sexta-feira, 7 de março de 2025

MÊS DE SÃO JOSÉ - I Domingo da Quaresma

Santa Francisca Romana, viúva e religiosa
São Domingos Sávio, leigo
 
ORAÇÃO PREPARATÓRIA
- Com humildade e respeito aqui nos reunimos, ó Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste mês, as homenagens de nossa devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos animais a recorrer com toda a confiança aos vossos benditos Santos, pois que as honras que lhes tributamos revertem em vossa própria glória. Com justos motivos, portanto, esperamos vos seja agradável o tributo quotidiano que vimos prestar ao Esposo castíssimo de Maria, vossa Mãe santíssima, a São José, vosso amado Pai adotivo. Ó meu Deus, concedei-nos a graça de amar e honrar a São José como o amastes na terra e o honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela vossa estreita união com Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas fadigas e suores, nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do Divino Padre Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto estes devotos exercícios que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.
 
LECTIO DIVINA
1ª Leitura (Dt 26,4-10): Moisés falou ao povo, dizendo: «O sacerdote receberá da tua mão as primícias dos frutos da terra e colocá-las-á diante do altar do Senhor teu Deus. E diante do Senhor teu Deus, dirás as seguintes palavras: ‘Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egipto com poucas pessoas, e aí viveu como estrangeiro até se tornar uma nação grande, forte e numerosa. Mas os egípcios maltrataram-nos, oprimiram-nos e sujeitaram-nos a dura escravidão. Então invocámos o Senhor Deus dos nossos pais e o Senhor ouviu a nossa voz, viu a nossa miséria, o nosso sofrimento e a opressão que nos dominava. O Senhor fez-nos sair do Egipto com mão poderosa e braço estendido, espalhando um grande terror e realizando sinais e prodígios. Conduziu-nos a este lugar e deu-nos esta terra, uma terra onde corre leite e mel. E agora venho trazer-Vos as primícias dos frutos da terra que me destes, Senhor’. Então colocarás diante do Senhor teu Deus as primícias dos frutos da terra e te prostrarás diante do Senhor teu Deus».
 
Salmo Responsorial: 90
R. Estai comigo, Senhor, no meio da adversidade.
 
Tu que habitas sob a proteção do Altíssimo e moras à sombra do Omnipotente, diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e a minha cidadela: meu Deus, em Vós confio».
 
Nenhum mal te acontecerá, nem a desgraça se aproximará da tua tenda, porque Ele mandará aos seus Anjos que te guardem em todos os teus caminhos.
 
Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra. Poderás andar sobre víboras e serpentes, calcar aos pés o leão e o dragão. Refrão
 
Porque em Mim confiou, hei de salvá-lo; hei de protegê-lo, pois conheceu o meu nome. Quando Me invocar, hei de atendê-lo, estarei com ele na tribulação, hei de libertá-lo e dar-lhe glória.
 
2ª Leitura (Rom 10,8-13): Irmãos: Que diz a Escritura? «A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração». Esta é a palavra da fé que nós pregamos. Se confessares com a tua boca que Jesus é o Senhor e se acreditares no teu coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo. Pois com o coração se acredita para obter a justiça e com a boca se professa a fé para alcançar a salvação. Na verdade, a Escritura diz: «Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido». Não há diferença entre judeu e grego: todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que O invocam. Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
 
Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
 
Evangelho (Lc 4,1-13): E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto; E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. E disse-lhe o diabo: «Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão». E Jesus lhe respondeu, dizendo: «Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus». E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: « Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu». E Jesus, respondendo, disse-lhe: «Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás». Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: «Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. E Jesus, respondendo, disse-lhe: «Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus». E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.
 
«Foi levado pelo Espírito ao deserto; E quarenta dias foi tentado pelo diabo»
 
P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat (Montserrat, Barcelona, Espanha)
 
Hoje Jesus, «cheio do Espírito Santo» (Lc 4,1), introduz-se no deserto, longe dos homens, para experimentar de forma imediata e sensível a sua dependência absoluta do Pai. Jesus sente-se agredido pela fome e esse momento de desfalecimento é aproveitado pelo Maligno, que lhe tenta com a intenção de destruir o núcleo da identidade de Jesus como Filho de Deus: sua adesão substancial e incondicional ao Pai. Com os olhos postos em Cristo, vencedor do mal, hoje os cristãos nos sentimos estimulados a entrar no caminho da Quaresma. Nos leva a isso o desejo de autenticidade: ser plenamente aquilo que somos: discípulos de Jesus e, com Ele, filhos de Deus. Por isso queremos aprofundar na nossa adesão a Jesus Cristo e ao seu programa de vida que é o Evangelho: «nem só de pão viverá o homem» (Lc 4,4).
 
Como Jesus no deserto, armados com a sabedoria da Escritura, sentimo-nos chamados a proclamar no nosso mundo consumista que o homem está desenhado a escala divina e que só pode saciar sua fome de felicidade quando abre de par em par as portas da sua vida a Jesus Cristo Redentor do homem. Isso comporta vencer multidão de tentações que querem diminuir nossa vocação humano-divino. Com o exemplo e com a força de Jesus tentado no deserto, desmascaremos as muitas mentiras sobre o homem que se dizem sistematicamente desde os meios de comunicação social e desde o meio ambiente pagão onde vivemos.
 
São Bento dedica o capítulo 49 da sua Regra a “Da observância da quaresma” e exorta a “apagarem nestes dias santos as negligências dos outros tempos (...), dando-nos à oração com lágrimas, à leitura, à compunção do coração e à abstinência (...),a oferecer cada um alguma coisa a Deus, de espontânea vontade, com a alegria do Espírito Santo(...) e a esperar com desejo espiritual a Santa Páscoa».
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Se nele fomos tentados, também nele venceremos o diabo. Você percebe que Cristo foi tentado, e não que ele venceu? Reconheça-se tentado nele, e reconheça-se como vencedor nele também» (Santo Agostinho)
 
«Quando estamos em tentação, a Palavra de Jesus nos salva. Ele é grande porque não só nos faz sair da tentação, mas também nos dá mais confiança» (Francisco).
 
«A tentação de Jesus mostra como ser o Filho de Deus o Messias; em oposição ao proposto por Satanás e ao que os homens querem atribuir. É por isso que Cristo venceu o Tentador a nosso favor: "Porque não temos sumo sacerdote que não se compadeça das nossas fraquezas, mas que seja provado em tudo como nós, exceto no pecado" (Hb 4,15). A Igreja une-se todos os anos, durante os quarenta dias da Quaresma, ao Mistério de Jesus no deserto» (Catecismo da Igreja Católica, n. 540)
 
Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde esteve durante quarenta dias, e era tentado pelo diabo.
 
Do site da Ordem do Carmo, em Portugal.
 
* Lucas com um esmero de narrador relata em 4, 1-44 alguns aspectos do ministério de Jesus depois do seu baptismo, entre os quais se encontram as tentações do demónio.
Diz que Jesus “Cheio do Espírito Santo, retirou-se do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde esteve durante quarenta dias” (Lc 4, 1-2). O sentido que Lucas quer dar às tentações de Jesus é que elas foram uma iniciativa do demónio e não uma experiência programada pelo Espírito Santo (S. Brown). É como se Lucas quisesse expor com clareza a distinção entre a personagem do diabo e a pessoa do Espírito Santo.
 
* O leitor pode legitimamente colocar a pergunta: “Tanto em Lucas como em Mateus existiram possíveis testemunhas das tentações de Jesus?”. A resposta é certamente negativa. Pela narração de Lucas aparece claramente que Jesus e o diabo estão diante um do outro, totalmente sozinhos. As respostas que Jesus dá são tiradas da Sagrada Escritura, são citações do Antigo Testamento. Jesus enfrenta as tentações, em particular o culto que o diabo pretende que Jesus lhe dê, recorrendo à Palavra de Deus como pão de vida, como proteção de Deus. O recurso à Palavra de Deus contida no livro do Deuteronômio, considerado pelos exegetas como uma longa meditação acerca da Lei, mostra que a intenção de Lucas é a de narrar este episódio da vida de Jesus com o projeto de Deus que quer salvar o homem.
 
* Aconteceram historicamente estas tentações? Por que será que alguns, crentes e não crentes, pensam que as tentações são fantasias de Jesus, totalmente inventadas? Esta questão é tremendamente importante no contexto como o nosso que procura esvaziar de conteúdo histórico e de fé os relatos dos evangelhos. Certamente que não se pode dar uma explicação literal e ingénua, nem pensar que aconteceram de um modo exterior. Parece-nos que a opinião de Dupont é bastante plausível: “Jesus fala de uma experiência que Ele viveu, mas traduzida numa linguagem figurada, apta para atrair a atenção dos seus ouvintes” (Les tentationes, 128). Mais que considerá-las como um facto exterior, as tentações são consideradas como uma experiência concreta na vida de Jesus. Esta é, assim me parece, a razão principal que guiou Lucas e os outros evangelistas a transmitir-nos este relato. Não têm fundamento as opiniões que sustentam que as tentações de Jesus são fictícias ou inventadas. Olhando para o Novo Testamento (Jo 6, 26-34; 7, 1-4; Heb 4, 15; 5, 2; 2, 17a) torna-se claro que as tentações foram uma realidade evidente na vida de Jesus. Interessante e aceitável é a explicação de R. E. Brown: “Mateus e Lucas não cometeram nenhuma injustiça à realidade histórica dramatizando as referidas tentações dentro de uma cena, e mascarando o verdadeiro tentador colocando estas provocações nos seus lábios” (The Gospel According to John, 308). Podemos dizer, em resumo, que a historicidade das tentações de Jesus ou o enraizamento nelas na experiência de Jesus foram descritas com uma linguagem “figurada” (Dupont) ou “dramatizada” (R. E. Brown). É necessário distinguir o conteúdo (as tentações na experiência de Jesus) do que o contém (a linguagem figurada ou dramatizada). É certo que estas duas interpretações são muito mais corretas do que as que interpretam as tentações num sentido ingenuamente literal.
 
* Através destas cenas, Lucas pretende recordar-nos que as tentações foram feitas a Jesus por um agente exterior a ele. Não são o resultado de uma crise psicológica ou porque se encontra num conflito pessoal com alguém. As tentações levam-nos “às tentações” que Jesus experimentou no seu ministério: hostilidade, oposição, rejeição. Tais “tentações” foram reais e concretas na sua vida. Não recorreu ao seu poder divino para as resolver. Estas provações foram uma forma de “sedução diabólica” (Fitzmyer), uma provocação para usar o seu poder divino para transformar as pedras em pão ou para se manifestar de modos excêntricos.
 
* As tentações terminam com esta expressão: “depois de ter terminado toda a tentação” o diabo abandona Jesus (Lc 4, 13). As três cenas que contêm as tentações devem ser consideradas como expressão de todas as “tentações ou provas” que Jesus enfrentou. Mas o ponto fundamental é que Jesus, enquanto Filho, enfrentou e venceu a tentação. Ainda mais: foi provado na sua fidelidade ao Pai e foi encontrado fiel.
 
* Uma última consideração acerca da terceira tentação. Nas primeiras tentações o diabo provocou Jesus para que usasse a sua filiação divina para negar a finitude humana: evitar a procura do pão como acontece com todos os homens; pede-lhe, pois, uma omnipotência ilusória. Em ambas as provações Jesus não responde dizendo: “Não quero!”, mas apela à Lei de Deus, seu Pai. “Está escrito...foi dito...”. Maravilhosa lição. Mas o diabo não se afasta e dirige-lhe uma terceira provocação, a mais forte de todas: o libertar-se da morte. No fundo lançar-se desde o pináculo significa lançar-se para uma morte segura. O diabo cita a Escritura, o Salmo 91, para convidar ao uso mágico e espetacular da proteção divina e, ao fim de contas, a negação da morte. A passagem do evangelho de Lucas dirige-me uma forte advertência: o uso errado da Palavra de Deus pode ser ocasião de tentação. Em que sentido? A minha forma de me relacionar com a Bíblia fica em crise sobretudo quando a uso unicamente para dar ensinamentos morais aos outros que estão em dificuldade ou em crise. Referimo-nos a certos discursos pseudo-espirituais dirigidos a quem está em dificuldade: “Estás em dificuldade? Não te resta senão rezar, e tudo se resolverá”. Isto significa ignorar a consistência da angústia que toma conta de uma pessoa e que depende muitas vezes de um facto bioquímico, de uma dificuldade a nível psicossocial, ou de estar diante de Deus de um modo errado. Seria mais coerente dizer: “Roga ao Senhor para que te oriente na procura das mediações humanas de um médico ou de um amigo sábio para que te ajudem a suportar ou a curar a angústia”. Não se podem propor frases bíblicas aos outros de modo mágico, passando por cima das mediações humanas. “A tentação frequente é a de fazer a moral própria como uma Bíblia, em vez de escutar os ensinamentos morais da Bíblia” (X. Thévenot).
 
* Identificar as tentações. O texto expressa a luta interna de Jesus, que na realidade se deu ao longo da sua vida pública, em discernir o caminho a seguir, depois de assumir a sua missão no batismo. Jesus era totalmente humano, e assim enfrentava sempre as tentações de seguir o caminho de um messianismo falso, que não fosse o caminho do Servo de Javé. A experiência de Jesus é como a nossa; entre o nosso compromisso com o projeto de Deus e a sua vivência prática existem muitas tentações!
 
* Jesus estava “repleto do Espírito Santo”, e era “conduzido pelo Espírito através do deserto”. O Espírito Santo não o conduz à tentação, mas é a sua força sustentadora durante as tentações. Como o Espírito dava força a Jesus, Lucas ensina às suas comunidades que elas também poderão contar com este apoio nos momentos difíceis da vivência da sua fé!
 
* As tentações são as mesmas que enfrentamos na nossa caminhada da fé hoje!
Primeiro Jesus é tentado para mandar que uma pedra se torne pão. Aqui é a tentação do “prazer”: logo que enfrenta o sofrimento e o sacrifício por causa da sua missão, Jesus é tentado a escapar dele! Uma tentação das mais comuns hoje, num mundo que prega a satisfação imediata dos nossos desejos, numa sociedade que cria necessidades falsas através de sofisticadas campanhas de propaganda. Uma sociedade de individualismo, onde a regra é “se quiser, faça!”, onde o sacrifício, a doação e a solidariedade são considerados como ladainha dos perdedores! Jesus é contundente: “Não só de pão vive o homem” (v. 4). Vivemos de pão, mas, não só! Jesus não é contra o necessário para viver dignamente. Mas, salienta que não é somente a posse de bens que traz a felicidade, mas a busca de valores mais profundos, como a justiça, a partilha, a doação, a solidariedade com os sofredores. Não faz falso contraste entre bens materiais e espirituais: são necessários os dois para que se tenha a vida plena! Jesus desautoriza tanto os que buscam a sua felicidade na simples posse de bens, como os que dispensam a luta pelo pão de cada dia para todos!
 
* A segunda tentação pode ser vista como a do “ter”. É uma realidade atual! Vivemos na sociedade pós-moderna da globalização do mercado, do “evangelho” do mercado livre. Diariamente a televisão traz para dentro das nossas casas a mensagem de que é necessário “ter mais”, e que não importa “ser mais”! A tentação vem em forma atraente. Até a Igreja pode cair na tentação de achar que a simples posse de bens, que podem ser usados em favor da missão, garantirá uma atuação mais evangélica. Somos tentados a não acreditar na força das “pessoas comuns”, dos leigos/as, dos “fracos” aos olhos da sociedade, ou seja, de não seguir o caminho do carpinteiro de Nazaré. Jesus também enfrentou esta tentação. Ele, que veio para ser humano com a humanidade, pobre com os pobres, para mostrar o Deus que opta preferencialmente pelos marginalizados, é também tentado a confiar nas riquezas! Para o diabo, e para o nosso mundo que idolatra o bem-estar material e o lucro, mesmo às custas da justiça social, Jesus afirma: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele  servirás”.
 
* A terceira tentação pode ser entendida como a do “poder”. Uma tentação permanente na história. Ainda hoje enfrentamos esta tentação, não de ter poder para servir, mas de confiar no poder deste mundo, mais do que na fraqueza aparente de Deus, assim contradizendo o que Paulo afirmava: “A fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Cor 1, 25), e “Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte” (1Cor 1, 27). Jesus, que veio para servir e não para ser servido, que veio como o Servo de Javé e não como dominador, teve que clarear a sua vocação e afastar o diabo com a frase: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.
 
* Realmente, podemos encontrar-nos nas tentações de Jesus! São as do mundo moderno: o ter, o poder e o prazer! Todas as coisas são boas em si, mas altamente destrutivas quando tomam o lugar de Deus nas nossas vidas! Jesus teve que enfrentar o que nós enfrentamos: o “diabo” que está dentro de nós, o tentador que procura desviar-nos da nossa vocação de discípulos. O texto coloca-nos diante da orientação básica para quem quer vencer: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto”.
 
ORAÇÃO - Ó glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível, e neste mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca se abrem as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os dons preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro; Deus vos criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos possa dizer que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se apresentem ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e morrerem santamente, a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo de Maria. Amém.
 
LADAINHA DE SÃO JOSÉ (atualizada)

Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, escutai-nos.
 
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
 
Santa Maria, rogai por nós.
 
São José,
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Guardião do Redentor,
Guarda da puríssima Virgem,
Provedor do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Cristo,
Servo de Cristo,
Ministro da salvação,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida em família,
Guardião das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Amparo nas dificuldades,
Socorro dos miseráveis,
Esperança dos enfermos,
Patrono dos exilados,
Consolo dos aflitos,
Defensor dos pobres,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Patrono da Ordem Carmelita,
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade nós.
 
V. - O Senhor o constituiu dono de sua casa.
R. - E fê-lo príncipe de todas as suas possessões.
 
ORAÇÃO: Deus, que por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós vos pedimos, que mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos na terra como nosso protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na unidade do Espírito Santo. Amém.
 
LEMBRAI-VOS
Lembrai-vos ó puríssimo Esposo de Maria Virgem, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado a vossa proteção, implorado vosso socorro, não fosse por vós consolado e atendido. Com esta confiança venho à vossa presença e a vós fervorosamente me recomendo. Não desprezeis a minha súplica ó Pai virginal do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Amém.

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