terça-feira, 22 de maio de 2012

MÊS DE MARIA
MEDITAÇÃO – 23º dia
Novena de Pentecostes 6º dia
Examinemos até que ponto nescessitamos do socorro do Espírito Santo. É de fé que sem o seu divino auxílio não podemos pronunciar o nome de Jesus de um modo meritório. Um cadáver seria mais capaz de agir, ver, sentir e andar sem o auxílio de sua alma, do que uma alma fazer qualquer boa ação sem o socorro do Espírito Santo.
Confessemos, pois, humildemente a esse Espírito divino, a extrema necessidade que dele temos, e que a nossa fraqueza nos sirva de incentivo para preparar-lhe sempre melhor o nosso coração. Lembremo-nos, portanto que precisamos de sua assistência para essa preparação. Invoquemos o Espírito Santo com toda confiança, persuadidos de que, se nada faltar da nossa parte, Ele estará pronto a auxiliar-nos com sua graça.
O Concílio de Trento diz que "Deus não manda coisa impossível, mas quando manda admoesta para que façais o que podeis e peçais o que não podeis, e ajuda para que possais tudo fazer".
Um corpo sem alma nada pode fazer: corrompe-se e exala infecção; do mesmo modo, sem o Espírito Santo minha alma é incapaz de qualquer bem e capaz de todo o mal. Ela cai na tentação, obstina-se no pecado e, enfim, se condena. Eu creio e confesso esta verdade. Como é que ainda sou indiferente, sem desejos, sem orações para implorar a assistência do Espírito Santo e preparar minha alma para sua vinda?
Mas se esse divino Espírito me assistir, tudo poderei, sim, tudo absolutamente. Poderei resistir às mais violentas tentações; poderei viver sempre inocente, praticar as mais heroicas virtudes, enfim, tornar-me santo. "Tudo posso naquele que me fortalece" - não somente posso, mas faço tudo com facilidade. Ó minha alma, haverá censuras com que se possam condenar tuas passadas desconfianças quando dizias: "Não me é possível viver sempre assim! Não me é possível viver sem prazeres! " Que poderás temer agora que possuis o Espírito Santo? Qualquer temor ou desconfiança ser-lhe-ia injúria.

Sexto Exame: Obstáculo aos Dons do Espírito Santo - A obstinação
1- Não vivo na obstinação? Isto é, não persevero em algum pecado ou na ocasião próxima de cometê-lo?
2- Depois de ter a desgraça de cair em pecado, não adio a confessá-lo por negligência ou vergonha?  Pela razão que custa tanto confessar-se dum só pecado como de muitos, não tenho multiplicado o número de minhas quedas, como se cada pecado não fosse uma ofensa de Deus e não devesse ser expiado nesta ou na outra vida?
3- Teria eu chegado ao ponto de cometer o pecado sem receio e até mesmo a gloriar-me de tê-lo cometido, e a induzir os outros a dizer o mesmo? Minha fatal cegueira ter-me-ia deixado adormecer em paz no pecado, sem cuidar que em semelhante estado tenho a Deus por inimigo?

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