Santa
Francisca Romana, viúva e religiosa
São
Domingos Sávio, leigo
ORAÇÃO
PREPARATÓRIA - Com humildade e
respeito aqui nos reunimos, ó Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste
mês, as homenagens de nossa devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos
animais a recorrer com toda a confiança aos vossos benditos Santos, pois que as
honras que lhes tributamos revertem em vossa própria glória. Com justos
motivos, portanto, esperamos vos seja agradável o tributo quotidiano que vimos
prestar ao Esposo castíssimo de Maria, vossa Mãe santíssima, a São José, vosso
amado Pai adotivo. Ó meu Deus, concedei-nos a graça de amar e honrar a São José
como o amastes na terra e o honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela
vossa estreita união com Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas
fadigas e suores, nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do
Divino Padre Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto estes
devotos exercícios que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.
LECTIO DIVINA
1ª
Leitura (Dt 26,4-10): Moisés falou ao povo, dizendo: «O sacerdote
receberá da tua mão as primícias dos frutos da terra e colocá-las-á diante do
altar do Senhor teu Deus. E diante do Senhor teu Deus, dirás as seguintes
palavras: ‘Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egipto com poucas
pessoas, e aí viveu como estrangeiro até se tornar uma nação grande, forte e
numerosa. Mas os egípcios maltrataram-nos, oprimiram-nos e sujeitaram-nos a
dura escravidão. Então invocámos o Senhor Deus dos nossos pais e o Senhor ouviu
a nossa voz, viu a nossa miséria, o nosso sofrimento e a opressão que nos
dominava. O Senhor fez-nos sair do Egipto com mão poderosa e braço estendido,
espalhando um grande terror e realizando sinais e prodígios. Conduziu-nos a
este lugar e deu-nos esta terra, uma terra onde corre leite e mel. E agora
venho trazer-Vos as primícias dos frutos da terra que me destes, Senhor’. Então
colocarás diante do Senhor teu Deus as primícias dos frutos da terra e te
prostrarás diante do Senhor teu Deus».
Salmo
Responsorial: 90
R. Estai comigo, Senhor, no
meio da adversidade.
Tu que habitas sob a proteção do
Altíssimo e moras à sombra do Omnipotente, diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e
a minha cidadela: meu Deus, em Vós confio».
Nenhum mal te acontecerá, nem a
desgraça se aproximará da tua tenda, porque Ele mandará aos seus Anjos que te
guardem em todos os teus caminhos.
Na palma das mãos te levarão,
para que não tropeces em alguma pedra. Poderás andar sobre víboras e serpentes,
calcar aos pés o leão e o dragão. Refrão
Porque em Mim confiou, hei de
salvá-lo; hei de protegê-lo, pois conheceu o meu nome. Quando Me invocar, hei de
atendê-lo, estarei com ele na tribulação, hei de libertá-lo e dar-lhe glória.
2ª
Leitura (Rom 10,8-13): Irmãos: Que diz a Escritura? «A palavra está
perto de ti, na tua boca e no teu coração». Esta é a palavra da fé que nós
pregamos. Se confessares com a tua boca que Jesus é o Senhor e se acreditares
no teu coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo. Pois com o
coração se acredita para obter a justiça e com a boca se professa a fé para
alcançar a salvação. Na verdade, a Escritura diz: «Todo aquele que acreditar no
Senhor não será confundido». Não há diferença entre judeu e grego: todos têm o
mesmo Senhor, rico para com todos os que O invocam. Portanto, todo aquele que
invocar o nome do Senhor será salvo.
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Evangelho
(Lc 4,1-13): E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi
levado pelo Espírito ao deserto; E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e
naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. E
disse-lhe o diabo: «Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se
transforme em pão». E Jesus lhe respondeu, dizendo: «Está escrito que nem só de
pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus». E o diabo, levando-o a um
alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E
disse-lhe o diabo: « Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a
mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será
teu». E Jesus, respondendo, disse-lhe: «Vai-te para trás de mim, Satanás;
porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás». Levou-o
também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: «Se tu és
o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; Porque está escrito: Mandará aos seus
anjos, acerca de ti, que te guardem, E que te sustenham nas mãos, Para que
nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. E Jesus, respondendo, disse-lhe:
«Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus». E, acabando o diabo toda a
tentação, ausentou-se dele por algum tempo.
«Foi levado pelo Espírito ao
deserto; E quarenta dias foi tentado pelo diabo»
P. Josep LAPLANA OSB Monje de
Montserrat (Montserrat, Barcelona, Espanha)
Hoje Jesus, «cheio do Espírito
Santo» (Lc 4,1), introduz-se no deserto, longe dos homens, para experimentar de
forma imediata e sensível a sua dependência absoluta do Pai. Jesus sente-se
agredido pela fome e esse momento de desfalecimento é aproveitado pelo Maligno,
que lhe tenta com a intenção de destruir o núcleo da identidade de Jesus como
Filho de Deus: sua adesão substancial e incondicional ao Pai. Com os olhos
postos em Cristo, vencedor do mal, hoje os cristãos nos sentimos estimulados a
entrar no caminho da Quaresma. Nos leva a isso o desejo de autenticidade: ser
plenamente aquilo que somos: discípulos de Jesus e, com Ele, filhos de Deus.
Por isso queremos aprofundar na nossa adesão a Jesus Cristo e ao seu programa
de vida que é o Evangelho: «nem só de pão viverá o homem» (Lc 4,4).
Como Jesus no deserto, armados
com a sabedoria da Escritura, sentimo-nos chamados a proclamar no nosso mundo
consumista que o homem está desenhado a escala divina e que só pode saciar sua
fome de felicidade quando abre de par em par as portas da sua vida a Jesus
Cristo Redentor do homem. Isso comporta vencer multidão de tentações que querem
diminuir nossa vocação humano-divino. Com o exemplo e com a força de Jesus
tentado no deserto, desmascaremos as muitas mentiras sobre o homem que se dizem
sistematicamente desde os meios de comunicação social e desde o meio ambiente
pagão onde vivemos.
São Bento dedica o capítulo 49 da
sua Regra a “Da observância da quaresma” e exorta a “apagarem nestes dias
santos as negligências dos outros tempos (...), dando-nos à oração com
lágrimas, à leitura, à compunção do coração e à abstinência (...),a oferecer
cada um alguma coisa a Deus, de espontânea vontade, com a alegria do Espírito
Santo(...) e a esperar com desejo espiritual a Santa Páscoa».
Pensamentos para o Evangelho
de hoje
«Se nele fomos tentados, também
nele venceremos o diabo. Você percebe que Cristo foi tentado, e não que ele
venceu? Reconheça-se tentado nele, e reconheça-se como vencedor nele também»
(Santo Agostinho)
«Quando estamos em tentação, a
Palavra de Jesus nos salva. Ele é grande porque não só nos faz sair da
tentação, mas também nos dá mais confiança» (Francisco).
«A tentação de Jesus mostra como
ser o Filho de Deus o Messias; em oposição ao proposto por Satanás e ao que os
homens querem atribuir. É por isso que Cristo venceu o Tentador a nosso favor:
"Porque não temos sumo sacerdote que não se compadeça das nossas
fraquezas, mas que seja provado em tudo como nós, exceto no pecado" (Hb
4,15). A Igreja une-se todos os anos, durante os quarenta dias da Quaresma, ao
Mistério de Jesus no deserto» (Catecismo da Igreja Católica, n. 540)
Jesus foi levado pelo Espírito
ao deserto, onde esteve durante quarenta dias, e era tentado pelo diabo.
Do site da Ordem do Carmo, em
Portugal.
* Lucas com um esmero de
narrador relata em 4, 1-44 alguns aspectos do ministério de Jesus depois do seu
baptismo, entre os quais se encontram as tentações do demónio. Diz que
Jesus “Cheio do Espírito Santo, retirou-se do Jordão e foi levado pelo Espírito
ao deserto, onde esteve durante quarenta dias” (Lc 4, 1-2). O sentido que Lucas
quer dar às tentações de Jesus é que elas foram uma iniciativa do demónio e não
uma experiência programada pelo Espírito Santo (S. Brown). É como se Lucas
quisesse expor com clareza a distinção entre a personagem do diabo e a pessoa
do Espírito Santo.
* O leitor pode legitimamente
colocar a pergunta: “Tanto em Lucas como em Mateus existiram possíveis
testemunhas das tentações de Jesus?”. A resposta é certamente negativa.
Pela narração de Lucas aparece claramente que Jesus e o diabo estão diante um
do outro, totalmente sozinhos. As respostas que Jesus dá são tiradas da Sagrada
Escritura, são citações do Antigo Testamento. Jesus enfrenta as tentações, em
particular o culto que o diabo pretende que Jesus lhe dê, recorrendo à Palavra
de Deus como pão de vida, como proteção de Deus. O recurso à Palavra de Deus
contida no livro do Deuteronômio, considerado pelos exegetas como uma longa
meditação acerca da Lei, mostra que a intenção de Lucas é a de narrar este
episódio da vida de Jesus com o projeto de Deus que quer salvar o homem.
* Aconteceram historicamente
estas tentações? Por que será que alguns, crentes e não crentes, pensam que
as tentações são fantasias de Jesus, totalmente inventadas? Esta questão é
tremendamente importante no contexto como o nosso que procura esvaziar de
conteúdo histórico e de fé os relatos dos evangelhos. Certamente que não se
pode dar uma explicação literal e ingénua, nem pensar que aconteceram de um
modo exterior. Parece-nos que a opinião de Dupont é bastante plausível: “Jesus
fala de uma experiência que Ele viveu, mas traduzida numa linguagem figurada,
apta para atrair a atenção dos seus ouvintes” (Les tentationes, 128). Mais que
considerá-las como um facto exterior, as tentações são consideradas como uma
experiência concreta na vida de Jesus. Esta é, assim me parece, a razão
principal que guiou Lucas e os outros evangelistas a transmitir-nos este
relato. Não têm fundamento as opiniões que sustentam que as tentações de Jesus
são fictícias ou inventadas. Olhando para o Novo Testamento (Jo 6, 26-34; 7,
1-4; Heb 4, 15; 5, 2; 2, 17a) torna-se claro que as tentações foram uma
realidade evidente na vida de Jesus. Interessante e aceitável é a explicação de
R. E. Brown: “Mateus e Lucas não cometeram nenhuma injustiça à realidade
histórica dramatizando as referidas tentações dentro de uma cena, e mascarando
o verdadeiro tentador colocando estas provocações nos seus lábios” (The Gospel
According to John, 308). Podemos dizer, em resumo, que a historicidade das
tentações de Jesus ou o enraizamento nelas na experiência de Jesus foram
descritas com uma linguagem “figurada” (Dupont) ou “dramatizada” (R. E. Brown).
É necessário distinguir o conteúdo (as tentações na experiência de Jesus) do
que o contém (a linguagem figurada ou dramatizada). É certo que estas duas
interpretações são muito mais corretas do que as que interpretam as tentações
num sentido ingenuamente literal.
* Através destas cenas, Lucas
pretende recordar-nos que as tentações foram feitas a Jesus por um agente
exterior a ele. Não são o resultado de uma crise psicológica ou porque se
encontra num conflito pessoal com alguém. As tentações levam-nos “às tentações”
que Jesus experimentou no seu ministério: hostilidade, oposição, rejeição. Tais
“tentações” foram reais e concretas na sua vida. Não recorreu ao seu poder
divino para as resolver. Estas provações foram uma forma de “sedução diabólica”
(Fitzmyer), uma provocação para usar o seu poder divino para transformar as
pedras em pão ou para se manifestar de modos excêntricos.
* As tentações terminam com
esta expressão: “depois de ter terminado toda a tentação” o diabo abandona
Jesus (Lc 4, 13). As três cenas que contêm as tentações devem ser
consideradas como expressão de todas as “tentações ou provas” que Jesus
enfrentou. Mas o ponto fundamental é que Jesus, enquanto Filho, enfrentou e
venceu a tentação. Ainda mais: foi provado na sua fidelidade ao Pai e foi
encontrado fiel.
* Uma última consideração
acerca da terceira tentação. Nas primeiras tentações o diabo provocou Jesus
para que usasse a sua filiação divina para negar a finitude humana: evitar a
procura do pão como acontece com todos os homens; pede-lhe, pois, uma
omnipotência ilusória. Em ambas as provações Jesus não responde dizendo: “Não
quero!”, mas apela à Lei de Deus, seu Pai. “Está escrito...foi dito...”.
Maravilhosa lição. Mas o diabo não se afasta e dirige-lhe uma terceira
provocação, a mais forte de todas: o libertar-se da morte. No fundo lançar-se
desde o pináculo significa lançar-se para uma morte segura. O diabo cita a
Escritura, o Salmo 91, para convidar ao uso mágico e espetacular da proteção
divina e, ao fim de contas, a negação da morte. A passagem do evangelho de
Lucas dirige-me uma forte advertência: o uso errado da Palavra de Deus pode ser
ocasião de tentação. Em que sentido? A minha forma de me relacionar com a
Bíblia fica em crise sobretudo quando a uso unicamente para dar ensinamentos
morais aos outros que estão em dificuldade ou em crise. Referimo-nos a certos
discursos pseudo-espirituais dirigidos a quem está em dificuldade: “Estás em
dificuldade? Não te resta senão rezar, e tudo se resolverá”. Isto significa
ignorar a consistência da angústia que toma conta de uma pessoa e que depende
muitas vezes de um facto bioquímico, de uma dificuldade a nível psicossocial,
ou de estar diante de Deus de um modo errado. Seria mais coerente dizer: “Roga
ao Senhor para que te oriente na procura das mediações humanas de um médico ou
de um amigo sábio para que te ajudem a suportar ou a curar a angústia”. Não se
podem propor frases bíblicas aos outros de modo mágico, passando por cima das
mediações humanas. “A tentação frequente é a de fazer a moral própria como uma
Bíblia, em vez de escutar os ensinamentos morais da Bíblia” (X. Thévenot).
* Identificar as tentações.
O texto expressa a luta interna de Jesus, que na realidade se deu ao longo da
sua vida pública, em discernir o caminho a seguir, depois de assumir a sua
missão no batismo. Jesus era totalmente humano, e assim enfrentava sempre as
tentações de seguir o caminho de um messianismo falso, que não fosse o caminho
do Servo de Javé. A experiência de Jesus é como a nossa; entre o nosso
compromisso com o projeto de Deus e a sua vivência prática existem muitas
tentações!
* Jesus estava “repleto do
Espírito Santo”, e era “conduzido pelo Espírito através do deserto”. O
Espírito Santo não o conduz à tentação, mas é a sua força sustentadora durante
as tentações. Como o Espírito dava força a Jesus, Lucas ensina às suas
comunidades que elas também poderão contar com este apoio nos momentos difíceis
da vivência da sua fé!
* As tentações são as mesmas
que enfrentamos na nossa caminhada da fé hoje! Primeiro Jesus é tentado
para mandar que uma pedra se torne pão. Aqui é a tentação do “prazer”: logo que
enfrenta o sofrimento e o sacrifício por causa da sua missão, Jesus é tentado a
escapar dele! Uma tentação das mais comuns hoje, num mundo que prega a
satisfação imediata dos nossos desejos, numa sociedade que cria necessidades
falsas através de sofisticadas campanhas de propaganda. Uma sociedade de
individualismo, onde a regra é “se quiser, faça!”, onde o sacrifício, a doação
e a solidariedade são considerados como ladainha dos perdedores! Jesus é
contundente: “Não só de pão vive o homem” (v. 4). Vivemos de pão, mas, não só!
Jesus não é contra o necessário para viver dignamente. Mas, salienta que não é
somente a posse de bens que traz a felicidade, mas a busca de valores mais
profundos, como a justiça, a partilha, a doação, a solidariedade com os
sofredores. Não faz falso contraste entre bens materiais e espirituais: são
necessários os dois para que se tenha a vida plena! Jesus desautoriza tanto os
que buscam a sua felicidade na simples posse de bens, como os que dispensam a
luta pelo pão de cada dia para todos!
* A segunda tentação pode ser vista
como a do “ter”. É uma realidade atual! Vivemos na sociedade pós-moderna da
globalização do mercado, do “evangelho” do mercado livre. Diariamente a
televisão traz para dentro das nossas casas a mensagem de que é necessário “ter
mais”, e que não importa “ser mais”! A tentação vem em forma atraente. Até a
Igreja pode cair na tentação de achar que a simples posse de bens, que podem
ser usados em favor da missão, garantirá uma atuação mais evangélica. Somos
tentados a não acreditar na força das “pessoas comuns”, dos leigos/as, dos
“fracos” aos olhos da sociedade, ou seja, de não seguir o caminho do
carpinteiro de Nazaré. Jesus também enfrentou esta tentação. Ele, que veio para
ser humano com a humanidade, pobre com os pobres, para mostrar o Deus que opta
preferencialmente pelos marginalizados, é também tentado a confiar nas
riquezas! Para o diabo, e para o nosso mundo que idolatra o bem-estar material
e o lucro, mesmo às custas da justiça social, Jesus afirma: “Adorarás o Senhor
teu Deus, e só a ele servirás”.
* A terceira tentação pode ser
entendida como a do “poder”. Uma tentação permanente na história. Ainda
hoje enfrentamos esta tentação, não de ter poder para servir, mas de confiar no
poder deste mundo, mais do que na fraqueza aparente de Deus, assim
contradizendo o que Paulo afirmava: “A fraqueza de Deus é mais forte do que os
homens” (1Cor 1, 25), e “Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para
confundir o que é forte” (1Cor 1, 27). Jesus, que veio para servir e não para
ser servido, que veio como o Servo de Javé e não como dominador, teve que
clarear a sua vocação e afastar o diabo com a frase: “Não tentarás o Senhor teu
Deus”.
* Realmente, podemos
encontrar-nos nas tentações de Jesus! São as do mundo moderno: o ter, o
poder e o prazer! Todas as coisas são boas em si, mas altamente destrutivas
quando tomam o lugar de Deus nas nossas vidas! Jesus teve que enfrentar o que
nós enfrentamos: o “diabo” que está dentro de nós, o tentador que procura
desviar-nos da nossa vocação de discípulos. O texto coloca-nos diante da
orientação básica para quem quer vencer: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a
Ele prestarás culto”.
ORAÇÃO
- Ó glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível,
e neste mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca
se abrem as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os
dons preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro;
Deus vos criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos
possa dizer que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se
apresentem ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e
morrerem santamente, a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo
de Maria. Amém.
LADAINHA
DE SÃO JOSÉ (atualizada)
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de
nós.
Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, escutai-nos.
Deus Pai do Céu, tende
piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
...
Deus Espírito Santo Paráclito,
...
Santíssima Trindade, que sois um
só Deus, ...
Santa Maria, rogai por nós.
São José,
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Guardião do Redentor,
Guarda da puríssima Virgem,
Provedor do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Cristo,
Servo de Cristo,
Ministro da salvação,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida em família,
Guardião das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Amparo nas dificuldades,
Socorro dos miseráveis,
Esperança dos enfermos,
Patrono dos exilados,
Consolo dos aflitos,
Defensor dos pobres,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Patrono da Ordem Carmelita,
Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o
pecado do mundo, tende piedade nós.
V. - O Senhor o constituiu dono
de sua casa.
R. - E fê-lo príncipe de todas
as suas possessões.
ORAÇÃO:
Deus, que por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o
bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós
vos pedimos, que mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos
na terra como nosso protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na
unidade do Espírito Santo. Amém.
LEMBRAI-VOS
Lembrai-vos ó puríssimo Esposo
de Maria Virgem, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado a vossa
proteção, implorado vosso socorro, não fosse por vós consolado e atendido. Com
esta confiança venho à vossa presença e a vós fervorosamente me recomendo. Não
desprezeis a minha súplica ó Pai virginal do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la
piedosamente. Amém.
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