MÊS DE MARIA
MEDITAÇÃO – 23º dia
Novena de
Pentecostes 6º dia
Examinemos até que ponto nescessitamos do
socorro do Espírito Santo. É de fé que sem o seu divino auxílio não podemos
pronunciar o nome de Jesus de um modo meritório. Um cadáver seria mais capaz de
agir, ver, sentir e andar sem o auxílio de sua alma, do que uma alma fazer
qualquer boa ação sem o socorro do Espírito Santo.
Confessemos, pois, humildemente a esse
Espírito divino, a extrema necessidade que dele temos, e que a nossa fraqueza
nos sirva de incentivo para preparar-lhe sempre melhor o nosso coração.
Lembremo-nos, portanto que precisamos de sua assistência para essa preparação.
Invoquemos o Espírito Santo com toda confiança, persuadidos de que, se nada
faltar da nossa parte, Ele estará pronto a auxiliar-nos com sua graça.
O Concílio de Trento diz que "Deus não
manda coisa impossível, mas quando manda admoesta para que façais o que podeis
e peçais o que não podeis, e ajuda para que possais tudo fazer".
Um corpo sem alma nada pode fazer:
corrompe-se e exala infecção; do mesmo modo, sem o Espírito Santo minha alma é
incapaz de qualquer bem e capaz de todo o mal. Ela cai na tentação, obstina-se
no pecado e, enfim, se condena. Eu creio e confesso esta verdade. Como é que
ainda sou indiferente, sem desejos, sem orações para implorar a assistência do
Espírito Santo e preparar minha alma para sua vinda?
Mas se esse divino Espírito me assistir,
tudo poderei, sim, tudo absolutamente. Poderei resistir às mais violentas
tentações; poderei viver sempre inocente, praticar as mais heroicas virtudes,
enfim, tornar-me santo. "Tudo posso naquele que me fortalece" - não
somente posso, mas faço tudo com facilidade. Ó minha alma, haverá censuras com
que se possam condenar tuas passadas desconfianças quando dizias: "Não me
é possível viver sempre assim! Não me é possível viver sem prazeres! " Que
poderás temer agora que possuis o Espírito Santo? Qualquer temor ou
desconfiança ser-lhe-ia injúria.
Sexto Exame: Obstáculo aos Dons
do Espírito Santo - A obstinação
1-
Não vivo na obstinação? Isto é, não persevero em algum pecado ou na ocasião
próxima de cometê-lo?
2-
Depois de ter a desgraça de cair em pecado, não adio a confessá-lo por
negligência ou vergonha? Pela razão que
custa tanto confessar-se dum só pecado como de muitos, não tenho multiplicado o
número de minhas quedas, como se cada pecado não fosse uma ofensa de Deus e não
devesse ser expiado nesta ou na outra vida?
3-
Teria eu chegado ao ponto de cometer o pecado sem receio e até mesmo a
gloriar-me de tê-lo cometido, e a induzir os outros a dizer o mesmo? Minha
fatal cegueira ter-me-ia deixado adormecer em paz no pecado, sem cuidar que em
semelhante estado tenho a Deus por inimigo?
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