segunda-feira, 12 de março de 2012

M E D I T A Ç Õ E S    Q U A R E S M A I S
O SERVO SOFREDOR - A história da paixão de Cristo XXI
Nada contra ele se verificou digno de morte

 Então, reunindo Pilatos os principais sacerdotes, as autoridades e o povo, disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais.  Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte.  Portanto, após castigá-lo, soltá-lo-ei (Lucas 23.13-16).

     No caminho da injustiça. Pilatos reconhecera desde o primeiro contato com Jesus que ele era inocente e que os fariseus o entregaram por inveja. Pilatos tentou por muitos caminhos soltar Jesus. Mas em vão. Diante da gritaria do povo e temendo por seu cargo, não teve coragem de seguir o caminho da justiça e do direito. Ele vai e fala mais uma vez aos sacerdotes e principais do povo: Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais.  Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte.  Portanto, após castigá-lo, soltá-lo-ei.
     Impressionante! A cada passo, a inocência de Jesus brilha mais e mais. Exatamente isso os sacerdotes queriam evitar. Queriam eliminá-lo às escondidas. Mas Deus planejou diferente. Deus queria, para nosso consolo, que a completa inocência de Jesus fosse destacada e ressaltada de uma maneira bem acentuada, visível a todos. Tanto no tribunal eclesiástico diante de Caifás, como diante do tribunal civil, diante de Pôncio Pilatos.  É o que aconteceu. Jesus suportou tudo com paciência por estar carregando os pecados da humanidade, os teus e os meus.
    Após este aviso aos sacerdotes e principais líderes do povo, sobre a inocência de Jesus, qual deveria ser a sentença de Pilatos? Ele é inocente, vou soltá-lo e protegê-lo das mãos dos agressores. Mas Pilatos concluiu: Castigá-lo-ei. Açoitá-lo-ei. Que conclusão terrível. O que motivou Pilatos a açoitar a Jesus? Duas coisas. Seu temor diante do povo e seus próprios interesses políticos.
     Como somos semelhantes a Pilatos. Por medo, dos mais diversos, também nós procuramos caminhos escusos, pensando evitar problemas. Quer seja pela mentira, pela calúnia, pelo suborno, etc. Vemos isso constantemente no mundo, especialmente no mundo político. Interesses pessoais, vaidade, orgulho, cobiça corroem as leis e arruínam a justiça.
    Todas essas injustiças Jesus tomou sobre si e as sofreu. Ele sofreu calado. Redimidos pelo amor de Cristo, nós queremos agora, de coração voluntário e resoluto seguir a vontade de Deus e glorificar o seu nome. E quando caímos por fraqueza de nossa natureza carnal, nos arrepender, suplicar o perdão e consolados pela graça de Cristo, trilhar o caminho da justiça.

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