sexta-feira, 30 de maio de 2025

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Ascensão do Senhor

São Justino, mártir

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras. Amém.
 
LECTIO DIVINA
 
1ª Leitura (At 1,1-11): No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde o princípio até ao dia em que foi elevado ao Céu, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera. Foi também a eles que, depois da sua paixão, Se apresentou vivo com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de Deus. Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual – disse Ele – Me ouvistes falar. Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias». Aqueles que se tinham reunido começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». Ele respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».
 
Salmo Responsorial: 46
R. Por entre aclamações e ao som da trombeta, ergue-Se Deus, o Senhor.
 
Povos todos, batei palmas, aclamai a Deus com brados de alegria, porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível, o Rei soberano de toda a terra.
 
Deus subiu entre aclamações, o Senhor subiu ao som da trombeta. Cantai hinos a Deus, cantai, cantai hinos ao nosso Rei, cantai.
 
Deus é Rei do universo: cantai os hinos mais belos. Deus reina sobre os povos, Deus está sentado no seu trono sagrado.
 
2ª Leitura (Ef 1, 17-23): Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há-de vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-lo acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos.
 
Aleluia. Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor: Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Aleluia.
 
Evangelho (Lc 24,46-53): Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome será anunciada a conversão, para o perdão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. Eu enviarei sobre vós o que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto». Então Jesus levou-os para fora da cidade, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. E enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi elevado ao céu. Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria, e estavam sempre no templo, bendizendo a Deus.
 
«E enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi elevado ao céu»
 
Dom Josep ALEGRE Abade emérito de Santa Mª Poblet (Tarragona, Espanha)
 
Hoje, Ascensão do Senhor, recordamos mais uma vez a "missão que" temos confiada: «Vós sois as testemunhas destas coisas» (Lc 24,48). A palavra de Deus continua sendo hoje atualidade viva: «Descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força (...) e sereis minhas testemunhas» (At 1,8) até os confins do mundo. A palavra de Deus é exigência de urgente atualidade: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura» (Mc 16,15).
 
Nesta Solenidade ressoa com força o convite de nosso Mestre, que —revestido da nossa humanidade— acabada a sua missão neste mundo, deixa nos para sentar-se à destra do Pai e enviar-nos a força do alto, o Espírito Santo.
 
Mas eu devo perguntar-me: o Senhor atua por meio de mim? Quais são os sinais que acompanham a minha testemunha? Algo me recorda os versos de um poeta: «Não podes esperar até que Deus chegue e te diga 'Eu sou'. Um Deus que declara o seu poder carece de sentido. “Deves saber que Deus sopra por meio de ti desde o começo, e se teu peito arde e nada denota então Deus está obrando nele».
 
E este deve ser o nosso sinal: o fogo que arde em nosso interior, o fogo que —como no profeta Jeremias— não se pode conter: a Palavra viva de Deus. E precisamos dizer: Povos todos, batei palmas, aclamai a Deus com vozes alegres. Deus subiu por entre aclamações, o SENHOR ao som da trombeta. Cantai hinos a Deus, cantai hinos; cantai hinos ao nosso rei, cantai hinos!» (Sal 47,2.6-7).
 
O seu reinado está se formando no coração dos povos, em seu coração, como uma semente pronta para brotar. —Canta, dança para o Senhor. E se não sabe como fazê-lo, ponha a Palavra nos seus lábios até que desça ao seu coração: —Deus, Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, me dá espírito de sabedoria e revelação para conhecer-te. Ilumina os olhos do meu coração para compreender o teu chamado à esperança, a riqueza da glória que tendes preparada e a grandeza do teu poder que despregastes com a ressurreição de Cristo.
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Cristo é um só corpo composto de muitos membros. Ele desceu, portanto, do céu, pela sua misericórdia, mas já não subiu Ele só, pois também nós subimos Nele pela graça» (Santo Agostinho)
 
«O Senhor dirige o olhar dos Apóstolos – o nosso olhar – para o céu para lhes mostrar como seguir o caminho do bem durante a vida terrena. Podemos ouvir, ver e tocar ao Senhor Jesus na Igreja, especialmente através da palavra e dos sacramentos» (Bento XVI)
 
«Nos céus, Cristo exerce permanentemente o seu sacerdócio, sempre vivo para interceder a favor daqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus. Como ‘sumo sacerdote dos bens futuros’ (Heb 9, 11), Ele é o centro e o ator principal da liturgia que honra o Pai que está nos céus» (Catecismo da Igreja Católica, nº 662)
 
A Ascensão de Jesus: da bênção à promessa
 
Pe. Pedro Viva
 
* A Solenidade da Ascensão do Senhor, celebrada quarenta dias após a Páscoa ou no domingo seguinte, evoca a entrada definitiva de Jesus na glória de Deus Pai.
Encerra o percurso histórico de Jesus iniciado na Sua Encarnação no seio de Maria, Sua Mãe. S Lucas, autor do Livro dos Atos dos Apóstolos e do relato evangélico conhecido como Evangelho segundo S. Lucas, aponta nestas duas obras datas diferentes para a Ascensão de Jesus: no próprio dia de Páscoa (relato evangélico) ou quarenta dias depois (Atos dos Apóstolos). Não está equivocado. Apenas no Livro dos Atos procura escrever uma reflexão teológica, respondendo, assim, às dificuldades concretas da comunidade cristã a quem escreve. Morte, ressurreição, ascensão, glorificação e dom do Espírito são diferentes perspectivas de um mesmo Mistério.
 
* O relato evangélico deste domingo narra-nos o episódio da Ascensão de Jesus ao Céu. Invocando as Escrituras, Jesus interpreta o que vai acontecer à luz da profecia do Antigo Testamento, promete enviar o dom do Espírito e enquanto se separa dos seus discípulos, abençoa-os. Este episódio faz-nos recordar o arrebatamento de Elias e a missão confiada ao seu discípulo Eliseu. Hoje seremos nós a dar testemunho deste acontecimento. Alude este episódio bíblico, igualmente, à alegria sentida pelos discípulos pelo sentido novo que a sua vida, a partir de agora, encontrou.
* O episódio da Ascensão de Jesus, relatado por S. Lucas, aparece-nos com dois momentos muito claros: as últimas recomendações e a despedida. Colocada no mesmo dia da Páscoa, depois da aparição aos discípulos de Emaús, Jesus deixa aos seus discípulos, com clareza, a missão que agora lhes cabe levar por diante, na sua ausência física. Ele interpreta a Sua morte e ressurreição como o cumprimento das Escrituras e, ao mesmo tempo, apresenta este mistério como núcleo da pregação que os discípulos devem realizar e que, abundantemente, encontramos em muitas Cartas do Novo Testamento e no Livro dos Atos dos Apóstolos. Eles serão as testemunhas disso. Uma Igreja que cresce guiada e germinada pelo Espírito Santo, tendo no testemunho apostólico a sua manifestação visível. Jerusalém é apenas a cidade de onde partirá a Boa-Nova que há-de chegar até aos confins do mundo. Boa Nova que deve ser acolhida, celebrada e vivida. Arrependimento e perdão dos pecados serão fonte de esperança e de renovação de muitas vidas. Núcleo de pregação e de vida daqueles que se dizem discípulos-missionários de Jesus.

* Este testemunho apostólico, que durará até ao fim dos tempos, será sempre inspirado e sustentado pelo Enviado por Jesus e prometido por Deus Pai: O Espírito Santo. No dom da fortaleza, afastará os medos e os desânimos e levará o novo Povo de Deus a dar testemunho do que viu e ouviu.

* Na segunda parte da leitura, faz-se referência à Ascensão de Jesus, realçando dois aspectos: a bênção de Jesus aos seus discípulos e a alegria que estes sentiram. Apesar da despedida, que evoca sempre a dor da ausência, ainda assim sentiram alegria. Alegria profunda de quem sente que não fica só. Jesus parte, mas ao mesmo tempo fica. Uma presença pressentida, interiorizada. E é essa presença que podemos contemplar no dom da Eucaristia. É nela que encontramos a alegria de um Deus presente e actuante. É nela que mais do que fazer memória, actualizamos o dom da Última Ceia. Como escreveu Luciano Manicardi, Jesus vive na Igreja e a Eucaristia é «o lugar em que passa e floresce o Espírito, é o memorial em que os nossos sentidos são novamente postos perante a sua presença através dos sinais do pão e do vinho eucarísticos, da Palavra anunciada nas Escrituras, dos rostos das irmãs e dos irmãos reunidos em assembleia. É o lugar que renova o testemunho dos cristãos».

* “… Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia…” O que é a Eucaristia senão este memorial do Senhor que morreu e ressuscitou? A vitória da vida sobre a morte? A alegria da esperança de uma vida que não acaba? Eucaristia, à letra, quer dizer ação de graças. Em cada Eucaristia devemos dar graças ao Senhor porque Ele sofreu por mim e por nós, para nos dar a vida que jamais acabará. É na Sua vitória que encontramos a nossa vitória. Na Sua Paixão que encontramos força para as nossas “paixões”.

*  “…e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.” Depois da saudação inicial, a celebração da Eucaristia prossegue com o Ato Penitencial, levando-nos não apenas a fazer memória dos nossos pecados, como quem fica a remoer culpas, a reabrir feridas do passado. Pelo contrário, esta memória é ativada para ser sanada, curada pelo perdão de Deus e levar ao arrependimento, à prevenção de novas quedas. Este perdão que Jesus nos oferece não é um jogo psicológico. É a certeza de que a ofensa contra Deus cometida foi paga por Jesus, que nos resgatou da derrota eterna.

* “Vós sois testemunhas disso.” Martys (testemunha) na sua raiz tem esta dimensão de recordar, não apenas psicológico, mas também teologal e espiritual. Dar um rosto Àquele que veio e que virá. Por isso é testemunho profético: falamos d’Aquele que as Escrituras referem e d’Aquele que o Espírito Santo nos garante que virá. Os santos são aqueles que incarnam melhor esta profecia, pois nas suas vidas encontramos melhor a encarnação do espírito evangélico. No ide em paz e o Senhor vos acompanhe, no final da celebração da Eucaristia, encontramos este mandato missionário de ir, não porque a missa acabou. Mas de ir anunciar.

* “Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai.! Jesus em comunhão profunda com Deus Pai concede o dom do Espírito Santo aos seus discípulos. Pelo Batismo e Confirmação, também nós, recebemos este dom. Estes dois sacramentos em conjunto com o sacramento da Eucaristia constituem os sacramentos da iniciação cristã. Ao fim de um período de catequese que habitualmente termina com a celebração do Crisma, porque muitos jovens cristãos deixam de frequentar a Eucaristia, quando devia ser o contrário?

* “…e, erguendo as mãos, abençoou-os.” As mãos de Jesus são mãos que abençoam, que curam, que acolhem, que tocam, que partem e repartem o pão. E as nossas mãos, que fazemos delas? Na Eucaristia usamo-las para nos benzermos, para nos cumprimentarmos, para recebermos o Corpo do Senhor, para partilharmos do que temos no ofertório… para receber e para dar.

*  “e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria.” Os encontros com o Senhor, seja em oração pessoal, seja na celebração da Eucaristia, nunca os devíamos viver em chave intimista, fechada. Antes, eles remetem-nos sempre para a cidade dos homens, onde a vida acontece e se joga. Celebrar a Eucaristia não é uma fuga do mundo, mas o compromisso mais sério com a transformação do mundo. Porque a alegria de quem se encontra com Jesus não pode deixar de entusiasmar outros, de interrogar outros, de evangelizar outros.
 
MEDITAÇÃO:
1. Com que espírito vivo o ato penitencial na Eucaristia?
2. Como procuro viver em cada missa o envio do Senhor? Que propósitos faço?
3. Como vivo eu este dom do Espírito: em chave missionária, ou em chave demissionária?
4. Que boas obras temos para oferecer a Deus?
5. Com que cara saio eu de cada Eucaristia? Com cara de gente salva a quem Jesus prometeu a salvação eterna, ou com cara de sofrimento que a ninguém atrai?
 
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO

 
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
 
Deus Pai dos Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
 
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, ...
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, ...
Coração de Jesus, de majestade infinita, ...
Coração de Jesus, templo santo de Deus, ...
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, ...
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, ...
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor, ...
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, ...
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, ...
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, ...
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, ...
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, ...
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências, ...
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, ...
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,...
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, ...
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, ...
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados, ...
Coração de Jesus, saturado de opróbios, ...
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, ...
Coração de Jesus, atravessado pela lança,...
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, ...
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, ...
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, ...
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, ...
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram, ...
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,...
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
 
V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
 
ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.
 
CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(Nome), dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para o honrar, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado.
Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me esquecer nem me separar de Vós.
Suplico-vos, também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.

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