sexta-feira, 25 de setembro de 2020

XXVI domingo do Tempo Comum

 SÃO VICENTE DE PAULO, Presbítero.

Dia Mundial do Migrante

1ª Leitura (Ez 18,25-28): Dizeis: “Não é justo o modo de proceder do Senhor. Escutai-me então, israelitas: ‘o meu modo de proceder não é justo? Não será o vosso que é injusto?’ Quando um justo renunciar à sua justiça para cometer o mal e ele morrer, então é devido ao mal praticado que ele perece. Quando um malvado renuncia ao mal para praticar a justiça e a equidade, ele faz reviver a sua alma. Se ele se corrige e renuncia a todas as suas faltas, certamente viverá e não perecerá”.

Salmo - 24/25

R. Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e compaixão!

Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação; em vós espero, ó Senhor, todos os dias!

Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura e a vossa compaixão que são eternas! Não recordeis os meus pecados quando jovem, nem vos lembreis de minhas faltas e delitos! De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia e sois bondade sem limites, ó Senhor!

O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho.

2ª Leitura (Fil 2,1-11): Se me é possível, pois, alguma consolação em Cristo, algum caridoso estímulo, alguma comunhão no Espírito, alguma ternura e compaixão, completai a minha alegria, permanecendo unidos. Tende um mesmo amor, uma só alma e os mesmos pensamentos. Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.

Aleluia. Minhas ovelhas escutam a minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar! Aleluia.

Evangelho (Mt 21,28-32): «Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mudou de atitude e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?» Os sumos sacerdotes e os anciãos responderam: «O primeiro». Então Jesus lhes disse: «Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Pois João veio até vós, caminhando na justiça, e não acreditastes nele. Mas os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes, para crer nele».

«Qual dos dois fez a vontade do pai?»

+Dr. Josef ARQUER (Berlin, Alemanha)

Hoje, contemplamos o pai dono de uma vinha pedindo aos seus dois filhos: «Filho, vai trabalhar hoje na vinha!» (Mt 21,29). Um diz que “sim” e não vai. O outro diz que “não” e vai. Nenhum dos dois mantém a palavra dada.

Seguramente, o que diz “sim” e fica em casa não pretende enganar o seu pai. Será apenas preguiça, não apenas “preguiça para fazer”, mas também para refletir. O seu lema é: “O que me importa o que disse ontem?”.

O do “não”, sim que se importa com o que disse ontem. Tem remorsos pelo desaire com seu pai. Da dor arranca a valentia de retificar. Corrige a palavra falsa com o fato certo. “Errare, humanum est?”. Sim, mas ainda mais humano —e mais de acordo com a verdade interior gravada em nós— retificar. Mesmo que custe, porque significa humilhar-se, arrasar a soberba e a vaidade. Alguma que outra vez vivemos momentos assim: corrigir uma decisão precipitada, um juízo temerário, uma valorização injusta… Depois um suspiro de alivio: —Obrigado, Senhor!

«Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus» (Mt 21,31). S. João Crisóstomo realça a maestria psicológica do Senhor perante os “sumos sacerdotes”: «Não lhes atira à cara diretamente: Porque não acreditastes em João? Mas pelo contrário confronta-os —o que resulta muito mais pujante— com os publicanos e as prostitutas. Assim os recrimina com a força patente dos fatos, a malícia de um comportamento marcado pelos respeitos humanos e pela vanglória».

Inseridos na cena, provavelmente sentiremos a falta de um terceiro filho, dado às meias tintas, em cujo comportamento nos seria mais fácil reconhecer e pedir desculpa, envergonhados. Inventamo-lo com autorização de Senhor e ouvimo-lo responder ao pai, com voz apagada: `Pode ser que sim pode ser que não…” E há quem diga ter ouvido no final “o mais provável é que, talvez, quem sabe…”.

"As Aparências Enganam".

Postado por ✝ icatolica.com

O Evangelho (Mt 21,28-32) começa com uma pergunta dirigida por Jesus aos seus amigos: “Que vos parece?”; para obter deles uma resposta que os ilumine no seu próprio comportamento. A pergunta é muito simples: dois filhos são enviados pelo pai a trabalhar na vinha; o primeiro responde “sim”, mas não vai; o segundo diz “não” mas depois arrepende-se e vai. “Qual dos dois fez a vontade do pai? Os sumos sacerdotes e anciãos do povo responderam: “O primeiro” (Mt 21,29-31). É a sua condenação que Jesus proclama a seguir bem claramente: “os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus”. Mas, por que razão? porque os que se opõem ao Senhor – membros do povo escolhido e, além disso, sumos sacerdotes e anciãos do povo – foram os primeiros a ser chamados à salvação, mas deram uma resposta mais aparente do que real, pois foi deles que Jesus afirmou: “dizem, mas não fazem” (Mt 23,3). Ouviram a pregação de João Batista, mas não lhes deram crédito porque julgavam-se excessivamente seguros da sua ciência e da não necessidade de aprender; excessivamente seguros da sua justiça e da não necessidade de conversão: “não vos arrependestes para crer nele” (Mt. 21,32) não aceitaram a palavra de João Batista nem a de Jesus. Veem-se, pois, colocados para depois, nada mais e nada menos que as pessoas de mau viver, cobradores de impostos e prostitutas; pois estes arrependeram-se, “afastaram-se do mal que praticaram, acreditaram e praticaram “a justiça” (Ez.18,27), e, por isso foram recebidos no Reino de Deus. Espontaneamente somos levados a pensar em Levi, Zaqueu, na adúltera ou na pecadora que, em casa de Simão, se prostra a Seus pés, cheia de dor e de amor.

Se os adversários de Jesus não acreditaram na Sua palavra e não se converteram, foi, principalmente, por orgulho, o bicho roedor de todo o bem e máximo obstáculo à salvação. Por isso, surge muito a propósito, a exortação de São Paulo à Virtude da humildade: “Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus. Ele que era de condição divina…esvaziou-se a Si mesmo, assumindo a condição de escravo, tornando –se igual aos homens” (Fl 2,5-7). Se o Filho de Deus Se humilhou ao ponto de carregar sobre Si os pecados dos homens, será pedir muito que estes sejam humildes no reconhecimento do seu orgulho e dos seus pecados?

Peçamos ao Senhor a graça de progredirmos na virtude da humildade, fundamento de todas as outras; pois a humildade, ensina o Cura D’Ars, “é a porta pela qual passam as graças que Deus nos outorga; é ela que amadurece todos os nossos atos, dando –lhes valor e fazendo com que sejam agradáveis a Deus. Finalmente, constitui-nos donos do coração de Deus, até fazer Dele, por assim dizer nosso servidor, pois Deus nunca pode resistir a um coração humilde”.  É uma virtude que não consiste essencialmente em reprimir os impulsos da soberba , da ambição , do egoísmo , da vaidade … Trata-se de uma virtude que consiste fundamentalmente em inclinar-se diante de Deus e diante de tudo o que há  de Deus  nas criaturas , em reconhecer a nossa pequenez  e indigência em face da grandeza do Senhor .As almas santas sentem uma alegria muito grande em aniquilar-se diante de Deus , em reconhecer que só Ele é grande e que , em comparação com a dele, todas as grandezas humanas estão vazias de verdade e não são  mais do que mentira. Este aniquilamento não reduz, não encurta as verdadeiras aspirações da criatura, mas enobrece-as e concede-lhes novas asas, abre-lhes horizontes mais amplos.

A humildade nos fará descobrir que todas as coisas boas que existem em nós vêm de Deus, tanto no âmbito da natureza como no da graça: “Diante de Ti, Senhor, a minha vida é como um nada” (Sl 39(38),6). Somente a fraqueza e o erro é que são especificamente nossos.

A humildade nada tem a ver com a timidez ou a mediocridade. Os santos foram homens magnânimos, capazes de grandes empreendimentos para a glória de Deus. O humilde é audaz porque conta com a graça do Senhor, que tudo pode, porque recorre com frequência à oração, convencido da absoluta necessidade da ajuda divina. E por ser simples e nada arrogante ou autossuficiente, atrai as amizades, que são veículo para uma ação apostólica eficaz e de longo alcance.

A soberba e a tristeza andam frequentemente de mãos dadas, enquanto a alegria é patrimônio da alma humilde.

Hoje o Senhor nos envia a trabalhar na sua vinha. Somos o filho que diz Sim ou o que diz Não? Somos o primeiro ou o segundo? Seria melhor que fôssemos como o terceiro filho, do qual a parábola não fala: aquele que diz sim e vai mesmo!

O que importa mesmo não é parecer, mas ser realmente, realizar na vida o plano de Deus. Para tal, que tenhamos “o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus” (Fl. 2,5). Sejamos humildes, sinceros. As aparências enganam!

Pontos da ideia principal

Em primeiro lugar, fatos, não palavras. O primeiro filho disse: “sim, mas não foi”. Jesus critica a hipocrisia dos fariseus, e a nossa, que cuidavam a fachada com mil palavras vazias e altissonantes, mas não os conteúdos da sua fé. Não poderia acontecer a mesma coisa conosco? É fácil quando estamos na igreja, cantar cantos ao Senhor, ou responder “amém” a orações e propósitos. Porém, depois essa fé se traduz em obras? Quantos de nós estamos batizados, fizemos a primeira comunhão, somos casados pela Igreja, vamos à missa aos domingos, levamos uma medalha no pescoço, fazemos peregrinações a santuários, rezamos o terço…e depois, na vida, o nosso estilo de atuação não se parece em nada ao que dizem acreditar. Pronunciamos o “sim” superficialmente, sem personalidade, por costume ou por medo.

Em segundo lugar, fatos, não palavras. O segundo filho, quem é? “Disse não, mas depois foi”. Quantos estamos refletidos nesse segundo filho! Temos momentos de rebeldia: rebeldia contra a autoridade paterna ou contra os superiores ou contra a Igreja ou contra Deus mesmo. Momentos de desânimo ou de birras. Momentos de inconstância e de cansaço. Momentos de irreflexão ou de egoísmo. Causas dessa mudança de humor? Influências externas que são autenticas rajadas ideológicas e éticas; talvez este filho do “não, mas sim” não recebeu a semente da fé na família ou na escola. Certamente não seria o modelo para seguir este filho; Jesus não nos convida a imitar este filho ou as prostitutas ou os publicanos, mas imitar a capacidade que tiveram de se converter e mudar. Se essas pessoas estão adiante no Reino, não é pelo que tinham sido, mas pela mudança que deram, como o bom ladrão, na última hora, na cruz.

Finalmente, fatos, não palavras. O ideal é dizer “sim” com convicção e logo ser consequente e perseverar no bem. Jesus já disse em outros momentos: “Não entrará no Reino dos Céus aquele que diz Senhor, Senhor, mas o que cumpre a vontade do meu Pai do céu…o que cumpre a vontade do meu Pai do céu, esse é o meu irmão, a minha irmã e a minha mãe…o que edifica sobre rocha é o que ouve estas palavras e as coloca em prática…que o nosso sim seja sim, e o nosso não, não”. As declarações, as promessas e as manifestações duram pouco. O que custa é agir com coerência. Dizer “sim” é simples. Mas agir conforme a esse “sim”, é outra história. Portanto: Sim, à vontade de Deus. Sim, à verdade, à castidade, à obediência, ao respeito, à caridade. Sim, para ajudar o pobre, o emigrante, o doente. Sim, à oração e ao sacrifício. Sim, aos momentos de luz e de escuridão; de alegria e de tristeza, de êxito e de fracasso. E por consequência: Não, ao pecado, e às manifestações do mesmo.

Para refletir

A Palavra de Deus deste Domingo recorda-nos que nossa relação com o Senhor não é algo estático, congelado, adquirido uma vez por todas. Ninguém pode dizer que possui uma amizade permanente com o Senhor, amizade que é garantida para sempre e não poderia jamais ser perdida. Não! Não é assim! Nossa relação com o Senhor é um caminho, caminho dinâmico, que vai se configurando na nossa vida, crescendo ou diminuindo, aprofundando-se ou morrendo, conforme nossa atitude em cada fase de nossa existência. O Senhor é sempre fiel, não muda jamais; quanto a nós, devemos cuidar de ir sempre crescendo, de fé em fé, de esperança em esperança, de amor em amor, na nossa relação com o Senhor. É isto que as leituras de Ezequiel e do Evangelho nos sugerem. O profeta Ezequiel, em nome de Deus, previne: “Quando o justo se desvia da justiça, pratica o mal e morre, é por causa do mal praticado que ele morre!” Eis, que exemplo trágico: o amigo de Deus que morre para a vida com Deus! E por quê? Porque se descuidou e foi matando a relação com o Senhor, a ponto de matar Deus no seu coração e morrer para a relação com Deus! Ninguém pode dizer: “Já fiz tanto, já dei tanto ao Senhor, já renunciei tanto. Agora basta! Vou estacionar!” Isso seria regredir, definhar no caminho do Senhor, morrer para a vida com Deus! Mas, ao contrário também é verdadeiro. Escutemos: “Quando um ímpio se arrepende da maldade que praticou e observa o direito e a justiça, conserva a própria vida. Arrependendo-se de todos os céus pecados, com certeza viverá; não morrerá!” Eis a bondade do Senhor, que não nos prende no passado pecaminoso: Senhor da vida, teu amor nos faz recomeçar sempre! Não há desculpas para não mudarmos de vida, para não recomeçarmos, para não deixarmos nosso atoleiro de pecado, de vício de preguiça espiritual! O Senhor nos espera sempre hoje, no aqui e no agora; ainda que não muitas vezes não acreditemos mais em nós mesmos, ele continua crendo em nós, ele nos dá sempre a chance de experimentar seu perdão e sua misericórdia!

O que o Senhor falou pela boca de Ezequiel, Jesus confirma na parábola do Evangelho deste hoje. Quem são os dois filhos? O primeiro, que não queria obedecer ao pai, mas depois se arrependeu, são os pecadores que, arrependidos e humilhados, de coração acolheram Jesus e o Reino que ele veio anunciar; o segundo filho, que prometeu fazer a vontade do pai e, depois, fez como bem quis e entendeu, são aqueles escribas e fariseus, justos aos seus próprios olhos, caprichosos e autossuficientes, que terminaram perdendo o Reino de Deus por recusarem acolher Jesus e sua palavra. Eis, caríssimos: o que estamos sendo diante de Deus? Estamos sendo generosos para com ele? Temos acolhido sua vontade na nossa vida? Temos sido atentos aos seus apelos? Deveríamos sempre progredir no caminho do Senhor… Progredimos quando o amamos, quando fazemos sua vontade, quando a ele nos dedicamos; progredimos quando crescemos na virtude, progredimos quando somos fiéis aos nossos compromissos para com ele… Mas, entre nós, há aqueles que regridem, que esmorecem, que esfriam e se afastam… aqueles que pensam que podem ser cristãos numa atitude de comodismo burguês…

Que fazer para não parar? Que fazer para crescer no caminho do Senhor? São Paulo nos indica um caminho de grande beleza, simplicidade e eficácia, um caminho indispensável a todos nós! Quereis crescer na estrada de Deus? Quereis experimentar seu amor? Quereis viver de verdade? Então, “tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus!” Que conselho! Contemplar Jesus, aprender dele, do seu coração, seus sentimentos de total amor e total doação em relação ao Pai e a nós; aprender sua doçura, sua humildade, sua obediência radical ao Pai: “Ele, existindo na condição divina, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo, tornando-se igual aos homens, fazendo-se obediente até à morte, e morte de cruz”. Caríssimos, em Cristo, temos o hábito de pensar em Jesus, de contemplar essa sua atitude? Olhemos a cruz, aprendamos a lição do Senhor! Cristo nunca se buscou a si próprio, mas esvaziou-se totalmente, desejando somente a vontade do Pai. Por isso foi livre, por isso foi a mais perfeita e completa manifestação do Reino de Deus, pois isso o Pai o exaltou, o glorificou, encheu-o de vida plena!

Pois, bem, o Apóstolo nos convida a contemplar Jesus, escutar Jesus, para adquirir os sentimentos de Jesus e, assim, viver a vida de Jesus. Viver assim, é ser amigo de Deus, é viver de verdade e tornar-se sinal de vida divina para os outros. Isso os cristãos deveriam ser; isso a Igreja deve ser! Pensem no quadro encantador que São Paulo traça: “Se existe consolação na vida em Cristo, se existe alento no mútuo amor, se existe comunhão no Espírito, se existe ternura e compaixão… aspirai à mesma coisa, unidos no mesmo amor; vivei em harmonia, procurando a unidade. Nada façais por competição ou vanglória, mas, com humildade, e cada um não cuide somente do que é seu, mas também do que é do outro!” Eis, caríssimos, o que é ter os sentimentos do Cristo; eis o que é viver para Deus; eis o que é ser já agora, testemunha daquela verdadeira vida que o Senhor nos dará por toda a eternidade! Cresçamos nesse caminho, progridamos nessa vida, para vivermos de verdade. Como pede a oração inicial desta Santa Missa: “Ó Deus, derramai em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que nos reservais!” Amém.

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