ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus
Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração
Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e
em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos
séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à
imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada,
todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas
as minhas obras e palavras. Amém.
LECTIO DIVINA - Textos:
Jr 20, 10-13; Rom 5, 12-15; Mt 10, 26-33
Evangelho (Mt
10,26-33): Naquele tempo Jesus
dizia-lhes: «Não tenhais medo deles. Não há nada de oculto que não venha a ser
revelado, e nada de escondido que não venha a ser conhecido. O que vos digo na
escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o
sobre os telhados! Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas são
incapazes de matar a alma! Pelo contrário, temei Aquele que pode destruir a
alma e o corpo no inferno! Não se vendem dois pardais por uma moedinha? No
entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. Quanto a
vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. Todo
aquele, pois, que se declarar por mim diante dos homens, também eu me
declararei por ele diante do meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me
renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos
céus».
«Não tenhais medo
daqueles que matam o corpo»
P. Antoni POU OSB Monje de Montserrat (Montserrat,
Barcelona, Espanha)
Hoje, depois
de escolher os doze, Jesus envia-os a pregar e os instrui. Adverte-os acerca da
perseguição que possivelmente sofrerão e aconselha-os qual deve ser a sua
atitude: « Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas são incapazes de
matar a alma! Pelo contrário, temei Aquele que pode destruir a alma e o corpo
no inferno!» (Mt 10,28). O relato deste domingo desenvolve o tema da
perseguição por Cristo com um estilo que recorda a última bem-aventurança do
Sermão da Montanha (cf Mt 5,11).
O discurso de
Jesus é paradoxal: por um lado diz duas vezes “não temais”, e apresenta-nos um
Pai providente que tem solicitude inclusive pelas aves do campo; mas por outro
lado, não nos diz que este Pai nos salve as contrariedades, bem pelo contrário:
se somos seus seguidores, muito possivelmente teremos a mesma sorte que Ele e
os demais profetas. Como entender isto, então? A proteção de Deus é a sua
capacidade de dar vida à nossa pessoa (nossa alma), e proporcionar-lhe
felicidade inclusive nas tribulações e perseguições. Ele é quem pode dar-nos a
alegria do seu Reino que provem de uma vida profunda, experimentável já agora e
que é presente de vida eterna: «Todo aquele, pois, que se declarar por mim
diante dos homens, também eu me declararei por ele diante do meu Pai que está
nos céus.» (Mt 10,32).
Confiar em
que Deus estará junto de nós nos momentos difíceis dá-nos valentia para
anunciar as palavras de Jesus em plena luz, e dá-nos a energia capaz de fazer o
bem, para que por meio das nossas obras a gente possa dar glória ao Pai
celeste. Ensina-nos Santo Anselmo: «Fazei tudo por Deus e por aquela feliz e
eterna vida que nosso Salvador se digna conceder-nos no céu».
Voltamos ao
tempo comum ou ordinário. Momento privilegiado para experimentar a nossa
pertença à comunidade cristã; para viver no “dia do Senhor” com a consciência
gozosa de que Ele está presente, embora não o vemos; para escutar a Palavra e
nos alimentar com o Corpo e Sangue de Cristo, sacramento que nos dá força no
nosso caminho, e assim sair de novo à “vida” com mais ânimos e energias.
Não devemos ter medo.
Pe. Antônio Rivero, L.C.
Na nossa vida
passamos por momentos duros, quem não? (Primeira leitura). Cristo não nos
escondeu nunca que a nossa vida cristã seria difícil, pois não podemos ter
melhor sorte que Ele, o nosso Mestre (Evangelho) que passou por dificuldades
terríveis. Porém devemos viver com a confiança, dado que em Cristo temos a
sobre abundância de graça (segunda leitura).
Em primeiro
lugar, todos passamos por situações e horas terríveis, como Jeremias na
primeira leitura: nos traem, nos criticam e difamam, nos abandonam e nos deixam
na guinada; riem de nós; perdemos o trabalho e algum ser querido vai embora de
casa; uma doença que vai minando a nossa saúde; não podemos pagar as nossas
dívidas acumuladas. Para que continuar. Situações duras e medos que rondam hoje
o mundo, a Igreja e as nossas famílias e filhos são: o secularismo ditador que
tira Deus da mesa e das nossas decisões, o ateísmo militante que boxeia contra
Deus com a foice e o martelo, e a despersonalização ideológica do católico, que
não se sabe ao que vai e com quem comunga. Estes inimigos nos fazem tremer.
Em segundo
lugar, nestes momentos devemos escutar no coração a palavra consoladora de
Cristo: “Não tenham medo”. E Cristo, ao dizer isso, sabia bem que dos seus
ouvintes, Pedro morreria em Roma de cabeça para baixo, o seu irmão André
morreria em Patras crucificado em forma de X, a São Tiago cortariam a cabeça em
Jerusalém, e colocariam a cabeça do seu irmão João sobre brasas ardentes, o
tirariam ileso e o desterrariam nas minas de metal de Patmos, ilha flutuante no
Egeu. Parece que nenhum dos discípulos morreu na cama. Que Cristo diga também a
nós: “Não tenham medo”; isso já é outra história. Não nos intrometemos com
ninguém; diante do materialismo, do hedonismo, do secularismo e outros “ismos”
nem sequer damos um “piu”; nos currais da pornografia ficamos vermelhos como os
demais, no matrimonio brincamos de andar sobre a corda bamba, trapaceamos com o
dinheiro alheio, dinheiro que só administramos, com o exemplo ensinamos os
nossos filhos grandes trapaças… Como os demais. Vou ter medo?
Finalmente,
ai de mim se não tenho medo! Seria sinal de que não vivo o evangelho radical,
de que não sou testemunha de nada, de que sou um mais na camada deste mundo.
Estaria mal se ninguém me insultasse de trabalhador à consciência, de livre na
perseguição sindical, de respeitoso com Deus quando do lado cai o trovão da
blasfêmia, de católico comprometido que pisa forte na esteira do respeito
humano. Pois não, senhor! Não devemos ter medo porque estamos nas mãos de Deus;
se Ele leva a conta até dos cabelos da nossa cabeça e dos pardais do campo,
quanto mais não cuidará de nós, que somos os seus filhos. Não tenhamos medo,
não, pois os que perseguem os discípulos de Jesus poderão matar o corpo, mas
não a alma nem a liberdade interior. Não tenhamos medo, pois o mesmo Jesus,
diante do seu Pai, dará testemunho de nós se nós formos fiéis. Sejamos cristãos
de lei.
Para refletir: Tenho medo de algo? De quem eu tenho
medo? Por que tenho medo? Como posso sair desse medo visceral que me paralisa?
Olhando a Cristo grita: Senhor, eu confio em Vós.
Qualquer
sugestão ou dúvida podem se comunicar com o padre Antonio neste e-mail: arivero@legionaries.org
LADAINHA DO SAGRADO
CORAÇÃO
Senhor, tende
piedade de nós.
Jesus Cristo, tende
piedade de nós.
Senhor, tende
piedade de nós.
Jesus Cristo,
ouvi-nos.
Jesus Cristo,
atendei-nos.
Deus Pai dos
Céu, tende
piedade de nós.
Deus Filho,
Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito
Santo, tende piedade de nós.
Santíssima
Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Coração de
Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de
Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe,
Coração de
Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,
Coração de
Jesus, de majestade infinita,
Coração de
Jesus, templo santo de Deus,
Coração de
Jesus, tabernáculo do Altíssimo,
Coração de
Jesus, casa de Deus e porta do céu,
Coração de
Jesus, fornalha ardente de caridade,
Coração de
Jesus, receptáculo de justiça e amor,
Coração de
Jesus, abismo de todas as virtudes,
Coração de
Jesus, digníssimo de todo o louvor,
Coração de
Jesus, rei e centro de todos os corações,
Coração de
Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência,
Coração de
Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade,
Coração de
Jesus, no qual o Pai Celeste põe as suas complacências,
Coração de
Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos,
Coração de
Jesus, desejo das colinas eternas,
Coração de
Jesus, paciente e misericordioso,
Coração de
Jesus, rico para todos os que vos invocam,
Coração de
Jesus, fonte de vida e santidade,
Coração de
Jesus, propiciação para os nossos pecados,
Coração de
Jesus, saturado de sofrimentos,
Coração de
Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,
Coração de
Jesus, feito obediente até a morte,
Coração de
Jesus, atravessado pela lança,
Coração de
Jesus, fonte de toda a consolação,
Coração de
Jesus, nossa vida e ressurreição,
Coração de
Jesus, nossa paz e reconciliação,
Coração de
Jesus, vítima dos pecadores,
Coração de
Jesus, salvação dos que em vós esperam,
Coração de
Jesus, esperança dos que em vós expiram,
Coração de
Jesus, delícia de todos os Santos,
Cordeiro de
Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de
Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de
Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
V. — Jesus,
manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso
coração semelhante ao vosso.
ORAÇÃO
Onipotente e
eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores
e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam
vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo,
vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por
todos os séculos dos séculos. Amém.
CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO
DE JESUS (composta por Sta.
Margarida Maria)
Eu... (nome),
dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e
minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma
de meu ser, senão para honrá-lo, amar e glorificar. É esta a minha vontade
irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando
completamente ao que não for do seu agrado.
Eu vos tomo,
pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida,
segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância,
reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó
Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de
mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha
confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da
vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que
o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa
jamais me esquecer, nem me separar de Vós.
Suplico-vos,
também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero
fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer
convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI SEU SUA SUGESTÃO