sexta-feira, 13 de junho de 2025

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Santíssima Trindade

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras. Amém.
 
LECTIO DIVINA
 
1ª Leitura (Prov 8,22-31): Eis o que diz a Sabedoria de Deus: «O Senhor me criou como primícias da sua atividade, antes das suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui formada, desde o princípio, antes das origens da terra. Antes de existirem os abismos e de brotarem as fontes das águas, já eu tinha sido concebida. Antes de se implantarem as montanhas e as colinas, já eu tinha nascido; ainda o Senhor não tinha feito a terra e os campos, nem os primeiros elementos do mundo. Quando Ele consolidava os céus, eu estava presente; quando traçava sobre o abismo a linha do horizonte, quando condensava as nuvens nas alturas, quando fortalecia as fontes dos abismos, quando impunha ao mar os seus limites para que as águas não ultrapassassem o seu termo, quando lançava os fundamentos da terra, eu estava a seu lado como arquiteto, cheia de júbilo, dia após dia, deleitando-me continuamente na sua presença. Deleitava-me sobre a face da terra e as minhas delícias eram estar com os filhos dos homens».
 
Salmo Responsorial: 8
R. Como sois grande em toda a terra, Senhor, nosso Deus!
 
Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que lá colocastes, que é o homem para que Vos lembreis dele, o filho do homem para dele Vos ocupardes?
 
Fizestes dele quase um ser divino, de honra e glória o coroastes; destes-lhe poder sobre a obra das vossas mãos, tudo submetestes a seus pés:
 
Ovelhas e bois, todos os rebanhos, e até os animais selvagens, as aves do céu e os peixes do mar, tudo o que se move nos oceanos.
 
2ª Leitura (Rom 5,1-5): Irmãos: Tendo sido justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos acesso, na fé, a esta graça em que permanecemos e nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus. Mais ainda, gloriamo-nos nas nossas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz a constância, a constância a virtude sólida, a virtude sólida a esperança. Ora a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
 
Aleluia. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, ao Deus que é, que era e que há de vir. Aleluia.
 
Evangelho (Jo 16,12-15): «Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar. Tudo que o Pai tem é meu. Por isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos anunciar».
 
«Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade»
 
Cardeal Jorge MEJÍA Arquivista e Bibliotecário de da S.R.I. (Città del Vaticano, Vaticano)
 
Hoje, celebramos a solenidade do mistério central da nossa fé, do qual tudo procede e para o qual tudo se dirige. O mistério da unidade de Deus e, simultaneamente, a sua subsistência em três Pessoas iguais e distintas. Pai, Filho e Espírito Santo: a unidade na comunhão e a comunhão na unidade. É muito conveniente que nós, os cristãos estejamos conscientes, neste grande dia, de que este mistério está presente nas nossas vidas: desde o Baptismo —que recebemos em nome da Santíssima Trindade— até à nossa participação na Eucaristia, que se realiza para glória do Pai, pelo Seu Filho Jesus Cristo, graças ao Espírito Santo. E é o sinal pelo qual nos reconhecemos como cristãos: o Sinal da Cruz, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
 
A missão do Filho, Jesus Cristo, consiste na revelação do Pai, do qual é imagem perfeita, e no dom do Espírito, também revelado pelo Filho. A leitura do Evangelho, hoje proclamada, no-lo mostra: o Filho tudo recebe do Pai em perfeita unidade: «Tudo que o Pai tem é meu», e o Espírito recebe do Pai e do Filho o que Ele é. «Por isso, eu vos disse —disse Jesus— ‘que ele receberá do que é meu para vos anunciar’» (Jo 16,15). E noutra passagem deste mesmo discurso (15,26): «Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim».
 
Aprendamos esta grande e consoladora verdade: A Santíssima Trindade, longe de se colocar à parte, distante e inacessível, vem até nós, habita em nós e transforma-nos em seus interlocutores. E isto por meio do Espírito, que assim nos guia até à verdade total (cf. Jo 16,13). A incomparável “dignidade do cristão”, da qual S. Leão Magno fala várias vezes, é esta: possuir em si mesmo o mistério de Deus e, então, ter já na terra a própria “cidadania” no céu, quer dizer, no seio da Santíssima Trindade.
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Oh Abismo, oh Trindade eterna, oh Deidade, oh Mar profundo! poderia me dar algo mais valorado que Tu mesmo» (Santa Catarina de Sena)
 
«A liturgia nos invita a louvar a Deus não só por uma maravilha feita por Ele, mas sobre todo por como é Ele; pela beleza e a bondade de seu ser» (Bento XVI)
 
«(...) O Espírito Santo é enviado aos Apóstolos e à Igreja, tanto pelo Pai, em nome do Filho, como pessoalmente pelo Filho, depois do seu regresso ao Pai (cf. Jo 14,26). O envio da pessoa do Espírito, após a glorificação de Jesus revela em plenitude o mistério da Santíssima Trindade» (Catecismo da Igreja Católica, n° 244)
 
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
 
Fr. Pedro Bravo, O.Carm
 
* A passagem de hoje faz parte do discurso de despedida de Jesus na Última Ceia, discurso que Ele pronuncia a modo de ”testamento final”.
Estamos no Cenáculo. Depois de ter dado aos seus discípulos o mandamento novo do amor, como traço distintivo deles, Jesus confia-lhes a missão de serem suas testemunhas neste mundo, que os odiará e perseguirá, como o fez a Ele. Mas conforta-os, prometendo-lhes que lhes enviará o Espírito Santo para estar sempre com eles. Esta é a quinta e última promessa da vinda do Espírito Santo (14,15ss.25s; 15,26s; 16,7-11).
 
* v. 12. Jesus começa por garantir aos seus discípulos que, apesar de ter que partir, a sua relação com eles nunca mais acabará. Tem ainda “muitas coisas” para lhes revelar (toda a novidade da fé e da vida cristãs inaugurada pela paixão, morte e ressurreição de Cristo: v. 13), mas eles “agora” ainda não são capazes (1Cor 3,2) de “suportar” o seu peso, ou seja, não só de perceber a sua importância, alcance e significado, mas também de o pôr em prática. Só quando tiverem renascido por ação do Espírito Santo (3,3-8), serão capazes de o ir compreendendo e pondo em prática, num processo que só concluirá na glória (vv. 14s).
 
* v. 13. Sendo a missão de Jesus “dar testemunho da verdade” (18,37; Sl 45,4; Is 11,3s; 45,19), a missão do “Espírito da Verdade” (14,17; 15,26; cf. 1Jo 4,6; 5,6), será a de tornar Jesus presente e continuar a sua obra neste mundo através dos seus discípulos, que Ele introduzirá e fará progredir na verdade plena de Jesus glorificado (v. 14; 14,6).
 
* O que é a “verdade”? É um dos atributos de Deus, que Ele revelou a Moisés no Monte Sinai (Ex 34,6; cf. Jo 1,14.17). “Verdade” (he.‘emet) vem de ‘em, “mãe”, significando: “o que é firme, sólido, fiável, fidedigno, permanente”, que permanece para sempre. Escreve-se com três letras: a primeira (alef), uma mediana (mem) e a última (tau) do alfabeto hebraico (bShab 104ª; Midr Ps 117). A “verdade” é quando o princípio e o fim de algo se correspondem, numa mútua conjugação de horizontes e esforços em que tudo se afirma, integra e completa, mantendo a sua unidade e coerência ao longo de todo o processo, desde o início até ao fim. É, pois, o amor criador, redentor e salvífico de Deus, plenamente revelado em palavras e obras por Jesus aos homens.
 
* A missão do Espírito da verdade é testemunhar aos discípulos e “guiá-los em” (no plural: em Igreja) “toda a verdade”, ou seja, neste amor, revelando-o e descobrindo-o plenamente (Sl 25,5!; cf. 14,26; 1Jo 2,27), já nesta vida e por toda a eternidade, dando-lhe a conhecer e ajudando-os a caminhar (daí o verbo “guiar”), pondo-o em prática: a) o Nome de Deus (17,26), ou seja, Deus como é em si mesmo, Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo; b) o desígnio de Deus e a sua vontade, expressa nas Escrituras, que Jesus cumpre, mostrando o seu sentido, e consuma, levando-as à sua plenitude (1,18; 2,22; 19,28-30; 20,9); c) o que é a Igreja, quais são os seus ministérios, carismas, sacramentos e tradições (p.ex. o domingo); d) a vida nova e a prática do mandamento novo do amor (1 Jo 1,6; 3,18s); e) a verdade de cada um sobre si mesmo e sobre a sua vida (3,21; 4,19. 29; 1 Jo 1,8); f) a participação do homem na vida futura e o seu destino, a ressurreição final. O Espírito Santo, como mistagogo, introduz e “guia” (gr. odêgueô), verbo que significa: caminhar com alguém (a Igreja e os seus membros), indo à sua frente e conduzindo-o por caminhos difíceis e desconhecidos, mostrando-lhes quando e onde há que parar, comer e repousar; o que fazer e apreciar; como enfrentar os perigos, ultrapassar os obstáculos e vencer as dificuldades, levando-os até ao destino final, a posse da glória de Jesus. É o verbo do Êxodo e dos Salmos, tendo por sujeito principal o próprio Deus (Ex 15,13; 32,34; Dt 1,33; 2Sm 7,23p; Ne 9,12.19; Sl 23,3; 25,5; 43,3; 73,24; 86,11; 119,35; 139,10.24; 143,10; Is 63,14).
 
* O Espírito fá-lo-á porque “não falará por si mesmo” (14,10; não “de si mesmo”, porque o Espírito também Se dará a conhecer), mas anunciará “tudo” o que Jesus Cristo, como Filho eterno glorificado, é junto do Pai e recebe do Pai. “Ele dirá tudo o que tiver escutado e anunciará o que está para vir”, ou seja, a nova ordem das coisas, originada pela morte e ressurreição de Cristo: a) o Espírito comunicará aos discípulos a Palavra de Jesus (através da pregação e das Escrituras), revelando-lhes o seu sentido, mostrando como a devem interpretar e pôr em prática (8,32; 14,26); b) Ele revelará o significado e alcance da paixão, morte e ressurreição de Jesus c) bem como da vida nova nele, em união com o Pai, d) no seio da Igreja, e) fazendo-a viver na expectativa da sua vinda e da plenitude final, f) dando-lhe a saborear já aqui na terra as primícias da vida futura; g) ajudando-a a ler os acontecimentos, a interpretar os sinais e a encontrar os caminhos para responder aos apelos e desafios dos tempos e dos homens, h) garantindo que a Palavra, a obra e a missão de Jesus sejam fielmente transmitidas e incarnem na história com atualidade e eficácia até ao fim.
 
v. 14. i) “Ele”: o pronome demonstrativo ekeinós (vv. 8.13; 14,26; 15,26) indica uma Pessoa distinta do Pai e do Filho, ou seja, o Espírito, que “glorificará” Jesus (8,54; 12,28; 13,32; 17,1.10), “porque receberá do que é meu e o anunciará” aos seus, manifestando-lhes as riquezas do mistério de Jesus, dando-lhes a conhecer quem Ele é realmente, tornando-os participantes da Sua vida de ressuscitado, na glória, em comunhão com o Pai, comunicando-a a cada um no seio da Igreja, ajudando-os a pôr em prática a palavra de Jesus e mostrando-lhes como hão de continuar a Sua obra e missão.
 
* v. 15. “Tudo” o que Jesus tem é do Pai (17,10), pois Ele e o Pai são um (10,30). O Espírito Santo procede do Pai (15,26) pelo Filho, que recebeu do Pai o dom de com Ele espirar o Espírito Santo, sendo Jesus, depois de glorificado na sua humanidade, quem o enviará de junto do Pai (7,39; 14,16; 20,22). Tudo se processa com ordem e união: do Pai pelo Filho no Espírito Santo, no seio da Igreja. O Espírito Santo dará a vida eterna aos discípulos, j) fazendo-os participar, desde já, da natureza e da vida divinas (2Pd 1,4), introduzindo-os no seio da comunhão trinitária (2Cor 13,13), como filhos de Deus, membros de Cristo e templos seus l) e ressuscitá-los-á no último dia, para que tomem posse plena da glória de Jesus ressuscitado junto do Pai (17,24ss).
 
* O Espírito Santo, que fez com que o plano de Deus se cumprisse na vida de Jesus em união com o Pai (14,10), é quem une os discípulos a Jesus e nele, os une uns aos outros e ao Pai, para que eles possam continuar a Sua obra e missão neste mundo, sendo perfeitos na unidade, pois só assim O glorificarão, dando testemunho da verdade (17,21), tornando-se sinal vivo do amor de Jesus e instrumento eficaz da Sua presença e ação entre os homens.
 
MEDITAÇÃO
1)Que papel tem o Espírito Santo na minha vida? Escuto-o? Sou-lhe dócil?
2) Aceito toda a mensagem de Jesus e a vontade do Pai ou escolho só o que compreendo agora, o que mais gosto ou mais me convém?
 
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO

 
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
 
Deus Pai dos Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
 
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, ...
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, ...
Coração de Jesus, de majestade infinita, ...
Coração de Jesus, templo santo de Deus, ...
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, ...
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, ...
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor, ...
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, ...
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, ...
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, ...
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, ...
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, ...
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências, ...
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, ...
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,...
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, ...
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, ...
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados, ...
Coração de Jesus, saturado de opróbios, ...
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, ...
Coração de Jesus, atravessado pela lança,...
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, ...
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, ...
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, ...
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, ...
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram, ...
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,...
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
 
V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
 
ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.
 
CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(Nome), dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para o honrar, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado.
Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me esquecer nem me separar de Vós.
Suplico-vos, também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.

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