Beata
Maria Patrocínio de São José
Virgem e Mártir de nossa Ordem
Irmã María do Patrocinio de S.
José, carmelita da Antiga Observância, de 33 anos, entrou no mosteiro aos 26
anos de idade, saindo de casa contra a vontade de seus parentes. Ela fez sua
profissão solene em 14 de abril de 1934, e em 18 de julho, as carmelitas
receberam ordem de desocupar o mosteiro. Ela deixou o convento com outras duas
freiras, passando a esconder-se em casas particulares até que os milicianos
chegarem à cidade, semeando o terror por toda parte. Consciente de sua
situação, ela disse: “Que me martirizem, que me matem: isso não me importa; que
me toquem, jamais consentirei nisso.” Em 13 de agosto, presa junto com dois
sacerdotes, foi conduzida à prefeitura. Duas horas tensas, da sedução às
ameaças. Só porque era freira, ela foi maltratada sem nenhum julgamento.
Finalmente, o presidente do comitê comunista exclamou, derrotado, para seus
capangas: “Peguem essa mulher e façam com ela o que quiserem.” Às 0h30, do dia
14, os detidos foram levados em dois carros para a prisão, Ao passarem em frente
à igreja paroquial de Sant Martí Riudeperes, os dois padres foram assassinados.
Depois disso, os milicianos começaram a fazer exigências insistentes a ela que
dizia: “Mil vezes morrer do que fazer isso!”. Diante de suas recusas e
protestos, arrastaram-na violentamente para fora do carro. Houve grande
agitação e vozes de homens dizendo: “Corra, corra, corra”. Ir. Maria do
Patrocínio de São José, tentou fugir para não ser estuprada, saiu correndo com
sua capa branca, iluminada pela luz dos faróis, enquanto os milicianos
disparavam suas armas contra ela. Ainda de pé, ela exclamou em voz alta e
clara: "Meu Deus, me perdoe, estão me matando!” E desabou no chão,
segurando um crucifixo. Ela era linda e muito jovem. Seu corpo tinha mais de
trinta balas. Um homem, chamado Castany, disse à superiora do Carmelo: “Como
fizeram essa pobre freira sofrer para roubar-lhe a pureza!”
Oração
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