terça-feira, 7 de maio de 2013

8 de maio


Beato Luís Rabatá
Presbítero de nossa Ordem
Memória facultativa

O beato Luis Rabatá, presbítero da Ordem Carmelita, fidelíssimo em sua observância da Regra e resplandecente em seu amor aos inimigos (1490). Nasceu em Erice-Trápan (Itália) em 1443. Desde muito menino foi dado à piedade. Cedo vestiu o hábito carmelita no convento da Anunciação de Trápani. Fez seu noviciado com grandes anseios de perfeição, entregando-se mais tarde por sua profissão, ao serviço de Deus com admirável generosidade. Sua humildade sofreu dura prova quando os superiores o mandaram ordenar-se sacerdote, pois, em seu abandono, nunca se julgou digno de tão excelsa dignidade. Cumpriu exemplarmente este sagrado ministério, tanto na pregação como no confessionário. Sua prudência e santidade de vida eram tão notórias que os superiores submeteram de novo sua humildade a prova nomeando-o prior do convento reformado de Randazzo. Os Processos de canonização (1533 e 1573) documentam a santa vida de nosso Beato como fervente religioso, que soube conciliar os deveres de uma observância impecável com os de seu amor ao próximo, a que o obrigava seu dever sacerdotal sempre iluminado pela caridade. Se dizia dele que somente o vê-lo movia à devoção. Ao ver tanta santidade num humilde religioso cheio de zelo apostólico contra o vício, um homem perverso, António Cataluccio, aproveitando a ocasião de que o Beato voltava de sua postulação lhe atirou uma seta à cabeça, que o deixou gravemente ferido. Mal pode chegar a seu convento e ainda que tenham pedido ao Beato que denunciasse o agressor, nunca quis dizê-lo mas que de todo o coração lhe perdoou e fez por ele especial oração. Sofreu durante alguns meses fortes dores, que não o impediram dedicar-se a mais subida contemplação. O Senhor lhe revelou seu próximo fim e o termo de seus trabalhos. Recebidos os últimos sacramentos sem perder a paz e sua total conformidade com a vontade de Deus, exalou seu último suspiro em 1490. Foi beatificado pelo papa Gregório XVI, em 10 de dezembro de 1842. Por não querer revelar o nome de seu agressor não pode ser venerado como mártir, mas apenas como confessor.

LAUDES
Tudo do comum dos Santos Pastores, exceto:

Ant. do Cântico Evangélico (Benedictus)
Ant. Quer comais, quer bebais ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus, não buscando vossa conveniência, mas o bem de todos, para que se salvem (T.P. Aleluia)

 Oração
Senhor, que enriquecestes o bem-aventurado Luís Rabatá com uma admirável caridade e paciência nas injúrias, concedei-nos que, imitando-o na prática da caridade e no amor aos inimigos, mereçamos alcançar os prêmios eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

VÉSPERAS

Tudo do comum dos Santos Pastores, exceto:
Cântico evangélico (Magnificat)
Ant. Este é o administrador fiel e prudente, que o Senhor pôs à frente da sua família, para lhe dar a seu tempo a medida de trigo (T. P. Aleluia).

Oração
Senhor, que enriquecestes o bem-aventurado Luís Rabatá com uma admirável caridade e paciência nas injúrias, concedei-nos que, imitando-o na prática da caridade e no amor aos inimigos, mereçamos alcançar os prêmios eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

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