São
Paulino de Nola, bispo
Santos
João Fischer, bispo e Tomás More, leigo - Mártires
ORAÇÃO
PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à
divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes
louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no
Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço
por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração
da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e
pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras.
Amém.
LECTIO
DIVINA
1ª
Leitura (2Cor 11,1-11): Irmãos: Podereis vós suportar-me um pouco de
insensatez? Estou certo de que a suportareis. Sinto por vós um ciúme semelhante
ao ciúme de Deus, porque vos desposei com um só esposo, que é Cristo, a quem
devo apresentar-vos como virgem pura. Receio, porém, que, assim como Eva foi
seduzida pela astúcia da serpente, os vossos pensamentos sejam corrompidos e se
afastem da simplicidade para com Cristo. De facto, se alguém vier pregar-vos
outro Jesus diferente d’Aquele que vos pregámos, ou se vos oferecer um Espírito
diferente d’Aquele que recebestes, ou um Evangelho diferente daquele que
aceitastes, vós o suportareis muito bem. Mas eu penso que em nada sou inferior
a esses eminentes apóstolos. Se eu sou inculto na arte de falar, não o sou na
ciência, como sempre e em tudo vos temos claramente mostrado. Teria eu cometido
uma falta, por vos ter anunciado o Evangelho de Deus gratuitamente,
rebaixando-me a mim próprio para vos exaltar? Despojei outras Igrejas,
aceitando delas sustento para vos poder servir. E quando estive entre vós e
passei necessidade, não fui pesado a ninguém, porque os irmãos que chegaram da
Macedónia providenciaram para que nada me faltasse. Em tudo evitei e evitarei
ser-vos pesado. Pela verdade de Cristo de que sou portador, essa glória não me
será tirada em terras da Acaia. E por quê? Por que não vos amo? Deus bem o
sabe.
Salmo
Responsorial: 110
R. Fiéis e justas são as obras
do Senhor.
Louvarei o Senhor de todo o
coração, no conselho dos justos e na assembleia. Grandes são as obras do
Senhor, admiráveis para os que nelas meditam.
A sua obra é esplendor e
majestade e a sua justiça permanece eternamente. Instituiu um memorial das suas
maravilhas; o Senhor é misericordioso e compassivo.
Fiéis e justas são as obras das
suas mãos, imutáveis todos os seus preceitos, irrevogáveis pelos séculos dos
séculos, estabelecidos na retidão e na verdade.
Aleluia. Recebestes o Espírito
de adopção filial; nele clamamos: «Abba, ó Pai». Aleluia.
Evangelho
(Mt 6,7-15): «Quando orardes, não useis de muitas palavras, como fazem
os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. Não
sejais como eles, pois o vosso Pai sabe do que precisais, antes de vós o
pedirdes. Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado
seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, como no céu,
assim também na terra. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas
dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem. E não nos introduzas em
tentação, mas livra-nos do Maligno. De fato, se vós perdoardes aos outros as
suas faltas, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não
perdoardes aos outros, vosso Pai também não perdoará as vossas faltas».
«O vosso Pai sabe do que
precisais, antes de vós o pedirdes»
Rev. D. Emili MARLÉS i Romeu
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Senhor quer nos ajudar a
crescer em um tema central de nossa vida cristã: A oração. Nos adverte que não
devemos rezar como os pagãos que tentam convencer a Deus sobre aquele que
querem. Muitas vezes pretendemos conseguir o que desejamos a través da
insistência, fazendo-se de "pesado" com Deus, acreditando que seremos
capazes de nos fazer ouvir com a nossa verborragia. O Senhor nos lembra que o
Pai está constantemente solícito da nossa vida e que, a todo o momento, sabe o
que precisamos antes de lhe pedir (cf. Mt 6,8). Vivemos com essa confiança?
Estou ciente de que o Pai está constantemente lavando meus pés e que ele sabe
melhor do que ninguém o que eu preciso o tempo todo (em grandes e pequenas
coisas)?
Jesus nos abre um novo horizonte
de oração: A oração de quem se dirige a Deus com a consciência de um filho. O
tipo de relação que tenho com uma pessoa determina a maneira na que pedimos as
coisas, e também aquilo que posso esperar dela. De um pai, e especialmente do
Pai celestial, eu posso esperar tudo e sei que ele cuida da minha vida. Por
isso Jesus, que vive sempre como um autêntico filho, nos diz «não fiquem preocupados
por sua vida: o que você vai comer» (Mt 6,25). Realmente tenho esta consciência
de filho? Dirijo-me a Deus com a mesma familiaridade com que o faço com meu pai
ou com minha mãe?
Depois, Jesus nos abre seu
coração, e nos ensina como é sua relação/oração com o Pai para que a façamos
também nossa. Com a oração do “Pai Nosso” Jesus nos ensina a viver como filhos.
São Cipriano tem um conhecido comentário ao “Pai Nosso”, que nos diz: «Devemos
lembrar e saber que, quando chamamos “Pai” a Deus, temos que agir como seus
filhos, a fim de que ele tenha compaixão de nós, como nós nos temos de tê-lo
como Pai».
«Se vós perdoardes aos outros
as suas faltas, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará»
Rev. D. Joan MARQUÉS i Suriñach
(Vilamarí, Girona, Espanha)
Hoje, Jesus nos sugere um grande
e difícil ideal: o perdão das ofensas. E estabelece uma medida muito razoável:
a nossa: «De fato, se vós perdoardes aos outros as suas faltas, vosso Pai que
está nos céus também vos perdoará; Mas, se vós não perdoardes aos outros, vosso
Pai também não perdoará as vossas faltas» (Mt 6,14-15). Em outro lugar havia
mostrado a regra de ouro a da convivência humana: «Tudo, portanto, quanto
desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles» (Mt 7,12).
Queremos que Deus nos perdoe e
que os outros também o façam; mas nós nos resistimos em fazê-lo. Custa pedir
perdão; mas dá-lo custa ainda mais. Se fôssemos humildes de verdade, não nos
seria tão difícil; contudo o orgulho faz com que ele seja trabalhoso. Por isso
podemos estabelecer a seguinte equação: a maior humildade, a maior facilidade;
o maior orgulho, maior dificuldade. Isto lhe dará uma pista para conhecer seu
grau de humildade.
Acabada a guerra civil espanhola
(ano 1939), uns sacerdotes ex-reclusos celebraram uma missa de ação de graças
na igreja de Els Omells. O celebrante, depois das palavras do Pai Nosso «perdoa
nossas ofensas», ficou parado e não podia continuar. Não se via com ânimos de
perdoar a quem lhes haviam feito padecer tanto ali mesmo num campo de trabalhos
forçados. Passados uns instantes, no meio de um silêncio que se podia cortar,
retomou a oração: «assim como nós perdoamos aos que nos ofendem». Depois se
perguntaram qual tinha sido a melhor homilia. Todos estiveram de acordo: a do
silêncio do celebrante quando rezava o Pai Nosso. Custa, mas é possível com a
ajuda do Senhor.
Além disso, o perdão que Deus nos
dá é total, chega até o esquecimento. Marginamos muito rápido os favores, mas
as ofensas... Se os matrimônios as soubessem esquecer, se evitariam e se
poderiam solucionar muitos dramas familiares.
Que a Mãe de misericórdia nos
ajude a compreender aos demais e a perdoá-los generosamente.
Pensamentos para o Evangelho
de hoje
«Se Ele diz que fará o que
peçamos ao Pai em seu nome, quão mais eficaz não será a nossa oração em nome de
Cristo, se rezarmos com as suas próprias palavras?» (S Cipriano)
«Os discípulos, seduzidos pela
pessoa de Jesus enquanto rezava, pedem-Lhe instruções sobre como rezar: o
"Pai Nosso" é a resposta. É uma oração concentrada em sete petições,
cheia de significado teológico, em contraste com as palavras vans e verborreia»
(Bento XVI)
«A oração dominical é
verdadeiramente o resumo de todo o Evangelho´ (Tertuliano). Depois de o Senhor
nos ter legado esta fórmula de oração, acrescentou Pedi e recebereis´(Lc 11,9).
Cada um pode, portanto, dirigir ao céu diversas orações segundo as suas necessidades,
mas começando sempre pela oração do Senhor, que continua a ser a oração
fundamental» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.761)
Reflexões de Frei Carlos
Mesters, O.Carm.
* O evangelho de hoje traz a oração do Pai
Nosso, o Salmo que Jesus nos deixou. Há duas redações do Pai Nosso: de
Lucas (Lc 11,1-4) e de Mateus (Mt 6,7-13). A redação de Lucas é mais curta.
Lucas escreve para comunidades que vieram do paganismo. Ele busca ajudar
pessoas que estão se iniciando no caminho da oração. No Evangelho de Mateus, o
Pai Nosso está situado naquela parte do Sermão da Montanha, onde Jesus orienta
os discípulos e as discípulas na prática das três obras de piedade: esmola (Mt
6,1-4), oração (Mt 6,5-15) e jejum (Mt 6,16-18). O Pai Nosso faz parte de uma
catequese para judeus convertidos. Eles já estavam habituados a rezar, mas
tinham certos vícios que Mateus tenta corrigir. No Pai Nosso Jesus resume todo
o seu ensinamento em sete preces dirigidas ao Pai. Nestes sete pedidos, ele
retoma as promessas do Antigo Testamento e mandar pedir ao Pai que Ele nos
ajude a realizá-las. Os primeiros três dizem respeito ao relacionamento nosso
com Deus. Os outros quatro dizem respeito ao nosso relacionamento comunitário
com os outros.
* Mateus 6,7-8: A introdução ao Pai-nosso.
Jesus critica as pessoas para as quais a oração era uma repetição de fórmulas
mágicas, de palavras fortes, dirigidas a Deus para obrigá-lo a atender a seus
pedidos e necessidades. Quem reza deve buscar em primeiro lugar o Reino, muito
mais que os interesses pessoais. A acolhida da oração por parte de Deus não
depende da repetição das palavras, mas sim da bondade de Deus que é Amor e
Misericórdia. Ele quer o nosso bem e conhece as nossas necessidades, antes
mesmo das nossas preces.
* Mateus 6,9a: As primeiras palavras: “Pai
Nosso que estás no céu!” Abba, Pai, é o nome que Jesus usa para dirigir-se
a Deus. Expressa a intimidade que ele tinha com Deus e manifesta a nova relação
com Deus que deve caracterizar a vida do povo nas comunidades cristãs (Gl 4,6;
Rm 8,15). Mateus acrescenta ao nome do Pai o adjetivo nosso e a expressão que
estais no Céu. A oração verdadeira é uma relação que nos une ao Pai, aos irmãos
e irmãs e à natureza. A familiaridade com Deus não é intimista, mas expressa a
consciência de pertencermos à grande família humana, da qual participam todas
as pessoas, de todas as raças e credos: Pai Nosso. Rezar ao Pai e entrar em
intimidade com ele, é também colocar-se em sintonia com os gritos de todos os
irmãos e irmãs. É buscar o Reino de Deus em primeiro lugar. A experiência de
Deus como Pai é o fundamento da fraternidade universal.
* Mateus 6,9b-10: Os três pedidos pela causa de
Deus: o Nome, o Reino, a Vontade. Na primeira parte do Pai-nosso, pedimos
para que seja restaurado o nosso relacionamento com Deus. Para restaurar o
relacionamento com Deus, Jesus pede (1) a santificação do Nome revelado no Êxodo por
ocasião da libertação do Egito; (2) pede a vinda do Reino, esperado pelo povo depois
do fracasso da monarquia; (3) pede o cumprimento da Vontade de Deus, revelada
na Lei que estava no centro da Aliança. O Nome, o Reino, a Lei: são os três
eixos tirados do Antigo Testamento que expressam como deve ser o novo
relacionamento com Deus. Os três pedidos mostram que é preciso viver na
intimidade com o Pai, fazendo com que o seu Nome seja conhecido e amado, que o
seu Reino de amor e de comunhão se torne uma realidade, e que a sua Vontade
seja feita assim na terra como no céu. No céu, o sol e as estrelas obedecem à
lei de Deus e criam a ordem do universo. A observância da lei Deus "assim
na terra como no céu" deve ser a fonte e o espelho de harmonia e de
bem-estar para toda a criação. Este relacionamento renovado com Deus, porém, só
se torna visível no relacionamento renovado entra nós que, por sua vez, é
objeto de mais quatro pedidos: o pão de cada dia, o perdão das dívidas, o não
cair em tentação e a libertação do Mal.
* Mateus 6,11-13: Os quatro pedidos pela causa
dos irmãos: Pão, Perdão, Vitória, Liberdade. Na segunda parte do Pai-nosso
pedimos que seja restaurado e renovado o relacionamento entre as pessoas. Os
quatro pedidos mostram como devem ser transformadas as estruturas da comunidade
e da sociedade para que todos os filhos e filhas de Deus vivam com igual
dignidade. Pão de cada dia: O pedido do "Pão de cada dia" (Mt 6,11)
lembra o maná de cada dia no deserto (Ex 16,1-36), O maná era uma “prova"
para ver se o povo era capaz de andar na Lei do Senhor (Ex 16,4), isto é, se
era capaz de acumular comida apenas para um único dia como sinal da fé de que a
providência divina passa pela organização fraterna. Jesus convida para realizar
um novo êxodo, uma nova convivência fraterna que garante o pão para todos.
Perdão das dívidas: O pedido, do "perdão das dívidas" (6,12) lembra o
ano sabático que obrigava os credores a perdoar todas as dívidas aos irmãos (Dt
15,1-2). O objetivo do ano sabático e do ano jubilar (Lv 25,1-22) era desfazer
as desigualdades e recomeçar tudo de novo. Como rezar hoje: “Perdoai as nossas
dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores”? E' pela dívida externa
dos países pobres que os países ricos, todos cristãos, se enriquecem. Não cair
na Tentação: O pedido de "não cair em tentação" (6,13) lembra os
erros cometidos no deserto, onde o povo caiu na tentação (Ex 18,1-7; Nm 20,1-13;
Dt 9,7-29). É para imitar Jesus que foi tentado e venceu (Mt 4,1-17). No
deserto, a tentação levava o povo a seguir por outros caminhos, a voltar atrás,
a não assumir a caminhada da libertação e reclamar de Moisés que o conduzia. Libertação do Mal: O mal é o Maligno, o
Satanás, que tenta desviar e que, de muitas maneiras, procura levar as pessoas
a não seguir o rumo do Reino, indicado por Jesus. Tentou Jesus para abandonar o
Projeto do Pai e ser o Messias conforme as ideias dos fariseus, escribas ou de
outros grupos. O Maligno afasta de Deus e é motivo de escândalo. Chegou a
entrar em Pedro (Mt 16,23) e tentou Jesus no deserto. Jesus o venceu (Mt
4,1-11).
Para um confronto pessoal
1) Jesus falou
"perdoai as nossas dívidas", mas hoje nós rezamos "perdoai as
nossas ofensas" O que é mais fácil: perdoar ofensas ou perdoar dívidas?
2) Como você costuma rezar
o Pai Nosso: mecanicamente ou colocando toda a sua vida e o seu compromisso?
LADAINHA
DO SAGRADO CORAÇÃO
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de
nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos Céu, tende
piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende
piedade de nós.
Deus Espírito Santo Paráclito, tende
piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um
só Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Filho do Pai
Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo
Espírito Santo no seio da Virgem Mãe,...
Coração de Jesus, unido
substancialmente ao Verbo de Deus,...
Coração de Jesus, de majestade
infinita,...
Coração de Jesus, templo santo de
Deus,...
Coração de Jesus, tabernáculo do
Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa de Deus e
porta do céu,...
Coração de Jesus, fornalha
ardente de caridade,...
Coração de Jesus, receptáculo de
justiça e amor,...
Coração de Jesus, abismo de todas
as virtudes,...
Coração de Jesus, digníssimo de
todo o louvor,...
Coração de Jesus, rei e centro de
todos os corações,...
Coração de Jesus, no qual estão
todos os tesouros da sabedoria e ciência,...
Coração de Jesus, no qual habita
toda a plenitude da divindade,...
Coração de Jesus, no qual o Pai
celeste põe as suas complacências,...
Coração de Jesus, de cuja
plenitude nós todos participamos,...
Coração de Jesus, desejo das
colinas eternas,...
Coração de Jesus, paciente e
misericordioso,...
Coração de Jesus, rico para todos
os que vos invocam,...
Coração de Jesus, fonte de vida e
santidade,...
Coração de Jesus, propiciação
para os nossos pecados,...
Coração de Jesus, saturado de
sofrimentos,...
Coração de Jesus, atribulado por
causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus, feito obediente
até a morte,...
Coração de Jesus, atravessado
pela lança,...
Coração de Jesus, fonte de toda a
consolação,...
Coração de Jesus, nossa vida e
ressurreição,...
Coração de Jesus, nossa paz e
reconciliação,...
Coração de Jesus, vítima dos
pecadores,...
Coração de Jesus, salvação dos
que em vós esperam,...
Coração de Jesus, esperança dos
que em vós expiram,...
Coração de Jesus, delícia de
todos os Santos,...
Cordeiro de Deus, que tirais os
pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os
pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os
pecados do mundo, tende piedade de nós.
V. — Jesus, manso e humilde de
coração,
R. — Fazei o nosso coração
semelhante ao vosso.
ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai
para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que
ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa
misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso
Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os
séculos dos séculos. Amém.
CONSAGRAÇÃO
AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(nome), dou e consagro ao
Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida,
minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser,
senão para honrá-lo, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável -
pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não
for do seu agrado. Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de
meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha
fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro
na hora da morte. Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus,
vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho
em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia,
mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa
desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu
coração, que eu não possa jamais me esquecer, nem me separar de Vós. Suplico-vos,
também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero
fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer
convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.
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