quinta-feira, 29 de março de 2012

M E D I T A Ç Õ E S    Q U A R E S M A I S
5ª Palavra de Jesus na cruz.

Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede!  Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca (João 19.28-29).

     Sede é um dos piores sofrimentos humanos. Só quem já passou por isso, conhece o que é sede. Muitas vezes ouvimos de enfermos, que estão à porta da morte, o pedido: Dê-me um pouco de água, molhe meus lábios um pouco. Também esse sofrimento nosso salvador padeceu por nós. Sua sede era grande. Desde a quinta-feira à noite até agora, sexta-feira às três horas da tarde, não havia provado nem comida, nem bebida. Seu alimento foi o amargo sofrer e a zombaria da multidão. O Salmo 22 descreveu seu sofrimento assim: Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.  Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte (Salmos 22.14-15).
      Tenho sede! Jesus é verdadeiro homem e como tal sentiu sede. Ele havia sofrido as dores infernais e agora sente sede. Quem não lembra imediatamente o pedido do rico no inferno: Pai Abraão... manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama (Lucas 16.24).
     Tenho sede! Imediatamente um soldado correu e trouxe fel e vinho. E lhe alcançou esse líquido uma esponja. Os soldados, que normalmente não se importavam com os pedidos e os clamores dos crucificados, dessa vez atenderam. Tudo para que se cumprisse a Escritura (Salmo 68.12), até os mínimos detalhes.
     Tenho sede! São as palavras daquele que havia dito: Quem tem sede vem a mim e beba (João 7.37). Ele sofre esta sede para poder saciar a sede humana por perdão e paz e para  poder dar água para nunca mais terem sede (Jo 4.14).
    Quão sedenta é a humanidade? Procuram matar a sede em coisas mil, no saber, no trabalho, nos prazeres, em vícios, e voltam desiludidos. Só Cristo pode matar a sede da humanidade. Só ele pode matar a sede do coração humano. Por isso o salmista suspira: Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma (Salmos 42.1). A alma humana, separada de Deus pelo pecado, só encontra paz com Deus por meio de Jesus Cristo.
     E após termos bebido desse maravilhoso perdão que traz a paz à nossa alma, sem dúvida não ficaremos com esta água da vida para nós. Antes vamos dizer aos outros dessa fonte maravilhosa.

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