M E D I T A Ç Õ E S
Q U A R E S M A I S
O SERVO SOFREDOR - A história da paixão de Cristo XIII
Diga-nos se tu és o Cristo, o Filho de Deus
Jesus, porém, guardou
silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos
digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que,
desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e
vindo sobre as nuvens do céu. Então, o
sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais
temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! (Mateus 26.63-65)
O tribunal eclesiástico condena Jesus.
Quanto mais procuravam motivos para condená-lo, tanto mais brilhava a verdade:
Ele é o Filho de Deus. Esta verdade se tornou tão forte na consciência do sumo
sacerdote que ele já não conseguia mais escondê-la. Por isso ele perguntou em
voz bem alta: Eu te conjuro pelo Deus
vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus? Era este o medo que
estava na alma de todos ali reunidos. Jesus, que até agora havia guardado
silêncio, já não pôde mais calar. Há hora de silenciar e hora de falar. Jesus
respondeu com clareza: Eu o sou! Eu sou o
Cristo. Portanto, ele era o Ungido, o esperado desde Adão e Eva. Aquele que
fora profetizado, a quem João Batista anunciou. Como, porém, os fariseus não
acreditavam nem nos profetas, e tinham determinado em seus corações matar Jesus
e não ouvi-lo, Jesus acrescentou:
Entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado
à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. O tempo da
humilhação de Jesus em breve chegaria ao fim. Mais um pouco. Logo mais, após o
sepultamento iniciaria a exaltação de Jesus. Eles ouviriam a respeito da
ressurreição, do dia de Pentecostes e do testemunho dos apóstolos. E todos eles
se defrontariam com ele após a morte.
Apavorados e assustados, por ouvirem a
verdade com tão grande simplicidade e vigor, mas também alegres por lhes ter
ocorrido esta pergunta, gritam: Blasfemou!
Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia!
E o condenaram à morte.
Lembremos, Jesus é nosso substituto. A
acusação de blasfemador que ele sofreu, ele a sofreu em lugar de todos nós.
Adão e Eva queriam ser igual a Deus, isto foi sua blasfêmia. Eis o pecado
principal de todos nós. Todos nós somos réus de morte. Quantas blasfêmias clamam
ainda hoje aos céus. Os pecados de toda a ordem, as superstições, as falsas
doutrinas, etc.
Somos gratos a Jesus por ter expiado esta
nossa culpa e nos oferecer perdão, vida e eterna salvação. Redimidos por ele
queremos servi-lo com coração sincero e aguardar a sua vinda em glória ou o
momento em que ele nos chama para a glória.
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