PRIMEIROS ANOS
Jerônimo
Gracián nasceu em Valladolid em seis de junho de 1545. Dos vinte filhos do
casal Diego Gracián Alderete e Juana Dantisco, somente treze superaram a
infância, entre eles Jerônimo foi o terceiro.
No
lar Gracián-Dantisco o estilo de vida e os costumes eram dominados pelo
sentimento religioso e o amor às letras. Dois fatores que explicam, ao menos em
parte, o futuro dos filhos: sete se consagraram a Deus na vida religiosa ou
sacerdotal, e em letras e piedade sobressaiu-se Jerônimo, cuja alma dirigiram desde
seus oito anos os padres da Companhia de Jesus.
Cursou
brilhantemente seus estudos na Universidade de Alcalá, graduando-se Mestre em
Artes aos 19 anos.
Durante
os anos de estudante em Alcalá, Jerônimo viveu profundas experiências
espirituais. O afã cultural não abafou os fervores religiosos da adolescência.
Os passos dados em busca de uma clarificação vocacional evidenciam a
profundidade de suas inquietudes religiosas.
O
exercício de oração mental a que se havia dedicado e sua intensa vida
espiritual, contribuíram sem dúvida para despertar no jovem Gracián o grande
desgosto que lhe davam “somente regras de exterioridades sem espírito” e o
haviam preparado admiravelmente para abraçar o ideal de interioridade de que se
havia feito propagadora Teresa de Jesus.
Ao
iniciar o sacerdócio em 1570 era amado e estimado nos ambientes religiosos e
clericais em Alcalá.
Prosseguiu
os estudos com o intento de doutorar-se em teologia e faltava somente uma prova
para graduar-se quando decidiu abandonar tudo e ingressar no noviciado
Carmelita em Pastrana, recebendo o hábito no dia 25 de abril de 1572.
VOCAÇÃO AO CARMELO
O
último combate vocacional foi muito intenso, porque todas as razões naturais
eram contrárias: falta de saúde, fraqueza natural e cansaço de estudos,
obrigação a seus pais e irmãos, carentes de outros bens fora das mercês que o
Rei lhes fazia em pagamento de seus serviços. Até os confessores viam com maus
olhos a decisão.
Não
obstante, sentia outras forças poderosas: Um inflamado desejo que tinha de servir
a Nossa Senhora, parecendo que o convidava a esta Ordem e que a ouvia dizer:
“Filho, serve-me em minha Ordem, que tenho necessidade de ti”. Apertava de tal
maneira estas palavras, que não podendo-as sofrer, algumas vezes cobria com um
véu a imagem de Nossa Senhora que possuía.
E
outro impulso que desconhecia então: a oração intensa da Madre Teresa. “Depois
ouvi de sua boca que lhe custei um ano de orações para trazer-me à Ordem
entendendo que lhe havia de ajudar”.
O
ano do noviciado foi de genuína prova vocacional. Eram os primeiros anos da
recente fundação dos frades pela Madre Teresa. A nova família carecia de
sujeitos aptos para o governo e a formação das novas vocações, que iam
aumentando de forma vertiginosa.
Começou
imediatamente sua carreira fulgurante dentro da própria Ordem Religiosa. Aos
poucos meses de professar foi nomeado Visitador dos Carmelitas Calçados de
Andaluzia e no ano seguinte também dos Descalços, encontrando não poucas
dificuldades.
ENCONTRO COM SANTA
TERESA
No
mês de maio de 1575 tem lugar um episódio fundamental na vida de Gracián e para
o futuro do Carmelo Teresiano: o primeiro encontro pessoal com a Madre Teresa
de Jesus em Beas de Segura.
O
que para a Santa significou a descoberta, entre seus frades, da figura do P.
Gracián ficou gravado em sua carta de 12 de maio de 1575: "Ó minha Madre,
como desejei tê-la comigo nestes últimos dias! Saiba que, a meu parecer, foram
os melhores de minha vida, sem encarecimento. Passou aqui mais de vinte dias o
Padre Mestre Gracián. Eu lhe asseguro que, embora tenha tratado tanto com ele,
ainda não entendi todo o valor deste homem. A meus olhos é perfeito, melhor do
que o saberíamos pedir a Deus para nós. O que agora há de fazer vossa
reverência, e todas, é suplicar a Sua Majestade que no-lo dê por Prelado. Se
assim for, posso descansar do governo destas casas, pois tanta perfeição com
tanta suavidade nunca vi. Deus o tenha de Sua mão e o guarde; por nenhuma coisa
no mundo quisera eu deixar de o ter visto e tratado com ele".(Carta 12/05/1575
à Madre Inês)
E
a impressão que a Madre Fundadora causou no jovem Comissário Apostólico não foi
menor: "Estive em Beas" - conta Gracián - "muitos dias, durante
os quais comentávamos muitas coisas da Ordem, tanto passadas como presentes, e
o que era necessário para prevenir as futuras; e, além disso, da maneira de
proceder no espírito e como os frades e as monjas haviam de proceder para
manter essa vida. Ela examinou-me de todas as maneiras sobre essa doutrina,
tanto na teoria como na prática. Ensinou-me tudo quanto sabia, dando-me tanta
doutrina, regras e conselhos que poderia escrever um livro bem extenso de tudo
o que me ensinou, porque, como disse, foram muitos dias; e durante todo o dia,
tirando o tempo da Missa e das refeições, gastávamos o tempo nisso. Deu-me conta
de toda a sua vida e espírito. Fiquei tão rendido, que desde então nenhuma
coisa importante fiz sem seu parecer". (Scholias..., MC 68)
Desde
este primeiro momento ficava selada para sempre a mútua estima e confiança. A
Santa fará voto de obedecer em tudo a Gracián como superior; ele responderá
sempre com um respeito filial à vontade da Fundadora.
1º PROVINCIAL DO
CARMELO TERESIANO
Durante
três anos carregados de dificuldades, Gracián trabalhou incansavelmente para
cumprir a missão que se lhe havia confiado, sendo vítima de calúnias e
perseguições sem conta; até que se chegou à ereção da Província independente
dos Descalços.
Ao
reunirem-se em Capítulo no dia 4 de março de 1581, saiu eleito Provincial. O
primeiro do Carmelo Teresiano.
Desempenhou
seu provincialato com o apoio incondicional da Madre Fundadora, estendendo
amplamente a obra iniciada por ela, inclusive com a abertura das primeiras
missões na África.
A
suavidade que entusiasmava a Madre Teresa, desagradava profundamente a muitos
amantes da rígida observância regular. Não perdoavam a brandura e as dispensas
na correção em favor da caridade e da compreensão.
Após
a morte de Santa Teresa (1582), começaram a surgir grandes mudanças na família
do Carmelo e na vida pessoal do P. Gracián.
Em
maio de 1585 celebrou-se em Lisboa o Capítulo no qual foi eleito seu sucessor,
o P. Nicolás Doria. O P. Gracián foi eleito Primeiro Definidor e designado
Vigário Provincial de Portugal. Tendo assumido cargos de governo aos 28 anos,
contava 40 ao deixar o timão da Província.
EXPULSÃO DA ORDEM
Seu
governo anterior e as atuações recentes chocaram com as idéias do novo
Provincial. A impressão em Lisboa de um livro sobre as missões (1586) foi o
primeiro toque de atenção. Não levava aprovação do Provincial e, segundo este, se
excedia no zelo missionário.
A
atuação do P. Gracián como Provincial foi julgada duramente. Nos anos seguintes
o cerco foi fechando-se sempre mais e após um vergonhoso e injusto processo foi
finalmente expulso da Ordem aos 17 de fevereiro de 1592.
Na
sentença de expulsão está escrito: “...foi declarado incorrigível e, como tal,
mandavam e mandaram que se lhe tire o santo hábito de nossa Ordem e seja
expulso dela e que não mais vista aquele hábito, sob as censuras e penas
contidas no Breve que a Ordem tem do Sumo Pontífice Sixto V”.
Da
noite para o dia o P. Gracián se vê na rua, despojado do “hábito da Virgem”,
afastado da obra teresiana pela qual tanto havia lutado.
Depois
de madura reflexão e aconselhamento com seus melhores amigos, optou por
defender essa vocação irrenunciável da única maneira possível: com o recurso à
suprema autoridade da Igreja. Decidiu ir a Roma em busca de uma reabilitação
para voltar ao seu querido Carmelo Teresiano. Os Superiores Descalços, sabendo
de suas intenções, enviaram dois frades na mesma direção, embora com o intuito
de impedir-lhe o recurso.
Depois
de sete meses tentando provar sua inocência partiu para a Sicília a fim de
exercer seu ministério sacerdotal, catequizando soldados e assistindo enfermos
nos hospitais, na espera de que a Santa Sé se pronunciasse. Infelizmente seus
inimigos, com o apoio do Rei Felipe II, conseguiram que o Papa Clemente VIII
confirmasse a sentença de expulsão.
Deixemos
que o P. Gracián mesmo nos conte estes episódios:
“Recebi,
nesse tempo, um Breve de sua Santidade ordenando que eu tomasse o hábito dos
Agostinianos Descalços, acompanhado de uma patente do Procurador Geral dos
Agostinianos para fundar em Roma o Convento de São Pedro e Marcelino e um outro
Convento em Nápoles para Agostinianos Descalços. Aqui me ocorreu a grande
angústia espiritual de treva interior e batalha entre razões contrárias,
indecisão sobre o que haveria de fazer para agradar a Deus e a Nossa Senhora e
agir de acordo com suas vontades. Porque de um lado tinha a ordem do Papa,
vigário de Cristo que me mandava [tomar hábito agostiniano] e meus antagonistas
o instavam, pois pretendiam jogar-me, definitivamente, para fora da Ordem
Carmelitana e retirar-me toda a esperança de voltar a ela. Meus parentes e
amigos imploravam para me verem com aquela honra e quietude. Por outro lado, eu
mesmo estava cansado de andar tanto tempo em peregrinações e desterros e nutria
um pouco da honra de ser o primeiro fundador de uma Ordem reformada, nova e tão
santa como a de Santo Agostinho.
Por
outra parte, não me afastava da presença da Virgem Maria, a qual sempre trazia
presente, que me dizia - como se a visse - para não deixar o seu hábito,
fazendo que eu recordasse os motivos que me levaram a tomá-lo, quando entrei na
Ordem. Esta batalha foi tão forte e eficaz que não saberei descrever. Mas, ao
final, venceu em meu coração a parte contrária e decidi tomar o hábito de Santo
Agostinho. Isto eu fiz com tão grande contrariedade, medo e vergonha da Virgem
Maria, que me pareceu aceitaria de maior boa vontade a morte que retornar a
Roma para vestir-me de negro como Agostiniano e fazer as fundações que me
ordenavam”.
PRISIONEIRO DE TURCOS
“Não
durou quatro horas esta minha determinação. Saindo de Gaeta em uma fragata para
ir a Roma, encontramos uma galeota de turcos que nos aprisionou. Fui despido de
toda a roupa que levava, manietado com algemas de ferro e lançado nos porões da
galeota. Confesso a Vossa Senhoria que este acontecimento, que costuma ser o
mais desastrado que pode acontecer no mundo, foi para mim, naquele momento, de
grande descanso, contentamento e alegria, vendo claramente ser vontade de Deus
"vestir-me" o hábito com que nasci e morrer remando um remo de
turcos.
Levaram-me
para Tunís. Estive por quase dois anos com quatro arrobas de ferro nos pés em
uma masmorra escura e hedionda. Mas com poucos dias os pés se acostumaram aos
ferros, o nariz ao fedor, os olhos à escuridão e o corpo a estar deitado sobre
uma grelha da qual não podia levantar-me senão para dizer missa, que com muito
esforço a dizia cada dia atando com um cordel o peso dos ferros ao pescoço.
Consolou-me
Nosso Senhor com o grande fruto que se fazia confessando e pregando cada dia a
seiscentos cristãos cativos que estavam dentro daquela masmorra e a outros que
vinham de fora. Com os discursos que o entendimento e espírito fazia, tendo
todo o dia e noite para isso, sem outra ocupação, que se tivesse escrito o que
ali pensei, muitos livros se poderia encher de diversos assuntos.
Cheguei
a pensar que jamais sairia daquela prisão. Resgatou-me Nosso Senhor por milagre
ou mistério, pois pediam trinta mil escudos por minha liberdade, acreditando
que eu era um arcebispo que ia a Roma para se tornar cardeal. Uma falsidade
inventada pelos turcos que teve seu lado bom: impediu que eu fosse queimado
vivo pelos janízaros que me acusavam de inquisidor”. Carta a um amigo
Como
durante seu cativeiro, que durou até o mês de abril de 1595, teve lugar a morte
do P. Dória e a mudança de superiores na Ordem, o P. Gracián recobrou a
esperança de voltar a viver entre os seus e apresentou uma nova súplica ao Papa
em 29 de novembro de 1595. Desta vez foi escutado e, com o Breve Apostolicae Sedis
Benignitas de 6 de março de 1596, anulava-se a sentença de expulsão,
restituindo ao P. Gracián sua posição de antigamente e seus privilégios na
Ordem e mandava-se aos superiores que o admitissem de novo.
Ainda
que no documento pontifício se ordenava aos superiores que o recebessem
benignamente, estes não o julgaram conveniente, fechando-lhe as portas para um
retorno definitivo à Espanha.
CARMELITA TEÓLOGO DO
CARDEAL
“O
Papa mandou, então que eu tomasse o hábito de Calçado. Seu secretário, Véstrio,
instruiu-me sobre a inconveniência de voltar aos Descalços, mesmo que eles me
rogassem.
Os
Calçados me receberam com muito agrado e amor, mesmo sem um Breve para isso,
mas somente vivae vocis oráculo do Papa ao protetor Pinelli. Hospedaram-me nos
aposentos do Geral do Convento de São Martinho in Montibus, onde fiquei por
pouco tempo, pois o cardeal Deza, protetor da Espanha e dos mais antigos da
Inquisição, com ordens de Sua Santidade, levou-me para sua casa com o ofício de
ser seu teólogo. Aí fiquei cinco anos envolvido com graves assuntos, tanto da
Inquisição como das Ordens e de frades espanhóis, referentes às apostasias e
com a incumbência de organizar, com o meu Geral e o Protetor, as coisas da
Ordem”. (Carta a um amigo)
Aqui
aconteceu um fato curioso e transcendental para a história do Carmelo e que o
P. Gracián considerou pura obra da Providência: na sua tarefa de teólogo do
Cardeal e informado de todos os assuntos, descobriu um memorial enviado à
Inquisição que impediria a beatificação da Madre Teresa de Jesus, dando a sua
doutrina como herética.
MISSIONÁRIO INCANSÁVEL
Continuou
sua missão de pregador e diretor espiritual em Nápoles, Roma e outros lugares.
Trabalhou incansavelmente pela causa dos cativos na África, chegando a ter uma
audiência com Clemente VIII. Em virtude das suas informações e sugestões que
apresentou, o Papa decidiu por criar uma comissão de cardeais para estudar e
promover as missões. Foi o primeiro embrião da futura Congregação Propaganda
Fide.
Em
1600 foi escolhido pelo Pontífice para pregar o Jubileu do Ano Santo aos povos
do Norte da África, tarefa que ele aceitou com seu proverbial entusiasmo e
viajou à Espanha para preparar a viagem. Depois de conseguir as autorizações
necessárias, partiu para Marrocos.
A
posse de cartas do rei de Espanha converte a sua missão em não somente
espiritual, mas atua como embaixador e mediador entre o conflito entre os dois
reis. Existia uma grave tensão entre Espanha e Marrocos. Com verdadeiro tato
diplomático consegue apaziguar a situação, atravessando muitas vezes o
Estreito, com grave perigo de naufrágio.
O
seu ingrato ministério de Pregador Apostólico dura até meados de 1602, quando
dá por concluída sua missão na África. No mês de maio instala-se em Madrid.
Escreve aos Cardeais de Propaganda Fide, dando conta do término de sua missão e
oferecendo-se para dar continuidade ao seu apostolado missionário em terras de
Etiópia. Não receberá resposta sobre este oferecimento.
ÚLTIMA PEREGRINAÇÃO:
BÉLGICA
Cinco
anos permaneceu na Espanha, entregando-se a uma intensa atividade apostólica e
promovendo a edição de seus escritos e os da Madre Teresa de Jesus. Durante
este período foi chamado com insistência na Itália, especialmente por parte do
Cardeal Federico Borromeo. Não chegou a realizar-se este projeto, ainda que se
preparou várias vezes a viagem. Em lugar da Itália, sua última “peregrinação”
terrena teve por cenário Flandres, solicitado também pelas autoridades
espanholas daqueles territórios. Saiu de Pamplona em direção a Bruxelas em 26
de maio de 1607 e, depois de atravessar várias cidades da França, detendo-se em
Paris alguns dias, chegou ao destino a mediados de julho de 1607.
Àqueles
que aconselhavam-no a não empreender esta viagem o P. Gracián explicou suas
razões: “Dizem que aqui estou com mais descanso, e que já minha idade pede mais
quietude, repouso e vida sossegada que novos trabalhos e ocupações, pois passo
dos 60 anos, de onde havia de procurar descansar dos trabalhos passados. Se é
fogo verdadeiro o do meu espírito [...] que me move, mais rápido e veloz há de
caminhar enquanto mais se aproxima de seu centro e esfera da morte e prêmio;
quanto mais que como em toda a vida não fiz nada de bom, queria empregar bem
este pouco que dela me fica. Os Santos que professaram vida apostólica não os
pôs Deus para estarem parados, senão “ut eatis” (Jo 15,16) para andar de uma
parte a outra dando fruto como nuvens que voam e pombas que vão velozes a seus
abrigos, e correm como centelhas no canavial”. (Carta 148)
À
sua chegada instalou-se no Convento dos Calçados de Bruxelas. Entregou-se sem
reservas desde o primeiro momento aos ideais que o levaram a Flandres;
alternando entre a vida de observância religiosa com um dilatado apostolado
sacerdotal centrado na pregação, direção espiritual, luta contra as heresias,
impressão de suas obras e a difusão das obras teresianas.
Entre
suas preocupações dominantes destacou-se o empenho para realizar-se a chegada
dos Descalços à França e Flandres.
Poucos
dias antes de morrer escreveu à sua irmã Juliana, testemunhando seu amor ao Carmelo
Teresiano: “aos quais nunca os tive no coração como agora; embora quisesse
morrer entre eles... me calo e busco a Deus, que sabe que minha intenção é os
servir”. Carta 231 (15/09/1614).
Não pôde realizar aquele desejo, pois no dia 21 de setembro de 1614, às seis da tarde, expirou muito suavemente, sem dor excessiva nem trabalho, porque a quem tantos havia Deus dado em vida, quis privilegiar-lhe deles na morte e concluindo com a Madre Maria de São José: “O Senhor que para tantos [trabalhos] o dispôs, espero fará seu nome glorioso”. Ram. de Mirra
Não pôde realizar aquele desejo, pois no dia 21 de setembro de 1614, às seis da tarde, expirou muito suavemente, sem dor excessiva nem trabalho, porque a quem tantos havia Deus dado em vida, quis privilegiar-lhe deles na morte e concluindo com a Madre Maria de São José: “O Senhor que para tantos [trabalhos] o dispôs, espero fará seu nome glorioso”. Ram. de Mirra
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