sexta-feira, 26 de maio de 2023

MÊS DE MARIA – Santa Maria, Mãe da Igreja

São Paulo VI, papa
Beata Elias de S. Clemente, virgem de nossa Ordem
 
ORAÇÂO
Senhor, todo poderoso e infinitamente perfeito, de quem procede todo ser e para quem todas as criaturas devem sempre se elevar, eu vos consagro este mês e os exercícios de devoção que em cada um de seus dias praticar, oferecendo-os para vossa maior glória em honra de Maria Santíssima. Concedei-me a graça de santificá-lo com piedade, recolhimento e fervor. Virgem Santa e Imaculada, minha terna Mãe, volvei para mim vossos olhares tão cheios de doçura e fazei-me sentir cada vez mais os benéficos efeitos de vossa valiosa proteção. Anjos do céu, dirigi meus passos, guardai-me à sombra de vossas asas, pondo-me ao abrigo das ciladas do demônio, pedindo por mim a Jesus, Maria e José sua santa bênção. Amém.
 
LECTIO DIVINA
1ª Leitura (Gen 3,9-15.20): Depois de Adão ter comido da árvore, o Senhor Deus chamou-o e disse-lhe: «Onde estás?». Ele respondeu: «Ouvi o rumor dos vossos passos no jardim e, como estava nu, tive medo e escondi-me». Disse Deus: «Quem te deu a conhecer que estavas nu? Terias tu comido dessa árvore, da qual te proibira comer?». Adão respondeu: «A mulher que me destes por companheira deu-me do fruto da árvore e eu comi». O Senhor Deus perguntou à mulher: «Que fizeste?» E a mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi». Disse então o Senhor Deus à serpente: «Por teres feito semelhante coisa, maldita sejas entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens. Hás de rastejar e comer do pó da terra todos os dias da tua vida. Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela. Esta há de atingir-te na cabeça e tu a atingirás no calcanhar». O homem deu à sua mulher o nome de ‘Eva’, porque ela foi a mãe de todos os viventes.
 
Salmo Responsorial: 86
R. Grandes coisas se dizem de ti, ó cidade de Deus.
 
O Senhor ama a cidade, por Ele fundada sobre os montes santos; ama as portas de Sião mais que todas as moradas de Jacob. Grandes coisas se dizem de ti, ó cidade de Deus.
 
E dir-se-á em Sião: «Todos lá nasceram, o próprio Altíssimo a consolidou». O Senhor escreverá no registo dos povos: «Este nasceu em Sião». E irão dançando e cantando: «Todas as minhas fontes estão em ti».
 
Aleluia. Sois ditosa, ó Virgem Santa Maria, sois digníssima de todos os louvores, porque de Vós nasceu o sol da justiça, Cristo, nosso Deus. Aleluia.
 
Evangelho (Jo 19,25-34): Naquele tempo, estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Ao ver sua Mãe e o discípulo predileto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe». E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa.
 
«Eis a tua Mãe!»
 
P. Alexis MANIRAGABA (Ruhengeri, Ruanda)
 
Hoje celebramos a memória de Maria, Mãe da Igreja. Contemplamos, neste sentido, a maternidade espiritual de Maria em relação à Igreja que é - em si mesma - Mãe do Povo de Deus, pois «ninguém pode ter Deus por Pai se não tiver a Igreja por Mãe (S. Cipriano). Maria é Mãe do Filho de Deus e, ao mesmo tempo, Mãe daqueles que amam o seu Filho e dos “bem-amados” de seu Filho, de acordo com «Mulher, eis o teu filho; discípulo: Eis a tua Mãe» (Jo 19,26-27), tal como Jesus disse. Entregando o seu corpo aos homens e devolvendo o seu espírito a seu Pai, Jesus Cristo até deu sua Mãe aos seus amigos.
 
E o maior amor é aquele com que Jesus ama a sua Igreja (cf. Ef 5,25), à qual pertencem os seus amigos. Portanto, os filhos adoptados por Deus não podem ter Jesus por irmão se não tiverem Maria como Mãe porque, enquanto Maria ama o seu Filho, ama a Igreja da qual Ela é membro eminente. O que não significa que Maria seja superior à Igreja, mas antes que Ela é «mãe dos membros de Cristo» (Sto. Agostinho).
 
O Concílio Vaticano II acrescenta que Maria é «verdadeiramente mãe dos membros de Cristo por ter cooperado com o seu amor para que nascessem na Igreja os fiéis, que são membros daquela Cabeça (Jesus)». Além disso, permanecendo no meio dos Apóstolos no Cenáculo (cf. At 1,14), Maria - Mãe da Igreja - recorda a presença, o dom e a ação do Espírito Santo na Igreja missionária. Ao implorar o Espírito Santo no coração da Igreja, Maria reza com a Igreja e reza pela Igreja, porque «elevada à glória do céu, assiste com amor materno a Igreja, protegendo os seus passos» (Prefácio da Missa “Maria, Mãe da Igreja”).
 
Maria cuida dos seus filhos. Podemos, pois, confiar-lhe toda a vida da Igreja, como fez o Papa S. Paulo VI: «Oh, Virgem Maria, veneranda Mãe da Igreja, a Vós encomendamos toda a Igreja e o Concílio Ecuménico!».
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Que Mãe tão cheio de amor que temos! Fazemo-nos semelhantes a Ela e imitemo-la em seu amor! Ela teve compaixão de nós até o ponto de não considerar para nada sua perda material e seu sofrimento físico» (São Boaventura)
 
«A Mae do Redentor precede-nos e continuamente confirma-nos na fé, na vocação e na missão. Com seu exemplo de humildade e de disponibilidade à vontade de Deus nós ajuda a traduzir nossa fé num anúncio do Evangelho alegre e sem fronteiras» (Francisco)
 
«No termo desta missão do Espírito, Maria torna-se a “Mulher”, a nova Eva “mãe dos vivos”, Mãe do “Cristo total”. É como tal que Ela está presente com os Doze, “num só coração, assíduos na oração” (At 1,14), no alvorecer dos “últimos tempos”, que o Espírito vai inaugurar na manhã do Pentecostes, com a manifestação da Igreja» (Catecismo da Igreja Católica, n° 726)
 
Jesus tem em suas mão seu destino
 
Reflexões de Pe. Lucas de Paula Almeida
 
Estamos na metade do capítulo 19 do Evangelho de João, que começa com a flagelação, a coroação com a coroa de espinhos, a apresentação de Jesus por Pilatos para o povo: “Eis o homem” (Jo 19, 5), condenado à morte na cruz, a via sacra e a crucificação. Na narrativa da Paixão segundo João, Jesus tem em suas mãos o controle de sua própria vida e de tudo o que está acontecendo ao seu redor. Por esta razão, encontramos frases como: “Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura” (v. 5) ou as palavras a Pilatos: “Não terias nenhum poder sobre mim, se eu tivesse dado do alto “(v. 11) além disso, o texto apresentado pela liturgia de hoje mostra que Jesus não só tem o controle de tudo o que está acontecendo, mas também o que está acontecendo ao redor. É muito importante o que descreve o evangelista: “Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse ….” (v. 26). As palavras de Jesus em sua simplicidade são as palavras da revelação, palavras com o que quer expressar a sua vontade: “Eis aí o teu filho” (v.26), “Eis aí a tua mãe” (v.  27). Estas palavras de Jesus trazer à mente as palavras de Pilatos com as quais apresentou a pessoa de Jesus para o povo: “Eis o homem” (v.5). Jesus desde seu trono, a cruz, com suas palavras, não só pronuncia a sua vontade, como também o que está verdadeiramente em seu amor por nós e qual é o fruto desse amor. É o Cordeiro de Deus, o pastor que dá a sua vida para reunir a todos em um só rebanho, a Igreja.
 
* Junto à cruz. Nessa passagem encontramos também uma palavra muito importante que se repete duas vezes, quando o evangelista fala da mãe de Jesus e do discípulo amado. O evangelista diz que a mãe de Jesus estava “junto à cruz” (v. 25) e o discípulo amado estava “perto dela” (v. 26). Este importante detalhe tem um significado bíblico muito profundo. Apenas o quarto evangelista diz que a mãe de Jesus estava junto à cruz. Os outros evangelistas não especificam.
 
* Estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Apenas João enfatiza que a mãe de Jesus estava lá, não seguindo-o de longe, mas sim junto à cruz, na companhia de outras mulheres. De pé, como uma mulher forte que continua a crendo, esperando e tendo confiança em Deus, mesmo neste momento tão difícil. A mãe de Jesus está naquele momento importante no qual “tudo está consumado” (v. 30) na missão de Jesus. Além disso, o evangelista ressalta a presença da mãe de Jesus, no início de sua missão, nas bodas de Cana, onde João usa quase a mesma expressão: “Eu estava ali a mãe de Jesus” (Jo 2,1).
 
* Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Nas bodas de Caná e na cruz, Jesus mostra a sua glória e sua mãe está presente de uma forma ativa. Nas bodas de Caná é evidente, de uma forma simbólica, o que aconteceu na cruz. Durante a festa de casamento em Caná, Jesus transformou a água contida em seis potes (Jo 2,6). O número seis simboliza a imperfeição. O número perfeito é o sete. Por esta razão, Jesus responde à sua mãe: “Minha hora ainda não chegou” (Jo 2,04).
A hora em que Jesus renovou tudo, foi a hora da cruz. Os discípulos lhe perguntaram: “Senhor, é este o momento de reconstruir o reino de Israel?” (Atos 1,6). Na cruz, com água e sangue, Jesus faz  nascer a Igreja e, ao mesmo tempo, ela torna-se sua esposa. É o início de um novo tempo. Tanto nas bodas de Caná como na cruz, Jesus não chama sua mãe pelo próprio nome, mas dá-lhe o belo título de “Mulher” (Jo 2,4 e 19,26). Na cruz, Jesus não está falando com sua mãe movido apenas por um sentimento natural, de filho com sua mãe. O título de “Mulher” deixa claro que no momento em que Jesus estava abrindo o coração de sua mãe para a maternidade espiritual de seus discípulos, representados na pessoa do discípulo amado, que está sempre perto de Jesus, o discípulo que na última jantar reclinou a cabeça sobre o peito de Jesus (Jo 13,23-26).
O discípulo que compreendeu o mistério de Jesus e manteve-se fiel ao seu mestre até a crucificação, e, posteriormente, deveria ser o primeiro discípulo a acreditar que Cristo tinha ressuscitado ao ver o túmulo vazio e os panos no chão (João 20,4-8) enquanto Maria de Magdala garante que haviam tirado o corpo de Jesus (Jo 20,2). Portanto, o discípulo é aquele que acredita e mantém-se fiel ao seu Senhor em todas as provações da vida.
O discípulo a quem Jesus amava, não tem nome, porque ele representa a você e a mim, e a todos os que são verdadeiros discípulos. A mulher torna-se mãe do discípulo. A mulher, que nunca é chamada pelo evangelista com o nome próprio, não apenas a mãe de Jesus, mas também a Igreja. O evangelista João gosta de chamar a Igreja de “mulher” ou “senhora”. Este título está na segunda Carta de João (2 Jo 1,5) e no livro do Apocalipse: “Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava em dores de parto, atormentada para dar à luz. “(Ap 12,1-2) A mulher, então, é a imagem da Igreja Mãe que está com dores de parto para gerar a Deus novos filhos. A mãe de Jesus é a imagem perfeita da Igreja esposa de Cristo em trabalho de parto para gerar novos filhos ao esposo.
 
* “E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa. Se Jesus deixou nas mãos da Mulher (sua Mãe e a Igreja) os seus discípulos representados na pessoa do discípulo amado, também deixou nas mãos dos discípulos a Mulher (sua mãe e da Igreja). O evangelista diz que quando Jesus viu o discípulo a quem ele amava com sua mãe lhe disse: “Eis a tua mãe” (V. 27) . O evangelista continua: “E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (v. 27). Isto significa que o discípulo recebeu a mulher como uma valiosa e querida pessoa. Isso novamente nos recorda quando João diz em suas cartas, quando ele chama a si mesmo o presbítero que ama a Senhora eleita (2 João 1), que reza por ela (2 Jo 5) para que a cuide e a defenda contra anticristo, isto é, aqueles que não reconhecem a Cristo e tentam perturbar os filhos da Igreja, os discípulos de Jesus (2 Jo 7,10). As palavras do versículo 27: “E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa“, nos lembra que também aquilo que encontramos no início do Evangelho de Mateus. O evangelista abre sua narrativa com a visão do anjo no sonho de José, o esposo de Maria. Nesta visão, o anjo diz a José: “José, filho de David, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (Mt 1,20). Mateus abre o seu Evangelho com o Senhor, confiando Maria e Jesus a José, enquanto João conclui seu relato com Jesus confiando sua Mãe e a Igreja nas mãos do discípulo amado.
 
Para um confronto pessoal
1. O que é que você mais atenção nesta passagem e na reflexão?
2. Na cruz, Jesus nos deu tudo: sua vida e sua Mãe. E você, você está preparado para dar algo para o Senhor? Você é capaz de renunciar a suas coisas, a seus gostos, etc. para servir a Deus e ajudar o próximo?
3. “E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa“. Você acha que as famílias de hoje seguem o exemplo do discípulo amado de Jesus? O que essas palavras significam para sua vida cristã?
 
Nossa Senhora Mãe da Igreja
 
Irmã Patrícia Silva, fsp
 
As mulheres e um discípulo assistem a crucifixão de Jesus. O Mestre não está só. Ali, ao pé da cruz, inicia-se a "comunidade dos crentes". Este aspecto é claro quando Jesus confia o discípulo à mãe e a mãe ao discípulo. Maria é indicada como mãe. Não com um nome, mas com uma função. Também o discípulo não é chamado pelo nome, mas como "discípulo que ele amava". Também uma função representativa. Maria e o discípulo têm, embora de modo diferente, relação com a Igreja. A mãe de Jesus torna-se Mãe do discípulo e de todos os discípulos. Desta forma pode-se concluir que a Mãe de Jesus, ao pé da cruz, tornou-se Mãe da Igreja. Assim também, o último ato de Jesus na cruz foi fundar a Igreja.
 
“E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa“.
 
Frei Bruno Godofredo Glaab
 
As personagens em João muitas vezes são simbólicas. Maria aqui simboliza o resto de Israel que espera a realização das promessas do AT na pessoa de Jesus. Portanto, é o AT que encontra na cruz o pleno cumprimento de tudo o que se iniciou desde Abraão, passando pelos profetas. O discípulo amado representa todos os seguidores de Jesus, isto é, seus discípulos. Aos pés da cruz, o AT cumpriu sua missão e é acolhido pelos membros do NT. A origem está no AT, mas este agora sai de cena. O NT continua o que se revelou no AT. Por isso, o discípulo amado recebe Maria em sua casa.
 
A partir da morte de Jesus, a Igreja acolhe em seu seio o resto de Israel que aderiu a Jesus. Maria é símbolo da fidelidade total a Deus desde as origens. Por isso, a Igreja a recebe aos pés da cruz e a acolhe em seu seio. A parte de Israel que permaneceu fiel é que se tornou o alicerce da Igreja. Em Maria estão todos os judeus que iniciaram com Jesus a caminhada da fé: todos os discípulos, os apóstolos que, antes de serem propriamente membros da nova aliança, eram membros da antiga. Em Jesus, fizeram a passagem, e isso se concretizou aos pés da cruz. Se a comunidade joanina viu em Maria esse símbolo, tal fato mostra que Maria merece de fato o título de “Mãe da Igreja”, pois o cristianismo nasceu no ventre do judaísmo, não da parte que rejeitou Jesus, mas do pequeno resto que viu nele a realização das antigas promessas.
 
“No Evangelho de João, a presença de Maria é destacada no início e no final do ministério de Jesus: em Caná da Galileia e no Calvário. Aos pés da cruz, resplandece seu exemplo de discípula de Jesus, a seu lado, fiel até o fim. Igualmente brilha sua obediência, profundamente unida a Jesus em seu despojamento e em sua obediência ao Pai. Em atitude oferente, com as mulheres e o discípulo João, ela representa a própria Igreja que oferece o sacrifício redentor de Cristo e se une a seu sacrifício. Aos pés da cruz, Maria torna-se mãe dos discípulos, mãe da Igreja. “Eis a tua mãe!” “Eis o teu filho”. Festejando Maria como mãe da Igreja, queremos seguir o exemplo de João, que a tomou como mãe e a levou para sua casa.”
 
A Palavra de Deus nos acompanha e ilumina nossos passos até o fim. Maria e os discípulos, ao pé da cruz, recebem as últimas Palavras de Cristo para que permaneçam unidos, como Igreja-Comunidade de fé. Em Cristo, Maria se tornou a Mãe de todos os que se unem a seu Filho pela graça, pela fé e pela decisão da vontade. “Na cruz, nasce um pacto de cuidado: a Mãe Maria cuida de nós, e nós cuidamos dela”
 
Para reflexão
1. Como você vive a comunhão eclesial?
2. Que lugar e que presença tem Maria em sua vida?
 
ORAÇÃO
Ó Maria, filha predileta do Altíssimo, pudesse eu oferecer-vos e consagrar-vos os meus primeiros anos, como vós vos oferecestes e consagrastes ao Senhor no templo! Mas é já passado esse período de minha vida! Todavia, antes começar tarde a vos servir do que ser sempre rebelde. Venho, pois, hoje, oferecer-me a Deus. Sustentai minha fraqueza, e por vossa intercessão alcançai-me de Jesus a graça de lhe ser fiel e a vós até a morte, a fim de que, depois de vos haver servido de todo o coração na vida, participe da glória e da felicidade eterna dos eleitos. Amém.
 
LADAINHA DE NOSSA SENHORA

Senhor, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
 
Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
 
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
 
Santa Maria,  rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,...
Santa Virgem das virgens,...
Mãe de Jesus Cristo, ...
Mãe da Igreja, ...
Mãe da Misericórdia, ...
Mãe da Divina Graça, ...
Mãe da Esperança,...
Mãe puríssima, ...
Mãe castíssima, ...
Mãe imaculada,...
Mãe sempre virgem,...
Mãe amável,...
Mãe admirável,...
Mãe do bom conselho,...
Mãe do Criador,...
Mãe do Salvador,...
Virgem prudentíssima,...
Virgem digna de honra,...
Virgem digna de louvor,...
Virgem poderosa,...
Virgem clemente,...
Virgem fiel,...
Espelho de justiça,...
Sede da sabedoria,...
Causa da nossa alegria,...
Templo do Espírito Santo,...
Tabernáculo da eterna glória,...
Moradia consagrada a Deus,...
Rosa mística,...
Torre de Davi,...
Fortaleza inexpugnável,...
Santuário da divina presença,...
Arca da Aliança,...
Porta do Céu,...
Estrela da Manhã,...
Saúde dos enfermos,...
Refúgio dos pecadores,...
Conforto dos migrantes,...
Consoladora dos aflitos,...
Auxílio dos cristãos,...
Rainha dos anjos,...
Rainha dos patriarcas,...
Rainha dos profetas,...
Rainha dos apóstolos,...
Rainha dos mártires,...
Rainha dos confessores da fé,...
Rainha das virgens,...
Rainha de todos os santos,...
Rainha concebida sem pecado,...
Rainha assunta ao céu,...
Rainha do sacratíssimo Rosário,...
Rainha das famílias,...
Rainha da paz,...
 
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
 
V. Rogai por nós, santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
 
“LEMBRAI-VOS” DE SÃO BERNARDO
Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que a vós têm recorrido, implorado vossa assistência e invocado o vosso socorro, tenha sido por vós abandonado. Animado de uma tal confiança, eu corro e venho a vós e, gemendo debaixo do peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés, ó Virgem das virgens; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo encarnado, mas ouvi-as favoravelmente e dignai-vos atender-me. Amém.

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