sábado, 21 de dezembro de 2013

Ó Rei das Nações - Sexta Antífona do Ó

Ó Rei das nações e objeto e seus desejos,
pedra angular que reunis em vós judeus e gentios:
vide e salvai o homem que do limo formastes.

Henrique Albuquerque
O livro do Apocalipse assim apresenta o cântico de Moisés e do Cordeiro: "Cantavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus Dominador. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!" (Ap 15,3). Esse cântico, assim como o de Moisés no Antigo Testamento, é um cântico de libertação. No entanto, ele não evoca tanto os castigos, mas o triunfo do Senhor Jesus, apresentando-o como o Rei das nações. Jesus é rei porque, por sua vitória sobre o pecado e a morte, congrega em si todos os povos e raças. Nesse sexto dia da Semana Santa do Natal, a Antífona do Ó além de invocar o Senhor como Rei das nações, aclama-o como pedra angular, como pedra que une em si judeus e gregos. O próprio Senhor apresentou-se como a pedra angular (cf. Mt 21,42). E S. Paulo, a respeito da Pedra Angular que une os dois povos, diz: "Porque é Ele a nossa paz, ele que de dois povos – judeus e gregos - fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava, abolindo na própria carne a lei, os preceitos e as prescrições. Desse modo, ele queria fazer em si mesmo dos dois povos uma única humanidade nova pelo restabelecimento da paz," (Ef 2,14-15). Cristo, o Rei das gentes, que em Si fez um único Povo em seu Corpo pela habitação do Espírito, venha nesse Natal e reine na nossa vida. Amém.

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