terça-feira, 27 de março de 2012


M E D I T A Ç Õ E S    Q U A R E S M A I S
3ª Palavra de Jesus na cruz.

    Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho.  Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa (João 19.26-27).

     Ao pé da cruz está um pequeno grupo de fiéis. Algumas mulheres e o discípulo amado de Jesus. As mulheres são: Maria, a mãe de Jesus, sua irmã e Maria mãe de Cléopas, Maria Madalena e o apóstolo João. Quanta tristeza, angústia, dúvidas em suas almas. Não compreendem os caminhos de Deus e o porquê dos sofrimentos de Cristo. Sua fé era como um pavio que fumega.
     Vendo Jesus sua mãe e o discípulo amado, disse-lhes: Mulher, eis aí teu filho.  Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe.
     Mulher! disse Jesus. É a segunda vez que ele usa essa expressão em relação à sua mãe. A primeira vez foi por ocasião do primeiro milagre, em Caná da Galiléia (João 2.4). Seria para ocultar a identidade de Maria? Não. Ela nada tinha a temer. Ao Jesus chamar sua mãe, a humilde serva do Senhor, simplesmente, de mulher, ele estava indicando que aqui, com sua morte, termina sua missão de mãe. Em breve, após sua ressurreição, terminará a humilhação de Jesus, passará para o estado da exaltação. Neste estado, Maria deveria olhar para ele como seu Salvador, pois também ela depende da graça de Cristo. Isto ela sabia. Mas ao romper o laço de mãe e filho, Jesus não deixa de cumprir o quarto mandamento. Mesmo em meio aos seus sofrimentos, não se esqueceu de dar à sua mãe o devido amparo. Visto que nada lhe poderia dar, pois até suas vestes os soldados repartiram entre si, ele a entrega aos cuidados do seu discípulo amado, João, ao qual diz: Eis aí tua mãe. Sabemos que João compreendeu as palavras e cuidou dela até ao fim, como ele mesmo afirma em seu evangelho: Dessa hora em diante o discípulo a tomou para casa (João 19.27). Importa tomar estas palavras também literalmente. João tomou Maria imediatamente e a levou para sua casa, de modo que ela não estava mais ali durante as horas da escuridão e também não viu a morte de Jesus.  
     O pai, José, pelo que parece, já havia falecido. E quanto aos outros irmãos de Jesus - alguns interpretam os textos como primos – sabemos que só após a ressurreição de Jesus, vieram realmente a crer nele.
    Com isto Jesus nos dá exemplo de como devemos cuidar de nossos pais. Pois diz a Escritura: Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente (1 Timóteo 5.8). Sendo nós, a comunhão dos santos, a grande família de Deus, queremos cuidar uns dos outros em amor. No juízo final, ouviremos de Jesus as palavras: Estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.  Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?  E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?  E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?  O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes (Mateus 25.36-40).
ORAÇÃO - Ó glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível, e neste mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca se abrem as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os dons preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro; Deus vos criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos possa dizer que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se apresentem ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e morrerem santamente, a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo de Maria. Amém.

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