sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

II Domingo do Advento

Transladação da Santa Casa de Loreto
Sta. Joana Francisca de Chantal, viúva e religiosa
 
1ª Leitura (Is 40,1-5.9-11):
Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém e dizei-lhe em alta voz que terminaram os seus trabalhos e está perdoada a sua culpa, porque recebeu da mão do Senhor duplo castigo por todos os seus pecados. Uma voz clama: «Preparai no deserto o caminho do Senhor, abri na estepe uma estrada para o nosso Deus. Sejam alteados todos os vales e abatidos os montes e as colinas; endireitem-se os caminhos tortuosos e aplanem-se as veredas escarpadas. Então se manifestará a glória do Senhor e todo o homem verá a sua magnificência, porque a boca do Senhor falou». Sobe ao alto dum monte, arauto de Sião! Grita com voz forte, arauto de Jerusalém! Levanta sem temor a tua voz e diz às cidades de Judá: «Eis o vosso Deus. O Senhor Deus vem com poder, o seu braço dominará. Com Ele vem o seu prémio, precede-O a sua recompensa. Como um pastor apascentará o seu rebanho e reunirá os animais dispersos; tomará os cordeiros em seus braços, conduzirá as ovelhas ao seu descanso».
 
Salmo Responsorial: 84
R. Mostrai-nos o vosso amor e dai-nos a vossa salvação.
 
Escutemos o que diz o Senhor: Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis. A sua salvação está perto dos que O temem e a sua glória habitará na nossa terra.
 
Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça. A fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu.
 
O Senhor dará ainda o que é bom e a nossa terra produzirá os seus frutos. A justiça caminhará à sua frente e a paz seguirá os seus passos.
 
2ª Leitura (2Pe 3,8-14): Há uma coisa, caríssimos, que não deveis esquecer: um dia diante do Senhor é como mil anos e mil anos como um dia. O Senhor não tardará em cumprir a sua promessa, como pensam alguns. Mas usa de paciência para convosco e não quer que ninguém pereça, mas que todos possam arrepender-se. Entretanto, o dia do Senhor virá como um ladrão: nesse dia, os céus desaparecerão com fragor, os elementos dissolver-se-ão nas chamas e a terra será consumida com todas as obras que nela existem. Uma vez que todas as coisas serão assim dissolvidas, como deve ser santa a vossa vida e grande a vossa piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, em que os céus se dissolverão em chamas e os elementos se fundirão no ardor do fogo! Nós esperamos, segundo a promessa do Senhor, os novos céus e a nova terra, onde habitará a justiça. Portanto, caríssimos, enquanto esperais tudo isto, empenhai-vos, sem pecado nem motivo algum de censura, para que o Senhor vos encontre na paz.
 
Aleluia. Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas e toda a criatura verá a salvação de Deus. Aleluia.
 
Evangelho (Mc 1,1-8): Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Está escrito no profeta Isaías: «Eis que envio à tua frente o meu mensageiro, e ele preparará teu caminho. Voz de quem clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele». Assim veio João, batizando no deserto e pregando um batismo de conversão, para o perdão dos pecados. A Judéia inteira e todos os habitantes de Jerusalém saíam ao seu encontro, e eram batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. João se vestia de pelos de camelo, usava um cinto de couro à cintura e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Ele proclamava: «Depois de mim vem aquele que é mais forte do que eu. Eu nem sou digno de, abaixando-me, desatar a correia de suas sandálias. Eu vos batizei com água. Ele vos batizará com o Espírito Santo».
 
«Assim veio João, batizando no deserto e pregando um batismo de conversão»
 
Fr. Faust BAILO (Toronto, Canadá)
 
Hoje, quando se levanta o pano do drama divino, podemos ouvir logo a voz de alguém que proclama: «Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele» (Mc 1,3). Hoje, encontramo-nos perante um João Batista que prepara o cenário para a chegada de Jesus.
 
Alguns julgavam que João era o verdadeiro Messias. Pois falava como os antigos profetas, dizendo que o homem deve sair do pecado para fugir do castigo e voltar a Deus a fim de encontrar a sua misericórdia. Mas esta é uma mensagem para todos os tempos e para todos os lugares, e João proclamava-a com urgência. Assim, aconteceu que um caudal de gente, de Jerusalém e de toda a Judeia, inundou o deserto de João para ouvir a sua pregação.
 
Como é que João atrai tantos homens e mulheres? Certamente denunciava Herodes e os líderes religiosos, um ato de valor que fascinava as pessoas do povo. Mas, ao mesmo tempo, não se poupava em palavras fortes para todos eles: porque eles também eram pecadores e deviam arrepender-se. E, ao confessarem os seus pecados, batizava-os no rio Jordão. Por isso, João Batista os fascinava, porque entendiam a mensagem do autêntico arrependimento que lhes queria transmitir. Um arrependimento que era algo mais que uma confissão do pecado —em si, um grande passo em frente e de fato muito bonito! Mas, também, um arrependimento baseado na crença de que apenas Deus pode, ao mesmo tempo, perdoar e apagar, cancelar a dívida e varrer os restos do meu espírito, retificar os meus caminhos morais, tão desonestos.
 
«Não desaproveiteis este tempo de misericórdia oferecido por Deus», diz São Gregório Magno. —Não estraguemos este momento apto para impregnar-nos deste amor purificador que se nos oferece, podemos agora dizer que o tempo de Advento começa agora, entre nós, a abrir-se caminho.
 
Estamos preparados, durante este advento, para direcionar os nossos caminhos a nosso Senhor? Posso converter este tempo num tempo para uma conversão mais autêntica, mais penetrante na minha vida? João pedia sinceridade –sinceridade comigo próprio- ao mesmo tempo que abandono na misericórdia Divina. Ao fazê-lo, ajudava o povo a viver para Deus, a compreender que viver é a forma de lutar para abrir os caminhos da virtude e deixar que a graça de Deus vivifique o espírito com a sua alegria.
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Nós sabemos de uma terceira vinda do Senhor. Além da primeira e da última, há uma vinda intermédia. Esta vinda intermédia é como um trilho pelo que se chega da primeira à última: na primeira, Cristo foi a nossa redenção; na última, vai aparecer como a nossa vida; nesta, é o nosso descanso e o nosso conforto» (São Bernardo)
 
«Uma das características de Deus é que Ele é o "Deus-que-vem". Não é um Deus que está no céu, sem interessar-se por nós e pela nossa história, senão que Ele é o “Deus-que-vem”. É um Padre que nunca deixa de pensar em nós» (Bento XVI)
 
«Finalmente, com João Baptista, o Espírito Santo inaugura, em prefiguração, aquilo que vai realizar com e em Cristo: restituir ao homem «a semelhança» divina. O batismo de João era para o arrependimento: o Batismo na água e no Espírito será um novo nascimento» (Catecismo da Igreja Católica, nº 720)
 
João Batista apareceu no deserto, a pregar um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados.
 
Do site da Ordem do Carmo em Portugal.

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A unidade literária de Marcos 1, 1-13, à qual pertence o nosso texto (Mc 1, 1-8), é uma breve introdução ao anúncio da Boa Nova. São três os pontos principais: 1) A Boa Nova é preparada pela atividade de João Baptista (Mc 1, 2-8). 2) É proclamada por ocasião do Baptismo de Jesus (Mc 1, 9-11). 3) É provada no momento da tentação de Jesus no deserto (Mc 1, 12-13). Nos anos 70, época em que Marcos escreve o seu Evangelho, as comunidades viviam numa situação difícil. Do exterior eram perseguidas pelo império romano. A partir de dentro viviam-se dúvidas e tensões. Alguns grupos afirmavam que João Baptista era igual a Jesus (At 18, 26; 19,3). Outros queriam saber como deviam começar o anúncio da Boa Nova de Jesus. Nestes poucos versículos Marcos começa a responder, narrando como se iniciou a Boa Nova de Deus que Jesus nos anuncia e qual é o lugar que João Baptista ocupa no projeto de Deus.
 
* O Evangelho de Marcos começa deste modo: Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus (Mc 1, 1). Tudo tem um início. Também a Boa Nova que Jesus nos comunica tem um princípio. Cita os profetas Isaías e Malaquias e menciona João Baptista, que prepara a vinda de Jesus. Marcos mostra-nos, deste modo, que a Boa Nova de Deus, revelada por Jesus, não caiu do céu, mas que vem de longe, através da História. E tem um precursor, alguém que preparou a vinda de Jesus. Também para nós a Boa Nova chega-nos através de pessoas e acontecimentos bem concretos que nos indicam o caminhos que leva a Jesus. Por isso, ao meditar o texto de Marcos, convém não esquecer esta pergunta: “Na história da minha vida quem me indicou o caminho que conduz a Jesus? Ajudei alguém a descobrir a Boa Nova de Deus? Fui o precursor para alguém?”.
 
* Marcos 1, 1: Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Na primeira frase do seu Evangelho, Marcos diz: Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus! (Mc 1, 1). No final do Evangelho, no momento da morte de Jesus, um soldado romano exclama: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus! (Mc 15, 39). No princípio e no fim encontra-se este título de Filho de Deus. Entre o princípio e o fim, ao longo das páginas do Evangelho, Marcos esclarece como deve ser entendida e anunciada esta verdade central da nossa fé: Jesus é o Filho de Deus.
 
* Marcos 1, 2-3: A semente da Boa Nova está escondida na esperança das pessoas. Para indicar o começo da Boa Nova, Marcos cita os profetas Malaquias e Isaías. Nos textos destes dois profetas aparece a esperança que habitava nos corações das pessoas no tempo de Jesus. As pessoas esperavam que o mensageiro, anunciado por Malaquias, viesse a preparar o caminho do Senhor (Mal 3, 1), segundo o que tinha sido proclamado pelo profeta Isaías que diz: Uma voz grita: «Preparai no deserto o caminho do Senhor» (Is 40, 3). Para Marcos a semente da Boa Nova é a esperança suscitada nas pessoas pelas grandes promessas que Deus tinha feito no passado por meio dos profetas. É importante descobrir a esperança que as pessoas têm no seu coração. A esperança é a última a morrer!
 
* Marcos 1, 4-5: O movimento popular suscitado por João Baptista faz crescer a esperança das pessoas. Marcos faz como também nós fazemos. Serve-se da Bíblia para iluminar os acontecimentos da vida. João Baptista tinha provocado um grande movimento popular. Toda a região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém iam ao encontro de João! Marcos serve-se dos textos de Malaquias e de Isaías para iluminar este movimento popular, suscitado por João Baptista. Indica que com a vinda de João Baptista a esperança do povo começou a encontrar uma resposta, a realizar-se. A semente da Boa Nova começa a despontar, a crescer.
 
* Marcos 1, 6-8: João Baptista é o Profeta Elias que as pessoas esperavam. Do Profeta Elias dizia-se que vinha preparar o caminho do Messias “convertendo o coração dos pais para com os filhos e o coração dos filhos para com os pais!” (Mal 3, 24; cf. Lc 1, 17), ou seja, esperavam que Elias viesse  reconstruir a vida comunitária. Elias era conhecido como “um homem vestido de peles e com um cinturão feito de couro à cintura” (2Re 1, 8). Marcos diz que João se vestia com peles de camelo. Indicava com claridade que João Baptista tinha vindo a cumprir a missão do Profeta Elias (Mc 9, 11-13).
 
* Nos anos 70, época em que Marcos escreve, muitas pessoas pensavam que João Baptista fosse o Messias (cf. At 19, 1-3). Para ajudá-las a discernir, Marcos cita as palavras do próprio João: “Depois de mim vem aquele que é mais forte do que eu e de quem não sou digno de desatar as suas sandálias. Eu batizei com água. Ele batizará no Espírito Santo”. Marcos diz-nos que João indica o caminho para Jesus. Faz saber às Comunidades que João não era o Messias, mas antes o seu precursor.
 
* O contexto mais amplo do Evangelho de Marcos (Mc 1, 1-13). As pessoas pensavam que o baptismo de João era uma realidade vinda de Deus !(Mc 11, 32) Tal como o povo, também Jesus percebia que Deus se manifestava na mensagem de João. Por isso, saiu de Nazaré, chegou ao Jordão, e colocou-se na fila para receber o baptismo. No momento em que estava a ser batizado, Jesus teve uma experiência profunda de Deus. Viu os céus a abrirem-se e o Espírito Santo descer sobre Ele, e a voz do Pai que dizia: “Tu és o meu Filho predileto. Em ti pus toda a minha confiança”. Nesta breves palavras aparecem três pontos muito importantes:
 
I - Jesus experimentou Deus como um Pai e vê-se a si mesmo como um Filho. Eis aqui a grande novidade que Ele nos comunica: Deus é Pai. O Deus que estava longe como Deus Altíssimo torna-se próximo como Pai, bem próximo como Abba, Papai. Isto é o centro da Boa Nova que Jesus nos traz.
 
II - Uma frase que Jesus ouviu do Pai e do profeta Isaías, em que se anuncia que o Messias é o Servo de Deus e do povo (Is 42,1). O Pai indicava a Jesus a missão do Messias Servo e não a de um Rei glorioso. Jesus assumia esta missão de serviço e foi fiel a ela até à morte, e morte de cruz! (cm Fil 2,7-8). Ele disse: “Não vim para ser servido, mas para servir!”(Mc 10,45).
 
III - Jesus viu o céu a abrir-se e o Espírito descer sobre ele. Precisamente quando Jesus descobre a sua missão de Messias Salvador, recebe o dom do Espírito Santo para poder desenvolver a missão. O dom do Espírito Santo tinha sido prometido pelos profetas (Is 11, 1-9; 61, 1-3; Jl 3, 1). A promessa começa a realizar-se solenemente quando o Pai proclama Jesus como seu Filho predileto.
 
* Depois do Batismo o Espírito de Deus toma posse de Jesus e lança-o para o deserto, onde se prepara para a missão (Mc 1, 12s). Marcos diz que Jesus permaneceu no deserto 40 dias, e que foi tentado pelo demónio, Satanás. Mateus 4, 1-11 explica as tentações, tentações que assaltaram o povo no deserto depois da saída do Egipto: a tentação do pão, a tentação do prestígio, a tentação do poder (Dt 8, 3; 6, 16; Dt 6, 13). Tentação é tudo o que nos assalta no caminho para Deus. Deixando-se orientar pela Palavra de Deus, Jesus enfrenta as tentações e não se deixa desviar (Mt 4, 4.7.10). É em tudo igual a nós, até nas tentações, menos no pecado (Hb 4, 15). Misturado no meio dos pobres e unido ao Pai pela oração, fiel ao Pai e à oração, resiste e segue o seu caminho de Messias- Servo, o caminho do serviço a Deus e ao povo (Mt 20, 28).
 
* Começo da Boa Nova de Jesus, hoje. A semente da Boa Nova entre nós. Marcos começa o seu evangelho descrevendo como foi o princípio do anúncio da Boa Nova de Deus. Talvez nós desejaríamos uma data precisa. Mas o que temos é uma resposta aparentemente confusa; depois Marcos cita Isaías e Malaquias (Mc 1, 2-3), fala de João Baptista (Mc 1, 4-5), alude ao profeta Elias (Mc 1, 4), evoca a profecia de Servo de Yahvé (Mc 1, 11) e faz-nos pensar nas tentações do povo no deserto, depois da saída do Egipto (Mc 1, 13). Agora perguntemos: “Marcos, quando foi o começo: na saída do Egipto, no deserto, com Moisés, Isaías, Malaquias ou com João Baptista? Quando foi?”. O começo, a semente, pode ter sido tudo isso ao mesmo tempo. O que Marcos quer sugerir é que deveríamos aprender a ler a nossa história com outro olhar. O começo, a semente da Boa Nova de Deus, está escondida na nossa vida, no nosso passado, na história em que vivemos. O povo da Bíblia tinha esta convicção: Deus está presente na nossa vida e na nossa história. Por isso ele preocupava-se em recordar os factos e as personagens do passado. A pessoa que perde a memória da própria identidade não sabe de onde vem nem para onde vai. Ele lia a história do passado para aprender a ler a história do presente e descobrir nela os sinais da presença de Deus. É o que Marcos faz no começo do seu evangelho. Trata de descobrir os factos, e aponta o fio da esperança que vinha do Êxodo, de Moisés, passando pelo profeta Elias, Isaías e Malaquias, até chegar a João Baptista que vê em Jesus aquele que realiza a esperança do povo.
 
* Quais são os sinais de esperança, por pequenos que sejam, que existem hoje na nossa história e que apontam para um futuro mais justo e melhor? Eis algumas possíveis sugestões:
1) a resistência e o despertar por todas as partes do mundo de raças oprimidas que procuram a vida, a dignidade para todos;
2) o despertar da consciência do género em muitas mulheres e homens, que revelam novas dimensões da vida que antes não eram percebidas;
3) a nova sensibilidade ecológica que aumenta por toda a parte, sobretudo entre os jovens e as crianças;
4) o conhecimento crescente da cidadania que procura novas formas de democracia;
5) diálogo e debates sobre problemas sociais que suscitam um desejo de maior participação que até transforma as pessoas que no meio do trabalho, do estudo, encontram tempo para dedicar gratuitamente o seu serviço aos outros;
6) a procura crescente de novas relações de ternura, de respeito mútuo entre as pessoas;
7) cresce a indignação das pessoas pela corrupção e a violência.
Algo de novo está a nascer que não permite ficarmos indiferentes diante dos abusos políticos, sociais, culturais de classe e de sexo. Há uma nova esperança, um sonho novo, um desejo de mudança. O anúncio da Boa Nova será na verdade Boa Nova se for portadora desta novidade que assoma no meio do povo. Ajudar a abrir os olhos para ver esta novidade, comprometer as comunidades de fé na busca desta utopia significa reconhecer a presença de Deus que liberta e transforma agindo no quotidiano da nossa vida.

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