segunda-feira, 20 de junho de 2022

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – Domingo XIII do Tempo Comum

São Josemaria Escrivá de Balaguer, presbítero e terceiro carmelita.
Beata Maria Josefina de Jesus Crucificado, virgem de nossa Ordem.

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras. Amém.

LECTIO DIVINA

1ª Leitura (1Re 19,16b.19-21): Naqueles dias, disse o Senhor a Elias: «Ungirás Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meola, como profeta em teu lugar». Elias pôs-se a caminho e encontrou Eliseu, filho de Safat, que andava a lavrar com doze juntas de bois e guiava a décima segunda. Elias passou junto dele e lançou sobre ele a sua capa. Então Eliseu abandonou os bois, correu atrás de Elias e disse-lhe: «Deixa-me ir abraçar meu pai e minha mãe; depois irei contigo». Elias respondeu: «Vai e volta, porque eu já fiz o que devia». Eliseu afastou-se, tomou uma junta de bois e matou-a; com a madeira do arado assou a carne, que deu a comer à sua gente. Depois levantou-se e seguiu Elias, ficando ao seu serviço.

Salmo Responsorial: 15
R. O Senhor é a minha herança.

Defendei-me, Senhor: Vós sois o meu refúgio. Digo ao Senhor: «Vós sois o meu Deus». Senhor, porção da minha herança e do meu cálice, está nas vossas mãos o meu destino.

Bendigo o Senhor por me ter aconselhado, até de noite me inspira interiormente. O Senhor está sempre na minha presença, com Ele a meu lado não vacilarei.

Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta e até o meu corpo descansa tranquilo. Vós não abandonareis a minha alma na mansão dos mortos, nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.

Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida, alegria plena na vossa presença, delícias eternas à vossa direita.

2ª Leitura (Gal 5,1.13-18): Irmãos: Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não torneis a sujeitar-vos ao jugo da escravidão. Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Contudo, não abuseis da liberdade como pretexto para viverdes segundo a carne; mas, pela caridade, colocai-vos ao serviço uns dos outros, porque toda a Lei se resume nesta palavra: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo». Se vós, porém, vos mordeis e devorais mutuamente, tende cuidado, que acabareis por destruir-vos uns aos outros. Por isso vos digo: Deixai-vos conduzir pelo Espírito e não satisfareis os desejos da carne. Na verdade, a carne tem desejos contrários aos do Espírito e o Espírito desejos contrários aos da carne. São dois princípios antagónicos e por isso não fazeis o que quereis. Mas se vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés.

Aleluia. Falai, Senhor, que o vosso servo escuta. Vós tendes palavras de vida eterna. Aleluia.

Evangelho (Lc 9,51-62): Quando ia se completando o tempo para ser elevado ao céu, Jesus tomou a firme decisão de partir para Jerusalém. Enviou então mensageiros à sua frente, que se puseram a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para lhe preparar hospedagem. Mas os samaritanos não o queriam receber, porque mostrava estar indo para Jerusalém. Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu, para que os destrua?». Ele, porém, voltou-se e os repreendeu. E partiram para outro povoado. Enquanto estavam a caminho, alguém disse a Jesus: «Eu te seguirei aonde quer que tu vás». Jesus respondeu: «As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça». Então disse a outro: «Segue-me». Este respondeu: «Permite-me primeiro ir enterrar meu pai». Jesus respondeu: «Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai e anuncia o Reino de Deus». Um outro ainda lhe disse: «Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos de minha casa». Jesus, porém, respondeu-lhe: «Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus».

«Segue-me»

Pbro. José MARTÍNEZ Colín (Culiacán, México)

Hoje, o Evangelho convida-nos a refletir sobre o nosso seguimento a Cristo. É importante saber segui-lo como Ele o espera. Ainda Santiago e João não tinham aprendido a mensagem de amor e perdão: «Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu, para que os destrua?» (Lc 9,54). Os outros convidados ainda não desprendiam se dos seus laços familiares. Para seguir Jesus Cristo e cumprir com nossa missão, temos que fazê-lo livres de todas as ataduras: «Quem (...) olha para trás, não está apto para o Reino de Deus» (Lc 9,62).

Em razão de uma Jornada Missionária Mundial, São João Paulo II chamou aos católicos para ser missionários do Evangelho de Cristo por meio do diálogo e do perdão. O lema foi: «A missão é o anúncio do perdão». O Papa disse que só o amor de Deus é capaz de irmanar aos homens de toda raça e cultura, e fará desaparecer as dolorosas divisões, os contrastes ideológicos, as desigualdades econômicas e os violentos atropelos que ainda oprimem à Humanidade. Por meio da evangelização, os crentes ajudam aos homens reconhecer se irmãos.

Se nos sentirmos irmãos, começaremos a compreendermos e a dialogar com respeito. O Papa destacou que o empenho por um diálogo atento e respeitoso é uma condição para uma autêntica testemunha do amor salvífico de Deus, porque quem perdoa abre o seu coração aos outros e se faz capaz de amar. O Senhor nos disse na Última Ceia: «Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado (...) Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos» (Jo 13,34,35).

Evangelizar é uma tarefa de todos, porém de maneira diferente. Para alguns será viajar por muitos países onde ainda não conhecem Jesus. Para outros, corresponde lhes evangelizar ao seu redor. Perguntemo-nos, por exemplo, se os que nos rodeiam sabem e vivem as verdades fundamentais da nossa fé. Todos podemos e temos que apoiar com a nossa oração, sacrifício e ação, a tarefa missionária, além da testemunha do nosso perdão e compreensão para os outros.

Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Se não tivesse sido "verdadeiro Deus", não poderia ter remediado a nossa situação; se não tivesse sido "verdadeiro homem", não nos teria podido dar bom exemplo» (S. Leão Magno)

«Toda a história da Igreja com todos os seus problemas também nos demonstra como há uma terra fértil, a boa semente existe, e dá fruto» (Bento XVI)

«(...) [Jesus Cristo] subia para Jerusalém pronto para lá morrer. Já por três vezes tinha anunciado a sua paixão e a sua ressurreição (cf. Mc 8,31-33; 9,31-32; 10,32-34). E ao dirigir-Se para Jerusalém, declara: ‘não se admite que um profeta morra fora de Jerusalém´ (Lc 13, 33)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 557)

Não sabeis de que espírito sois.

Pe. Américo

* Quem começa a lavrar e continua a olhar para trás não serve para o Reino de Deus. Sabe-se que, em Israel, os samaritanos não podiam ver os judeus, mas o contrário também é verdade. Ora bem, esta circunstância explica, embora não justifique, o facto que tanto uns como outros aceitassem como normal o desdém que nutriam uns pelos outros e todas as atitudes de hostilidade. Tanto que nem sequer os apóstolos Tiago e João estão isentos de uma atitude de intransigência, que é imprópria dum discípulo de Jesus. Agora, uma coisa é certa: é mais fácil criticar isso nos apóstolos do que admitir que também nós tomamos as mesmas atitudes em relação àqueles que não pensam ou não se comportam como nós. Mas a verdade é que Jesus, nestas coisas como em todas, não aceita as coisas a meias; o que Ele quer mesmo é a radicalidade. É também o que Ele exige a quem O queira seguir de perto. Se, por vezes, temos a sensação de que, no campo da vivência cristã, nos vemos obrigados a reconhecer que há uma certa tibieza e indefinição, é quase certo que começamos a olhar para trás e então não servimos para o Reino de Deus.

* O cristão escolhe Cristo e segue-o. Em todas as religiões, os grandes mestres do espírito tiveram discípulos assíduos aos seus ensinamentos, preocupados em recolher as suas palavras. Esse fenómeno encontramo-lo também na Bíblia (cf., por exemplo, a 1ª leitura de hoje). O ser discípulo, porém, não significava apenas acolher os ensinamentos de alguém. Era também uma completa revolução da própria existência. Ou, por outra, era abandonar definitivamente um certo estilo de vida para assumir nova atitude e responsabilidade e uma nova missão. É o que acontece com Eliseu, chamado a «suceder» a Elias no múnus de profeta de Israel.

Para exercer a missão profética, qualquer membro do povo de Deus pode ser chamado. A missão profética, no entanto, na maior parte dos casos, comporta renúncias, sofrimentos e perseguições. Por isso, como regra, os chamados começavam por recusar, como sucedeu com Moisés, Isaías e Jeremias. Isso não quer dizer que, na prática, não tenham sido sempre fiéis à missão. Eliseu agradece a «honra» de ser chamado, oferecendo inclusivamente um sacrifício. Mas isso não quer dizer que a sua vida tenha sido um mar de rosas. O mesmo se pode dizer sempre e em todas as circunstâncias de todos aqueles que optam por seguir a Jesus Cristo.

* Chamados a partilhar o mesmo destino. Jesus, durante todo o seu ministério, apresenta-se como «Rabi» (mestre) e congrega junto de si um grupo de discípulos. Distingue-se, porém, dos outros porque é radical e sobretudo é muito livre em relação ao que é puramente ritual e legal. O gesto de Eliseu de se despedir dos seus pais como que está em contraste com as exigências rígidas do Evangelho em circunstâncias semelhantes: «Ninguém que começa a lavrar e depois olha para trás é digno de mim». É possível descortinar uma certa margem de hipérbole no estilo evangélico, mas não há dúvida que as exigências de Jesus eram mais rigorosas e radicais.

Na exigência de se dedicar totalmente ao serviço da missão que veio cumprir, na pobreza de se encontrar só e indefeso diante da morte, realizou-se o verdadeiro destino de Jesus. É com este pano de fundo que se revela também a missão dos discípulos, que sobem com Jesus para a glória do Pai, mas com a condição de que aceitem apostar a própria vida no sofrimento e na morte.

* ... Sobretudo seguir uma pessoa. Seguir a Jesus Cristo é também diferente da atitude dos outros discípulos, porque, no caso de Jesus, não se trata tanto e em primeiro lugar de seguir uma doutrina, quanto sobretudo de seguir uma pessoa, de se ligar a essa pessoa para sempre. Seguir e pôr em prática os seus ensinamentos é uma consequência. Jesus não é representante de ninguém. Ele é a imagem do Pai. Se o discípulo dum profeta devia mudar de vida, isso é ainda mais verdadeiro quando aplicado a um discípulo de Jesus.

E a transformação deve ser, de facto, radical, já que, no fundo, seguir a Jesus não oferece nenhuma vantagem material ou poder sobre os outros. Àqueles que porventura pensem que segui-lo é como ir para uma festa, Ele observa: «O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Um general que manda avançar para batalha oferece sempre uma recompensa aos seus soldados. Um mestre garante o sucesso àqueles que «frequentam as suas lições». Só Jesus, que tem a audácia de chamar a todos, não oferece nenhuma recompensa neste mundo, não promete bens na terra, porque a sua vida terrena conduz ao Calvário.

* Deixar tudo para O seguir. Jesus chama a todos. E a quem tem a coragem de O seguir Ele oferece o que tem: o caminho da cruz, a solidão, o sofrimento. Só depois disso é que a recompensa é possível. Mas então, quando se faz a escolha de fundo apresentada por Jesus, tudo toma uma nova perspectiva. Recebe-se cem vezes mais e também a vida eterna. Nesse sentido, a frase «deixa que os mortos enterrem os seus mortos» encerra uma verdade consoladora: o Reino é superior à própria família, o amor de Deus sobrepõe-se todos os laços afetivos com os pais e irmãos. Mas é precisamente nessa altura que esses laços afetivos adquirem um significado profundo.

É que o Reino de Deus não é uma mistura de «sim» e de «não»; não é estar com os pés em dois barcos. Pôr a mão ao arado quer dizer decidir de maneira total e definitiva. Por isso, quem aceita esse Reino é quem é capaz de arriscar. Seguir a Jesus é certamente um risco, mas é um risco que produz, não a riqueza e a segurança deste mundo, mas a riqueza da vida eterna.

* Crer nele e aderir a Ele. Para João evangelista, aquilo que define um discípulo de Jesus é explicitamente a fé. Sem fé, «simpatizar» com Jesus, e mesmo admirá-lo pela sua humanidade, é algo que não durará muito tempo; é algo que é  bom, mas não basta. Por outras palavras, caminhar com Jesus por simples motivos humanos leva fatalmente à defecção (cf. Jo 6,66). O elemento específico da relação entre o mestre e o discípulo, no caso de Jesus, é uma adesão absoluta, incondicional e definitiva à sua pessoa. Nenhum valor, nenhuma lei, nenhuma relação humana, por mais íntima e profunda que seja, pode ser preferida a Ele. Ele apresenta-se como significado total da vida.

A adesão incondicional à pessoa de Jesus, a obediência absoluta à sua vontade, pode ser considerada como uma renúncia à liberdade, mas também aí está um paradoxo que só aquele que tem fé é capaz de ultrapassar. Quem segue verdadeiramente a Jesus é um homem livre, sem patrões; um homem livre da escravidão das coisas, do poder, do dinheiro, das convenções sociais e sobretudo livre de si mesmo.

LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai dos Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo Paráclito, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe,...
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,...
Coração de Jesus, de majestade infinita,...
Coração de Jesus, templo santo de Deus,...
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,...
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,...
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor,...
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,...
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,...
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações,...
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência,...
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade,...
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências,...
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos,...
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,...
Coração de Jesus, paciente e misericordioso,...
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade,...
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados,...
Coração de Jesus, saturado de sofrimentos,...
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus, feito obediente até a morte,...
Coração de Jesus, atravessado pela lança,...
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição,...
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,...
Coração de Jesus, vítima dos pecadores,...
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam,...
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram,...
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,...

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(nome), dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para honrá-lo, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado. Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte. Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me esquecer, nem me separar de Vós. Suplico-vos, também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.

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