sábado, 13 de abril de 2019

Domingo de Ramos


1ª Leitura (Is 50,4-7): O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.

Salmo Responsorial: 21
R. Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?

Todos os que me veem escarnecem de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça: «Confiou no Senhor, Ele que o livre, Ele que o salve, se é seu amigo».

Matilhas de cães me rodearam, cercou-me um bando de malfeitores. Trespassaram as minhas mãos e os meus pés, posso contar todos os meus ossos.

Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sortes sobre a minha túnica. Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim, sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Hei de falar do vosso nome aos meus irmãos, hei de louvar-Vos no meio da assembleia. Vós, que temeis o Senhor, louvai-O, glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob, reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.

2ª Leitura (Flp 2,6-11): Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nome

Evangelho (Lc 22,14—23,56): Quando chegou a hora, Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos e disse: «Ardentemente desejei comer convosco esta ceia pascal, antes de padecer. Pois eu vos digo que não mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus». Então pegou o cálice, deu graças e disse: «Recebei este cálice e fazei passar entre vós; pois eu vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus». A seguir, tomou o pão, deu
graças, partiu-o e lhes deu, dizendo: «Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim». Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós». Todavia, a mão de quem vai me entregar está perto de mim, nesta mesa. Sim, o Filho do Homem se vai, como está determinado. Mas ai daquele por quem ele é entregue». Então começaram a perguntar uns aos outros qual deles haveria de fazer tal coisa. Ora, houve uma discussão entre eles sobre qual deles devia ser considerado o maior. Jesus, porém, lhes disse: «Os reis das nações dominam sobre elas, e os que exercem o poder se fazem chamar benfeitores. Entre vós, não deve ser assim. Pelo contrário, o maior entre vós seja como o mais novo, e o que manda, como quem está servindo. Afinal, quem é o maior: o que está à mesa ou o que está servindo? Não é aquele que está à mesa? Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve. Vós sois aqueles que permaneceram comigo em minhas provações. Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino, eu também vos confio o Reino. Havereis de comer e beber à minha mesa no meu Reino, e vos sentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel». «Simão, Simão! Satanás pediu permissão para peneirar-vos, como se faz com o trigo. Eu, porém, orei por ti, para que tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos». Simão disse: «Senhor, eu estou pronto para ir contigo até mesmo à prisão e à morte!» Jesus, porém, respondeu: «Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante, três vezes negarás que me conheces». E Jesus lhes perguntou: «Quando vos enviei sem bolsa, sem sacola, sem sandálias, faltou-vos alguma coisa?»  Eles responderam: «Nada». Jesus continuou: «Agora, porém, quem tiver bolsa, pegue-a; do mesmo modo, quem tiver sacola; e quem não tiver espada, venda o manto para comprar uma. Pois eu vos digo: é preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura: ‘Ele foi contado entre os transgressores’. O que foi dito a meu respeito está se consumando». Mas eles disseram: «Senhor, aqui estão duas espadas!» Jesus respondeu: «Basta!» Jesus saiu e, como de costume, foi para o monte das Oliveiras. Os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar, Jesus lhes disse: «Orai para não cairdes em tentação» Então afastou-se dali, à distância de um arremesso de pedra, e, de joelhos, começou a orar. «Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua!» Apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. Entrando em agonia, Jesus orava com mais insistência. Seu suor tornou-se como gotas de sangue que caíam no chão. Levantando-se da oração, Jesus foi para junto dos discípulos e encontrou-os dormindo, de tanta tristeza. E perguntou-lhes: «Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para não cairdes em tentação». Jesus ainda falava, quando chegou uma multidão. Na frente, vinha um dos Doze, chamado Judas, que se aproximou de Jesus para beijá-lo. Jesus lhe disse: «Judas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?» Vendo o que ia acontecer, os que estavam com Jesus disseram: «Senhor, vamos atacá-los com a espada?» E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. Jesus, porém, ordenou: «Deixai, basta!» E tocando a orelha do homem, o curou. Depois Jesus disse aos sumos sacerdotes, aos comandantes da guarda do templo e aos anciãos, que tinham vindo prendê-lo: «Saístes com espadas e paus, como se eu fosse um bandido?
Todos os dias eu estava convosco no templo, e nunca levantastes a mão contra mim. Mas esta é a vossa hora, e o poder das trevas». Eles prenderam Jesus e o levaram, conduzindo-o à residência do sumo sacerdote. Pedro acompanhava de longe. Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo; encarou-o bem e disse: «Este aqui também estava com ele!» Mas ele negou: «Mulher, eu nem o conheço!»  Pouco depois, um outro viu Pedro e disse: «Tu também és um deles.” Mas Pedro respondeu: “Não, homem, eu não». Passou mais ou menos uma hora, e um outro insistia: « Certamente, este aqui também estava com ele, pois é galileu!» Mas Pedro respondeu: «Homem, não sei de que estás falando!»  E, enquanto ainda falava, o galo cantou. Então o Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro lembrou-se da palavra que o Senhor lhe tinha dito: «Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás». Então Pedro saiu do pátio e pôs-se a chorar amargamente.  Os homens que vigiavam Jesus escarneciam dele e o espancavam. Cobriam o seu rosto e lhe diziam: «Profetiza! Quem é que te bateu?» E o insultavam de muitos outros modos.  Ao amanhecer, os anciãos do povo, os sumos sacerdotes e os escribas reuniram-se e levaram Jesus ao sinédrio. E o interpelavam: «Se tu és o Cristo, dize-nos!» Ele respondeu: «Se eu vos disser, não me acreditareis, e se eu vos fizer perguntas, não me respondereis. Mas, de agora em diante, o Filho do Homem estará sentado à direita do Deus Todo-Poderoso». Então todos perguntaram: «Tu és, portanto, o Filho de Deus?» Jesus respondeu: «Vós mesmos estais dizendo que eu sou!» Eles disseram: «Será que ainda precisamos de testemunhas? Nós mesmos o ouvimos de sua própria boca!» Em seguida, toda o grupo deles se levantou, e levaram Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo: «Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar os tributos a César e afirmando ser ele mesmo o Cristo, o Rei». Pilatos o interrogou: «Tu és o Rei dos Judeus?» Jesus respondeu: «Tu o dizes!» Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: «Não encontro neste homem nenhum crime». Eles, porém, insistiam: «Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galileia, onde iniciou, até aqui». Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: «Este homem é galileu?» E, depois de verificar que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondia. Os sumos sacerdotes e os escribas estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia, Herodes e Pilatos se tornaram amigos, pois antes eram inimigos.  Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, as autoridades e o povo, e lhes disse: «Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes encontrou, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e depois o soltarei». Toda a multidão começou a gritar: «Fora com ele! Solta-nos Barrabás!» Barrabás tinha sido preso por causa de uma rebelião na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam mais alto: «Crucifica-o! Crucifica-o!» E Pilatos falou pela terceira vez: «Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e depois o soltarei». Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles prevaleceu. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam (aquele que fora preso
por rebelião e homicídio) e entregou Jesus à vontade deles.  Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e mandaram-no carregar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo, bem como de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se para elas e disse: “Mulheres de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós!’, e às colinas: ‘Escondei-nos!’ Pois, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?» Levavam também dois malfeitores para serem executados com ele. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!» Repartiram então suas vestes tirando a sorte. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: «A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Eleito!» Os soldados também zombavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre e diziam: «Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!» Acima dele havia um letreiro: «Este é o Rei dos Judeus».  Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: «Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!» Mas o outro o repreendeu: «Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma pena? Para nós, é justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal». E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando começares a reinar». Ele lhe respondeu: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso».  Já era mais ou menos meio-dia, e uma escuridão cobriu toda a terra até às três da tarde, pois o sol parou de
brilhar. O véu do Santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito». Dizendo isto, expirou. O centurião, vendo o que acontecera, glorificou a Deus dizendo: «Realmente! Este homem era justo!» E as multidões que tinham acorrido para assistir à cena, viram o que havia acontecido e foram embora, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, se mantinham a distância, olhando essas coisas.  Havia um homem bom e justo, chamado José, membro do sinédrio, o qual não tinha aprovado a decisão nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, uma cidade da Judeia, e esperava a vinda do Reino de Deus. José foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol e colocou-o num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. Era dia de preparação, e o sábado estava para começar. As mulheres que com Jesus vieram da Galileia, acompanharam José e observaram o túmulo e o modo como o corpo ali era colocado. Depois voltaram para casa e prepararam perfumes e bálsamos. E, no sábado, repousaram, segundo o preceito.


«Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!»

Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM (Barcelona, Espanha)

Hoje, lemos o relato da Paixão segundo São Lucas. Neste evangelista, os ramos gozosos da entrada em Jerusalém e o relato da Paixão estão relacionados entre si, embora a primeira situação seja de triunfo e a segunda de humilhação.

Jesus chega a Jerusalém como rei messiânico, humilde e pacífico, em atitude de serviço, e não como um rei temporal que usa e abusa do seu poder. A cruz é o trono desde onde reina (não lhe falta a coroa real), amando e perdoando. Com efeito, o Evangelho de Lucas pode resumir-se dizendo que revela o amor de Jesus manifestado na misericórdia e no perdão.

Perdão e misericórdia que se revelam durante toda a vida de Jesus, mas que se fazem sentir de modo evidente quando Jesus é pregado na cruz. Quão significativas são as três palavras, pronunciadas na cruz, que ouvimos hoje dos lábios de Jesus!

—Ele ama e perdoa até aos seus verdugos: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem (Lc 23,34).

—Ao ladrão que está à sua direita e Lhe pede que se recorde dele no Reino, também lhe perdoa e o salva: «Hoje estarás comigo no Paraíso» (Lc 23,43).

—Jesus perdoa e ama principalmente no momento da Sua entrega, quando exclama: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23,46).

É esta a última lição do Mestre desde a cruz: a misericórdia e o perdão, frutos do amor. A nós custa-nos tanto perdoar! Mas se fizermos a experiência do amor de Jesus que nos desculpa, nos perdoa e nos salva, não nos custará tanto olhar todos com uma ternura que perdoa com amor, e absolve sem mesquinhez.

São Francisco assim o exprime no seu Cântico das Criaturas: «Louvado sejas, Senhor, por aqueles que perdoam pelo Teu amor».

«Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor(Lc 19,38)»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, a Missa começa com a benção das palmeiras e a processão do ingresso no templo. Assim, o Domingo de Ramos relembra a entrada “triunfal” de Cristo-Rei na Cidade Santa, poucos dias antes de sua Paixão. É sua última e definitiva subida a Jerusalém: esta ascensão terminará na Cruz. Poucos dias antes, o Mestre ressuscitou Lázaro e na cidade havia uma grande expectativa.

Hoje Jesus se apresenta ante nós na condição de Rei. Esta vez sim, Ele permite que as pessoas o aclamem como Rei. A Sexta-feira Santa confirmará sua condição real ante Pôncio Pilatos, máxima autoridade civil do lugar. Mas, seu reinado não é mundano. Assim o fez saber ao governador e, assim nos ensina hoje.

Efetivamente, Ele é Rei dos pobres: chega «montado num jumento, num burrico, filhote de jumenta» assim como anunciou o profeta Zacarias (Zc 9,9). «Não chega em uma luxuosa carroça real, nem a cavalo, como os grandes do mundo, mas sobre o lombo de um jumento que lhe fora emprestado» (Bento XVI). E, é que Deus sempre agiu com suavidade: Quando chegou ao mundo (um estábulo, uma manjedoura, umas fraldas); quando “marchou-se” do mundo (um jumento, uma cruz, um túmulo). Tudo com total delicadeza, como para não nos assustar nem incomodar nossa liberdade.

Com este Rei «Sua palavra é de paz para as nações» e «vai dispensar todas as armas de guerra» (Zc 9,10). Sim, Cristo converterá a cruz em “armas dispensadas”; a Cruz já não servirá como instrumento de tortura, burla e execução, senão como trono desde o qual reinará dando a vida pelos demais.

Finalmente, as multidões o recebem aclamando: «Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19,38). Aquele dia seguramente foram alguns milhares; no século XXI somos muitos milhões as vozes que «vai de um mar até o outro, do rio Eufrates até a extremidade do país» (Zc 9,10) lhe entoamos no “Sanctus” da missa. «Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana no céu».

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