos Bíblicos que você já conheça e que esse texto lhe faz lembrar;
e) Grifar na própria Bíblia as passagens que você percebeu como mais importantes para a compreensão do texto.
IV. A meditação do texto, que é o ato de interiorizar o que foi dito, na linguagem Bíblica, chama-se meditar no coração. É o momento de perceber o que o texto me diz, o que mais me “tocou”, o que veio ao encontro do meu coração, o que ficou mais forte. São todas formas de traduzir em algum tipo de linguagem essa ação interna da Palavra em nós.
Para isso, damos algumas
sugestões:
a) Escreva o que mais lhe tocou num papel, para melhor fixar;
b) A repetição da parte, versículo ou palavra que ficou mais forte, podendo até ser repetida, de olhos fechados, assumindo aquela palavra para você;
c) Você pode levar esse trecho para o seu dia, guardando na memória ou por escrito, para ser repetido várias vezes durante o dia, para que assim você possa assimilar melhor o trecho. A isso, os antigos chamavam de “ruminar” a Palavra.
d) E o mais importante, confrontar a sua vida com esse trecho do texto.
a) Escreva o que mais lhe tocou num papel, para melhor fixar;
b) A repetição da parte, versículo ou palavra que ficou mais forte, podendo até ser repetida, de olhos fechados, assumindo aquela palavra para você;
c) Você pode levar esse trecho para o seu dia, guardando na memória ou por escrito, para ser repetido várias vezes durante o dia, para que assim você possa assimilar melhor o trecho. A isso, os antigos chamavam de “ruminar” a Palavra.
d) E o mais importante, confrontar a sua vida com esse trecho do texto.
V. A oração é o momento onde você irá responder a Deus sobre o que Ele lhe falou através de sua Palavra (ensinou, animou, corrigiu, questionou). É importante entender que a oração é um diálogo que, de forma muito simples, podemos ter com Deus.
Algumas
sugestões:
a) Para alguns ajuda, na oração, quando se fala em voz alta aquilo que o seu coração quer expressar;
b) Escreva a sua oração;
c) Crie, através da sua imaginação, alguma imagem de Jesus e fale com ele;
d) Use uma imagem ou um ícone para ajudar a ter uma direção, já que a oração é um diálogo.
a) Para alguns ajuda, na oração, quando se fala em voz alta aquilo que o seu coração quer expressar;
b) Escreva a sua oração;
c) Crie, através da sua imaginação, alguma imagem de Jesus e fale com ele;
d) Use uma imagem ou um ícone para ajudar a ter uma direção, já que a oração é um diálogo.
VI. A contemplação é, na verdade, a ação de Deus na nossa relação com Ele, por isso, não deve ser a nossa preocupação (é a parte de Deus). A contemplação pode se realizar em nós de diversas formas, e algumas não são facilmente percebidas através das nossas sensações externas (corpo, sentimentos e emoções, e até a nossa compreensão). Algumas vezes podemos perceber experiências como paz, uma alegria profunda ou uma compreensão mais profunda de Deus ou de nós mesmos.
O mais importante na contemplação são os seus frutos nas nossas vidas, principalmente de humildade e de caridade, que vão, pouco a pouco, sendo infundidos no coração daqueles que meditam perseverantemente a Palavra de Deus, em espírito de fé.
VII. Por fim, o nosso empenho diário de colocar em prática
aquilo que da Palavra de Deus veio ao nosso encontro.
Obs.:
Obs.:
(1) As sugestões
dadas não devem ser aplicadas todas de uma vez, porque criaria, na verdade,
confusão e cansaço.
(2) As sugestões devem ser acolhidas a partir daquelas que você mais se adapta e lhe ajudam.
(2) As sugestões devem ser acolhidas a partir daquelas que você mais se adapta e lhe ajudam.
A Lectio Divina, como escreveu São Bento, a
exemplo de Santo Ambrósio, Santo Agostinho e outros Padres (já se encontra essa
expressão em Orígenes - theía anágnosis) é "considerada por toda a
tradição" - e pelo congresso dos abades beneditinos de 1967 - "como
um dos meios mais adequados e necessários para a vida dos monges".
Constitui uma parte essencial da conversatio monástica, um dos instrumentos
tradicionais mais característicos para buscar a Deus.
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