Beato Isidoro Bakanja
Leigo, mártir, patrono do laicato carmelita
Nasceu por volta
de 1885 no Congo belga (Zaire). Foi batizado ainda adolescente, sendo o
primeiro católico da sua região. Nutriu uma especial devoção a Maria através do
Rosario e do Escapulário. Zelosamente dedicado à difusão do Cristianismo
através da oração e de obras de caridade, recusou tirar o Escapulário, sendo,
por isso, flagelado sem piedade. Morreu seis meses mais tarde, no dia 15 de
agosto de 1909, rezando pelo seu algoz.
O Papa João Paulo II beatificou esse jovem africano cristão que chamou
de: o "Mártir do Escapulário", em 1994. O seu testemunho fez florescer muitas obras
de caridade promovidas pelos leigos carmelitas e devotos do Escapulário de
Nossa Senhora do Carmo, em todos os continentes.
INVITATÓRIO
Ant. Vinde,
adoremos o Senhor, Rei dos Mártires.
LAUDES
Hino
Aqui o
Batismo proclama
Sua voz
de glória e luz;
Aqui o
mistério da Cruz
Vence a
espada e vence a chama.
Se
Cristo é a minha comida,
Deixai-me
ser pão e vinho,
No
lagar e no moinho
Onde me
arrancam a vida.
O amor
do reino dos céus
Me
conduza e me conforte,
Pela
vida e pela morte,
Buscando
o rosto de Deus.
Glória
a Deus, Pai de bondade
E a
Jesus Cristo Senhor
E ao
Espírito de amor,
No
tempo e na eternidade.
Do comum de um mártir (exceto)
Cântico evangélico
(Benedictus)
Ant.
Exultai e alegrai-vos, todos os Santos, porque é grande no Céu a vossa
recompensa.
Oração
Deus Pai todo-poderoso, que
chamastes o bem-aventurado Isidoro à luz do Evangelho, e dele fizestes uma
testemunha de Jesus Cristo, concedei-nos, por seus méritos e intercessão, a
graça de amarmos a todos e de intercedermos pelos que nos perseguem. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito
Santo.
VÉSPERAS
Hino
Poder e
glória do Espírito,
Felizes
todos os Mártires:
A carne
sacrificada
Por
Deus há de ressurgir.
Iguais
aos grãos que se enterram
Para
serem nosso pão,
Seu
corpo se une ao de Cristo,
Oferta
das nossas mãos.
Seu
sangue se junta ao Sangue
De
Cristo que nos redime.
É seiva
ardente escorrendo
Das
mesmas veias rasgadas.
Feliz
quem dá sem medida,
Até dar
a vida à morte.
Em Deus
liberto, o seu rosto
No
rosto de Deus se espelha.
É vã a
carne sem alma,
É cinza
espalhada ao vento.
Na
Cruz, Senhor, sobrevive
A
glória dos nossos corpos.
Morrendo
nos vossos Mártires,
Em
todos viveis, Senhor.
Neles a
Igreja se exalta
Com a
força do Espírito.
O grão
chegará, na messe,
Ao dia
do vosso Dia.
No
reino do vosso Amor,
A morte
é vida sem fim.
Do comum de um mártir (exceto)
Cântico evangélico
(Magnificat)
Ant. Se o
grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só. Mas se morrer, dá muito
fruto. Aleluia.
Oração
Deus Pai todo-poderoso, que
chamastes o bem-aventurado Isidoro à luz do Evangelho, e dele fizestes uma
testemunha de Jesus Cristo, concedei-nos, por seus méritos e intercessão, a
graça de amarmos a todos e de intercedermos pelos que nos perseguem. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito
Santo.
Mesmo dia 12 de agosto
Beata
Victoria Diez y Bustos de Molina
Virgem Instituto
Teresiano e mártir
Victoria
Diez (11-11-1903 / 12-08-1936) foi professora do Instituto Teresiano em
Hornachuellos e durante os oito anos em que permaneceu na cidade, Victoria
esteve intensamente envolvida no serviço à Igreja e à comunidade local, além de
suas funções específicas, como professora. Promove a Ação Católica, organiza
aulas à noite para as mulheres trabalhadoras, ajuda famílias carentes e lança
catequese infantil, e continuará, mesmo quando os professores são proibidos de
ensinar religião. Ao mesmo tempo, exerce as suas funções como Presidente do
Consejo Local del Pueblo. Em 1925, conhece a Instituição Teresiana e reconhece
nela o seu lugar de vida. A mediação educacional em todas as suas manifestações
era a chave da missão daquela instituição e esta abordagem atrairá
definitivamente essa mulher com vocação docente qualificada. Em 11 de agosto de
1936, em plena guerra civil espanhola, Victoria é chamada para depor perante ao
Comitê. Na madrugada do dia 12, Victoria foi conduzida juntamente com 17
homens, para a periferia da cidade para realizar uma marcha de 12 quilômetros.
Uma marcha sem retorno. E, talvez, seja esta caminhada que a transforme numa
mulher excepcional. Agora não é apenas a
professora boa, suave e disponível, agora é a mulher de fé, marchando com a
força da convicção, que sabe suportar os próprios medos e os alheios. No
caminho para morte, Victoria bradava: “Ânimo companheiros, que a vida pode
mais”.
Salmodia, Leitura, Responsório breve e Preces do Dia Corrente.
Oração
Deus Pai todo-poderoso, que
destes à virgem Victoria Diez, a graça de combater até dar a vida pela fé,
concedei que a sua intercessão nos ajude a suportar a adversidade por vosso
amor e a caminhar corajosamente para Vós, fonte da verdadeira vida. Por Nosso
Senhor.
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