sexta-feira, 6 de junho de 2025

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - DOMINGO DE PENTECOSTES

ORAÇÃO PREPARATÓRIA
Senhor Jesus Cristo, unindo-me à divina intenção com que na terra pelo vosso Coração Sacratíssimo rendestes louvores a Deus e ainda agora os rendeis de contínuo e em todo o mundo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia até a consumação dos séculos, eu vos ofereço por este dia inteiro, sem exceção de um instante, à imitação do Sagrado Coração da Bem-aventurada Maria sempre Virgem Imaculada, todas as minhas intenções e pensamentos, todos os meus afetos e desejos, todas as minhas obras e palavras. Amém.
 
LECTIO DIVINA
 
MISSA DA VIGÍLIA
 
Evangelho (Jo 7,37-39): No último dia, o mais solene dia da festa, Jesus colocou-se em pé e clamou em pranto: «Se alguém tem sede, deixai-o vir a mim para que beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, ‘do seu interior fluirão rios de água viva’». Mas Ele se referiu ao Espírito que, mais tarde, receberiam os que nele cressem; pois o Espírito Santo até aquele momento não fora concedido, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.
 
«Do seu interior correrão rios de água viva»

Rev. D. Joan MARTÍNEZ Porcel (Barcelona, Espanha)
 
* Hoje contemplamos Jesus no último dia da festa dos Tabernáculos, quando de pé gritou: «Se alguém tem sede, venha a mim, e beba quem crê em mim, conforme a Escritura: ‘Do seu interior correrão rios de água viva’» (Jo 7,37-38).
Referia-se ao Espírito. A vinda do Espírito é um teofania na que o vento e o fogo nos lembram a transcendência de Deus. Depois de receber ao Espírito, os discípulos falam sem medo. Na Eucaristia da vigília vemos ao Espírito como usualmente referimo-nos ao papel do Espírito em relação individual, porém hoje a palavra de Deus remarca sua ação na comunidade crisã: «Ele disse isso falando do Espírito que haviam de receber os que acreditassem nele» (Jo 7,39). O Espírito constitui a unidade firme e sólida que transforma a comunidade em um corpo só, o corpo de Cristo. Também, ele mesmo é a origem da diversidade de dons e carismas que nos diferenciam a todos e a cada um de nós.
 
* A unidade é signo claro da presença do Espírito nas nossas comunidades. O mais importante da Igreja é invisível e, é precisamente a presença do Espírito que a vivifica. Quando olhamos a Igreja unicamente com olhos humanos, sem fazê-la objeto de fé, erramos, porque deixamos de perceber nela a força do Espírito. Na normal tensão entre unidade e diversidade, entre igreja universal e local, entre comunhão sobrenatural e comunidade de irmãos, necessitamos saborear a presença do Reino de Deus na sua Igreja peregrina. Na oração coleta da celebração eucarística da vigília pedimos a Deus que «os povos divididos (...) se congreguem por meio do teu Espírito e, reunidos, confessem teu nome na diversidade de suas línguas».
 
* Agora devemos pedir a Deus saber descobrir o Espírito como alma de nossa alma e alma da Igreja.
 
MISSA DO DIA
 
1ª Leitura (At 2,1-11): Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».
 
O Dom da Vida Nova e da Comunhão
 
Pe. Pedro Viva
 
* O Livro dos Atos dos Apóstolos, escrito pelo Evangelista S. Lucas, constitui como que a segunda parte do seu relato evangélico.
Mais do que ser apenas um Livro no qual se registaram os feitos da Igreja de Cristo, como se de um relato histórico se tratasse, procura, numa linguagem teológica e catequética, usando metáforas e símbolos, responder às dificuldades de uma pequena comunidade que está a dar os primeiros passos e que precisa de vencer os medos e encontrar inspiração para testemunhar o Senhor. Este relato do dia Pentecostes inscreve-se precisamente dentro deste objetivo: inculcar força e esperança a quem as perdeu ou ainda não as ganhou.
 
* S. Lucas, ao contrário de S. João que coloca a experiência do dom do Espírito Santo no próprio dia de Páscoa (o Mistério Pascal é um só e indiviso: Morte, Ressurreição, Ascensão e Dom do Espírito Santo), preferiu referir esta experiência dos Apóstolos e Maria no dia da festa de Pentecostes, com uma clara intenção. Sendo inicialmente uma festa agrícola judaica, na qual se agradeciam as colheitas, celebrada cinquenta dias após a Páscoa, o Pentecostes passou depois a designar a festa que celebrava a aliança, no Sinai, de Deus com o seu Povo, guiado por Moisés e a recepção do dom da Lei que haveria de o guiar. Assim se percebe a intenção de S. Lucas: o Espírito Santo é a nova Lei, que vem completar a antiga,  que há-de guiar o novo Povo de Deus. É Ele que constitui e gera este novo Povo, agora iluminado a partir de dentro – o Espírito no coração renovado de cada crente – e o levará a acolher a Nova e Eterna Aliança que Jesus veio inaugurar para sempre.
 
* A simbologia utilizada na narração – rajada de vento e fogo, para falar do Espírito Santo – evoca precisamente as grandes teofanias do Antigo Testamento, especialmente o acontecimento no Sinai em que Deus, através destas manifestações da natureza, manifesta o seu poder. (Ex 19,16.18; Dt 4,36). A simbologia das línguas de fogo, que poisaram uma sobre cada um dos presentes e os encheu do Espírito Santo, é também ela muito rica. A língua é um dos elementos culturais mais identitários de cada povo. Permite não apenas a comunicação e compreensão entre as pessoas mas gera comunhão. Claramente se percebe o contraponto entre o episódio de Babel (Gn 11,1-9), no qual a humanidade, caindo no orgulho e na ambição, de dividiu e dispersou, para agora, no Pentecostes, falando a mesma linguagem do amor, superando as barreiras culturais e linguísticas, ser capaz de gerar uma só comunidade, um só Povo, vivendo na partilha e na fraternidade. A comunidade messiânica é aquela em que, pela ação do Espírito de Deus, se ultrapassam divisões e discórdias e se reconstroem os laços de uma humanidade unida, segundo a vontade primordial (Génesis) de Deus. Não pela força, mas pela força do amor.
 
* Esta nova humanidade, unida e fraterna, diferente da representada no episódio de Babel, é ainda bem expressa na citação de todos aqueles povos que representam o mundo antigo. Jesus, pela força do Espírito, impele os seus discípulos a partirem em missão. A irem a todos os povos, pois nenhum é excluído de pertencer à graça desta nova humanidade. Todos, na sua diversidade cultural e linguística, são chamados a constituir juntos um só Povo, fazendo das diferenças de cada um riqueza para todos.
 
* Todos reunidos, no mesmo lugar. Não é difícil encontrar aqui uma imagem da Igreja reunida para a celebração da Eucaristia: comunidade de irmãos que se reúne, convocada e animada por Deus, na força do Espírito. Cada um com as suas características próprias.
 
* Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo … e poisou uma sobre cada um deles. Os sacramentos da Iniciação Cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia) formam uma unidade e capacitam a pessoa para tomar consciência da sua vocação à santidade e de pertença a uma comunidade. O Espírito Santo é quem gera essa vida nova, alimentada e fortalecida, particularmente, na celebração da Eucaristia. O Espírito de Deus é o mesmo, mas em cada um de nós suscita dons e carismas particulares para o bem de todos.
 
* Todos ficaram cheios do Espírito santo e começaram a falar outras línguas… Não há dúvida que o Espírito Santo gera uma nova linguagem: a do amor. Linguagem que todos entendem. Falar outras línguas significa novas possibilidades de entendimento, caminhos novos de encontro e comunhão.
 
* Ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus.  Uma Igreja convocada e reunida pelo Espírito de Deus, como acontece na Eucaristia, deve ser capaz de escutar a voz do Seu Senhor, mas também de louvar e proclamar as maravilhas de Deus. E de levar a sério o convite à missão: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
 
MEDITAÇÃO
1 - Tomo consciência que a Igreja é e deve ser este Povo multicultural que à semelhança de Deus não faz acepção de pessoas? Que as diferenças de cada um são uma riqueza para todos? Que há ainda muitas pessoas que não fazem parte deste Povo de Deus e muitas outras que fazendo parte, pelo Baptismo, não estão reunidas no mesmo lugar, por que se desafeiçoaram da comunidade cristã e esmoreceram na fé?
2 - Tenho consciência da riqueza que recebi no Baptismo? Da unção do Espírito que me faz ser testemunha corajosa de Cristo?
3 - Tomo a sério o desafio do Papa Francisco a sermos Igreja em saída, e não fechada em qualquer cenáculo por medo ou comodismo? Que a Igreja na sua constituição e expressão é plural, unida mas não uniforme? Que é formada por irmãos que se amam, apesar das diferenças?
4 - Estou consciente de que é o Espírito de Deus que nos faz sentir a paz de Cristo ressuscitado? Que é Ele quem guia a Igreja neste mundo conturbado? Que é Ele quem move os corações e o primeiro e principal agente da evangelização? Que é Ele que permite acolher a Palavra de Deus como Boa Nova e faz do ritual da Eucaristia um sacramento pascal? Que é Ele que inspira os profetas e dá coragem aos mártires?
 
Salmo Responsorial: 103
R. Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra.
 
Bendiz, ó minha alma, o Senhor. Senhor, meu Deus, como sois grande! Como são grandes, Senhor, as vossas obras! A terra está cheia das vossas criaturas.
 
Se lhes tirais o alento, morrem e voltam ao pó donde vieram. Se mandais o vosso espírito, e tomam a vida e renovais a face da terra.
 
Glória a Deus para sempre! Rejubile o Senhor nas suas obras. Grato Lhe seja o meu canto e eu terei alegria no Senhor.
 
2ª Leitura (1Cor 12,3b-7.12-13): Irmãos: Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pela ação do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo¬¬. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos batizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.
 
SEQUÊNCIA:
Vinde, ó santo Espírito, vinde, Amor ardente, acendei na terra vossa luz fulgente.
Vinde, Pai dos pobres: na dor e aflições, vinde encher de gozo nossos corações.
Benfeitor supremo em todo o momento, habitando em nós sois o nosso alento.
Descanso na luta e na paz encanto, no calor sois brisa, conforto no pranto.
Luz de santidade, que no Céu ardeis, abrasai as almas dos vossos fiéis.
Sem a vossa força e favor clemente, nada há no homem que seja inocente.
Lavai nossas manchas, a aridez regai, sarai os enfermos e a todos salvai.
Abrandai durezas para os caminhantes, animai os tristes, guiai os errantes.
Vossos sete dons concedei à alma do que em Vós confia: virtude na vida, amparo na morte, no Céu alegria.
 
Aleluia. Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Aleluia.
 
Evangelho (Jo 20,19-23): Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos, com as portas fechadas por medo dos judeus. Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Disse: «A paz esteja convosco». Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor. Jesus disse de novo: «A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio». Então, soprou sobre eles e falou: «Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos».
 
«Recebei o Espírito Santo»
 
Mons. José Angel SAIZ Meneses, Arcebispo de Sevilha (Sevilla, Espanha)

Hoje, no dia de Pentecostes se realiza o cumprimento da promessa que Cristo fez aos Apóstolos. Na tarde do dia de Páscoa soprou sobre eles e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo» (Jo 20,22). A vinda do Espírito Santo o dia de Pentecostes renova e leva à plenitude esse dom de um modo solene e com manifestações externas. Assim culmina o mistério pascal.
 
O Espírito que Jesus comunica cria no discípulo uma nova condição humana e produz unidade. Quando o orgulho do homem lhe leva a desafiar a Deus construindo a torre de Babel, Deus confunde as suas línguas e não podem se entender. Em Pentecostes acontece o contrário: por graça do Espírito Santo, os Apóstolos são entendidos por pessoas das mais diversas procedências e línguas.
 
O Espírito Santo é o Mestre interior que guia ao discípulo até a verdade, que lhe move a obrar o bem, que o consola na dor, que o transforma interiormente, dando-lhe uma força, uma capacidade nova.
 
O primeiro dia de Pentecostes da era cristã, os apóstolos estavam reunidos em companhia de Maria e, estavam em oração. O recolhimento, a atitude orante é imprescindível para receber o Espírito. «De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles» (At 2,2-3).
 
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, puseram-se a predicar valentemente. Aqueles homens atemorizados tinham sido transformados em valentes predicadores que não temiam o cárcere, nem a tortura, nem o martírio. Não é estranho; a força do Espírito estava neles.
 
O Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é a alma da minha alma, a vida da minha vida, o ser de meu ser; é o meu santificador, o hóspede do meu interior mais profundo. Para chegar à maturação na vida de fé é preciso que a relação com Ele seja cada vez mais consciente, mais pessoal. Nesta celebração de Pentecostes abramos as portas de nosso interior de par em par.
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Onde está a Igreja, está também o Espírito de Deus; e onde está o Espírito de Deus, está também a Igreja e toda a graça» (Santo Irineu de Lyon)
 
«O sacramento da Penitência, nasce diretamente do mistério pascal. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas é um dom, um dom do Espírito Santo, que nos enche com o banho da misericórdia e da graça que flui sem parar do coração aberto de Cristo crucificado e ressuscitado» (Francisco)
 
«O Símbolo dos Apóstolos liga a fé no perdão dos pecados à fé no Espírito Santo, mas também à fé na Igreja e na comunhão dos santos. Foi ao dar o Espírito Santo aos Apóstolos que Cristo ressuscitado, lhes transmitiu o seu próprio poder divino de perdoar os pecados» (Catecismo da Igreja Católica, nº 976)
 
LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO

 
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
 
Deus Pai dos Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
 
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, ...
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, ...
Coração de Jesus, de majestade infinita, ...
Coração de Jesus, templo santo de Deus, ...
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo,...
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, ...
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, ...
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor, ...
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, ...
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, ...
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, ...
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, ...
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, ...
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências, ...
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, ...
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas,...
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, ...
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam,...
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, ...
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados, ...
Coração de Jesus, saturado de opróbios, ...
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes,...
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, ...
Coração de Jesus, atravessado pela lança,...
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação,...
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, ...
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, ...
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, ...
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, ...
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram, ...
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos,...
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
 
V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.
 
ORAÇÃO
Onipotente e eterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.
 
CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS (composta por Sta. Margarida Maria)
Eu...(Nome), dou e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo a minha pessoa e minha vida, minhas ações, penas e dores, não querendo servir-me de parte alguma de meu ser, senão para o honrar, amar e glorificar É esta a minha vontade irrevogável - pertencer-lhe e fazer tudo por seu amor, renunciando completamente ao que não for do seu agrado.
Eu vos tomo, pois, ó Sagrado Coração, por único objeto de meu amor, protetor de minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e inconstância, reparador de todos os meus defeitos e asilo seguro na hora da morte.
Sede, ó Coração de bondade, minha justificação para com Deus, vosso Pai, e afastai de mim os castigos de sua cólera. Ó Coração de amor, ponho em vós toda a minha confiança, pois tudo receio de minha fraqueza e malícia, mas tudo espero da vossa bondade. Destruí em mim tudo o que vos possa desagradar ou resistir. Que o vosso puro amor se grave tão profundamente no meu coração, que eu não possa jamais me esquecer nem me separar de Vós.
Suplico-vos, também, por vossa suma bondade, que o meu nome seja escrito em vós, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e minha glória em viver e morrer convosco, na qualidade de vossa (o) escrava (o). Assim seja.

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