A
VIDA DE ORAÇÃO
O
terceiro carmelita contribui para a santificação do mundo, levando a cabo o seu
trabalho, guiado pelo Espírito do Evangelho e animado pela espiritualidade
carmelita (cf. ROTC 28), segundo o carisma do Carmelo, que consiste em «viver
em obséquio de Jesus Cristo com uma atitude contemplativa, que plasma a nossa
vida de oração, de fraternidade e de serviço» (ibid. 31). Tendo falado das três
dimensões do carisma, centramo-nos hoje no que é o distintivo do Carmelo: a
oração (nn. 36-41).
1. A vida de oração
Diversamente
de tantos documentos que se produzem em encontros de grupos cristãos, a ROTC 36
não fala de oração, mas antes de vida de oração: «Os leigos carmelitas seguem
uma intensa vida de oração». É que, de fato, o específico do Carmelo não é a
oração, mas o conceber toda a existência cristã como uma vida que só o é
realmente se for… oração. Que é a oração? É um «diálogo pessoal com o Senhor»,
centrado no Senhor, «verdadeiro amigo da humanidade». O carmelita secular vive,
pois em constante relação pessoal, amiga, cordial, íntima, com o Senhor. Como
dizia o B. Tito Brandsma: “A oração é vida e não um oásis no deserto da vida”;
e o B. Papa João Paulo II confirma: no Carmelo “a oração torna-se vida e a vida
floresce em oração” (ibid.).
2. Formas de oração
Assim
como há diversos atos na nossa vida, também há diversas formas de oração. A
elas refere-se a Regra: «A oração pessoal e comunitária, litúrgica e informal
constitui o tecido da relação pessoal com Deus Trindade, que anima inteiramente
a existência do leigo carmelita» (ibid.). E adiante precisa: «Muito embora
chamado à oração comunitária, o cristão deve sempre entrar no seu quarto para
rezar ao Pai em segredo (Mt 6,6); aliás, segundo o ensinamento de Cristo (Lc
18,1), reforçado pelo Apóstolo (1 Ts 5,17), deve orar incessantemente. Os
leigos carmelitas, segundo a permanente tradição do Carmelo, cultivam em grau
máximo a oração nas suas várias formas. Devem conceder uma especial atenção à
escuta orante e obediente da Palavra de Deus: a lectio divina envolve e
transforma toda a existência do homem de fé. Também tiveram sempre um grande
espaço na tradição carmelita, a oração mental, o exercício da presença de Deus,
a oração aspirativa, a oração silenciosa e outras eventuais práticas
devocionais» (ROTC 39). Percorramos, pois, as diversas formas de oração.
a) Oração mental
Para
fazer da vida oração é preciso antes de mais alimentar um diálogo pessoal,
íntimo, com o Senhor, ao qual consagramos um tempo adequado todos os dias. É o
que S. Teresa de Jesus chama oração mental: “A oração mental não é senão tratar
de amizade [isto é, ter uma relação de amizade que leva a um diálogo íntimo]
estando muitas vezes tratando a sós com Aquele que sabemos que nos ama” (Vida
8,5). É o que chamamos hoje oração pessoal. Como fazê-la? Jesus no-lo mostra no
Pai-nosso:
Pai-nosso
que estais nos céus. Procura, antes de mais, “re-presentar” (ver presente, pela fé, mesmo com
auxílio de uma imagem) a Jesus Cristo em ti. Invoca-o e toma consciência da sua
presença e amor.
Santificado
seja o Vosso Nome. Dá-lhe graças por estar ali com Ele, reconhece os teus pecados e pede-Lhe
perdão.
Venha a
nós o Vosso Reino. Invoca o Espírito Santo, abre-te a
Ele e deixa que Ele te conduza.
Seja
feita a Vossa vontade assim na terra como no céu. Percorre o teu dia, projetos, momentos, pessoas e
acontecimentos, confiando-lhe as tuas preocupações e distrações, abandonando-te
a Ele, louvando-O e dando-Lhe graças por tudo, deixando que seja Ele o único
Senhor.
O pão
nosso de cada dia nos dai hoje. Pega numa passagem da Sagrada Escritura, lê-a atenta e
pausadamente, duas ou três vezes, “re-presentando-a” em ti e vendo se nela
encontras alguma verdade ou princípio eterno, algum convite ou promessa de Deus
a ti. Aprofunda essa passagem, comparando-a com os outros textos... Lê-a uma
vez mais… Começa então a sobressair alguma frase ou palavra... Fixa-a e
repete-a várias vezes, palavra após palavra, procurando gravá-la no teu
coração… Deixa que a Palavra ecoe no teu coração e que seja o próprio Senhor a
revelar-Se e a mostrar-te o que te quer dizer com ela. Deixa que Ele te fale,
sirva, ame, guie, ensine e interpele e responde-lhe com amor, entrando em
diálogo com Ele, criando também espaços de silêncio para escutá-lo e
contemplar. A regra aqui é deter-se naquilo que sentimos que alimenta o nosso
espírito, enquanto o faz, sabendo que “o essencial não consiste tanto no muito
pensar, mas antes no muito amar” (S. Teresa, Moradas IV, 1,7; cf. ROTC 36).
Perdoai-nos
as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos
nossos devedores. Entrando
em contemplação, o Senhor vai-te mostrando pouco a pouco, o que mais Lhe agrada
para segui-lo no caminho do amor..., ou seja, as tuas “dívidas” (o que deves
fazer), não só em relação a Ele, mas também em relação ao próximo, na
profissão, família, Igreja, etc. Deixa-te iluminar por Ele, mostrando-te como
quer que ponhas esta Palavra em prática.
E não
nos deixeis cair em tentação. Pede ao Senhor a graça de pôr em prática a Sua Palavra, iluminando-te
e guiando-Te nos Seus caminhos, Intercede por aqueles que se confiaram às tuas
orações ou que o Senhor traz à tua mente. Conclui, agradecendo ao Senhor este
tempo de oração e termina com alguma oração vocal apropriada (o Pai nosso, a
Ave-Maria, algum salmo, cântico, etc.).
Mas
livrai-nos do mal: permanece unido ao Senhor pelo Espírito em oração, contemplação e amor
ininterruptos, como dizia o P. Giovanni Batista Rossi (†1578). Recorda-te ao
longo do dia da passagem que meditaste e vê o Senhor em ti ou ao pé de ti,
recolhendo-te no teu íntimo, falando com Ele, unindo-te a Ele e deixando que te
guie.
b) Presença de Deus e
oração aspirativa
Como
vemos, a oração é «mais do que um exercício, trata-se de uma atitude, que
implica o reconhecimento da mão de Deus, a disponibilidade de acolher o amor
gratuito como dom – não só habitual mas atual –, e uma consciência cada vez
mais profunda da ação de Deus que permeia toda a existência humana, como
testemunha Santa Teresa de Lisieux» (cf. ROTC 36), que a todos convida a seguir
o caminho de infância espiritual no abandono amoroso, simples e confiante a
Deus, amor misericordioso.Orar é, pois, viver na presença de Deus. Viver na
presença de Deus é o tema central da tradição do Carmelo, que se revê nas
palavras do profeta Elias: «Vive Deus em cuja presença eu estou» (1 Rs 17,1). A
presença de Deus é uma realidade que a fé nos descobre, pois, como Paulo afirma
em Atenas, «é nele, realmente, que vivemos, nos movemos e existimos» (At
17,28). Mas se isto acontece sempre, quase nunca dele se tem consciência. Ora
para fazer da vida oração é necessário viver sempre na presença de Deus. Como?
Começando por se tomar consciência da presença viva de Deus em nós e a nossa em
Deus, que enche todo o universo. Em seguida há que multiplicar as ocasiões em
que isso acontece. Comecemos por nos recordar do Senhor em nós, na primeira
semana, uma vez de manhã e outra à tarde, tocando no nosso peito, por exemplo,
sobre o nosso Escapulário – que também para isto nos foi dado (cf. ROTC 40) – e
dizendo interiormente “Jesus”, “Senhor”, ou então “Pai” ou outra invocação que
preferirmos. Na segunda semana façamo-lo duas vezes de manhã, duas à tarde e
uma à noite. Depois vai-se aumentando gradualmente, semana após semana, para
três, quatro vezes, todas as horas, todas as meia-horas, de quarto em quarto de
hora, etc. É aconselhável combinar este exercício com a oração aspirativa (Fr.
Domingos de S. Alberto): enquanto pensamos em Jesus, invocamo-lo com uma
expressão breve e ardente (uma jaculatória) onde lhe manifestamos o desejo de
lhe agradarmos em tudo e o nosso amor, seguindo-O e unindo-nos a Ele, criando
cada vez mais espaço para que Ele viva e reine em nós. Estas duas formas de
oração são muito libertadoras e renovadoras.
c) Oração silenciosa
(oração de simplicidade ou contemplação adquirida)
Vivemos
uma época de tanto barulho, agitação e correria, que quase nos parece
impossível criar um espaço de silêncio, um deserto exterior onde possamos
escutar a voz de Deus, consagrando-lhe um bom tempo de oração. Tanto ruído, num
mundo que fala tanto de tudo, mas não fala de Deus. Pagamos muito caro o preço
do progresso! É neste ambiente que o terceiro carmelita deve disponibilizar
tempo e criar o deserto, ou espaço interior, que lhe permita sintonizar em
silêncio, com a voz de Deus, para descobrir, movido pelo Espírito Santo, a Sua
presença e graça. Isto só é possível através de um cuidadoso e perseverante
exercício de interiorização e de silêncio, com práticas de oração que devem
fazer tanto parte integrante da nossa própria vida, tal como as horas de trabalho,
as refeições e os momentos de lazer! A oração não deve ser encarada como uma
ocupação acidental e fortuita, mas como uma atividade que para o leigo
carmelita é prioritária no decorrer das horas do dia e da noite. A partir do
momento em que colocamos a oração em lugar central só temos a ganhar!
Habituemo-nos, pois, a fazer silêncio e a repousar em Deus, para escutar a sua
voz, não nos preocupando tanto em dizer ou fazer coisas, mas em fixar o nosso
coração, o nosso olhar e atenção com simplicidade, fé e amor no Senhor,
mantendo viva esta união com Ele através de simples invocações, p.ex, como
Samuel «Fala, Senhor, que o teu servo escuta» (1Sm 3,10); ou como Bartimeu:
«Jesus, tem piedade de mim» (Mc 10,47); ou Tomé: «Meu Senhor e meu Deus» (Jo
20,28); ou Pedro: «Senhor, tu sabes tudo, tu bem sabes que eu te amo» (Jo
21,17). É a este tipo de oração que o B. Francisco Marto chamou “consolar
Deus”.
3. Fontes da oração
Como
a vida corporal, também a vida espiritual deve ser alimentada. As formas de
oração que agora apresentamos são as fontes que alimentam a oração e onde se
renova a nossa vida espiritual, ou seja, a vida no Espírito.
d) Lectio divina
Acima
de tudo a nossa regra recomenda a lectio divina, a nível pessoal e também
comunitário, ou seja a leitura orante ou espiritual (porque guiada pelo
Espírito) da Sagrada Escritura. Já a ela aludimos na oração mental, a propósito
da quarta petição do Pai nosso. Ela tem 4 momentos: a leitura (lectio), a
meditação (meditatio), a oração (oratio) e a contemplação (contemplatio). Cada
uma delas corresponde a uma pergunta.
1) Lectio: “o que é que o texto diz?” Pega na
Sagrada Escritura e busca uma passagem, p. ex., uma das leituras da missa do
dia ou outra passagem. Lê-a atenta e pausadamente, mesmo em voz alta, e consulta
as notas, certificando-te de que leste e percebeste o que aí está escrito… Lê
novamente a passagem, “re-presentando-a” em ti e vendo se nela encontras algum
convite ou promessa, alguma verdade ou princípio eterno. Aprofunda essa
passagem, comparando-a com os outros textos... Lê-a uma vez mais e outra vez…
Começa então a sobressair alguma frase ou palavra...
2) Meditatio: “o que é que Deus me diz a mim
através desta passagem?” Fixa a passagem ou palavra e repete-a várias vezes,
palavra após palavra, deixando que ela se grave no teu coração. É a este
“ruminar” a Palavra que a Bíblia chama “meditar” (Dt 6,6-9; Js 1,8; Sl 1,2). A
certa altura o próprio Senhor começa a aparecer sob esta palavra. Chegou o
tempo da Oratio.
3) Oratio: “o que é que a passagem me faz
dizer a Deus?” Deixa que seja o próprio Senhor a revelar-Se e a mostrar-te o
que te quer dizer com a Palavra. Escuta e entra em íntimo colóquio com Ele, num
diálogo amigo e amoroso. Vai falando e escutando... A certa altura, sentirás a
necessidade de fazer silêncio. Chegou o momento da contemplação.
4) Contemplatio: “o que o Senhor me quer mostrar e
fazer?”. Permanecendo em silêncio, intimamente unido ao Senhor, saboreando
apenas a Sua presença escondida, enquanto O buscas e unes a Ele com
simplicidade, fé e amor no segredo do teu coração. Persevera na contemplação,
repetindo eventualmente alguma invocação ou jaculatória, como na oração
aspirativa, ou recorrendo a algum salmo. Para concluir anota a passagem que te
tocou, intercede e reza o Pai-nosso, agradecendo o momento que te foi
concedido. Ao longo do dia repete a frase que anotaste, a fim de alimentares a
tua vida na presença de Deus.A Regra recomenda tanto a leitura meditada e
orante da Bíblia, particularmente dos Evangelhos, pois esta é a grande escola
do Carmelo e o caminho seguido por todos os santos. A Regra de S. Alberto diz
que devemos «meditar dia e noite na Lei do Senhor, vigiando em orações» (R 10)
e que «tudo o que fizerdes, fazei-o na Palavra do Senhor» (R 19). Por isso para
nós a Bíblia é um livro de cabeceira, uma luz indispensável que levamos sempre conosco,
na nossa bolsa ou na pasta! Porque a Bíblia é a Palavra de Deus escrita!
Palavra que é para se ouvir e se guardar no silêncio do coração, nela refletir
e nela buscar as energias para agir: "Felizes os que ouvem a Palavra de
Deus e a põem em prática" (Lc 11,28).
e) Oração comunitária
e litúrgica
A
Regra fala ainda de outras formas de oração. A primeira é a litúrgica, através
da Liturgia das Horas, feita em privado ou em comunidade: «A Liturgia das Horas
constitui o apelo diário à graça que brota da Eucaristia e alimenta o autêntico
encontro com Deus. Os leigos carmelitas podem, segundo as suas condições,
celebrar pelo menos Laudes, Vésperas e Completas» (ROTC 38). Mas há outras
formas de oração litúrgica ou comunitária, como continua a Regra, sendo o
fundamental, porém, a disposição interior com que se ora, que deve ser
semelhante à da Virgem Maria: «Lugares e circunstâncias concretas poderão
indicar outras eventuais formas de oração litúrgica. Inspirados por Maria, os
leigos carmelitas desejam tornar atual a obra salvífica de Jesus no espaço e no
tempo, também através da celebração dos mistérios divinos. Maria convida-nos a
celebrar a liturgia com disposições e posturas iguais às suas: pôr em prática a
Palavra de Deus e meditá-la com amor, louvar a Deus com entusiasmo e
agradecer-lhe com alegria, servir-lo a Ele e aos irmãos com generosidade ao
ponto de dar a própria vida por eles, orar ao Senhor com fé e perseverança,
esperar vigilantes a Sua vinda» (ibid.)
f) Os sacramentos,
fontes de vida no Espírito
Se
a Sagrada Escritura e a oração litúrgica são um alimento para a nossa vida de
oração,as suas fontes encontram-se nos sacramentos. Diz a ROTC 37:
«A vida sacramental centrada na Eucaristia constitui a fonte da vida
espiritual. Os leigos carmelitas são chamados a uma intensa frequência aos sacramentos:
segundo as possibilidades, aproximem-se diariamente do sacrifício do altar e do
banquete da vida, no qual a Igreja encontra a sua inteira riqueza, ”ou seja, o
próprio Cristo, nossa Páscoa e Pão vivo” (PO 5); recebam regularmente o perdão
dos pecados e a graça para continuar o caminho; se casados, vivam com
intensidade e novidade cristã a própria vocação à santidade matrimonial».
Os
sacramentos são canais da graça de Deus, que garantem que Deus, da sua parte,
confere a plenitude da sua graça, com toda a frescura, sem qualquer diminuição
ou interrupção (por isso são canais!) independentemente da instrução, condição
social e santidade da pessoa. Eles comunicam esta graça ao cristão que os
recebe com fé, fazendo-o participar na vida divina e assim crescer na vida
sobrenatural. Por isso o carmelita secular tem sempre viva na sua mente a graça
e transcendência do Batismo, pelo qual foi feito filho de Deus, membro de
Cristo, templo do Espírito Santo e introduzido na Igreja, nossa Mãe. Alimenta
uma estima profunda pelo Crisma, secundando a obra que o Espírito Santo realiza
dentro de si, a cuja ação e guia ele confia todos os esforços no exercício da
sua santificação e no testemunho do Senhor nos meios onde vive e age. O
sacramento de reconciliação, frequentado com regularidade, mostra-lhe a
fragilidade das suas limitações humanas e a grandeza e profundidade da
misericórdia de Deus Pai, que cura as feridas do coração, liberta das cadeias e
dissipa os enganos que levam ao pecado. Mas também o matrimônio, pois muitos,
ou quase todos os terceiros, são casados e como tal, não podem viver alheios à
graça deste estado, de que necessitam para renovar o seu amor, intensificar a
sua união e vivê-la através de uma relação boa e santa, no desempenho fiel dos
deveres mútuos e da missão de pais cristãos, que promovem a santificação do
lar. Finalmente a Eucaristia, dominical e nos dias santos de guarda e, se
possível diária, é a fonte por excelência e o ápice da vida espiritual. Por isso
os primeiros cristãos dela se alimentavam diariamente, embora nessa época só se
celebrasse a Eucaristia ao domingo, como nos diz S. Lucas: «Eram assíduos ao
ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão [= Eucaristia] e às
orações. […] Como se tivessem uma só alma, diariamente frequentavam o templo, partiam
o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração.
Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo» (At 2,42.46-47). Nela, se
possível, o terceiro participe de forma mais intensa, colocando-se humildemente
à disposição do sacerdote para o que for necessário: admonições, leituras,
cânticos, ofertório; contribua para as despesas do culto; participe correta,
alegre e pacificamente nas festas e procissões, etc.
g) Devoção mariana, o
meio mais fácil para adquirir o espírito de oração
Por
último a Regra recomenda as principais devoções marianas: o escapulário (ROTC
40), sobre o qual nos debruçaremos quando falarmos de Maria no Carmelo, e o
rosário, oração mariana por excelência: «Reunidos por Maria, como os discípulos
no Cenáculo, os leigos carmelitas encontram-se também para louvar a Deus nos
mistérios da vida do Senhor e da própria Virgem Maria; a prática piedosa do
santo Rosário, pode tornar-se uma fonte inexaurível de verdadeira
espiritualidade para alimento da vida quotidiana» (ibid. 41).
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