domingo, 4 de março de 2012

M E D I T A Ç Õ E S    Q U A R E S M A I S
O SERVO SOFREDOR - A história da paixão de Cristo XIII

Diga-nos se tu és o Cristo, o Filho de Deus
     Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.  Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.  Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! (Mateus 26.63-65)
     O tribunal eclesiástico condena Jesus. Quanto mais procuravam motivos para condená-lo, tanto mais brilhava a verdade: Ele é o Filho de Deus. Esta verdade se tornou tão forte na consciência do sumo sacerdote que ele já não conseguia mais escondê-la. Por isso ele perguntou em voz bem alta: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus? Era este o medo que estava na alma de todos ali reunidos. Jesus, que até agora havia guardado silêncio, já não pôde mais calar. Há hora de silenciar e hora de falar. Jesus respondeu com clareza: Eu o sou! Eu sou o Cristo. Portanto, ele era o Ungido, o esperado desde Adão e Eva. Aquele que fora profetizado, a quem João Batista anunciou. Como, porém, os fariseus não acreditavam nem nos profetas, e tinham determinado em seus corações matar Jesus e não ouvi-lo, Jesus acrescentou: Entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. O tempo da humilhação de Jesus em breve chegaria ao fim. Mais um pouco. Logo mais, após o sepultamento iniciaria a exaltação de Jesus. Eles ouviriam a respeito da ressurreição, do dia de Pentecostes e do testemunho dos apóstolos. E todos eles se defrontariam com ele após a morte.
     Apavorados e assustados, por ouvirem a verdade com tão grande simplicidade e vigor, mas também alegres por lhes ter ocorrido esta pergunta, gritam: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! E o  condenaram à morte.
    Lembremos, Jesus é nosso substituto. A acusação de blasfemador que ele sofreu, ele a sofreu em lugar de todos nós. Adão e Eva queriam ser igual a Deus, isto foi sua blasfêmia. Eis o pecado principal de todos nós. Todos nós somos réus de morte. Quantas blasfêmias clamam ainda hoje aos céus. Os pecados de toda a ordem, as superstições, as falsas doutrinas, etc.
     Somos gratos a Jesus por ter expiado esta nossa culpa e nos oferecer perdão, vida e eterna salvação. Redimidos por ele queremos servi-lo com coração sincero e aguardar a sua vinda em glória ou o momento em que ele nos chama para a glória.

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