domingo, 18 de dezembro de 2011

4º DIA DA NOVENA DO NATAL
O AMOR - 19 de dezembro
ORAÇÃO:
Ó Jesus vivendo em Maria
vinde viver em vosso servo
com o espírito de vossa santidade
com a plenitude de vossas forças
na retidão de vossos caminhos
na verdade de vossas virtudes
na comunhão de vossos mistérios
para dominar as forças adversas
com o vosso Espírito, para a glória do Pai. Amém

MEDITANDO COM BENTO XVI – «Deus é tão grande que Se pode fazer pequeno. Deus é tão poderoso que Se pode fazer inerme e vir ter conosco como menino indefeso, para que O possamos amar. Deus é tão bom que renuncia ao seu esplendor divino e desce ao estábulo para que O possamos encontrar e, assim, a sua bondade chegue também a nós, se nos comunique e continue a agir por nosso intermédio. Isto é o Natal. » (missa da meia noite, 24.12.2005).
     – «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei». Deus tornou-Se um de nós, para que nós pudéssemos viver com Ele, tornarmo-nos semelhantes a Ele. Como próprio sinal, escolheu o Menino no presépio: Deus é assim» (missa da meia noite, 24.12.2005).
     – «Naquele Menino deitado na manjedoura, Deus mostra a sua glória – a glória do amor, em que Ele mesmo Se entrega em dom e Se despoja de toda a grandeza para nos conduzir pelo caminho do amor. A luz de Belém nunca mais se apagou. Ao longo de todos os séculos, envolveu homens e mulheres, «cercou-os de luz». “Onde despontou a fé naquele Menino, aí desabrochou também a caridade – a bondade para com todos, a carinhosa atenção pelos débeis e os doentes, a graça do perdão” (missa da meia noite, 24.12.2005).

ANTÍFONA - Ó Raiz de Jessé
erguida como estandarte dos povos,
em cuja presença os reis se calarão
e a quem as nações invocarão,
Vinde libertar-nos; não tardeis jamais.

ORAÇÃO - Senhor nosso Deus, que revelastes ao mundo o esplendor da vossa glória pelo nascimento do Filho da Virgem Maria, concedei-nos a graça de celebrar o grande mistério da Encarnação com verdadeira fé e sincera piedade. Por Nosso Senhor.

PREPARAR OS PRESENTES DE NATAL

     Leo J. Trese
     É importante lembrarmo-nos de que é o aniversário de Jesus que comemoraramos no Natal, não o nosso. Milhões de pessoas pensam: “O que eu quero para o Natal?” Muito poucas pensam o que realmente se deveria pensar: “O que Jesus quer no dia do seu aniversário?”
     Que queremos de presente no Natal?
     Julgo não ser muito tarde para pensarmos nisso, até porque suponho que a esta altura já o teremos dito, ou insinuado, aos nossos parentes e amigos.
     É muito agradável a troca de presentes por ocasião do Natal. No entanto, não devemos ficar tão entusiasmados com ela e com os outros festejos natalinos que esqueçamos o verdadeiro significado do dia.  
     Os jornais, as revistas, a televisão trazem tantos anúncios e sugestionam-nos com tantos presentes – milhares! – que até podemos pensar que Deus nasceu num estábulo para termos todos os anos um lindo presente aos pés da árvore de Natal. Temos de arranjar uma maneira de nos lembrarmos sempre de que Jesus não nasceu em Belém para nos proporcionar um dia de comemoração todos os anos. Deus veio à terra com uma única finalidade: salvar almas.
     Nós, a quem Deus ama tanto, estávamos perdidos para Ele por causa do pecado. Mas Ele não nos deixou ir embora sem mais nem menos. O Senhor estava disposto a fazer fosse o que fosse para nos fazer regressar ao caminho de Deus.
     O plano divino é fantástico. Deus veio em nossa busca. Quis nascer como uma criança vulgar e morrer como qualquer outro homem. Com a sua vida e a sua morte, pagou o “preço” pelos nossos pecados e obteve as graças de que necessitávamos. Tirou-nos do plano inclinado em que nos encontrávamos e colocou-nos novamente no caminho do Céu.
     O verdadeiro significado do Natal é o inacreditável amor que Deus tem por nós. Esta é a mensagem que o Menino Deus nos dirige a partir das pobres palhas entre as quais nasceu.
     Esta mensagem é um verdadeiro mistério! Como pode Deus amar-nos tanto, conhecendo-nos tão bem? Duvido que mesmo no Céu, depois da nossa morte, consigamos compreender completamente a resposta a esta pergunta.
     Mas voltemos aos presentes. É muito importante para nós lembrarmo-nos de que é o aniversário de Jesus que comemoraramos no Natal, não o nosso. Milhões de pessoas pensam: “O que eu quero para o Natal?” Muito poucas pensam o que realmente se deveria pensar: “O que Jesus quer no dia do seu aniversário?”
     Espero que estejamos entre os que fazem esta última pergunta. Se amamos Jesus o suficiente para fazer essa pergunta, com certeza já conhecemos a resposta: “Quero almas”, grita o Menino da manjedoura. “Para isso vim e para isso nasci. Por favor, por favor, dêem-me almas”.
     A primeira alma que Ele quer é a nossa. Mas, essa já lhe demos. Amamo-lo. Procuramos viver em estado de graça. Fazemos oração com regularidade, freqüentamos os sacramentos e assim crescemos no amor de Jesus.
     A nossa alma é com certeza um belo presente para levar ao Menino. Mas quem gosta de ganhar apenas um único presente de Natal? Não esperamos encontrar mais de um embrulho com o nosso nome em baixo da árvore na manhã de Natal? Jesus também merece mais presentes. Já lhe demos a nossa alma. Com certeza, quereremos ser generosos e dar-lhe outras almas.
     Como faremos isso? De muitas maneiras. A primeira e mais simples de todas consiste em rezar todos os dias pelos pecadores e pelos que não têm fé; melhor ainda, pôr esta intenção sempre que digamos uma oração. Se ainda não o fazemos, podemos começar já. Também podemos rezar de uma maneira especial pelas missões, pelo trabalho dos missionários e pelas nações onde trabalham.
     Outra maneira que temos para dar almas a Jesus consiste em sermos nós mesmos “missionários”. Todos conhecemos gente que tem preguiça de ir à missa no domingo, que não vai nunca a palestras de formação ou meditações, que não se confessa há muito tempo. Talvez possamos ajudar essas pessoas. A alguns, podemos dizer: “Se você quiser, passo na sua casa no domingo para irmos juntos à missa” Ou ainda: “Estou indo confessar-me; não quer vir comigo?” Podemos também convidar um amigo para assistir àquela meditação semanal que tanto nos ajuda. E haverá mesmo um rapaz ou uma moça que não sejam católicos a quem podemos começar a instruir na fé, para que, conhecendo, comecem a crer. Talvez se disponham a assistir a alguma palestra ou cheguem mesmo a ir à missa para ouvirem uma homilia, se prometemos ir com eles. Agindo assim, ficaremos contentes de descobrir outras almas para oferecer a Jesus.
     O Natal chegou. Por que não procurar os presentes para deixarmos ao lado da manjedoura no dia em que o Senhor faz anos? Mas não esqueçamos: devemos estar seguros de que o nosso próprio coração está entre esses presentes

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