sexta-feira, 3 de junho de 2022

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Domingo de Pentecostes


ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras. Amém.

LECTIO DIVINA

MISSA DA VIGÍLIA

Evangelho (Jo 7,37-39) - No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-se e disse em alta voz: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva". Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado.

«Do seu interior correrão rios de água viva»

Rev. D. Joan MARTÍNEZ Porcel (Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos Jesus no último dia da festa dos Tabernáculos, quando de pé gritou: «Se alguém tem sede, venha a mim, e beba quem crê em mim, conforme a Escritura: ‘Do seu interior correrão rios de água viva’» (Jo 7,37-38). Referia-se ao Espírito. A vinda do Espírito é um teofania na que o vento e o fogo nos lembram a transcendência de Deus. Depois de receber ao Espírito, os discípulos falam sem medo. Na Eucaristia da vigília vemos ao Espírito como usualmente referimo-nos ao papel do Espírito em relação individual, porém hoje a palavra de Deus remarca sua ação na comunidade cristã: «Ele disse isso falando do Espírito que haviam de receber os que acreditassem nele» (Jo 7,39). O Espírito constitui a unidade firme e sólida que transforma a comunidade em um corpo só, o corpo de Cristo. Também, ele mesmo é a origem da diversidade de dons e carismas que nos diferenciam a todos e a cada um de nós.

A unidade é signo claro da presença do Espírito nas nossas comunidades. O mais importante da Igreja é invisível e, é precisamente a presença do Espírito que a vivifica. Quando olhamos a Igreja unicamente com olhos humanos, sem fazê-la objeto de fé, erramos, porque deixamos de perceber nela a força do Espírito. Na normal tensão entre unidade e diversidade, entre igreja universal e local, entre comunhão sobrenatural e comunidade de irmãos, necessitamos saborear a presença do Reino de Deus na sua Igreja peregrina. Na oração coleta da celebração eucarística da vigília pedimos a Deus que «os povos divididos (...) se congreguem por meio do teu Espírito e, reunidos, confessem teu nome na diversidade de suas línguas».

Agora devemos pedir a Deus saber descobrir o Espírito como alma de nossa alma e alma da Igreja.

MISSA DO DIA

1ª Leitura (At 2,1-11): Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».

Salmo Responsorial: 103
R. Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor. Senhor, meu Deus, como sois grande! Como são grandes, Senhor, as vossas obras! A terra está cheia das vossas criaturas.

Se lhes tirais o alento, morrem e voltam ao pó donde vieram. Se mandais o vosso espírito, retomam a vida e renovais a face da terra.

Glória a Deus para sempre! Rejubile o Senhor nas suas obras. Grato Lhe seja o meu canto e eu terei alegria no Senhor.

2ª Leitura (1Cor 12,3b-7.12-13): Irmãos: Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pela ação do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos batizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.

SEQUÊNCIA:
Vinde, ó santo Espírito,
vinde, Amor ardente,
acendei na terra
vossa luz fulgente.

Vinde, Pai dos pobres:
na dor e aflições,
vinde encher de gozo
nossos corações.

Benfeitor supremo
em todo o momento,
habitando em nós
sois o nosso alento.

Descanso na luta
e na paz encanto,
no calor sois brisa,
conforto no pranto.

Luz de santidade,
que no Céu ardeis,
abrasai as almas
dos vossos fiéis.

Sem a vossa força
e favor clemente,
nada há no homem
que seja inocente.

Lavai nossas manchas,
a aridez regai,
sarai os enfermos
e a todos salvai.

Abrandai durezas
para os caminhantes,
animai os tristes,
guiai os errantes.

Vossos sete dons 
concedei à alma
do que em Vós confia:
Virtude na vida,
amparo na morte,
no Céu alegria.

Aleluia. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Aleluia.

Evangelho (Jo 20,19-23): Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos, com as portas fechadas por medo dos judeus. Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: «A paz esteja convosco». Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor. Jesus disse de novo: «A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio». Então, soprou sobre eles e falou: «Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos».

«Recebei o Espírito Santo»

Mons. José Ángel SAIZ Meneses, Arcebispo de Sevilha (Sevilla, Espanha)

Hoje, no dia de Pentecostes se realiza o cumprimento da promessa que Cristo fez aos Apóstolos. Na tarde do dia de Páscoa soprou sobre eles e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo» (Jo 20,22). A vinda do Espírito Santo o dia de Pentecostes renova e leva à plenitude esse dom de um modo solene e com manifestações externas. Assim culmina o mistério pascal.

O Espírito que Jesus comunica cria no discípulo uma nova condição humana e produz unidade. Quando o orgulho do homem lhe leva a desafiar a Deus construindo a torre de Babel, Deus confunde as suas línguas e não podem se entender. Em Pentecostes acontece o contrário: por graça do Espírito Santo, os Apóstolos são entendidos por pessoas das mais diversas procedências e línguas.

O Espírito Santo é o Mestre interior que guia ao discípulo até a verdade, que lhe move a obrar o bem, que o consola na dor, que o transforma interiormente, dando-lhe uma força, uma capacidade nova.

O primeiro dia de Pentecostes da era cristã, os apóstolos estavam reunidos em companhia de Maria e, estavam em oração. O recolhimento, a atitude orante é imprescindível para receber o Espírito. «De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles» (At 2,2-3).

Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, puseram-se a predicar valentemente. Aqueles homens atemorizados tinham sido transformados em valentes predicadores que não temiam o cárcere, nem a tortura, nem o martírio. Não é estranho; a força do Espírito estava neles.

O Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é a alma da minha alma, a vida da minha vida, o ser de meu ser; é o meu santificador, o hóspede do meu interior mais profundo. Para chegar à maturação na vida de fé é preciso que a relação com Ele seja cada vez mais consciente, mais pessoal. Nesta celebração de Pentecostes abramos as portas de nosso interior de par em par.

Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Onde está a Igreja, está também o Espírito de Deus; e onde está o Espírito de Deus, está também a Igreja e toda a graça» (Santo Irineu de Lyon)

«O sacramento da Penitência, nasce diretamente do mistério pascal. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas é um dom, um dom do Espírito Santo, que nos enche com o banho da misericórdia e da graça que flui sem parar do coração aberto de Cristo crucificado e ressuscitado» (Francisco)

«O Símbolo dos Apóstolos liga a fé no perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos que Cristo ressuscitado lhes transmitiu o seu próprio poder divino de perdoar os pecados» (Catecismo da Igreja Católica, nº 976)

Ninguém pode confessar que Jesus é o Senhor, a não ser  pelo Espírito Santo.

Escrito por P. Américo – Domus Iesu

* Estavam todos assombrados, sem saber o que pensar. - Para além de o autor dos Atos dos Apóstolos nos dizer que o facto narrado se deu cinquenta dias depois da Páscoa (é isso mesmo o que quer dizer a palavra Pentecostes à letra), este trecho compõe-se de duas partes. A primeira fala do dom do Espírito Santo, como tinha sido prometido por Jesus. A segunda fala da forma como pessoas de várias proveniências chegam à unidade. A efusão do Espírito Santo faz lembrar logo a forma como o povo de Deus celebra, aos pés do Sinai, aquilo que é uma espécie de descida do Espírito de Deus sobre a assembleia (cf. capítulo 19 do livro do Êxodo). Há, no entanto diferenças: no tempo de Moisés, Deus falou ao povo, mas este não se aproximou do fogo; agora, o fogo de Deus, ou seja, o seu Espírito, investe do seu poder os inícios do novo povo, realizando-se assim a promessa de Jesus de que os seus iriam ser batizados no Espírito Santo. Assim, podem de novo reconstruir a unidade perdida em Babel (cf. Gn 11,1-11). O amor transmitido por um só Espírito é a força que permite congregar de novo as pessoas.

* Bebemos todos do mesmo Espírito. Como se torna evidente a partir deste texto, a unidade de que falava a primeira leitura não quer dizer nem se confunde com uniformidade. Afinal, o sinal da unidade é o que nos «une» no facto de todos sermos batizados ou, se quisermos, «embebidos» do mesmo Espírito. De modo diferente, a uniformidade implica que tudo seja igual e também deixa a entender um certo aspeto negativo de que todos têm que ser iguais uns aos outros, quando não é isso que a unidade pretende. É o Espírito que dá a força e elimina todas as distinções de raça, língua, nação e sexo, porque todos os cristãos acreditam, pelo mesmo Espírito, que Jesus é o Senhor. Mas isso não implica que tenha que se anular a personalidade de quem quer que seja. Ora, há ainda, infelizmente, esta experiência terrível de alguns pensarem serem mais importantes, por supostamente possuírem mais Espírito Santo que os outros. Por outro lado, o sinal do pluralismo, que não é uniformidade, é posto em evidência pela riqueza e variedade de dons que Deus concede aos homens através do seu Espírito (cf. a este propósito o estupendo capítulo 13 da primeira Carta de S. Paulo aos Coríntios).  Mas quão distantes estamos ainda - há que dizê-lo - do respeito que é devido ao Espírito Santo para a edificação da autêntica Igreja de Cristo em unidade e liberdade!

* Recebei o Espírito Santo. O Pentecostes - um período de cinquenta dias depois da Páscoa - é, digamos assim, o ponto culminante da própria Páscoa. Mas talvez seja preciso não atribuir ao número cinquenta um sentido matemático e frio. A prova disso é que, segundo o texto do Evangelho de João escolhido para este domingo, a primeira efusão do Espírito Santo se dá no «primeiro domingo» de Páscoa; não no quinquagésimo dia. Não será este um convite a que, em vez, estejamos mais atentos à «missão» que a efusão do Espírito Santo implica? Por outras palavras, segundo o evangelista João, há uma estreitíssima ligação entre Páscoa e Pentecostes, sendo que, repito, por sinal, o envio do Espírito tem lugar no próprio dia da ressurreição de Jesus. Agora, o que me parece claro é que o Espírito não é enviado só para meu proveito pessoal, porque Ele (como, de resto, o Pai e o Filho) não é exclusivo de ninguém. O Espírito Santo é a própria «vida» de Deus que se quer comunicar a todos.

Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas estranhas.

O Espírito de Jesus na Igreja. Aliança universal e definitiva. A Solenidade do Pentecostes comemora e celebra um acontecimento de importância capital e fundante na Igreja: o seu nascimento oficial através do batismo do Espírito. De alguma forma, segundo a predição do próprio Jesus, o Pentecostes é o «complemento», ou melhor dizendo, o cumprimento pleno da Páscoa. Com efeito, é só com a descida do Espírito Santo que os apóstolos compreendem o alcance da Ressurreição de Jesus. E é precisamente a partir desse momento que eles põem a frutificar as sementes da vida nova que tinha sido inaugurada. O Pentecostes constitui o início da expansão da Igreja e o princípio da sua fecundidade.

A plenitude do Espírito Santo é uma das características dos tempos messiânicos, que foram sendo preparados de maneira inefável e indelével por Deus, que «falou por meio dos profetas». É o Espírito que infunde, em todos os tempos, atos de bondade, justiça e religiosidade entre os homens, até descobrirem um sentido para a sua vida no Ressuscitado (cf. Ad Gentes, 4).

Espírito de fidelidade e coragem. Os apóstolos tinham sido instruídos abundante e profundamente por Jesus durante três anos. E, no entanto, na hora da verdade, abandonaram-no miseravelmente. Só quando são batizados pelo fogo do Espírito é que compreendem o mistério do Messias, Senhor e Filho de Deus. Só nessa altura é que compreendem a Ressurreição como cumprimento dos projetos do Pai. E isso é verdade não só em relação a Israel, mas também em relação a todos os povos. Mais: no caso dos discípulos, é esse mesmo Espírito que, «inexplicavelmente», os levará a anunciar e a propor como Filho de Deus um crucificado e morto, sem temerem - agora - nem perseguições, nem dificuldades, nem até a própria morte.

Essa mudança estranha e radical de atitude em pessoas que, primeiro, se esconderam com medo dos judeus, é uma demonstração de que algo de muito especial se passou nos seus corações nesse dia. E, à semelhança dos apóstolos, as miríades de mártires e cristãos, que souberam escutar a voz do Espírito, foram testemunhas precisamente desse Cristo morto e ressuscitado.

No mundo de hoje, cada comunidade é chamada a colaborar com o Espírito Santo na renovação do mundo pela «infusão» duma nova vida. E isto sem nunca perder a coragem, porque «o Espírito vem sempre em auxílio da nossa fraqueza» (Rm 8,26), fazendo com que todos os nossos esforços convirjam para o nosso bem. Toda a nossa vida de cristãos está, pois, sob o signo do Espírito que recebemos no Batismo e na Confirmação e continua a operar como e onde quer (cf. Jo 3,8).

«Sem o Espírito Santo, Deus está longe, Cristo fica no passado, o Evangelho é letra morta, a Igreja é uma simples organização, a autoridade é um poder, a missão é propaganda, o culto é um arcaísmo, e o agir moral um agir de escravos. Mas, no Espírito Santo, o cosmo é tornado nobre pela geração dum novo Reino. Cristo ressuscitado torna-se presente, o Evangelho faz-se poder e vida, a Igreja realiza a comunhão trinitária, a autoridade transforma-se em serviço, a liturgia em memorial e antecipação, e o agir humano é deificado» (Atenágoras).

Um só corpo no Espírito. A primeira leitura da liturgia da palavra fala da unidade reconstruída pela ação do Espírito. Mas a unidade – que é imprescindível – não destrói os carismas. Quer dizer, a unidade não é uniformidade. O sinal da unidade está no facto de todos sermos batizados no mesmo Espírito e de, mediante o Espírito, todos os batizados acreditarmos que Jesus Cristo é o Senhor.
No entanto, o pluralismo deve ser respeitado, na medida em que é o mesmo Espírito que distribui vários dons ou carismas para a edificação da Igreja em todos os tempos e latitudes. Se assim nos podemos expressar, o garante da união não é o monolitismo, mas sim o Espírito, segundo o qual somos capazes de ser um só coração e uma só alma, embora sendo diversos membros.

ESCUTA, Ó DEUS! Escuta, ó Deus! Agora, que ninguém nos ouve, tenho que reconhecer que nem sempre me dou conta de que Tu vives em mim através do teu Espírito. Mais: sucede que, por vezes, tenho dúvidas sobre a tua presença na minha vida e na vida dos outros; sobretudo quando as coisas não correm como eu acho que deveriam correr. Mas sobretudo custa-me admitir que nem sempre agradeço o facto de não me abandonares, mesmo quando me parece que estás ausente. Por isso, deixa que agora te agradeça por me surpreenderes e também que te peça perdão por não estar atento a estas coisas!

LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai dos Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo Paráclito, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe,...
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus,...
Coração de Jesus, de majestade infinita,...
Coração de Jesus, templo santo de Deus,...
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu,...
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade,...
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor,...
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes,...
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor,...
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações,...
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência,...
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade,...
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências,...
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos,...
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,...
Coração de Jesus, paciente e misericordioso,...
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade,...
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados,...
Coração de Jesus, saturado de sofrimentos,...
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus, feito obediente até a morte,...
Coração de Jesus, atravessado pela lança,...
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição,...
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação,...
Coração de Jesus, vítima dos pecadores,...
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam,...
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram,...
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,...

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(nome), dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para honrá-lo, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado. Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte. Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me esquecer, nem me separar de Vós. Suplico-vos, também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.

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