quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

7º DIA DA NOVENA DO NATAL
A HUMILDADE - 22 de dezembro
ORAÇÃO:
Ó Jesus vivendo em Maria
vinde viver em vosso servo
com o espírito de vossa santidade
com a plenitude de vossas forças
na retidão de vossos caminhos
na verdade de vossas virtudes
na comunhão de vossos mistérios
para dominar as forças adversas
com o vosso Espírito, para a glória do Pai. Amém

MEDITANDO COM BENTO XVI – «No estábulo de Belém, tocam-se o céu e a terra. O céu veio à terra. (...). «O céu não pertence à geografia do espaço, mas à geografia do coração. E o coração de Deus, na Noite santa, inclinou-Se até ao curral: a humildade de Deus é o céu. E se formos ao encontro desta humildade, então tocamos o céu. Então a própria terra se torna nova. Com a humildade dos pastores, ponhamo-nos a caminho, nesta Noite santa, até junto do Menino no curral! Toquemos a humildade de Deus, o coração de Deus! “Então a sua alegria tocar-nos-á a nós e tornará o mundo mais luminoso». (25.12.2007).
     – «O Natal é o dia santo em que brilha a “grande luz” de Cristo portadora de paz! Certamente, para reconhecê-la, para acolhê-la, é preciso fé, é preciso humildade. A humildade de Maria, que acreditou na palavra do Senhor e foi a primeira que, inclinada sobre a manjedoura, adorou o Fruto do seu ventre; a humildade de José, homem justo, que teve a coragem da fé e preferiu obedecer a Deus mais que preservar a própria reputação; a humildade dos pastores, dos pobres e anônimos pastores, que acolheram o anúncio do mensageiro celeste e à pressa foram à gruta onde encontraram o Menino recém-nascido e, cheios de maravilha, O adoraram louvando a Deus (cf. Lc 2,15-20) ». (mensagem Urbi et Orbi: de Roma ao mundo; 25.12.2007).

ANTÍFONA - Ó Rei das nações
e objeto de seus desejos,
pedra angular
que reunis em vós judeus e gentios:
Vinde e salvai o homem que do limo formastes

ORAÇÃO - Senhor, que, vendo o homem sujeito ao poder da morte, o quisestes resgatar com a vinda de vosso Filho Unigénito, concedei que, celebrando com sincera humildade o mistério da sua Encarnação, mereçamos alcançar os frutos da sua redenção gloriosa. Por Nosso Senhor.

POR QUE O VERBO SE FEZ CARNE? (2)
O MOTIVO DA ENCARNAÇÃO:
SER NOVO MODELO DE SANTIDADE: (Jo 14,6).
     É o caminho, enquanto revela o Pai, nos faz conhecer o caminho para o Pai. É um caminho verdadeiro. Por ele vem a verdade da Revelação. Dá sentido a nossa vida. O Pai ordena: “Ouvi-o”. (Mc 9,7). Ele é o modelo das Bem- Aventuranças e a norma da Nova Lei (Jo 15,12). Reacender em nós o nosso amor com Deus e para o próximo.
     "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim..." (Mt 11,29). "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Jo 14,6). Jesus é o modelo e a norma da Nova Lei: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12).
     Nos diz Agostinho: O homem que podia ser visto, não devia ser seguido: Deus, que não podia ser visto, devia ser seguido. Portanto, para que fosse mostrado ao homem, para que fosse visto pelo homem e por ele seguido, Deus se fez homem" (Sermone de Nativitate Domini.)
TORNAR-NOS PARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA:
     Deus não se contentou em nos amar, em nos salvar, em nos dar um modelo, mas desejou nos dar a participação na natureza divina. Sim, isso mesmo! “O Verbo se fez carne para tornar-nos “participantes da natureza divina” (2Pd 1,4).
     “Pela glória e virtude de Jesus temos entrado na posse das maiores e mais preciosas promessas, a fim de tornar-nos participantes da natureza divina”
     “Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo assim a filiação divina, se torne filho de Deus” (S.Irineu). O crente partilha da vida de Deus por meio de Cristo.
     São Tomás de Aquino disse: “O Filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes de sua divindade, assumiu nossa natureza para que aquele que se fez homem dos homens fizesse deuses” (Opusc. 57 in festo Corp. Chr.1).
     "Pois o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus. O Filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes de sua divindade, assumiu nossa natureza para que aquele que se fez homem dos homens fizesse deuses."

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