Eliana
Maria (Ir. Gabriela, Obl. OSB)
Ó Chave de Davi
o cetro da casa de Israel
que abris e ninguém fecha;
fechais e ninguém abre: (1)
Vinde e libertai da prisão o cativo
assentado nas trevas e à sombra da morte.
(2)
Referências
Bíblicas:
(1)...
chamarei o meu servo Eliacim, filho de Helcias. (...) ele será um pai para os
habitantes de Jerusalém e para a casa de Judá. Porei sobre os seus ombros a
chave da casa de Davi: quando ele abrir, ninguém fechará; quando ele fechar,
ninguém abrirá. Cravá-lo-ei como uma cavilha em lugar firme: ele virá a ser um
trono de glória para a casa de seu pai (Is 22,20-23).
-
Ao Anjo da Igreja de Filadélfia, escreve: Assim diz o Santo, o Verdadeiro,
aquele que tem a chave de Davi, o que abre e ninguém mais fecha, e fechando,
ninguém mais abre (Ap 3,7).
(2)
Eu, o Senhor, te chamei para o serviço da justiça, tomei-te pela mão e te
modelei, eu te pus como aliança do povo, como luz das nações, a fim de abrir os
olhos dos cegos, a fim de soltar do cárcere os presos, e da prisão os que
habitam nas trevas (Is 42,6-7).
-
O Senhor os retirou daquelas trevas pavorosas, despedaçou suas correntes, seus
grilhões (Sl 106,14).
-
...o Sol nascente que nos veio visitar lá do alto como luz resplandecente a
iluminar a quantos jazem entre as trevas e na sombra da morte estão sentados e
no caminho da paz guiar nossos passos (Lc 1,78-79).
Aquele
que detém as chaves tem todos os direitos sobre o lugar onde as portas se abrem
e se fecham, deixando passar ou não as pessoas. A chave dá o poder àquele que a
possui. Jesus afirma ter recebido este poder do Pai. O poder messiânico é dado
por Jesus a Pedro (Mt 16,19) e aos seus Apóstolos (Mt 18,18; Jo 20,23).
O
homem liberto tem acesso à luz. Conforme anunciado por Isaías: Modelei-te e te
coloquei como sinal de aliança do povo, a fim de dizer aos cativos: ‘Saí’, aos
que estão nas trevas: ‘aparecei’ (Is 49, 8-9) e cumprido por Jesus: Ide contar
a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista... (Mt 11,4-5).
As
imagens conjugadas da prisão e das trevas provém da própria Revelação, para
significar de que servidão o Messias libertaria os homens, ou seja, abrir ou
fechar a porta do Reino. Este fato nos é lembrado a cada manhã no Ofício de
Laudes quando cantamos o Benedictus.
Esta
antífona apresenta a imagem que será tratada na seguinte, isto é, a LUZ.
LEIA, ABAIXO, A LECTIO DIVINA DO DIA
20 DE DEZEMBRO
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