terça-feira, 11 de agosto de 2015

12 de agosto

Beato Isidoro Bakanja
Leigo, mártir, patrono do laicato carmelita


Nasceu por volta de 1885 no Congo belga (Zaire). Foi batizado ainda adolescente, sendo o primeiro católico da sua região. Nutriu uma especial devoção a Maria através do Rosario e do Escapulário. Zelosamente dedicado à difusão do Cristianismo através da oração e de obras de caridade, recusou tirar o Escapulário, sendo, por isso, flagelado sem piedade. Morreu seis meses mais tarde, no dia 15 de agosto de 1909, rezando pelo seu algoz.  O Papa João Paulo II beatificou esse jovem africano cristão que chamou de: o "Mártir do Escapulário", em 1994.  O seu testemunho fez florescer muitas obras de caridade promovidas pelos leigos carmelitas e devotos do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, em todos os continentes.

INVITATÓRIO
Ant. Vinde, adoremos o Senhor, Rei dos Mártires.

LAUDES
Hino
Aqui o Batismo proclama
Sua voz de glória e luz;
Aqui o mistério da Cruz
Vence a espada e vence a chama.

Se Cristo é a minha comida,
Deixai-me ser pão e vinho,
No lagar e no moinho
Onde me arrancam a vida.

O amor do reino dos céus
Me conduza e me conforte,
Pela vida e pela morte,
Buscando o rosto de Deus.

Glória a Deus, Pai de bondade
E a Jesus Cristo Senhor
E ao Espírito de amor,
No tempo e na eternidade.

Do comum de um mártir (exceto)

Cântico evangélico (Benedictus)
Ant. Exultai e alegrai-vos, todos os Santos, porque é grande no Céu a vossa recompensa.

Oração
Deus Pai todo-poderoso, que chamastes o bem-aventurado Isidoro à luz do Evangelho, e dele fizeste uma testemunha de Jesus Cristo, concedei-nos, por seus méritos e intercessão, a graça de amarmos a todos e de intercedermos pelos que nos perseguem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

VÉSPERAS
Hino
Poder e glória do Espírito,
Felizes todos os Mártires:
A carne sacrificada
Por Deus há de ressurgir.

Iguais aos grãos que se enterram
Para serem nosso pão,
Seu corpo se une ao de Cristo,
Oferta das nossas mãos.

Seu sangue se junta ao Sangue
De Cristo que nos redime.
É seiva ardente escorrendo
Das mesmas veias rasgadas.

Feliz quem dá sem medida,
Até dar a vida à morte.
Em Deus liberto, o seu rosto
No rosto de Deus se espelha.

É vã a carne sem alma,
É cinza espalhada ao vento.
Na Cruz, Senhor, sobrevive
A glória dos nossos corpos.

Morrendo nos vossos Mártires,
Em todos viveis, Senhor.
Neles a Igreja se exalta
Com a força do Espírito.

O grão chegará, na messe,
Ao dia do vosso Dia.
No reino do vosso Amor,
A morte é vida sem fim.

Do comum de um mártir (exceto)

Cântico evangélico (Magnificat)
Ant. Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só. Mas se morrer, dá muito fruto. Aleluia.

Oração
Deus Pai todo-poderoso, que chamastes o bem-aventurado Isidoro à luz do Evangelho, e dele fizeste uma testemunha de Jesus Cristo, concedei-nos, por seus méritos e intercessão, a graça de amarmos a todos e de intercedermos pelos que nos perseguem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Mesmo dia 12 de agosto
 Beata Victoria Diez y Bustos de Molina
Virgem do Instituto Teresiano e Mártir


Victoria Diez (11-11-1903 / 12-08-1936) foi professora do Instituto Teresiano em Hornachuellos e durante os oito anos em que permaneceu na cidade, Victoria esteve intensamente envolvida no serviço à Igreja e à comunidade local, além de suas funções específicas, como professora. Promove a Ação Católica, organiza aulas à noite para as mulheres trabalhadoras, ajuda famílias carentes e lança catequese infantil, e continuará, mesmo quando os professores são proibidos de ensinar religião. Ao mesmo tempo, exerce as suas funções como Presidente do Consejo Local del Pueblo. Em 1925, conhece a Instituição Teresiana e reconhece nela o seu lugar de vida. A mediação educacional em todas as suas manifestações era a chave da missão daquela instituição e esta abordagem atrairá definitivamente essa mulher com vocação docente qualificada. Em 11 de agosto de 1936, em plena guerra civil espanhola, Victoria é chamada para depor perante ao Comitê. Na madrugada do dia 12, Victoria foi conduzida juntamente com 17 homens, para a periferia da cidade para realizar uma marcha de 12 quilômetros. Uma marcha sem retorno. E, talvez, seja esta caminhada que a transforme numa mulher excepcional.  Agora não é apenas a professora boa, suave e disponível, agora é a mulher de fé, marchando com a força da convicção, que sabe suportar os próprios medos e os alheios. No caminho para morte, Victoria bradava: “Ânimo companheiros, que a vida pode mais”.

Salmodia, Leitura, Responsório breve e Preces do Dia Corrente.

Oração

Deus Pai todo-poderoso, que destes à virgem Victoria Diez, a graça de combater até dar a vida pela fé, concedei que a sua intercessão nos ajude a suportar a adversidade por vosso amor e a caminhar corajosamente para Vós, fonte da verdadeira vida. Por Nosso Senhor.

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