São Francisco de Assis, Diácono |
Comentário: + Rev. D. Josep VALL i Mundó (Barcelona,
Espanha)
Ele exultou no
Espírito Santo e disse: Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra.
Hoje,
o evangelista Lucas nos narra o fato que dá lugar ao agradecimento de Jesus
para com seu Pai pelos benefícios que tem outorgado à Humanidade. Agradece a
revelação concedida aos humildes de coração, aos pequenos no Reino. Jesus
mostra sua alegria ao ver que estes admitem, entendem e praticam o que Deus dá
a conhecer por meio Dele. Em outras ocasiões, no seu diálogo íntimo com o Pai,
também lhe agradecerá porque sempre o escuta. Elogia ao samaritano leproso que,
uma vez curado de sua doença -junto com outros nove- retorna ele só, onde está
Jesus para lhe agradecer o benefício recebido.
Escreve
Santo Agostinho: «Podemos levar algo melhor no coração, pronunciá-lo com a
boca, escrevê-lo com uma pena, que estas palavras: Graças a Deus. Não há nada
que se possa dizer com maior brevidade, nem escutar com maior alegria, nem
sentir-se com maior elevação, nem fazer com maior utilidade». Assim devemos
agir sempre com Deus e com o próximo, inclusive pelos dons que desconhecemos,
como escreveu São Josemaria Escrivá. Gratidão para com os pais, os amigos, os
professores, os companheiros. Para com todos os que nos ajudem, nos estimulem,
nos sirvam. Gratidão também, como é lógico, com nossa Mãe, a Igreja.
A
gratidão não é uma virtude muito usada ou frequente, no entanto, é uma das que
se experimentam com maior beneplácito. Devemos reconhecer que, às vezes, não é
fácil vive-la. Santa Teresa afirmava: «Tenho uma condição tão agradecida que me
subornariam com uma sardinha». Os santos têm agido sempre assim. E o têm feito
de três maneiras diferentes, como indicava Santo Tomás de Aquino: primeiro, com
o reconhecimento interior dos benefícios recebidos; segundo, louvando
externamente a Deus com a palavra; e, terceiro, procurando recompensar ao bem
feitor com obras, segundo as próprias possibilidades.
Reflexão (Pe. Jaldemir
Vitório S. J.)
*
A missão dos discípulos de Jesus teve seu lado bonito de eficácia e da
acolhida. Eles foram testemunhas da ação da palavra de Deus na vida das pessoas
e como elas se transformavam. Perceberam, igualmente, como as forças demoníacas
que mantinham as pessoas cativas, seja do pecado seja da doença, eram vencidas.
Viram o Reino expandir-se e se implantar na vida de muita gente. Por isso, voltavam
cheios de alegria para junto de Jesus.
*
Jesus, porém, temperou o entusiasmo desses missionários, chamando-lhes a
atenção para algo que lhes passava despercebido: sua alegria deveria consistir
em saber que seus nomes estavam inscritos no céu, ou seja, que eram cidadãos do
Reino, cujo Senhor era o Pai. O que faziam, portanto, só tinha sentido enquanto
compreendido como serviço desinteressado e gratuito à causa do Reino. Os
Apóstolos foram, também, alertados para não se deixarem enredar pela glória mundana
provinda do sucesso da missão, e sim, descobrir a raiz verdadeira da alegria,
que consistia em saber-se instrumento nas mãos do Pai para levar a salvação a
toda humanidade.
*
A alegria e a felicidade despontaram, também, no coração de Jesus. Ele exultou,
porque o Pai revelou a pessoas tão simples, como eram os Apóstolos, os
mistérios do Reino, e contou com eles para serem seus servidores. Eis um grande
motivo para louvar e agradecer!
Para um confronto
pessoal
1. A alegria e a felicidade
despontaram, também, no coração de Jesus. Ele exultou, porque o Pai revelou a
pessoas tão simples, como eram os Apóstolos, os mistérios do Reino, e contou
com eles para serem seus servidores.
2. Viram o Reino expandir-se e se implantar
na vida de muita gente. Por isso, voltavam cheios de alegria para junto de
Jesus.
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