sexta-feira, 7 de junho de 2024

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Domingo X do Tempo Comum

S. José de Anchieta, Apóstolo do Brasil, presbítero
Santo Efrem, diácono e doutor da Igreja
 
ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras. Amém.
 
LECTIO DIVINA
 
1ª Leitura (Gen 3,9-15): Depois de Adão ter comido da árvore, o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde estás?». Ele respondeu: «Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como estava nu, tive medo e escondi-me». Disse Deus: «Quem te deu a conhecer que estavas nu? Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?». Adão respondeu: «A mulher que me destes por companheira deu-me do fruto da árvore e eu comi». O Senhor Deus perguntou à mulher: «Que fizeste?». E a mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi». Disse então o Senhor Deus à serpente: «Por teres feito semelhante coisa, maldita sejas entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens. Há -de rastejar e comer do pó da terra todos os dias da tua vida. Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há-de atingir-te na cabeça e tu a atingirás no calcanhar».
 
Salmo Responsorial: 130
R. No Senhor está a misericórdia e abundante redenção.
 
Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor, Senhor, escutai a minha voz. Estejam os vossos ouvidos atentos à voz da minha súplica.
 
Se tiverdes em conta os nossos pecados, Senhor, quem poderá salvar-se? Mas em Vós está o perdão para Vos servirmos com reverência.
 
Eu confio no Senhor, a minha alma confia na sua palavra. A minha alma espera pelo Senhor mais do que as sentinelas pela aurora.
 
Porque no Senhor está a misericórdia e com Ele abundante redenção. Ele há-de libertar Israel de todas as suas faltas.
 
2ª Leitura (2Cor 4,13—5,1): Irmãos: Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei». Com este mesmo espírito de fé, também nós acreditamos, e por isso falamos, sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele. Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multiplique as ações de graças de um maior número de cristãos para glória de Deus. Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia. Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória. Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas. Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, recebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.
 
Aleluia. Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo, diz o Senhor; e quando Eu for levantado da terra, atrairei todos a Mim. Aleluia.
 
Evangelho (Mc 3,20-35): Jesus voltou para casa, e outra vez se ajuntou tanta gente que eles nem mesmo podiam se alimentar. Quando seus familiares souberam disso, vieram para detê-lo, pois diziam: «Está ficando louco». Os escribas vindos de Jerusalém diziam que ele estava possuído por Belzebu e expulsava os demônios pelo poder do chefe dos demônios. Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se divide internamente, ele não consegue manter-se. Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se. Assim também, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, ele não consegue manter-se, mas se acaba. Além disso, ninguém pode entrar na casa de um homem forte para saquear seus bens, sem antes amarrá-lo; só depois poderá saquear a sua casa. Em verdade, vos digo: tudo será perdoado às pessoas, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será réu de um ‘pecado eterno’». Isso, porque diziam: «Ele tem um espírito impuro». Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Ao seu redor estava sentada muita gente. Disseram-lhe: «Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram». Ele respondeu: «Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?». E passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse: «Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe».
 
«Como pode Satanás expulsar Satanás?»
 
Pe. Salomon BADATANA Mccj (Wau, Sudão do Sul)
 
Hoje, o Evangelho convida-nos a comparar dois inimigos irreconciliáveis: Jesus e o espírito do mal. O Evangelho afirma: «Os doutores da Lei, que tinham descido de Jerusalém, afirmavam: «Ele tem Belzebu!» (Mc 3,22). Este versículo ajuda-nos a compreender a inquietação dos membros da família de Jesus, que queriam levá-lo para casa. Com efeito, como podemos observar, Jesus não é acusado por ter infringido a Lei, ou os costumes judeus, ou o Sábado. Nem sequer é denunciado por blasfemar. Ele é acusado de estar possuído pelo príncipe dos demónios! Tenhamos em conta que esta é uma das primeiras acusações dirigidas a Jesus, antes de o acusarem de violar a Lei Judaica.
 
Mas interessante é a resposta que Jesus lhes deu: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode perdurar (…).Ninguém consegue entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens sem primeiro o amarrar» (Mc 3,23-24.27). Isto mostra que Jesus rejeita completamente a ideia de estar a atuar para Satanás. Por este motivo, começa a expor a parábola da casa do homem forte. De uma ou outra maneira, esta parábola parece apontar diretamente para a missão de Jesus. E esta missão mostra o Reino de Deus “amarrando” o homem forte, Satanás, através da salvação realizada por Jesus.
 
Na verdade, a expulsão dos espíritos malignos demonstra que Ele é mais forte que Satanás. O Papa Francisco, numa audiência geral, afirmou: «No nosso ambiente, basta abrir um jornal para ver que a presença do mal existe, que o Diabo atua. Porém, quero dizer em voz alta: Deus é mais forte! E vós, acreditais que Deus é mais forte?».
 
«Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado»
 
Rev. D. Vicenç GUINOT i Gómez (Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
 
Hoje, ao ler o Evangelho do dia, não saímos do nosso assombro. «Os escribas vindos de Jerusalém» veem a compaixão de Jesus pelas pessoas e o seu poder que atua em favor dos oprimidos, e - apesar de tudo - dizem-lhe que «está possuído por Belzebu» e «expulsa os demónios pelo poder do príncipe dos demónios» (Mc 3, 22). Realmente ficamos surpreendidos ao ver até onde podem chegar a cegueira e a malícia humanas, neste caso de uns letrados. Têm diante de si a Bondade em pessoa, Jesus, o humilde de coração, o único Inocente e não se apercebem. Eles deviam ser os entendidos, os que conhecem as coisas de Deus para ajudar o povo, e afinal não só não o reconhecem como o acusam de diabólico.
 
Com este panorama era caso para dar meia volta e dizer: «Ficai aí!». Mas o Senhor sofre com paciência esse juízo temerário sobre a sua pessoa. Como afirmou S. João Paulo II, Ele «é um testemunho insuperável de amor paciente e de humilde mansidão». A sua condescendência sem limites leva-o, inclusive, a tratar de remover os seus corações, argumentando com parábolas e considerações razoáveis. Até que, no final, adverte com a sua autoridade divina que esse fechar de coração, que é rebeldia diante do Espírito Santo, ficará sem perdão (cf. Mc 3,29). E não porque Deus não queira perdoar, mas porque para ser perdoado, primeiro, cada um tem que reconhecer o seu pecado.
 
Como anunciou o Mestre, é longa a lista de discípulos que sofreram a incompreensão, quando agiam com toda a boa intenção. Pensemos, por exemplo, em Santa Teresa de Jesus quando tentava levar à mais alta perfeição as suas irmãs.
 
Não estranhemos, portanto, se no nosso caminhar aparecerem essas contradições. Serão indício de que vamos no bom caminho. Rezemos por essas pessoas e peçamos ao Senhor que nos dê resistência.
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Já que desejais ser todo de Deus, por que temer a vossa fraqueza, na qual é evidente que não vos deveis nem podeis apoiar? Não esperais em Deus? E quem n'Ele espera, será confundido? Não, nunca, jamais o será» (São Francisco de Sales)
 
«A sua Mãe seguiu-o sempre fielmente, mantendo fixo o olhar do seu coração, em Jesus. Peçamos a Maria que nos ajude também a mantermos os nossos olhos fixos em Jesus e a segui-Lo sempre, mesmo quando é difícil» (Francisco)
 
«Não é possível acreditar em Jesus Cristo sem ter parte no seu Espírito. É o Espírito Santo que revela aos homens quem é Jesus. Porque «ninguém é capaz de dizer: "Jesus é Senhor", a não ser pela ação do Espírito Santo» (1 Cor 12,3) (...). Só Deus conhece inteiramente Deus (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 152)
 
«Eis a minha Mãe e os meus irmãos. Pois quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, irmã e mãe».
 
Fr. Pedro Bravo, ocarm
 
*
O texto hoje apresenta três cenas dispostas em forma de quiasma: a primeira, própria de Marcos (A: vv. 20s), e a última (A’: vv. 31-35), com a família de Jesus; e a do meio (B), Jesus e os escribas de Jerusalém (vv. 22-30).
 
* v. 20. Estamos novamente em Cafarnaum e Jesus continua a pregar o Reino de Deus por palavras e obras. Entretanto, vai crescendo a contestação contra ele. Tomando como pretexto alguns casos particulares, os chefes judaicos manifestam a sua oposição a Jesus, multiplicando as controvérsias com Ele. Marcos narra-as, seguindo um esquema fixo: 1) apresentação da questão; 2) discussão; 3) um “dito” final de Jesus, que não é apenas a solução da controvérsia, mas também uma autorrevelação de Jesus.
 
* A cena passa-se “em casa”. Em Marcos, “a casa” é cifra da comunidade cristã, a Igreja. Aqui, sem especificação, é a casa de Jesus (2,1; 9,33; Mt 4,13); mas também pode ser outra casa onde Ele se reúne com os seus discípulos (1,29; 2,15; 7,24; 10,10; 14,3). A Ele acorre de novo tanta gente (2,2) de toda a parte (vv. 7-10), que nem Ele, nem os apóstolos, têm tempo “para poderem comer um pouco de pão” (6,31).
 
* v. 21. Perante tal notícia e opiniões tão contraditórias sobre Jesus, tido por uns como profeta, por outros como um louco que está “fora de si” (Jo 10,20; cf. Mt 11,18; Jb 12,17; 2Cor 5,13), os parentes de Jesus, receando que a má fama recaia sobre a sua terra, até então desconhecida, ou sobre a sua pobre, mas honrada, família (cf. Eusébio, Hist. Eccl. 3,20,1-5), temendo uma deturpação política do caso (cf. Lc 23,5), percorrem os 43 km que separam Nazaré de Cafarnaum para o “deter” (6,17; 12,12; 14,1.44.46), chamar “à razão” e fazer regressar a casa. Para isso, levam consigo Maria, sua Mãe (6,3), esperando que Ele assim lhes dê ouvidos.
 
* v.22 (vv. 22-30: Mt 12,24-29.31 s; Lc 11,15-22). Entretanto, segue-se a controvérsia com os escribas. Os “escribas” eram juristas, formados na Lei, que se dedicavam a estudar as Escrituras, que liam, traduziam e interpretavam nas sinagogas (cf. Ne 8,1-18), criando normas para todas as situações e ensinando o povo a observar a Lei escrita e a oral. Estes vêm de Jerusalém (7,1), certamente a mando dalgum membro do Sinédrio, tendo percorrido 180 km só para vigiar Jesus. Mau sinal (cf. 8,31; 10,33; 11,18.27; 14,1.43.53; 15,1.31). Recorrem em primeiro lugar à arma dos cobardes, a calúnia, declarando que Jesus está “possesso dum espírito impuro” (cf. v. 30; Zc 13,2; Jo 7,20; 8,48; 10,20) e age sob custódia do chefe dos demónios, Belzebu (2Rs 1,2s, “senhor das moscas”, o nome pejorativo dado a Satanás: v. 23), sendo por isso que expulsa os demónios (Mt 9,34) com uma só palavra.
 
* v. 23. À boa maneira dos rabinos, Jesus responde com uma pergunta, seguida de três parábolas, que o povo podia entender. A sua resposta consta de três passos.
 
* v. 24. 1) As parábolas do reino, v. 25, e da “casa” (aqui, “família”: Lc 1,27) divididos, ponde a descoberto o absurdo da calúnia. Só Deus pode expulsar os demónios com uma palavra (cf. 9,38ss; Mt 12,28p). v. 26. Dizer, porém, que Jesus o faz com a ajuda de Satanás é uma blasfémia (v. 29), porque quereria dizer que Satanás tem mais poder que Deus. É também um absurdo, negar a própria evidência, pois significaria que Satanás se tinha posto contra si mesmo e recorrido a um mais fraco do que ele para se destruir a si próprio. Satanás é que é o autor do mal e da divisão, o pai da mentira e da calúnia, ao passo que Jesus é a verdade, fonte da salvação, que cria comunhão (cf. v. 34).
 
* v. 27. 2) A parábola do mais forte. Jesus descreve Satanás como “um forte” (Is 27,1), a quem ninguém, a não ser outro mais forte, pode roubar a casa. Jesus é este “forte” (Is 49,24; Ps Sal 5,3; cf. Is 53,12), ou melhor, é “o mais forte” (1,7; título dado a Deus: Is 40,10; Dn 9,4) que chegou e venceu Satanás e agora expulsa demónios, libertando os que estão sob o seu domínio (1,24). Essa seria uma das obras do Messias (cf. Gn 3,15; Is 27,1; Jr 31,11; Sl 91,1-13; Jr 23,6; Sf 3,15-20; Lc 1,71; Test Levi 18: “Beliar será amarrado [pelo Sumo Sacerdote-Messias] e este dará aos seus filhos poder para pisar os espíritos maus”), que Jesus faz (6,7; 16,17): Ele é, pois, o Messias.
 
* v. 28 (vv. 28-30: Mt 12,31-33; Lc 12,10). 3) O pecado contra o Espírito Santo. Todos os pecados têm perdão, v. 29, exceto o pecado contra o Espírito Santo. Este consiste em negar a evidência da verdade, v. 30: v. 22, afirmando, por exemplo, como faziam os judeus do seu tempo, que Jesus fazia milagres «por artes mágicas, seduzindo e desencaminhando Israel» (Sahn 107b; Sota 47a; S. Justino, Dial. Tryph. 69). Quem o afirma não é perdoado, não porque Deus não queira perdoar, mas porque rejeita o Espírito Santo, que só Jesus dá e é a remissão dos pecados.
 
* v. 31 (vv. 31-35: Mt 12,46-50; Lc 8,19-21). Por último, Jesus apresenta a sua nova família. Os “irmãos” (6,3p) e “irmãs” de Jesus são os seus parentes (v. 21), que trouxeram a sua Mãe e ficam com ela, de pé, “fora” da casa, mandando chamar Jesus e dizer que venha ter com eles.
 
* v. 32. Para os judeus os laços de sangue são sagrados. Mas há um laço ainda mais sagrado do que esses: o amor e a obediência a Deus, como ilustra o sacrifício de Isaac por Abraão, que “fez a vontade de Deus” (Gn 22,16.18) e se tornou “pai de muitos povos” (Gn 17,5). Para Jesus, porém, mais importante do que os laços de sangue é a vontade do Pai que nele quer estabelecer novos laços com a humanidade, mais estreitos que os da carne, alargando a sua família a todos os homens. Jesus não deixa que os laços de sangue o afastem da sua missão, nem da sua nova família, a única que permanecerá. Todos podem entrar nela e dela fazer parte: judeus ou gentios (cf. v. 8), homens e, de forma inaudita e revolucionária, também mulheres, que Jesus menciona explicitamente aqui, depois de ter falado apenas em “mãe e irmãos” (10,30p; e crianças: 9,36s).
 
* Para se encontrar Jesus, não se pode ficar “fora” da Igreja: há que entrar na sua família, superar os laços de sangue (e culturais: Gl 3,28) e tornar-se seu discípulo, estabelecendo novos laços com Ele, e n’Ele, com os outros discípulos, para nela, vivendo em união com Ele e com aqueles que Ele faz seus “irmãos” e “irmãs” (10,30p; cf. Mt 23,8; 28,10; Jo 20,17), o escutar, guardando a sua Palavra e seguindo-o de todo o coração. Isto vale para todos, também para a sua Mãe e os seus parentes. Tal é a vontade de Deus: quem a faz, não fica estéril, mas dará muito fruto (cf. 4,20), atraindo outros irmãos e irmãs à fé, tornando-se assim, no seio da Igreja, à semelhança de Maria, “mãe” de Jesus.
 
MEDITAÇÃO
1. Já tive problemas na minha família por causa da prática da fé?
2. A calúnia é a arma dos cobardes. Já tive alguma experiência disto?
3. Já neguei conscientemente a evidência dos factos?
4. Eu e a minha comunidade estamos abertos aos outros ou promovemos o individualismo e o sectarismo, que são o oposto da vida eclesial?
 
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO

 
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
 
Deus Pai dos Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
 
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, ...
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, ...
Coração de Jesus, de majestade infinita, ...
Coração de Jesus, templo santo de Deus, ...
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, ...
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, ...
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor, ...
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, ...
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, ...
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, ...
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, ...
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, ...
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências, ...
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, ...
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,...
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, ...
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, ...
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados, ...
Coração de Jesus, saturado de opróbios, ...
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, ...
Coração de Jesus, atravessado pela lança,...
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, ...
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, ...
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, ...
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, ...
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram, ...
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,...
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
 
V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
 
ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.
 
CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(Nome), dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para o honrar, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado.
Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me esquecer nem me separar de Vós.
Suplico-vos, também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.

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