sábado, 20 de maio de 2017

MÊS DE MARIA - Sexto domingo de Páscoa

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor, todo poderoso e infinitamente perfeito, de quem procede todo o ser e para quem todas as criaturas devem sempre se elevar, eu vos consagro este mês e os exercícios de devoção que em cada um de seus dias praticar, oferecendo-os para vossa maior glória em honra de Maria Santíssima. Concedei-me a graça de santificá-lo com piedade, recolhimento e fervor. Virgem Santa e Imaculada, minha terna Mãe, volvei para mim vossos olhares tão cheios de doçura e fazei-me sentir cada vez mais os benéficos efeitos de vossa valiosa proteção. Anjos do céu dirigi meus passos, guardai-me à sombra de vossas asas, pondo-me ao abrigo das ciladas do demônio, pedindo por mim a Jesus, Maria e José sua santa bênção. Amém.

LECTIO DIVINA
Textos: Atos 8, 5-8.14-17; Pe 3, 15-18; Jo 14, 15-21

Evangelho (Jo 14,15-21): «Se me amais, observareis os meus mandamentos. E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, que ficará para sempre convosco: o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê, nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e está em vós. Não vos deixarei órfãos: eu voltarei a vós. Ainda um pouco de tempo e o mundo não mais me verá; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia sabereis que eu estou no meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele».

«Eu o amarei e me manifestarei a ele»

P. Julio César RAMOS González SDB (Mendoza, Argentina)

Hoje, Jesus —como já o fizera com os seus discípulos — despede-se, pois regressa ao Pai para ser glorificado. Parece que isto entristece os discípulos que ainda o vêm apenas com um olhar físico, humano, que acredita, aceita e se agarra apenas ao que vê e toca. Esta sensação dos seus seguidores, que ainda hoje se sente em muitos cristãos, permite ao Senhor assegurar-nos que «não vos deixarei órfãos» (Jo 14,18), pois Ele pedirá ao Pai que nos envie «outro Paráclito» (Auxiliador, Intercessor: Jo 14,16), «o Espírito de Verdade» (Jo 14,17); além disso, apesar de o mundo não o poder “ver”, «vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis» (Jo 14,19). Assim, a confiança e a compreensão destas palavras de Jesus, suscitarão ao verdadeiro discípulo, o amor que se mostrará claramente em “possuir os seus mandamentos” e “guardá-los” (cf. v. 21). E mais ainda: quem isto vive, será amado de igual forma pelo Pai, e Ele — o Filho — ao seu discípulo fiel, o amará e se lhe manifestará (cf. v. 21).

Quantas palavras de alento, confiança e promessa nos chegam este Domingo! No meio das preocupações quotidianas —onde o nosso coração fica oprimido pelas sombras da dúvida, do desespero e do cansaço pelas coisas que nos parecem sem solução ou que entraram num caminho sem saída— Jesus convida-nos a senti-lo sempre presente, a descobrirmos que está vivo e nos ama, ao mesmo tempo que, ao que dá o passo firme de viver os seus mandamentos, lhe garante na sua plenitude da vida nova e ressuscitada.

Hoje, se nos manifesta vivo e presente nos ensinamentos das escrituras que ouvimos e na Eucaristia que recebemos. — Que a tua resposta seja a da vida nova que se entrega na vivência dos seus mandamentos, em particular o do amor.

Com este domingo começamos um pequeno Advento de preparação à Solenidade de Pentecostes, quando Cristo nos enviará o seu Espírito como Consolador ou Paráclito.

Pe. Antônio Rivero, L.C.

A Igreja se prepara para celebrar nas próximas semanas os mistérios da Ascensão do Senhor (próximo domingo) e de Pentecostes (em quinze dias), cume do supremo mistério do Tríduo Pascal, a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Nada mais apropriado do que esta passagem do sermão de despedida do Senhor para preparar os nossos corações para estas solenidades. Sermão que constitui o testamento de Jesus, como broche de ouro de toda a sua pregação aqui na terra, para transmitir aos seus discípulos prediletos os mistérios mais profundos do evangelho e enchê-los do Consolo do Espírito Santo.

Em primeiro lugar, a primeira leitura de hoje, onde se narra a vinda do Espírito Santo sobre a comunidade de Samaria pela oração e pela imposição das mãos de Pedro e João, é um convite para todos nós para esperar e desejar a vinda do Espírito Santo em Pentecostes. Porém, quem é o Espírito Santo que devemos esperar com ânsia e na oração? Cristo nos diz hoje que é Paráclito ou Consolador (evangelho). O Espírito Santo não só é luz e conselho. Nem somente força. O homem tem necessidade, sobretudo, de consolo para viver. Muitas vezes estamos inquietos, sentimos a solidão, o cansaço; temos medo do futuro e os amigos nos falham.

Em segundo lugar, este consolo de Deus se encarnou primeiro em Jesus. Passou toda a sua vida pública consolando todo tipo de sofrimento, físicos e morais, e pregando o consolo das bem-aventuranças: “Felizes os pobres, os misericordiosos, os famintos e os sedentos, os sofridos…”. E antes de partir deste mundo, Jesus pediu ao Pai que nos mandasse outro Consolador, que permanecesse sempre conosco como Doce Hóspede. Este outro Consolador é o Espírito Santo, o Espírito de Jesus, terceira pessoa divina da Santíssima Trindade, que mora dentro de nós consolando as nossas tristezas, curando as nossas feridas e ajudando-nos a sofrer fazendo o bem (segunda leitura).

Finalmente, o que devemos fazer para receber o Espírito, como Consolo de Deus? Temos que chamá-lo, pois Paráclito significa em passivo grego “aquele que é chamado em defesa”, aquele de quem se busca o Consolo. Quantas vezes procuramos outras fontes de consolo, procuramos cisternas quebradas como podem ser as riquezas, os prazeres, as distrações mundanas e mil futilidades, ou mendigamos consolos humanos que não nos consolam a alma e o coração, mas que nos deixam mais feridos e vazios! O Espírito Santo é o autêntico Consolo que necessitamos nesta vida que às vezes parece tão cruel, tão sem sentido, tão injusta. Que bonito seria que depois de encher-nos desse Consolo de Deus na oração sejamos também nós paráclitos para os nossos irmãos, isto é, pessoas que sabem aliviar a aflição, confortar a tristeza, ajudar a superar o medo e dissipar a solidão.

Para refletir: busco na minha vida o Consolo de Deus ou o consolo do mundo? Sou também consolo e paráclito para os meus irmãos ou motivo de angústia, tristeza e pecado?

Qualquer sugestão ou dúvida podem se comunicar com o padre Antonio neste e-mail: arivero@legionaries.org

ORAÇÃO (COMPOSTA POR SANTO AFONSO DE LIGÓRIO)
Ó Maria, filha predileta do Altíssimo, pudesse eu oferecer-vos e consagrar-vos os meus primeiros anos, como vós vos oferecestes e consagrastes ao Senhor no templo! Mas é já passado esse período de minha vida! Todavia, antes começar tarde a vos servir do que ser sempre rebelde. Venho, pois, hoje, oferecer-me a Deus. Sustentai minha fraqueza, e por vossa intercessão alcançai-me de Jesus a graça de lhe ser fiel e a vós até a morte, a fim de que, depois de vos haver servido de todo o coração na vida, participe da glória e da felicidade eterna dos eleitos. Amém.

LADAINHA DE NOSSA SENHORA
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.

Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,

Santa Maria rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das virgens,
Mãe de Jesus Cristo,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima,
Mãe imaculada,
Mãe intacta,
Mãe amável,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Mãe da Igreja,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem benigna,
Virgem fiel,
Espelho de justiça,
Sede da sabedoria,
Causa da nossa alegria,
Vaso espiritual,
Vaso honorífico,
Vaso insigne de devoção,
Rosa mística,
Torre de Davi,
Torre de marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do Céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Esperança dos carmelitas,
Rainha dos anjos,
Rainha dos patriarcas,
Rainha dos profetas,
Rainha dos apóstolos,
Rainha dos mártires,
Rainha dos confessores,
Rainha das virgens,
Rainha de todos os santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha assunta ao céu,
Rainha do sacratíssimo Rosário,
Rainha das famílias,
Rainha da paz,
Rainha e esplendor do Carmelo,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende misericórdia de nós.

V. – Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. – Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

OREMOS - Infundi, Senhor, como vos pedimos, vossa graça em nossas almas, para que nós que pela anunciação do Anjo viemos ao conhecimento da encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte de cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

O “LEMBRAI-VOS” DE SÃO BERNARDO
Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que a vós têm recorrido, implorado vossa assistência e invocado o vosso socorro, tenha sido por vós abandonado. Animado de uma tal confiança, eu corro e venho a vós e, gemendo debaixo do peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés, ó Virgem das virgens; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo encarnado, mas ouvi-as favoravelmente e dignai-vos atender-me. Amém.

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