sexta-feira, 18 de maio de 2012


MÊS DE MARIA
MEDITAÇÃO – 19º dia
Novena de Pentecostes 2º dia

Sou pobre... Talvez não me faltem os bens terrenos, porém, quão passageiros são. De que me servirão eles no fim da minha vida? Oh! os verdadeiros bens são os da alma, os da eternidade. E esses eu não possuo! Onde estão minhas virtudes, minha piedade, minhas boas obras? Que proveito tenho tirado da graça de Deus?
Ai de mim! Talvez o pecado mortal já me reduziu à maior miséria. Desabusemo-nos e não temamos fazer ao Dispensador de todos os bens a humilde confissão de nossa extrema indigência. - "Ego vir videns paupertatem meam". - Longe de nós o orgulho!
Apressemo-nos em sair desta deplorável indigência. Eis que chega o Dispensador das graças, das virtudes e de todos os bens celestes. "Dator múnerum", num instante Ele pode transformar a nossa indigência em grande riqueza. Seus tesouros são inesgotáveis, sua liberalidade infinita. Se permanecemos em nossa pobreza, será por negligência e tibieza nossa.
Não somente sou pobre, como também cego. Que deplorável estado!  Entretanto é real. Dentro de mim quantas trevas para tudo o que diz respeito ao bem de minha alma e ao importante negócio de minha salvação. Ter para com Deus um coração frio e gelado, não é prova evidente que vivo sem conhecer a esse Deus, tão digno de ser amado sobre todas as coisas?
Esquecer-me de meus deveres para com meu Criador, até cometer o pecado mortal, não é prova de que nunca conheci bem a deformidade, a malícia e a torpeza do pecado? Se uma vez me tivesse compenetrado desta grande e terrível verdade: "Há um inferno e um inferno eterno", me haveria exposto ao perigo de perder a graça de meu Deus e com ela a eterna felicidade?
Quantos motivos para levantar meus olhos ao Espírito de Luz e exclamar com o cego do Evangelho: "Senhor, fazei que eu veja" e com o Rei Davi: "Ó Meu Deus, dai à minha alma luz e inteligência!"

Segundo Exame:  Obstáculo aos Dons do Espírito Santo - Os afetos desregrados
1- Não tenho demasiado apego ao dinheiro? Minhas despesas são sempre necessárias, úteis, razoáveis?...
2- Não procuro demasiada satisfação de meus sentidos e de minha moleza?
3- Não sou escravo do amor próprio, da vaidade, da minha estima pessoal, ao passo que desaprovo e censuro meu próximo?
PROPÓSITO: A fim de arrancar as afeições desordenadas que nascem da avareza, da sensualidade e do orgulho, farei algum ato de mortificação, de caridade.

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