M E D I T A Ç Õ E S
Q U A R E S M A I S
O SERVO SOFREDOR - A história da paixão de Cristo XXI
Nada
contra ele se verificou digno de morte
Então, reunindo Pilatos os principais sacerdotes,
as autoridades e o povo, disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador
do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele
dos crimes de que o acusais. Nem
tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. É, pois, claro que nada contra
ele se verificou digno de morte.
Portanto, após castigá-lo, soltá-lo-ei (Lucas 23.13-16).
No caminho da injustiça. Pilatos
reconhecera desde o primeiro contato com Jesus que ele era inocente e que os
fariseus o entregaram por inveja. Pilatos tentou por muitos caminhos soltar
Jesus. Mas em vão. Diante da gritaria do povo e temendo por seu cargo, não teve
coragem de seguir o caminho da justiça e do direito. Ele vai e fala mais uma
vez aos sacerdotes e principais do povo: Apresentastes-me
este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença,
nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais. Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a
enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte. Portanto, após castigá-lo, soltá-lo-ei.
Impressionante! A cada passo, a inocência de Jesus brilha
mais e mais. Exatamente isso os sacerdotes queriam evitar. Queriam eliminá-lo
às escondidas. Mas Deus planejou diferente. Deus queria, para nosso consolo,
que a completa inocência de Jesus fosse destacada e ressaltada de uma maneira
bem acentuada, visível a todos. Tanto no tribunal eclesiástico diante de
Caifás, como diante do tribunal civil, diante de Pôncio Pilatos. É o que aconteceu. Jesus suportou tudo com
paciência por estar carregando os pecados da humanidade, os teus e os meus.
Após este aviso aos sacerdotes e principais
líderes do povo, sobre a inocência de Jesus, qual deveria ser a sentença de
Pilatos? Ele é inocente, vou soltá-lo e protegê-lo das mãos dos agressores. Mas
Pilatos concluiu: Castigá-lo-ei. Açoitá-lo-ei. Que conclusão terrível. O que
motivou Pilatos a açoitar a Jesus? Duas coisas. Seu temor diante do povo e seus
próprios interesses políticos.
Como somos semelhantes a Pilatos. Por
medo, dos mais diversos, também nós procuramos caminhos escusos, pensando
evitar problemas. Quer seja pela mentira, pela calúnia, pelo suborno, etc.
Vemos isso constantemente no mundo, especialmente no mundo político. Interesses
pessoais, vaidade, orgulho, cobiça corroem as leis e arruínam a justiça.
Todas essas injustiças Jesus tomou sobre si
e as sofreu. Ele sofreu calado. Redimidos pelo amor de Cristo, nós queremos
agora, de coração voluntário e resoluto seguir a vontade de Deus e glorificar o
seu nome. E quando caímos por fraqueza de nossa natureza carnal, nos
arrepender, suplicar o perdão e consolados pela graça de Cristo, trilhar o
caminho da justiça.
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