M E D I T A Ç Õ E S
Q U A R E S M A I S
O SERVO SOFREDOR - A história da paixão de Cristo XXXI
Os que
iam passando blasfemavam dele

Os crucificados estão dependurados nas suas cruzes. Os inimigos jubilam.
Finalmente alcançaram seu intento. Irrompem em zombarias. Interessante é
observar que tipo de zombaria. Salvou os
outros, salve-se a si mesmo. Eles lembram bem os muitos milagres de Jesus.
Outra zombaria: Confiou em Deus! Diz-se
Filho de Deus, que Deus venha salvá-lo agora. Imaginam. Eles lembram bem os
sermões de Jesus. Com isso expressam o temor de seus corações. Temia que isso
fosse verdade. E agora, crucificado, parece haver neles um alívio na
consciência. Lembram talvez a hora em que queria apedrejá-lo e Jesus tornou-se
invisível e se retirou. Temia, agora, que na última hora pudesse dar tudo
errado. Mas agora ele estava na cruz. Venceram. O medo de seus corações se
transformou em jubilosa zombaria.
Ainda hoje, os inimigos ao pé da cruz são em número maior do que os
fiéis, que o reconhecem como Filho de Deus e o adoram.
Ainda hoje a cruz é escândalo para
os judeus e loucura para os gentios (1 Coríntios 1.23). A
razão não pode pensar diferente. Um homem sangrando na cruz, não pode ser Deus.
Que pai judiaria assim o seu próprio filho? Como Deus que é amor, poderia
martirizar assim seu próprio e unigênito Filho? De fato, todo o plano da
salvação nos parece loucura e nos escandaliza. A razão não o pode compreender.
Somente a quem o Espírito Santo abrir os olhos, iluminar e chamar, este
verá, como o malfeitor na cruz, aqui está o Filho de Deus, sofrendo em lugar da
humanidade, para reconciliar o mundo com Deus. Aqui Deus fez aquele que não conheceu pecado, pecado por
nós, para que fossemos feitos filhos de Deus. Incompreensível, maravilhoso.
E quem o crê tem o que a promessa de Deus lhe diz e sela: perdão dos pecados,
vida e eterna salvação.
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