quarta-feira, 25 de maio de 2016

MÊS DE MARIA – Segunda-feira da 9ª Semana do Tempo Comum

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor, todo poderoso e infinitamente perfeito, de quem procede todo o ser e para quem todas as criaturas devem sempre se elevar, eu vos consagro este mês e os exercícios de devoção que em cada um de seus dias praticar, oferecendo-os para vossa maior glória em honra de Maria Santíssima. Concedei-me a graça de santificá-lo com piedade, recolhimento e fervor. Virgem Santa e Imaculada, minha terna Mãe, volvei para mim vossos olhares tão cheios de doçura e fazei-me sentir cada vez mais os benéficos efeitos de vossa valiosa proteção. Anjos do céu dirigi meus passos, guardai-me à sombra de vossas asas, pondo-me ao abrigo das ciladas do demônio, pedindo por mim a Jesus, Maria e José sua santa bênção. Amém.

Evangelho (Mc 12,1-12): Jesus começou a falar-lhes em parábolas: «Um homem plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns lavradores e viajou para longe.  Depois mandou um servo para receber dos agricultores a sua parte dos frutos da vinha. Mas os agricultores o agarraram, bateram nele e o mandaram de volta sem nada. O proprietário mandou novamente outro servo. Este foi espancado na cabeça e ainda o insultaram. Mandou ainda um outro, e a esse mataram. E assim diversos outros: em uns bateram e a outros mataram. Agora restava ainda alguém: o filho amado. Por último, então, enviou o filho aos agricultores, pensando: ‘A meu filho respeitarão’. Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa’. Agarraram o filho, mataram e o lançaram fora da vinha.  Que fará o dono da vinha? Ele virá e fará perecer os agricultores, e entregará a vinha a outros. Acaso não lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos'?»  Eles procuravam prender Jesus, pois entenderam que tinha contado a parábola com referência a eles. Mas ficaram com medo da multidão; por isso, deixaram Jesus e foram embora.

«Depois mandou um servo para receber dos agricultores a sua parte dos frutos da vinha»

Fr. Alphonse DIAZ  (Nairobi, Qunia)

Hoje, o Senhor convida-nos a passear por sua vinha: «Um homem plantou uma vinha (...) e ele a alugou a uns lavradores» (Mc 12,1). Todos somos arrendatários dessa vinha. A vinha é o nosso próprio espírito, a Igreja e o mundo inteiro. Deus quer nossos frutos. Primeiro, a nossa santidade pessoal; depois um constante apostolado entre os meus amigos, a quem nosso exemplo e palavras devem animá-los a aproximarem-se cada dia mais a Cristo; finalmente, o mundo, que se converterá num lugar melhor para viver, se santificamos o nosso trabalho profissional, nossas relações sociais e nosso dever para o bem comum.

Que tipo de arrendatários somos? De aqueles que trabalham muito, ou daqueles quem se irritam quando o dono envia seus empregados para cobrar-nos o aluguel? Podemos nos opor aos que têm a responsabilidade de ajudar a proporcionar os frutos que Deus espera de nós. Podemos pôr objeções aos ensinos da Santa Mãe Igreja e do Papa, dos bispos, ou talvez, mais modestamente, dos nossos pais, nosso diretor espiritual, ou daquele bom amigo que está tentando ajudar-nos. Podemos, inclusive, voltarnos agressivos, e tentar ferí-los, ou até "matá-los" com nossa critica e comentários negativos. Deveríamos perguntar-nos os verdadeiros motivos desta postura. Talvez precisamos de um conhecimento mais profundo da nossa fé; quiçá devemos aprender a conhecer-nos melhor; fazer um melhor exame de consciência, para descobrir as razões pelas que não queremos produzir frutos.

Peçamos a nossa Mãe Maria ajuda para que possamos trabalhar com amor, sob a guia do Papa. Todos podemos ser "bons pastores" e "pescadores" de homens. «Então, vamos e peçamos ao Senhor que nos ajude a dar fruto, um fruto que permaneça. Só assim a terra se transforma de vale de lágrimas em jardim de Deus» (Papa Bento XVI). Nós poderíamos aproximar nosso espírito a Jesus Cristo, o espírito de nossos amigos, ou o do mundo inteiro, se apenas lêssemos e meditássemos os ensinos do Papa Bento, e tentássemos pô-los em prática.

Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm.

*  Jesus está em Jerusalém.  É a última semana da sua vida. Ele está de volta na praça do Templo (Mc 11,27), onde agora começa o confronto direto com as autoridades. Os capítulos 11 e 12 descrevem os vários aspectos deste confronto: (1) com os vendedores do Templo (Mc 12,11-26), (2) com os sacerdotes, anciãos e escribas (Mc 11,27 a 12,12), (3) com os fariseus e herodianos (Mc 12,13-17) (4) com os saduceus (Mc 12,18-27), e (5) novamente, com os escribas (Mc 12,28-40). No fim, depois da ruptura com todos eles, Jesus comenta o óbolo da viúva (Mc 12,41-44). O evangelho de hoje descreve uma parte do conflito com os sacerdotes, anciãos e escribas (Mc 12,1-12). Através de todos estes confrontos, fica mais claro para os discípulos e para todos nós qual o projeto de Jesus e qual a intenção dos homens do poder.

*  Marcos 12,1-9: A parábola da vinha: resposta indireta de Jesus aos homens do poder.
A parábola da vinha é um resumo da história de Israel. Resumo bonito, tirado do profeta Isaías (Is 5,1-7). Por meio dela Jesus dá uma resposta indireta aos sacerdotes, escribas e anciãos que tinham perguntado a ele: "Com que autoridade fazes tais coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?" (Mc 11,28). Nesta parábola, Jesus (1) revela qual a origem da sua autoridade: ele é o filho, o herdeiro (Mc 12,6) (2) Denuncia o abuso da autoridade dos vinhateiros, isto é, dos sacerdotes e anciãos que não cuidavam do povo de Deus (Mc 12,3-8). (3) Defende a autoridade dos profetas, enviados por Deus, mas massacrados pelos vinhateiros (Mc 12,2-5). (4) Desmascara as autoridades que manipulam a religião e matam o filho, porque não querem perder a fonte de renda que conseguiram acumular para si, ao longo dos séculos (Mc 12,7).

*  Marcos 12,10-12. A decisão dos homens do poder confirma a denúncia feita por Jesus.
Os sacerdotes, escribas e anciãos entenderam muito bem o significado da parábola, mas não se converteram. Pelo contrário! Mantiveram o seu projeto de prender Jesus (Mc 12,12). Rejeitaram “a pedra fundamental” (Mc 12,10), mas não tiveram a coragem de fazê-lo abertamente porque tinham medo do povo. Assim, os discípulos e as discípulas devem saber o que os espera no seguimento de Jesus!

*  Os homens do poder no tempo de Jesus
Nos capítulos 11 e 12 de Marcos aparecem alguns dos homens do poder no tempo de Jesus. No evangelho de hoje: os sacerdotes, os anciãos e os escribas (Mc 11,27); no de amanhã: os fariseus e os herodianos (Mc 12,13); no de depois de amanhã: os saduceus (Mc 12,18).
Sacerdotes:  Eram os encarregados do culto no Templo, onde se recolhiam os dízimos. O sumo sacerdote ocupava um lugar central no vida do povo, sobretudo depois do exílio. Era escolhido entre as famílias, que detinham mais poder e riqueza.
Anciãos ou Chefes do povo:  Eram os líderes locais nas aldeias e cidades. Sua origem vinha das chefias das tribos de antigamente.
Escribas ou doutores da lei:  Eram os encarregados do ensino. Dedicavam sua vida ao estudo da Lei de Deus e ensinavam ao povo como observar em tudo a Lei de Deus. Nem todos os escribas eram da mesma linha. Uns estavam ligados aos fariseus, outros, aos saduceus.
Fariseus:  Fariseu significa: separado. Eles lutavam para que, através da observância perfeita da lei da pureza, o povo chegasse a ser puro, separado e santo como o exigiam a Lei e a Tradição! Por causa do testemunho exemplar da sua vida dentro das normas da época, eles tinham muita liderança nas aldeias da Galiléia.
Herodianos: Era um grupo ligado ao rei Herodes Antipas da Galiléia que governou de 4 aC até 39 dC. Os herodianos formavam uma elite que não esperava o Reino de Deus para o futuro, mas o consideravam já presente no reino de Herodes.
Saduceus: Eram a elite leiga aristocrata de ricos comerciantes ou latifundiários. Eram conservadores. Não aceitavam as mudanças defendidas pelos fariseus, como por exemplo, a fé na ressurreição e a existência dos anjos.
Sinédrio: Era o Supremo Tribunal dos judeus com 71 membros entre sumo sacerdote, sacerdotes, anciãos, saduceus, fariseus e escribas. Tinha grande liderança junto ao povo e representava a nação junto às autoridades romanas.

Para um confronto pessoal
1. Alguma vez, como Jesus, você já se sentiu controlado/a indevidamente pelas autoridades do seu país, em casa na sua família, no seu trabalho ou na igreja? Qual foi a sua reação?
2. O que esta parábola nos ensina sobre a maneira de exercer a autoridade? E você, como exerce sua autoridade na família, na comunidade e no trabalho?

ORAÇÃO COMPOSTA POR SANTO AFONSO DE LIGÓRIO
Ó Maria, filha predileta do Altíssimo, pudesse eu oferecer-vos e consagrar-vos os meus primeiros anos, como vós vos oferecestes e consagrastes ao Senhor no templo! Mas é já passado esse período de minha vida!
Todavia, antes começar tarde a vos servir do que ser sempre rebelde. Venho, pois, hoje, oferecer-me a Deus. Sustentai minha fraqueza, e por vossa intercessão alcançai-me de Jesus a graça de lhe ser fiel e a vós até a morte, a fim de que, depois de vos haver servido de todo o coração na vida, participe da glória e da felicidade eterna dos eleitos. Amém.

LADAINHA DE NOSSA SENHORA
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo atendei-nos.
Deus Pai dos céus tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,

Santa Maria rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das virgens,
Mãe de Jesus Cristo,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima,
Mãe imaculada,
Mãe intacta,
Mãe amável,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Mãe da Igreja,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem benigna,
Virgem fiel,
Espelho de justiça,
Sede da sabedoria,
Causa da nossa alegria,
Vaso espiritual,
Vaso honorífico,
Vaso insigne de devoção,
Rosa mística,
Torre de Davi,
Torre de marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do Céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Esperança dos carmelitas,
Rainha dos anjos,
Rainha dos patriarcas,
Rainha dos profetas,
Rainha dos apóstolos,
Rainha dos mártires,
Rainha dos confessores,
Rainha das virgens,
Rainha de todos os santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha assunta ao céu,
Rainha do sacratíssimo Rosário,
Rainha das famílias,
Rainha e esplendor do Carmelo,
Rainha da paz,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende misericórdia de nós.

V. – Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. – Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

OREMOS - Infundi, Senhor, como vos pedimos, vossa graça em nossas almas, para que nós que pela anunciação do Anjo viemos ao conhecimento da encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte de cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Pelo mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

O “LEMBRAI-VOS” DE SÃO BERNARDO
Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que a vós têm recorrido, implorado vossa assistência e invocado o vosso socorro, tenha sido por vós abandonado. Animado de tal confiança, eu corro e venho a vós e, gemendo debaixo do peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés, ó Virgem das virgens; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo encarnado, mas ouvi-as favoravelmente e dignai-vos atender-me. Amém.


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