M E D I T A Ç Õ E S
Q U A R E S M A I S
3ª
Palavra de Jesus na cruz.
Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o
discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe.
Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa (João 19.26-27).
Ao pé da cruz está um pequeno grupo de fiéis. Algumas mulheres e o
discípulo amado de Jesus. As mulheres são: Maria, a mãe de Jesus, sua irmã e
Maria mãe de Cléopas, Maria Madalena e o apóstolo João. Quanta tristeza,
angústia, dúvidas em suas almas. Não compreendem os caminhos de Deus e o porquê
dos sofrimentos de Cristo. Sua fé era como um pavio que fumega.
Vendo Jesus sua mãe e o discípulo amado, disse-lhes: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe.
Mulher! disse Jesus. É a segunda vez que
ele usa essa expressão em relação à sua mãe. A primeira vez foi por ocasião do
primeiro milagre, em Caná da Galiléia (João 2.4). Seria para ocultar a
identidade de Maria? Não. Ela nada tinha a temer. Ao Jesus chamar sua mãe, a
humilde serva do Senhor, simplesmente, de mulher, ele estava indicando que
aqui, com sua morte, termina sua missão de mãe. Em breve, após sua
ressurreição, terminará a humilhação de Jesus, passará para o estado da
exaltação. Neste estado, Maria deveria olhar para ele como seu Salvador, pois
também ela depende da graça de Cristo. Isto ela sabia. Mas ao romper o laço de
mãe e filho, Jesus não deixa de cumprir o quarto mandamento. Mesmo em meio aos
seus sofrimentos, não se esqueceu de dar à sua mãe o devido amparo. Visto que
nada lhe poderia dar, pois até suas vestes os soldados repartiram entre si, ele
a entrega aos cuidados do seu discípulo amado, João, ao qual diz: Eis aí tua mãe. Sabemos que João
compreendeu as palavras e cuidou dela até ao fim, como ele mesmo afirma em seu
evangelho: Dessa hora em diante o
discípulo a tomou para casa (João 19.27). Importa tomar estas palavras
também literalmente. João tomou Maria imediatamente e a levou para sua casa, de
modo que ela não estava mais ali durante as horas da escuridão e também não viu
a morte de Jesus.
O pai, José, pelo que parece, já havia falecido. E quanto aos outros
irmãos de Jesus - alguns interpretam os textos como primos – sabemos que só
após a ressurreição de Jesus, vieram realmente a crer nele.
Com isto Jesus nos dá exemplo de como devemos cuidar de nossos pais.
Pois diz a Escritura: Ora, se alguém não
tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é
pior do que o descrente (1 Timóteo 5.8). Sendo nós, a comunhão dos santos,
a grande família de Deus, queremos cuidar uns dos outros em amor. No juízo
final, ouviremos de Jesus as palavras: Estava
nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando
foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de
beber? E quando te vimos forasteiro e te
hospedamos? Ou nu e te vestimos? E
quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos
afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o
fizestes (Mateus 25.36-40).
ORAÇÃO - Ó glorioso S. José, a bondade de
vosso coração é sem limites e indizível, e neste mês que a piedade dos fiéis
vos consagrou mais generosas do que nunca se abrem as vossas mãos benfazejas.
Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os dons preciosíssimos da graça
celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro; Deus vos criou para seu primeiro
esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos possa dizer que vos invocou em vão
nestes dias. Que todos venham, que todos se apresentem ante vosso trono e
invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e morrerem santamente, a vosso
exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo de Maria. Amém.
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