Ó Rei das nações e objeto e seus
desejos,
pedra angular que reunis em vós
judeus e gentios:
vide e salvai o homem que do limo
formastes.
Henrique Albuquerque
O
livro do Apocalipse assim apresenta o cântico de Moisés e do Cordeiro:
"Cantavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro,
dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus Dominador. Justos
e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!" (Ap 15,3). Esse
cântico, assim como o de Moisés no Antigo Testamento, é um cântico de
libertação. No entanto, ele não evoca tanto os castigos, mas o triunfo do
Senhor Jesus, apresentando-o como o Rei das nações. Jesus é rei porque, por sua
vitória sobre o pecado e a morte, congrega em si todos os povos e raças. Nesse
sexto dia da Semana Santa do Natal, a Antífona do Ó além de invocar o Senhor
como Rei das nações, aclama-o como pedra angular, como pedra que une em si
judeus e gregos. O próprio Senhor apresentou-se como a pedra angular (cf. Mt
21,42). E S. Paulo, a respeito da Pedra Angular que une os dois povos, diz:
"Porque é Ele a nossa paz, ele que de dois povos – judeus e gregos - fez
um só, destruindo o muro de inimizade que os separava, abolindo na própria
carne a lei, os preceitos e as prescrições. Desse modo, ele queria fazer em si
mesmo dos dois povos uma única humanidade nova pelo restabelecimento da
paz," (Ef 2,14-15). Cristo, o Rei das gentes, que em Si fez um único Povo
em seu Corpo pela habitação do Espírito, venha nesse Natal e reine na nossa
vida. Amém.
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