quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

B. Ciríaco Elias Chavara, presbítero de nossa Ordem



Memória facultativa
Comum dos Pastores ou dos Santos Homens para religiosos
Nasceu em Kainakary (Kerala, Índia) a 10 de Fevereiro de 1805. Entrou no Seminário em 1818 e foi ordenado sacerdote em 1829. Homem de profunda oração, cultivou especialmente as virtudes da simplicidade de coração, fé viva, fiel obediência, devoção ao Santíssimo Sacramento, à Imaculada Virgem Maria e a São José. Em 1831 fundou em Mannanam a Congregação dos Carmelitas de Maria Imaculada e emitiu os votos religiosos em 1855. Nomeado Vigário-Geral da Igreja sirio-malabar em 1861, trabalhou denodadamente em prol da renovação espiritual dos seus fiéis. Conservou uma extraordinária devoção à Santa Sé, tendo sofrido muito pela unidade da Igreja, particularmente durante o cisma de Rocos. Colaborou ainda na fundação da Congregação das Irmãs da Mãe do Carmelo, em 1866. Após dois anos de dolorosa enfermidade, expirou aos 65 anos, a 3 de Janeiro de 1871, em Koonammavu. Antes da sua morte pôde declarar que nunca perdera a sua inocência batismal. Os seus restos mortais repousam desde 1899 em Mannanam. Foi beatificado por João Paulo II em Kottayam (Índia) a 8 de Fevereiro de 1986.

ORAÇÃO:
Senhor, nosso Deus, que chamastes o bem-aventurado Ciríaco Elias, sacerdote, para fortalecer a unidade da Igreja, concedei-nos, por sua intercessão, que, iluminados pelo Espírito Santo, saibamos discernir os sinais dos tempos e difundir entre os homens, por palavras e obras, a mensagem evangélica. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

"O dia em que você não fizer algum bem aos outros, esse dia não será computado nos dias de sua vida." (Beato Ciríaco Elias Chavara - amigo dos pobres)

Uma breve nota redigida pelo Pe.Leopoldo Beccaro, que foi missionário carmelita e diretor espiritual desse beato carmelitano. Pois seu exemplo de vida foi tão bonito, principalmente para nós que seguimos e vivemos a espiritualidade carmelitana, como também para muitos sacerdotes e cristãos do mundo atual.

(Lutou sem descanso contra a difusão do cisma)
"Hoje, terça feira, dia 3 de janeiro de 1871, às sete e um quarto da manhã, o padre Ciríaco Elias da Sagrada Família, primeiro prior, falaceu, depois de uma vida de singular inocência. Pôde declarar, antes da morte, que nunca perdeu a Graça Batismal. Cultivou com afinco as virtudes, particularmente, a simplicidade de coração, a fé viva, a entranhável obediência bem como a devoção ao Santíssimo Sacramento, à Bem Aventurada Virgem Maria e a São José. Passou por muitos trabalhos em benefício dos cristãos de Malabar, principalmente, por ocasião do cisma de Mar Rokos. Foi então quando, designado vigário geral da Igreja sírio malabar, demonstrou sua extraordinária devoção à Santa Sé. Lutou sem descanso contra a difusão daquele cisma e, assim, pôde salvar da cisão eclesial não menos de quarenta comunidades paroquiais. Por esse motivo, o Romano Pontífice, sumamente agradecido, escreveu-lhe uma carta de felicitação, assinada de próprio punho. Ele foi o fundador e primeiro prior dos Carmelitas Terceiros de Malabar. Erigiu também um Instituto religioso feminino à custa de superar enormes dificuldades. Devido às virtudes que o adornaram, a seus conhecimentos científicos e ao domínio da língua siríaca, gozou de notável ascendente no povo sírio malabar, sem excluir os nestorianos e pagãos. Suportou, durante dois anos, uma enfermidade incurável com espírito de total abnegação, ou melhor com alegria cristã.

Não sentia afeição desordenada às coisas da terra, desapego que se tornou patente, de modo muito claro, no fim dos seus dias. Depois de receber os sacramentos com uma piedade e devoção fora do comum, exalou seu último suspiro irradiando uma espécie de gozo celestial, no meio das lágrimas de seus filhos espirituais ali presentes e, sobretudo, das minhas (eu o conhecia como a minha própria pessoa). Tinha 65 anos de idade. Foi sepultado na igreja de Santa Filomena de Koonammavu. Alma santa e bela, rogai por mim." (Pe. Leopoldo Beccaro - ofícios próprios da Liturgia das Horas – Ocarm)

LEIA, ABAIXO, A LECTIO DIVINA DO DIA 3 DE JANEIRO

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