quinta-feira, 27 de junho de 2024

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - São Pedro e São Paulo, Apóstolos

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras. Amém.
 
LECTIO DIVINA
 
1ª Leitura (At 12,1-11): Naqueles dias, o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João, e, vendo que tal procedimento agradava aos judeus, mandou prender também Pedro. Era nos dias dos Ázimos. Mandou-o prender e meter na cadeia, entregando-o à guarda de quatro piquetes de quatro soldados cada um, com a intenção de o fazer comparecer perante o povo, depois das festas da Páscoa. Enquanto Pedro era guardado na prisão, a Igreja orava instantemente a Deus por ele. Na noite anterior ao dia em que Herodes pensava fazê-lo comparecer, Pedro dormia entre dois soldados, preso a duas correntes, enquanto as sentinelas, à porta, guardavam a prisão. De repente, apareceu o Anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela da cadeia. O Anjo acordou Pedro, tocando-lhe no ombro, e disse-lhe: «Levanta-te depressa». E as correntes caíram-lhe das mãos. Então o Anjo disse-lhe: «Põe o cinto e calça as sandálias». Ele assim fez. Depois acrescentou: «Envolve-te no teu manto e segue-me». Pedro saiu e foi-o seguindo, sem perceber a realidade do que estava a acontecer por meio do Anjo; julgava que era uma visão. Depois de atravessarem o primeiro e o segundo posto da guarda, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, e a porta abriu-se por si mesma diante deles. Saíram, avançando por uma rua, e subitamente o Anjo desapareceu. Então Pedro, voltando a si, exclamou: «Agora sei realmente que o Senhor enviou o seu Anjo e me libertou das mãos de Herodes e de toda a expectativa do povo judeu».
 
Salmo Responsorial: 33
R. O Senhor libertou-me de toda a ansiedade.
 
A toda a hora bendirei o Senhor, o seu louvor estará sempre na minha boca. A minha alma gloria-se no Senhor: escutem e alegrem-se os humildes.
 
Enaltecei comigo ao Senhor e exaltemos juntos o seu nome. Procurei o Senhor e Ele atendeu-me, libertou-me de toda a ansiedade.
 
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes, o vosso rosto não se cobrirá de vergonha. Este pobre clamou e o Senhor o ouviu, salvou-o de todas as angústias.
 
O Anjo do Senhor protege os que O temem e defende-os dos perigos. Saboreai e vede como o Senhor é bom: feliz o homem que n’Ele se refugia.
 
2ª Leitura (2Tim 4,6-8.17-18): Caríssimo: Eu já estou oferecido em libação e o tempo da minha partida está iminente. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. E agora já me está preparada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me há-de dar naquele dia; e não só a mim, mas a todos aqueles que tiverem esperado com amor a sua vinda. O Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todos os pagãos a ouvissem; e eu fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará de todo o mal e me dará a salvação no seu reino celeste. Glória a Ele pelos séculos dos séculos. Amém.
 
Aleluia. Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Aleluia.
 
Evangelho (Mt 16,13-19): Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: «Quem é que as pessoas dizem ser o Filho do Homem?». Eles responderam: «Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas». «E vós», retomou Jesus, «quem dizeis que eu sou?». Simão Pedro respondeu: «Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo». Jesus então declarou: «Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus».
 
“O apóstolo Pedro e Paulo, o doutor das nações, nos ensinaram, Senhor a vossa lei”.
 
Mons. Jaume PUJOL i Balcells, Arcebispo Emérito de Tarragona (Tarragona, Espanha)
 
Hoje, celebramos a solenidade de São Pedro e São Paulo, que foram fundamentos da Igreja primitiva e, portanto, da nossa fé cristã. Apóstolos do Senhor, testemunhas da primeira hora, viveram aqueles momentos iniciais de expansão da Igreja e selaram com o seu sangue a fidelidade a Jesus. Oxalá nós, cristãos do séc. XXI, saibamos ser testemunhas credíveis do amor de Deus no meio dos homens, tal como o foram estes dois Apóstolos e como têm sido tantos e tantos dos nossos conterrâneos.
 
Numa das suas primeiras intervenções, o Papa Francisco, dirigindo-se aos cardeais, disse-lhes que temos de «caminhar, edificar e confessar». Ou seja, temos de avançar no nosso caminho da vida, edificando a Igreja e confessando o Senhor. O Papa advertiu: «Podemos caminhar tanto quanto quisermos, podemos edificar muitas coisas, mas se não confessamos Jesus Cristo, alguma coisa não funciona. Acabaremos por ser uma ONG assistencial, mas não a Igreja, esposa do Senhor».
 
Escutámos no Evangelho da missa de hoje um facto central para a vida de Pedro e da Igreja. Jesus pede àquele pescador da Galileia um ato de fé na sua condição divina e Pedro não duvida em afirmar: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16,16). Imediatamente a seguir, Jesus institui o Primado, dizendo a Pedro que será a rocha firme sobre a qual será edificada a Igreja ao longo dos tempos (cf. Mt 16,18) e dando-lhe o poder das chaves, a suprema potestade.
 
Embora Pedro e os seus sucessores sejam assistidos pela força do Espírito Santo, necessitam igualmente da nossa oração, porque a missão que têm é de grande transcendência para a vida da Igreja: têm de ser fundamento seguro para todos os cristãos ao longo dos tempos; portanto, todos os dias temos de rezar também pelo Santo Padre, pela sua pessoa e pelas suas intenções.
 
«Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo»
 
Mons. Pere TENA i Garriga Bispo Auxiliar Emérito de Barcelona (Barcelona, Espanha)
 
Hoje é um dia consagrado pelo martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo. «Pedro, primeiro predicador da fé; Paulo, mestre esclarecido da verdade» (Prefácio). Hoje é um dia para agradecer à fé apostólica, que é também a nossa, proclamada por estas duas colunas com sua prédica. É a fé que vence ao mundo, porque crê e anuncia que Jesus é o Filho de Deus: «Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!» (Mt 16,16). As outras festas dos apóstolos São Pedro e São Paulo veem outros aspectos, mas hoje contemplamos aquele que permite nomeá-los como «primeiros predicadores do Evangelho» (Coleta): com seu martírio confirmaram seu testemunho.
 
Sua fé, e a força para o martírio, não lhes veio de sua capacidade humana. Jesus então lhe disse: Feliz é Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus (cf. Mt 16,17). Igualmente, o reconhecimento “daquele que ele perseguia” como Jesus o Senhor foi claramente, para Saulo, obra da graça de Deus. Em ambos os casos, a liberdade humana que pede o ato de fé se apoia na ação do Espírito.
 
A fé dos apóstolos é a fé da Igreja, uma, santa, católica e apostólica. Desde a confissão de Pedro em Cesaréia de Felipe, «cada dia, na Igreja, Pedro continua dizendo: ‘Vós sois o Cristo, o Filho do Deus vivo!’» (São Leão Magno). Desde então até nossos dias, uma multidão de cristãos de todas as épocas, idades, culturas e, de qualquer outra coisa que possa estabelecer diferenças entre os homens, proclamou unanimemente a mesma fé vitoriosa.
 
Pelo batismo e a crisma estamos no caminho do testemunho, isto é, do martírio. É necessário que estejamos atentos ao “laboratório da fé” que o Espírito realiza em nós (João Paulo II), e que peçamos com humildade poder experimentar a alegria da fé da Igreja.
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Como não há que se opor a vontade do Senhor quem decide, tem respondido com obediência para o que tem querido fazer de mim a mão misericordiosa do Mestre» (São Gregório Magno)
 
« E você, tem sentido alguma vez essa mirada de amor infinito que, mais além de todos seus pecados, limitações e fracassos, continua se fiando em você e mirando sua existência com esperança?» (Francisco)
 
“O martírio dos santos apóstolos Pedro e Paulo tornou sagrado este dia para nós. Não falamos de uns mártires desconhecidos: ‘A toda terra se difundiu sua voz e até os confins do mundo sua palavra’ (Sl 18,5,Vulg). Estes mártires viveram o que pregaram, pois seguiram a justiça, confessando a verdade, morrendo pela verdade” (Sto. Agostinho - Sermón 295,1).
 
“Um só dia da paixão para os dois apóstolos, mas aqueles dois eram uma só coisa; sim, embora tenham sofrido em dias diferentes, eram uma coisa só. Primeiro precedeu Pedro, seguiu-o, depois, Paulo. Celebramos o dia festivo dos Apóstolos, consagrado para nós pelo seu sangue. Amemos a fé, a vida, as fadigas, as confissões, as pregações”. (Euzébio de Cesareia, - História Eclesiástica)
 
« “(...) E logo começou a proclamar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus” (At 9,20). Será este, desde o princípio, o núcleo da fé apostólica, primeiramente professada por Pedro como fundamento da Igreja» (Catecismo da Igreja Católica, n° 442)
 
Pedro e Paulo são testemunhas de Cristo. Por isso, unidos à coroa do martírio, recebam por toda a terra igual veneração
 
Frei Carlos Mesters
 
* As opiniões do povo e dos discípulos sobre Jesus. -
Jesus quer saber a opinião do povo sobre ele. As respostas são as mais variadas: João Batista, Elias, Jeremias, um dos profetas. Quando Jesus pede a opinião de seus discípulos, Pedro em nome de todos afirma: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!” Esta resposta de Pedro não é nova. Anteriormente, após a caminhada sobre as águas, os outros discípulos já tinham feito semelhante profissão de fé “Verdadeiramente tu és o Filho de Deus!” (Mt 14,33). É o reconhecimento que em Jesus se realizam as profecias do Antigo Testamento. No Evangelho de João a mesma profissão de fé sai dos lábios de Marta: “Tu és o Cristo, Filho de Deus que veio ao mundo” (Jo 11, 27).
 
* A resposta de Jesus a Pedro: feliz és tu, Pedro! Jesus proclama “feliz” Pedro, porque recebeu uma revelação do Pai. Também aqui a resposta de Jesus não é nova. Anteriormente Jesus tinha feito uma idêntica proclamação de felicidade aos discípulos porque viam e ouviam coisas que Deus, através de Jesus, revelava aos pequenos e não aos sábios (Mt 11,25). Pedro é um dos pequenos aos quais o Pai se revela. A percepção da presença de Deus em Jesus não “vem da carne nem do sangue”, ou seja, não é fruto de estudo nem é merecimento de um esforço humano, mas é um dom que Deus concede a quem quer.
 
As qualificações de Pedro
* Ser Pedra – Pedro deve ser pedra, isto é, deve ser base sólida para a Igreja, ao ponto que ela possa resistir contra os assaltos das portas dos infernos. Com estas palavras de Jesus a Pedro, Mateus anima as comunidades que sofrem e são perseguidas na Síria e na Palestina, que viam em Pedro a liderança que as tinha distinguido na origem. Apesar de serem fracas e perseguidas, elas possuem um alicerce sólido, garantido pelas palavras de Jesus. Naquele tempo as comunidades cultivavam uma relação afetiva muito forte com os chefes que tinham dado origem à comunidade. Assim as comunidades da Síria e da Palestina mantinham sua ligação com a pessoa de Pedro. Aquelas da Grécia, com a pessoa de Paulo. Algumas comunidades da Ásia com a pessoa do Discípulo amado e outras com a pessoa de João do Apocalipse. Uma identificação com estes líderes de suas origens as ajudava melhor a cultivar melhor a própria identidade e espiritualidade. Mas podia também ser motivo de conflito, como no caso da comunidade de Corinto (1Cor 1,11-12).
 
Ser pedra como fundamento da fé lembra a palavra de Deus ao povo no exílio de Babilônia: “Escutai o que digo, vós que procurais a justiça, que buscais o Senhor, olhai bem para a rocha de onde fostes tirados, reparai o talho de onde fostes cortados. Observai Abraão, vosso pai, e também Sara que vos deu à luz! Ele estava só, quando o chamei, mas quando o abençoei, eu o multipliquei”. (Is 51,1-2). Aplicada a Pedro, esta realidade de pedra fundamento indica um novo início do povo de Deus.
 
* As chaves do Reino:
Pedro recebe as chaves do Reio para ligar e desligar, isto é para reconciliar com eles e com Deus. O mesmo poder de ligar e desligar é dado às comunidades (Mt 18,8) e aos discípulos (Jo 20,23). Um dos pontos sobre os quais o Evangelho de Mateus mais insiste é a reconciliação e o perdão (Mt 5,7.23-24.38-42.44-48; 6,14-15; 18,15-35). O fato é que nos anos 80 e 90 na Síria havia muitas tensões nas comunidades e divisões nas famílias por causa da fé em Jesus. Alguns o aceitavam como Messias e outros não, e isto fava origem a muitos contrastes e conflitos. Mateus insiste na reconciliação. A reconciliação era e continua sendo uma das tarefas mais importantes dos coordenadores e das coordenadoras das comunidades. Imitando Pedro, devem ligar e desligar, isto é agir para que exista realmente a reconciliação, aceitação mútua, construção da vida fraterna.
 
* A Igreja: a palavra da Igreja significa “assembleia convocada” ou “assembleia escolhida”. Ela aponta o povo que se reúne, convocado pela Palavra de Deus, e procura viver a mensagem do Reino que Jesus nos trouxe. A Igreja ou comunidade não é o Reino, mas um meio e um sinal do Reino. O Reino é maior. Na Igreja, na comunidade, deve ou deveria aparecer aos olhos de todos o que acontece quando um grupo humano deixa Deus reinar e tomar posse de sua vida.
 
* Jesus completa o que falta à resposta de Pedro, e este reage e não aceita. Pedro tinha confessado: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!” Conforme a ideologia dominante do tempo, ele imaginava um Messias glorioso. Jesus o corrige: “É necessário que o Messias sofra e seja morto em Jerusalém”. Afirmando “é necessário”, ele deixa claro que o sofrimento já estava previsto nas profecias (Is 53, 2-8). Se os discípulos aceitam Jesus como Messias e Filho de Deus, devem aceitá-lo também como Messias Servo que aceita morrer. Não só o triunfo da glória, mas também o caminho da cruz! Mas Pedro não aceita a correção de Jesus e tenta dissuadi-lo.
 
* A resposta de Jesus a Pedro, uma pedra de tropeço. A resposta de Jesus é surpreendente: “Afasta-te de mim, satanás! Tu és pedra de tropeço, porque não pensas como Deus.
“Atrás de mim!” Quem aponta a direção e o ritmo não é Pedro, mas Jesus. O discípulo deve seguir o mestre. Deve viver em conversão permanente. A palavra de Jesus era também uma mensagem a todos aqueles que dirigiam as comunidades. Eles devem “seguir” Jesus e não podem se colocar diante como Pedro queria fazer. Não são eles ou elas que podem apontar a direção ou o estilo. Ao contrário, como Pedro, em lugar de pedra de apoio, podem se tornar pedra de tropeço. Assim eram alguns líderes das comunidades no tempo de Mateus. Havia algumas ambiguidades. Assim como pode acontecer entre nós hoje!
 
Para um confronto pessoal
1 – E para você quem é Jesus? Não interessam aqui as respostas aprendidas durante a catequese, mas as respostas mais profundas e íntimas.
2 – Pedro é “pedra” de duas maneiras: quais? Que tipo de pedra é a nossa comunidade? Qual a missão que resulta disso para nós?
 
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO

 
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
 
Deus Pai dos Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
 
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, ...
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, ...
Coração de Jesus, de majestade infinita, ...
Coração de Jesus, templo santo de Deus, ...
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, ...
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, ...
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor, ...
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, ...
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, ...
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, ...
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, ...
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, ...
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências, ...
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, ...
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,...
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, ...
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, ...
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados, ...
Coração de Jesus, saturado de opróbios, ...
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, ...
Coração de Jesus, atravessado pela lança,...
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, ...
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, ...
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, ...
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, ...
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram, ...
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,...
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
 
V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
 
ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.
 
CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(Nome), dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para o honrar, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado.
Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me esquecer nem me separar de Vós.
Suplico-vos, também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.

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