Beato
Luís Morbioli, terceiro carmelita, penitente
Sta. Gertrudes, virgem
Sta. Margarida da Escócia, viúva
1ª
Leitura (Mal 3,19-20a): Há de vir o dia do Senhor, ardente como uma
fornalha; e serão como a palha todos os soberbos e malfeitores. O dia que há de
vir os abrasará – diz o Senhor do Universo – e não lhes deixará raiz nem ramos.
Mas para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol de justiça, trazendo nos seus
raios a salvação.
Salmo
Responsorial: 97
R. O Senhor virá governar com
justiça.
Cantai ao Senhor ao som da
cítara, ao som da cítara e da lira; ao som da tuba e da trombeta, aclamai o
Senhor, nosso Rei.
Ressoe o mar e tudo o que ele
encerra, a terra inteira e tudo o que nela habita; aplaudam os rios e as
montanhas exultem de alegria.
Diante do Senhor que vem, que vem
para julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com equidade.
2ª
Leitura (2Tes 3,7-12): Irmãos: Vós sabeis como deveis imitar-nos, pois
não vivemos entre vós na ociosidade, nem comemos de graça o pão de ninguém.
Trabalhámos dia e noite, com esforço e fadiga, para não sermos pesados a nenhum
de vós. Não é que não tivéssemos esse direito, mas quisemos ser para vós
exemplo a imitar. Quando ainda estávamos convosco, já vos dávamos esta ordem:
quem não quer trabalhar, também não deve comer. Ouvimos dizer que alguns de vós
vivem na ociosidade, sem fazerem trabalho algum, mas ocupados em futilidades. A
esses ordenamos e recomendamos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que trabalhem
tranquilamente, para ganharem o pão que comem.
Aleluia. Erguei-vos e levantai
a cabeça, porque a vossa libertação está próxima. Aleluia.
Evangelho
(Lc 21,5-19): Naquele tempo, algumas pessoas comentavam a respeito do
templo, que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse:
«Admirais essas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo
será destruído». Mas eles perguntaram: «Mestre, quando será, e qual o sinal de
que isso está para acontecer?» Ele respondeu: «Cuidado para não serdes
enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu!, e ainda: O tempo
está próximo. Não andeis atrás dessa gente! Quando ouvirdes falar em guerras e
revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam
primeiro, mas não será logo o fim». E Jesus continuou: «Há de se levantar povo
contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terremotos, fome e pestes em
vários lugares; acontecerão coisas pavorosas, e haverá grandes sinais no céu.
Antes disso tudo, porém, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às
sinagogas e jogados na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por
causa do meu nome. Será uma ocasião para dardes testemunho. Determinai não
preparar vossa defesa, porque eu vos darei palavras tão acertadas que nenhum
dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos
próprios pais, irmãos, parentes e amigos. A alguns de vós matarão. Sereis
odiados por todos, por causa de meu nome. Mas nem um só fio de cabelo cairá da
vossa cabeça. É pela vossa perseverança que conseguireis salvar a vossa vida!».
«Cuidado para não serdes
enganados»
Rev. D. Joan MARQUÉS i Suriñach (Vilamarí,
Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho fala-nos da
última vinda do Filho do homem. Aproxima-se o final do ano litúrgico e a Igreja
apresenta-nos a Parusia e, ao mesmo tempo, quer que pensemos nos novíssimos:
morte, juízo, inferno ou paraíso. O fim de uma viagem condiciona a sua
realização. Se queremos ir para o inferno, podemos comportar-nos de determinada
maneira, de acordo com o termo da nossa viagem. Se escolhermos o céu, devemos
ser coerentes com a Glória que queremos conquistar. Sempre, livremente. Ninguém
vai para o inferno à força; nem para o céu. Deus é justo e dá a cada pessoa o
que ganhou, nem mais nem menos. Não castiga nem recompensa arbitrariamente,
movido por simpatias ou antipatias. Respeita a nossa liberdade. No entanto,
devemos considerar que ao sair deste mundo a liberdade já não poderá escolher.
A árvore permanecerá caída do lado em que tombou.
«Morrer em pecado mortal sem
arrependimento e sem dar acolhimento ao amor misericordioso de Deus, significa
permanecer separado d’Ele para sempre, por nossa própria livre escolha»
(Catecismo da Igreja nº 1033).
Imaginamos a grandiosidade do
espetáculo? Perante homens e mulheres de todas as raças e de todos os tempos,
com o nosso corpo ressuscitado e a nossa alma compareceremos diante de Jesus
Cristo, que presidirá com grande poder e majestade. Virá julgar-nos na presença
de todo o mundo. Se a entrada não fosse gratuita, valeria a pena... Então se
conhecerá a verdade de todos os nossos atos interiores e exteriores. Então
veremos de quem são os dinheiros, os filhos, os livros, os projetos e demais
coisas: «Dias virão em que de tudo isto que estais a contemplar não ficará
pedra sobre pedra: tudo será destruído» (Lc 21,6). Dia de alegria e de glória
para uns; dia de tristeza e de vergonha para outros. O que não queremos que
apareça publicamente, é possível eliminá-lo agora com uma confissão bem-feita.
Não se pode improvisar um ato tão solene e comprometedor. Jesus adverte-nos:
«Cuidado para não serdes enganados.» (Lc 21,8). Estamos preparados agora?
Pensamentos para o Evangelho
de hoje
«Toda fidelidade deve passar pela
prova mais exigente: a da duração. É fácil ser consistente durante um dia ou
alguns dias. Difícil e importante é ser coerente durante toda a vida inteira»
(S. João Paulo II)
* «Pela vossa perseverança
salvareis as vossas almas´. Quanta esperança nestas palavras! São um
chamamento à esperança e à paciência. O Senhor, mestre da história, leva tudo
ao seu cumprimento. Apesar das desordens e desastres que perturbam o mundo, o
plano de bondade e misericórdia de Deus será cumprido» (Francisco)
* «As virtudes humanas,
adquiridas pela educação, por atos deliberados e por uma sempre renovada
perseverança no esforço, são purificadas e elevadas pela graça divina. Com a
ajuda de Deus, forjam o carácter e facilitam a prática do bem. O homem virtuoso
sente-se feliz ao praticá-las» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.810)
É pela vossa perseverança que
ganhareis as vossas vidas
Fr. Pedro Bravo, O.Carm.
* Estamos em Jerusalém, no
átrio do Templo (v. 1; Mt 24,3 e Mc 13,3: “monte das Oliveiras”) a poucos
dias da paixão de Jesus. Tal como em Mt 24-25 e Mc 13, também Jesus conclui a
sua pregação em Lucas com um “discurso escatológico” (do gr. éscaton,
“último”), ou seja, relativo ao “tempo do fim” (Dn 8,17.19; 11,35; 12,4.9.13),
o “tempo da realização” do desígnio de Deus, inaugurado pela paixão, morte e
ressurreição de Cristo.
* Neste discurso escatológico
conjugam-se três momentos da história da salvação: 1) a tomada do Templo e de Jerusalém; 2) o tempo
da missão da Igreja e 3) a Vinda do
Filho do Homem na glória, “o Dia" (“Dia do Senhor/de Cristo”) em que o
tempo dará lugar à plenitude final.
v. 5. Estando alguns a
comentar que o Templo estava ornado com belas pedras e ofertas votivas. (vv.
5-6: Mt 24,1-2; Mc 13,1-2). Restaurado de forma magnífica, por mandato de
Herodes I, a partir do ano 19 a.C. e ornado “com ofertas votivas” dos fiéis
(cf. 2Ma 2,13; 3Ma 3,17), o templo de Jerusalém – cujas obras foram
oficialmente concluídas em 9 d.C., mas só terminaram em 63 d.C. –, encantava
pela grandiosidade e beleza das suas construções.
v. 6. Jesus disse: «Dias virão
em que, destas coisas que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra que
não venha a ser destruída». Aproveitando a conversa de “alguns”
(subentende-se: 'dos seus discípulos'), Jesus profetiza a destruição do templo
(o que acontecerá no ano 70 d.C.). Para os profetas, Jerusalém é o lugar onde
deve irromper a salvação divina (cf. Is 4,5s; 54,12-17; 62; 65,18-25) e para
onde hão de convergir as nações que dela quiserem participar (cf. Is 2,2s;
56,6ss; 60,3; 66,20ss). Mas ao rejeitar a oferta de salvação que Deus lhe fez
em Jesus (cf. 13,34s), ela deixou de ser o lugar definitivo da salvação, sendo
sinal disso a destruição do Templo. Dele assevera Jesus que não ficará “pedra
sobre pedra” (19,44). Começa então uma nova etapa da história da salvação, “o
tempo da Igreja”, durante o qual ela se deverá estender a toda a terra, levando
a Boa-nova da salvação, o Evangelho, a todas as nações (cf. 24,47; At 1,8).
v. 7. Interrogaram-no então,
dizendo: «Mestre, quando sucederão estas coisas e qual será o sinal de que elas
estão para acontecer?» (vv. 7-19: Mt 24,3-14; 10,17-22; Mc 13,3-13). Os
discípulos interrogam então Jesus sobre a ocasião em que isso deverá acontecer
e sobre “o sinal” divino (vv. 11.25; 2,12.34; cf. Gn 9,17; Ex 3,12; 2Cr 32, 24;
Sl 65,9; Sb 8,8; Is 7,14; 11,12; 66,19; Dn 4,37) que lho dará a conhecer.
v. 8. Ele disse: «Vede que não
vos deixeis enganar. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘sou Eu’; e: ‘o
momento está próximo’. Não vades atrás deles. Jesus responde-lhes com uma
exortação profética sobre “o tempo da Igreja” que culminará com a sua “Vinda”
(gr. parusía, lat. adventus: 1Ts 3,13; 1Cor 15,23) na glória (v. 27). Como será
este tempo e como vivê-lo?
Jesus começa por os exortar a não
se deixarem “enganar”. O verbo grego aqui utilizado (gr. planáô, “seduzir”,
“transviar”) é típico da literatura apocalíptica: tanto alude às seduções
messiânicas ou dos falsos profetas (cf. Mt 24,4s.11.24; 2Pe 2,15; Ap 2,20),
como às diabólicas, pecaminosas ou políticas (cf. Sr 15,12; Sb 11,15; 14,22;
2Tm 3,13; Ap 12,9; 13,14; 20,3.8.10) e às doutrinais (cf. Sb 5,6; Tg 5,19; 1Jo
2,26; 3,7).
Jesus adverte-os, dizendo que
surgirão falsos messias – “sou Eu!” – e falsos profetas – “o momento (gr.
kaipós, "momento/tempo oportuno") está próximo!” – (cf. At 5,36; 1Jo
2,18; 4,1s; Ap 19,20), que predirão o fim do mundo como estando iminente (cf.
Ez 7,7; Sf 1,14; 2Ts 2,2), com discursos sensacionalistas, manipuladores (o que
é típico de épocas de crise e de catástrofes), e exorta-os a não se deixarem
transviar pelas palavras deles (cf. 1Cor 15,33), nem a andar atrás deles ou
segui-los (17, 23; 2Tm 4,3; 2Pd 2,1).
v. 9. Quando ouvirdes falar de
guerras e de tumultos, não fiqueis aterrorizados: pois é necessário que estas
coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Feita a advertência,
Jesus anuncia o que deverá acontecer neste tempo de espera em que vivemos, “os
últimos dias” (Dn 2,28). Não se trata de uma profecia depois dos acontecimentos
(prophetia ex post facto), mas de um anúncio profético em que Jesus que recorre
a imagens bíblicas apocalípticas (do gr. apokálypsis, “revelação”), muito
usadas na época, para falar da queda do mundo velho (o mundo do pecado) e o
despontar de uma nova era.
* Haverá “guerras e
tumultos” (gr. akatastasía: 1Cor 14,33; 2Cor 6,5), ao longo da história e em
diversos lugares, como Deus previamente anunciou (gr. deĩ). “Mas não será logo
o fim” (gr. tó télos, “a realização”, a plenitude final: Dn 9,26; cf. Dn 12,13
LXX; Mt 28,20). O cerco de Jerusalém poderia levar alguns cristãos a ver aí o
prenúncio da última vinda de Jesus. Mas Ele adverte-os que não se devem alarmar
com as convulsões da história e as revoluções sociais, pensando que o fim de
tudo é com elas que vai chegar.
v. 10. Disse-lhes então:
«Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino. Jesus continua,
fazendo uma resenha de passagens bíblicas: “Levantar-se-á nação contra nação e
reino contra reino” (Is 19,2; 2 Cr 15,6).
v. 11. Haverá grandes
terramotos e, por toda a parte, fomes e pestes; haverá fenómenos aterradores e
também grandes sinais vindos do céu. Haverá “grandes terramotos” (Ez
38,19.22), “coisas aterradoras” (Is 19,17) e “grandes sinais” (Dn 3,32s;
4,34=4,2s.37 LXX) “vindos do céu” (cf. Is 7,11; Dn 6,28; Br 6,66).
* Com esta sequência de
citações bíblicas, Jesus não quer dar uma ante prima do fim do mundo, mas
ensinar os discípulos a fazer uma leitura profética dos acontecimentos, à luz
da Palavra de Deus (12,56; Mt 16,3), de modo a aí eles poderem perceber o
desígnio de Deus, a fim de viver neste mundo com esperança, fazendo a vontade
do Pai.
v. 12. Mas antes de tudo
isto, hão de deitar-vos as mãos e perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e
às prisões, levando-vos à presença de reis e de governadores, por causa do meu
nome.
v. 12: cf. Dn 7,25; 8,24.
Em terceiro lugar, Jesus adverte os discípulos das dificuldades e perseguições
que assinalarão a caminhada da Igreja desde o início do seu percurso até ao fim
dos tempos. Para isso, Lucas usa termos que serão repetidos nos Atos dos
Apóstolos: “hão de deitar-vos as mãos”, ou seja, hão de prender-vos (20,19; At
4,3; 5; 12,1; Mt 26,30; Jo 7,30.44); “e perseguir-vos” (11,49; Jo 15,20; At
8,1.3), começando por Israel, “entregando-vos às sinagogas” – nas quais se
reunia um pequeno sinédrio de vinte elementos para julgar os casos menores (cf.
Mt 5,22; 10,17) –, “e às prisões”, quer de Israel, quer dos gentios (At 5,18;
12,4; 16,23), fazendo-vos comparecer perante “reis e governadores”, para serdes
julgados por eles (At 23,24.26.33s; 24.1.10.25s; 26,1-30), não por algum crime
que tenhais feito, mas “por causa do meu nome” (v. 16; At 9,16; Jo 15,21; 1Pd
4,14), da vossa fé em mim.
v. 13. Isto será para vós
ocasião de dar testemunho. A atitude dos discípulos perante as perseguições
não deve ser de uma resignação passiva, mas proativa. Em vez de se amedrontar
com elas e desanimar perante as adversidades, eles deverão ver aí o apelo de
Deus a exercer a missão que Jesus lhes confiou: dar testemunho (gr. martyrion:
Mt 8,4) dele e do Evangelho (24,48; At 1,8; 23,11; 26,22; 28,23; 2Tm 4,17).
v. 14. Assentai, pois, nos
vossos corações: não preparareis a vossa defesa. v. 14: 12,11s; Mt
10,17-20. Jesus assegura-lhes (9,44) que nunca os deixará sós. Eles não deverão
preparar a sua defesa, porque Ele estará sempre com eles, assistindo-os (At
18,9; 2Tm 4,17).
v. 15. Porque Eu vos darei uma
boca e uma sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou
contradizer. Jesus assisti-los-á com a sabedoria (At 6,10) e a força do seu
Espírito (Jo 14,26; 15,26s), para poderem enfrentar os adversários, falar em
Seu nome (cf. Ef 6,19) e resistir à prisão, à tortura e à morte.
v. 16. Sereis entregues até
pelos pais, irmãos, parentes e amigos e matarão alguns de entre vós. Nesses
tempos difíceis, que são os últimos, até as relações pessoais e as amizades
mais sagradas serão violadas (12,52s; Jr 9,4; 12,6; Mq 7,5s), devendo alguns
discípulos ser mortos (11,49; At 7,60; 9,24; 12, 2; 26,10s; 1Ts 2,15).
v. 17. E sereis odiados por
todos por causa do meu nome. Serão “odiados por todos” (6,22; Jo 15, 19;
17,14) “por causa do Seu nome” (v. 12), ou seja, por serem “cristãos” (cf. At
11,26).
v. 18. Mas nem um só cabelo da
vossa cabeça se perderá. Os seus discípulos não deverão, porém, temer os
adversários, porque Deus os guardará e “nem um só cabelo da vossa cabeça se
perderá” (cf. 12,7; Dn 3,27).
v. 19. É pela vossa
perseverança que ganhareis as vossas vidas». E conclui: “É pela vossa
perseverança que ganhareis as vossas vidas”. A perseverança (cf. 8,15; Sl
27,13; Rm 2,7; 2Ts 1,4; 3,5; Hb 10, 36; 12,1) é a firmeza, paciência e
constância nas dificuldades, sofrimentos e perseguições. Nasce da esperança
(cf. Rm 5,3s; 8,25; 15,4; 1Ts 1,3). Quem permanecer fiel até ao fim “ganhará a
sua vida” (gr. psyquê, “alma”), pois alcançará a verdadeira vida, a vida
eterna, que ninguém lhe poderá arrebatar (cf. Jo 12,24s; Rm 6,8; 2Tm 2,11; Sb
3,1-9).
MEDITAÇÃO
1. Tenho medo do fim do mundo? Por
quê? Que significa ele para mim? Que ganho ou perco com ele?
2. Que sinais de esperança diviso
nos nossos dias, anunciando-me a irrupção do Reino? Que posso eu (que podemos
nós) fazer no meu (no nosso) dia a dia para apressar a sua vinda sobre a terra?
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