6º DIA DA NOVENA DO NATAL
A CONVERSÃO - 21 de dezembroÓ Jesus vivendo em Maria
vinde viver em vosso servo
com o espírito de vossa santidade
com a plenitude de vossas forças
na retidão de vossos caminhos
na verdade de vossas virtudes
na comunhão de vossos mistérios
para dominar as forças adversas
com o vosso Espírito, para a glória do Pai. Amém
MEDITANDO COM BENTO XVI – «Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens que Ele ama», ou seja, homens que põem a sua vontade na dEle, tornando-se assim homens de Deus, homens novos, mundo novo». (25.12.2007).
–«Este é o grande mistério do amor que nunca termina de nos surpreender. Deus fez-se homem para que nos convertêssemos em filhos de Deus». (23.12.2007).
– «Ele ama a todos, porque todos são criaturas suas. Mas, algumas pessoas têm a sua alma fechada; o seu amor não encontra qualquer acesso a eles. Pensam que não têm necessidade de Deus; não O querem. Outros, que moralmente talvez sejam igualmente miseráveis e pecadores, pelo menos sofrem com isso. Estes esperam Deus. Sabem que têm necessidade da sua bondade, embora não tenham uma idéia precisa dela. No seu íntimo, aberto à expectativa, a luz de Deus pode entrar, e com ela a sua paz» (25.12.2005).
ANTÍFONA - Ó Oriente
esplendor da luz eterna e sol da justiça
Vinde e iluminai os que estão sentados
nas trevas e à sombra da morte.
ORAÇÃO - Atendei, Senhor, a oração do vosso povo, que se alegra com a vinda de vosso Filho na humildade da nossa carne, e concedei-nos o dom da vida eterna quando Ele vier na sua glória. Por Nosso Senhor.
POR QUE O VERBO SE FEZ CARNE?
O MOTIVO DA ENCARNAÇÃO:(1)
Por que o Filho de Deus se fez homem? Quais as razões da Encarnação?
A Sagrada Escritura insiste sobre a gratuidade da Encarnação, que depende de um ato da livre vontade de Deus (Ef 1,5-10). Deus podia ter concedido diretamente a graça do perdão ao homem, sem passar por Jesus Cristo. Querendo salvar-nos Deus poderia fazê-lo de outros modos, mas nenhuma mais admirável do que descendo e atendendo-nos qual Bom Samaritano. Deus tinha outros recursos, todavia, podemos afirmar que a Encarnação era necessária relativamente ou sob alguns aspectos.
Diz o Credo niceno-constantinopolitano: “E POR NÓS HOMENS E PARA NOSSA SALVAÇÃO, DESCEU DOS CÉUS, E SE ENCARNOU PELO ESPÍRITO SANTO, NO SEIO DA VIRGEM MARIA, E SE FEZ HOMEM”.
O Filho de Deus encarnou-se no seio da Virgem Maria por obra do Espírito, por nós homens e para nossa salvação, ou seja, para reconciliar a nós, pecadores, com Deus; para nos fazer conhecer o seu amor infinito; para ser o nosso modelo de santidade; para nos fazer participantes da natureza divina.
O Verbo se fez carne para:
ASSIM CONHECÊSSEMOS O AMOR DE DEUS (Jo 3,16; 1Jo 4,8-9).
A Encarnação era conveniente ao plano de Deus-Amor. Deus se fez homem por amor. A Encarnação é para a glória de Deus, mas esta glória não consiste senão no amar o homem. Para Deus que é amor, a sua glória não pode consistir senão em amar. Morreu por nossos pecados, porque nos amava (Gl 2,20; Ap 1,5). O mistério da Encarnação revela o maravilhoso amor de Deus;
“Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele" (1 Jo 4,9). "Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna" (Jo 3,16).
SALVAR-NOS RECONCILIANDO-NOS COM DEUS: (1Jo 4,10; 4,14; 3,5).
Deus quis a Encarnação por causa do pecado do homem (Jo 3,16-17; 1Tm1,15). O nome Jesus significa Salvador.
O grande santo e Padre da Igreja, São Gregório de Nissa, do século IV, expressou bem: “Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visita-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz?” (Cat. §457)
"Foi Ele que nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados" (1Jo 4,10). "O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo" (1Jo 4,14). "Este apareceu para tirar os pecados" (1Jo 3,5).
A Carta aos Hebreus fala deste mistério profundo; sacrifícios de animais, e mesmo de um simples homem, não poderia salvar a humanidade; então o Verbo se fez homem.
“Por isso, ao entrar no mundo, ele afirmou: Não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não foram de teu agrado. Por isso eu digo: Eis-me aqui... para fazer a tua vontade”. (Hb 10,5-7; Sl 40,7-9)”
São Paulo ensina Deus destinou Jesus como “instrumento de propiciação, por seu próprio sangue” (1 Tm 2,3-4), que significa que “Deus, em Cristo, reconciliava consigo o mundo”.
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