sexta-feira, 16 de junho de 2017

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – XI domingo do Tempo Comum

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras. Amém.

LECTIO DIVINA - Textos: Êxodo 19, 2-6; Romanos 5, 6-11; Mateus 9, 36 – 10, 1-8
Evangelho (Mateus 9, 36 - 10, 8 - Naquele tempo, ao ver as multidões, Jesus sentiu imensa pena, porque andavam desorientadas e perdidas como ovelhas sem pastor. Disse então aos discípulos: "Há uma colheita abundante, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da seara que mande mais gente para fazer a colheita." Chamando para junto de si os seus doze discípulos, Jesus deu-lhes poder para expulsarem espíritos maus e curarem toda a espécie de doenças e achaques. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago, e seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Nacionalista e Judas Iscariotes, aquele que atraiçoou Jesus. Jesus enviou estes doze com as seguintes instruções: "Não se desviem para o caminho dos pagãos, nem entrem em qualquer cidade dos samaritanos. Vão antes ter com as ovelhas perdidas de Israel. Pelo caminho anunciem que o Reino dos céus está a chegar. Curem os que têm lepra e os que têm outras doenças, ressuscitem os mortos e expulsem os espíritos maus. Receberam de graça, deem de graça.

O nosso Deus é um Deus de Alianças porque quer nos oferecer a salvação.

P. Antonio Rivero L.C.

Deus, para nos salvar, fez uma Aliança com o homem no Antigo Testamento, através de Moisés (primeira leitura). E com o sangue de Cristo fez a Nova Aliança (segunda leitura) começando com os doze apóstolos (evangelho). A palavra Aliança é oriunda do termo hebraico: BERIT, pacto, que significa as relações recíprocas entre as duas partes com todos os direitos e deveres que de tal reciprocidade se seguem; isto é, bem-estar, integridade total da pessoa e de quanto lhe pertence. Deus faz Aliança com o seu povo e promete buscar a sua felicidade total. Aliança que exige, da parte do homem, uma vontade, fé, obediência às suas cláusulas, uma reciprocidade de amor. Com a primeira Aliança Deus nos faz um reino de sacerdotes e uma nação santa (primeira leitura). Com a Nova Aliança em Cristo nos faz um povo missionário para sair às periferias (evangelho).

Em primeiro lugar, o Senhor disse na Aliança que fez com Moises no Antigo Testamento e que lemos na primeira leitura: “se me obedecerdes e guardardes a minha Aliança, sereis minha propriedade pessoal… e o meu reino de sacerdotes e uma nação santa” (primeira leitura). “Propriedade pessoal” de Deus, que privilegio! “Sacerdotes” mediadores da esperança e da alegria de Deus para com os demais. “Nação santa” para santificar os que estão ao nosso redor.

Em segundo lugar, na Nova Aliança, Jesus dá um passo mais: chama uns homens com nome e sobrenome- os apóstolos -, prepara-os e forma, e os envia no seu nome para levar a salvação a todos, especialmente para essas ovelhas sem pastor e a esses campos de messes que necessitam de mais braços para a colheita (evangelho). Salvação que supôs para Ele a entrega de todo o seu sangue para nos reconciliar com o seu Pai (segunda leitura).

Finalmente, Cristo quer continuar oferecendo a sua Aliança a tantos homens e mulheres que estão cansados, desorientados, como ovelhas sem pastor, buscando o sentido da vida. Estes irmãos nossos, que deveriam comover as entranhas do coração e nos lançar para anunciar a mensagem salvadora de Cristo, especialmente para os marginalizados da sociedade, para os que vivem nas periferias existenciais, pois “devemos sair da própria comodidade e ter a coragem de chegar a todas as periferias que necessitam a luz do Evangelho” (Papa Francisco, Evangelii gaudium, n.20). Por isso, Cristo necessita hoje de mãos, de bocas, de pés, de corações… para que a sua Aliança chegue a todos. “É vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demoras, sem nojo e sem medo” (Papa Francisco, Evangelii gaudium, n.23).

Para refletir: existem muitas messes, faltam braços. Por que você não oferece os seus braços? Tem muitos rostos para enxugar, por que você não oferece o lenço da sua ternura? Você pode ser veículo desta Aliança de Jesus.

Qualquer sugestão ou dúvida podem se comunicar com o padre Antonio neste e-mail: arivero@legionaries.org

A Messe é grande, vocação dos apóstolos

Movimento de Vida Cristã

A passagem relata uma experiência interior do Senhor Jesus, que ao contemplar a multidão que sai em sua busca, sente compaixão deles “porque estavam cansados e abandonados, como ovelhas que não têm pastor.”

A primeira reação do Senhor ao ver a multidão “como ovelhas sem pastor” é a de convidar os seus discípulos para rogar “ao dono da colheita que mande trabalhadores à messe”, dado que “a colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos”.

Ante a abundância da colheita há que se pedir ao “dono”, ou seja, a Deus que envie mais operários para ajudar na messe. A oração de petição é fundamental. Também Moisés, séculos atrás, havia elevado a Deus esta oração: «Que o Senhor… ponha um homem à frente desta comunidade, um que saia e entre diante deles e que os faça sair e entrar, para que não fique a comunidade do Senhor como rebanho sem pastor.» (Nm 27, 15-17).

Logo depois de convidar a todos os seus discípulos à oração, chamou “os doze”, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar toda enfermidade e doença, e os enviou a proclamar que “o Reino dos Céus está próximo”. O Senhor não só convida à oração, que é o primeiro e essencial, mas sim responde com a ação. O ministério confiado aos doze” brota da compaixão de Cristo e é, ao mesmo tempo, resposta a essa oração.

Deu-lhes poder. De que poder se trata? É o poder que possui o Senhor Jesus, poder divino, poder sobre toda enfermidade, sobre o pecado, sobre a morte, sobre o maligno e o mal. O Senhor lhes comunica seu mesmo poder divino para que com grandes milagres pudessem sustentar a verdade de seu anúncio.

Uma vez revestidos de Seu poder, “os doze” foram enviados pelo Senhor com uma missão específica: proclamar aos filhos de Israel que o Reino dos Céus está próximo. É o mesmo anúncio que João, o Batista, e também Jesus faziam até então (ver Mt 3,1-2; 4,17). É um chamado à conversão, a preparar os corações para acolher ao Messias divino, seu Evangelho e o dom da Reconciliação dado por Ele. “Os doze” –cujos nomes o Evangelista considera necessário designar– são os primeiros “operários” –mas não os únicos– chamados a prolongar a missão do Senhor Jesus naqueles lugares não alcançados ainda por sua pregação (ver Jo 20,21).

O Senhor, naquela primeira missão, envia os doze” exclusivamente às ovelhas desencaminhadas de Israel, porque a Israel tinha prometido Deus um Messias, porque a Israel tinha prometido a boa nova da salvação por meio dos antigos profetas. Em Jesus Cristo, Deus cumpre aquela antiga promessa feita a Israel. O envio, restringido em um princípio somente “às ovelhas perdidas de Israel”, será estendido pelo Senhor a todos os homens de todas as culturas e épocas antes de ascender glorioso aos Céus: «Ide e façam discípulos a todos os povos» (Mt 28,19).

«De graça o receberam, deem de graça», diz o Senhor. E o que recebemos de graça? Cristo! E o que temos que dar de graça? Cristo! Quem se encontrou com Ele, quem –como diz São Paulo– foi “alcançado” por Ele (Fl 3,12), experimenta o que não pode ficar somente para si mesmo, que não pode conter seu anúncio! Com efeito, o autêntico encontro com o Senhor Jesus, enche de sentido e gozo a própria existência e leva a desejar comunicar também aos outros a imensa alegria que se experimenta em si mesmo.

LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai dos Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe,
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,
Coração de Jesus, de majestade infinita,
Coração de Jesus, templo santo de Deus,
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor,
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações,
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência,
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade,
Coração de Jesus, no qual o Pai Celeste põe as suas complacências,
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos,
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,
Coração de Jesus, paciente e misericordioso,
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam,
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade,
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados,
Coração de Jesus, saturado de sofrimentos,
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,
Coração de Jesus, feito obediente até a morte,
Coração de Jesus, atravessado pela lança,
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição,
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,
Coração de Jesus, vítima dos pecadores,
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam,
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram,
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu... (nome), dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para honrá-lo, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado.
Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me esquecer, nem me separar de Vós.
Suplico-vos, também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.

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