sexta-feira, 28 de março de 2025

MÊS DE SÃO JOSÉ – IV Domingo da Quaresma

São João Clímaco, abade
 
ORAÇÃO PREPARATÓRIA
- Com humildade e respeito aqui nos reunimos, ó Divino Jesus, para oferecer, todos os dias deste mês, as homenagens de nossa devoção ao glorioso Patriarca S. José. Vós nos animais a recorrer com toda a confiança aos vossos benditos Santos, pois que as honras que lhes tributamos revertem em vossa própria glória. Com justos motivos, portanto, esperamos vos seja agradável o tributo quotidiano que vimos prestar ao Esposo castíssimo de Maria, vossa Mãe santíssima, a São José, vosso amado Pai adotivo. Ó meu Deus, concedei-nos a graça de amar e honrar a São José como o amastes na terra e o honrais no céu. E vós, ó glorioso Patriarca, pela vossa estreita união com Jesus e Maria; vós que, à custa de vossas abençoadas fadigas e suores, nutristes a um e outro, desempenhando neste mundo o papel do Divino Padre Eterno; alcançai-nos luz e graça para terminar com fruto estes devotos exercícios que em vosso louvor alegremente começamos. Amém.
 
LECTIO DIVINA
1ª Leitura (Jos 5,9a.10-12): Naqueles dias, disse o Senhor a Josué: «Hoje tirei de vós o opróbrio do Egipto». Os filhos de Israel acamparam em Gálgala e celebraram a Páscoa, no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. No dia seguinte à Páscoa, comeram dos frutos da terra: pães ázimos e espigas assadas nesse mesmo dia. Quando começaram a comer dos frutos da terra, no dia seguinte à Páscoa, cessou o maná. Os filhos de Israel não voltaram a ter o maná, mas, naquele ano, já se alimentaram dos frutos da terra de Canaã.
 
Salmo Responsorial: 33
R. Saboreai e vede como o Senhor é bom.
 
A toda a hora bendirei o Senhor, o seu louvor estará sempre na minha boca. A minha alma gloria-se no Senhor: escutem e alegrem-se os humildes.
 
Enaltecei comigo ao Senhor e exaltemos juntos o seu nome. Procurei o Senhor e Ele atendeu-me, libertou-me de toda a ansiedade.
 
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes, o vosso rosto não se cobrirá de vergonha. Este pobre clamou e o Senhor o ouviu, salvou-o de todas as angústias.
 
2ª Leitura (2Cor 5,17-21): Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo foi renovado. Tudo isto vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus.
 
Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
 
Evangelho (Lc 15,1-3.11-32): Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam contra ele. «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». Então ele contou-lhes esta parábola: E Jesus continuou. «Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, chegou uma grande fome àquela região, e ele começou a passar necessidade. Então, foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu sítio cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: “Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos. O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o, para comermos e festejarmos. Pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. Ele respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque recuperou seu filho são e salvo’. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistiu com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com as prostitutas, matas para ele o novilho gordo’. Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado’».
 
«Pai, pequei contra Deus e contra ti»
 
Rev. D. Joan Ant. MATEO i García (Tremp, Lleida, Espanha)
 
Hoje, domingo Laetare (“Exultai”), quarto da Quaresma, escutamos este fragmento intimo do Evangelho segundo São Lucas, no que Jesus justifica a sua pratica inaudita de perdoar os pecados e recuperar os homens para Deus.
 
Sempre me perguntei se a maioria das pessoas entendia bem a expressão “o filho pródigo” com a qual se designa esta parábola. Penso que devíamos rebatizá-la com o nome da parábola do “Pai prodigioso”.
 
Efetivamente, o Pai da parábola — que se comove ao ver que volta aquele filho perdido pelo pecado— é um ícone do Pai do Céu refletido no rosto de Cristo: «Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos» (Lc 15, 20). Jesus dá-nos a entender claramente que todo o homem, inclusive o mais pecador, é para Deus uma realidade muito importante que não quer perder de nenhuma maneira; e que Ele está sempre disposto a conceder-nos com gozo inefável o seu perdão (até ao ponto de não poupar a vida de seu Filho).
 
Este domingo tem um matiz de serena alegria e, por isso, é designado como o domingo “exultai”, palavra presente na antífona de entrada da Missa de hoje: «Alegra-te, Jerusalém; rejubilai, todos os seus amigos. Exultai de alegria». Deus compadeceu-se do homem perdido e extraviado, e manifestou-lhe em Jesus Cristo – morto e ressuscitado – a sua misericórdia.
 
João Paulo II dizia na sua encíclica Dives in misericórdia que o amor de Deus, numa história ferida pelo pecado, converteu-se em misericórdia, compaixão. A Paixão de Jesus é a medida desta misericórdia. Assim entendemos que a alegria maior que damos a Deus é deixar-nos perdoar apresentando à sua misericórdia a nossa miséria, o nosso pecado. Às portas da Páscoa acudimos de bom grado ao sacramento da penitência, a sua fonte da divina misericórdia: daremos a Deus uma grande alegria, ficaremos cheios de paz e seremos mais misericordiosos com os outros. Nunca é tarde para nos levantarmos e voltar para o Pai que nos ama!
 
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«O Pai Eterno pôs com inefável benignidade os olhos do seu amor naquela alma e começou a falar-lhe assim: ‘Minha querida filha! Estou firmemente decidido a usar de misericórdia para com todo o mundo e atender a todas as necessidades dos homens'» (Santa Catalina de Siena)
 
«João Paulo II dizia na sua encíclica “Dives in misericordia” que o amor de Deus, numa história ferida pelo pecado, se tornou misericórdia, compaixão. A Paixão de Jesus é a medida desta misericórdia» (Bento XVI)
 
«O símbolo dos céus remete-nos para o mistério da Aliança que nós vivemos, quando rezamos ao Pai. Ele está nos céus: é a sua morada. A casa do Pai é, pois, a nossa “patria”. Foi da terra da Aliança que o pecado nos exilou, e é para o Pai, para o céu, que a conversão do coração nos faz voltar. Ora, foi em Cristo que o céu e a terra se reconciliaram, porque o Filho ‘desceu do céu’, sozinho, e para lá nos faz subir juntamente consigo, pela sua cruz, ressurreição e ascensão» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.795)
 
“Este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi encontrado"
 
Fr. Pedro Bravo, ocarm
 
* Inserindo três parábolas sobre a misericórdia divina na secção do “caminho para Jerusalém” (9,51-19,27),
Lucas apresenta-a como o espírito que Jesus quer inculcar nos seus discípulos, preparando-os para serem, como Ele, testemunhas do amor misericordioso do Pai junto dos homens, em especial dos pecadores.
 
* v. 1. O ponto de partida destas parábolas foi ver como os “publicanos e os pecadores” se aproximavam (cf. 7,29; Mt 21,31s) “todos” de Jesus “para o escutar” (8,21; 10,39; 11,28; cf. Gn 3,10!).
 
* v. 2. Ao vê-lo, os fariseus e os escribas – os primeiros, tidos como os mais piedosos dos judeus, os segundos, como os especialistas da Lei – “murmuram” (19,7) classificando com desdém ambas as categorias e igualando-as do ponto de vista religioso: “Este acolhe pecadores e come com eles” (7,34). Um rabino não aceitava como discípulos pessoas de má fama. Se acolher publicanos e pecadores era escandaloso, entrar em casa e comer com eles, reclinados à volta da mesma mesa, estabelecendo assim com eles laços de fraternidade, de amizade e de comunhão, era não só inaudito (cf. 5,29s; 7,14), mas ia contra a tradição oral que proibia comer com os ímpios (Mekh Ex 18,1). A conclusão dos fariseus e escribas é óbvia: Jesus não pode vir de Deus, porque Deus se afasta dos pecadores (Sl 73,27; Pv 15,29).
 
* v. 3. Jesus responde-lhes, contando três parábolas, das quais escutamos hoje apenas terceira e última parábola, exclusiva de Lucas.
 
v. 11. A parábola do filho pródigo – ou “do pai misericordioso” (vv. 11-32) –, apresenta-nos três personagens: um pai com dois filhos, o mais novo e o mais velho (cf. Mt 21,28), aqui propositadamente apresentados por ordem inversa. A figura central é “o pai” (12 x).
 
* v. 12. Como é típico de Lucas, entra primeiro em cena o anti-herói, neste caso, o filho mais novo. É um filho inconsciente, que tem o atrevimento de pedir ao pai que lhe dê já em vida a parte da herança a que julga ter direito. Sendo dois, o filho mais novo recebia um terço dos bens do pai (Dt 21,15ss), mas só depois da morte deste (Sr 33,20-24). Este pai, porém, por livre iniciativa, acede fazer as partilhas em vida e reparte os bens (lit. “a vida”, referindo-se não ao património, mas aos bens necessários para viver) entre os dois filhos, a título de presente.
 
* v. 13. Reunindo todos os seus bens, o filho mais novo deixa a casa e o amor paterno e vai para uma “região distante” (19,12), um país gentio (Dt 20,15; cf. Jr 31,10; Sl 65,6), onde os esbanja numa vida devassa, com prostitutas (v. 30), num cenário de impiedade e total irresponsabilidade.
 
* v. 14. Tendo gastado tudo, fica na miséria, que se agrava e sente notavelmente, porque entretanto sobrevém um grande fome à região onde se encontrava, começando “a passar privações”.
 
* v. 15. É então obrigado a aceitar um emprego miserável, pondo-se “ao serviço de um dos cidadãos daquela região”, que o obriga a fazer o que qualquer judeu piedoso mais detestaria fazer: guardar porcos, animais tidos por impuros (cf. Lv 11,7; Dt 14,8; Is 65,4; 66,17).
 
v. 16. Bem queria ele comer das alfarrobas que davam aos porcos, mas não lho deixavam. A alfarroba era o alimento dos pobres (cf. Mc 1,6p). É o quadro da miséria, vazio, falta de paz e infelicidade que o pecado acarreta.
 
* v. 17. É a miséria em que caiu e não o amor ao pai que o faz “entrar em si”, levando-o à conversão (“volta”). Vê o vazio da sua vida, “perdida”, sem sentido (vv. 22.32; Pv 5,22s), lembra-se da casa paterna, onde até os jornaleiros comem à vontade (cf. Sl 84,10) e constata que se está atolar na “morte”: “e eu aqui a morrer de fome!”
 
* v. 18. Resolve então “levantar-se” (v. 20; gr. anístêmi, um dos verbos técnicos da ressurreição: 18,33; 24,7.46; cf. vv. 24.32; 19,8) e ir ter com o seu pai (cf. Jr 3,22), reconhecendo que pecou não só contra ele (Lv 19,3), mas também, ao desprezar a herança paterna (cf. 1Rs 21,3; Jr 3,19ss), contra o céu, contra Deus (Ex 10,16; Sl 51,6; 1Rs 8,47), tornando-se assim réu de morte (Dt 18,21).
 
* v. 19. Acha-se, pois, indigno de ser tratado como filho e decide pedir ao pai que o admita como jornaleiro.
 
* v. 20. Estava ele ainda “longe” (gr. makrán: At 2,39; 22,21; Ef 2,13.17), quando o pai, que dia após dia perscrutava o horizonte, ansiando pelo seu regresso, o vê (cf. Gn 37,18; 1Rs 9,7; 2Rs 4,25) e, divisando a miséria dele (Jb 2,12!), enche-se de compaixão (gr. splanqunízomai: 7,13; 10,33!; cf. Dt 30,2; Jr 38,20; Os 11,8; Mq 7,19), corre ao seu encontro, abraça-o e cobre-o de beijos (Gn 45,14s; 33,4; 46,29), mesmo antes do filho lhe ter dito algo, manifestando o seu arrependimento. O amor do pai pelo seu filho permanece inalterado, mesmo depois da ausência e infidelidade do filho.
 
* v. 21. O filho confessa então o seu pecado (vv. 18-19).
 
* v. 22. Mas o pai não o deixa chegar ao fim, mandando, repleto de alegria, “vestir-lhe” (Gn 3,21) a melhor túnica (lit. “a primeira”), símbolo da dignidade do primogénito, que recebe a bênção paterna (Gn 27,15); pôr-lhe o “anel” no dedo (lit. “na mão”), como sinal da aliança refeita e da autoridade recuperada (Gn 41,42; Est 3,10; 8,2) e calçaar-lhe sandálias nos pés, símbolo do homem livre (Ex 12,11; Ct 7,2). No AT, Israel é chamado o filho primogénito de Deus (Ex 4,22s; Jr 3,19; Os 11,1; Sb 18,13), ao passo que as outras nações deveriam tornar-se suas filhas (Gn 12,3; 17,4s; 18,18; 22,18; Is 19,23ss; 56,6s; 66,18-23; Os 1,10; Sl 47,9; 87,4). Aqui o pai equipara o segundo filho ao primogénito (cf. Ef 2,14-22), elevando o mais novo à dignidade do mais velho (Rm 9,11ss).
 
* v. 23. O pai manda então matar o melhor vitelo (3x aqui: vv. 27.30), preparar um grandioso banquete, festejar e regozijar-se (Is 35,10; 61,10), v. 24, porque o filho estava “morto” (no pecado: Ez 18,4) e “voltou à vida” (cf. Ef 2,1-5), andava “perdido” na má vida (19,10; cf. Is 53,6; 64,4) e “foi encontrado” (v. 32).
 
* v. 25.
Por fim entra em cena o filho mais velho. É um filho cumpridor, que sempre observou todas as regras e fez tudo o que o pai lhe mandou, sem nunca se afastar dele, trabalhando até ao fim do dia. Quando volta do campo, ao aproximar-se de casa ouve o som de “músicas e danças”. v. 26. Chama um dos criados (gr. pais, um servo criado desde criança em casa) e pergunta “o que era aquilo”.
 
* v. 27. O criado diz-lhe o que aconteceu, 

* v. 28. mas ele, irado, recusa-se a entrar em casa. Então o “seu pai” sai de casa e vai ter com ele, suplicando-lhe que entre.
 
* v. 29. Ele responde então ao pai, revelando a sua mentalidade legalista. A sua lógica não é a do pai, a do amor misericordioso: é a da justiça. Sente-se mais servo do que filho (gr. doulein, “servir”: Ml 3,17s; Gl 4,25; cf. 1Sm 7,3s; Is 19,23; 56,6): serviu “há tantos anos” o pai, sem nunca desobedecer às suas ordens e o pai nunca lhe deu nada em troca, nem sequer um cabrito para ele festejar com os amigos. Nunca sai da sua boca o nome “pai”, que aflora na boca do seu irmão cinco vezes e na de Jesus sete vezes.
 
* v. 30. Este filho primogénito acha-se na posse de créditos superiores aos do irmão, a quem julga e condena, e não compreende nem aceita que o pai o continue a amar e a usar de misericórdia para com ele. É imagem dos que, tendo-se por justos julgam os outros (18,10ss). Por que aparece ele aqui só agora? A sua introdução em cena só no fim da parábola mostra que a reconciliação com Deus só é total quando vem acompanhada da reconciliação com o outro, no qual se passa a ver um irmão, filho do seu Pai celeste.
 
* v. 31. Em suma: nenhum dos dois filhos conhecia o amor gratuito e misericordioso do Pai, mais pronto a perdoar o homem, do que o homem a lhe pedir perdão. Aos que se convertem, Deus acolhe-os com amor, faz-lhes festa e reintegra-os na sua família. Já ao filho mais velho, que está sempre com Ele, embora não pareça fazer festa com Ele, torna-o participante da plena comunhão consigo: “Tudo o que é meu é teu” (Jo 17,10).
 
* v. 32. Mas esta comunhão plena com Ele passa por reconhecer que Ele é o Pai e deixar-se tocar por Ele, tendo os seus mesmos sentimentos, gestos e palavras de amor e de misericórdia em relação aos outros. A parábola é um convite dirigido a todos a converter-se ao amor misericordioso de Deus, vendo no outro um filho de Deus e um irmão seu.
 
MEDITAÇÃO
a) Julgo os outros? Vejo-os como irmãos? Que critérios uso em relação a eles: os da justiça, da altivez ou do amor misericordioso de Deus?
b) A nossa paróquia, grupo ou comunidade é um espaço onde se manifesta o amor misericordioso de Deus, também em relação aos que não são dela?
c) Na minha vida, quero excluir alguém do meu convívio ou grupo?
 
ORAÇÃO - Ó glorioso S. José, a bondade de vosso coração é sem limites e indizível, e neste mês que a piedade dos fiéis vos consagrou mais generosas do que nunca se abrem as vossas mãos benfazejas. Distribui entre nós, ó nosso amado Pai, os dons preciosíssimos da graça celestial da qual sois ecônomo e o tesoureiro; Deus vos criou para seu primeiro esmoler. Ah! que nem um só de vossos servos possa dizer que vos invocou em vão nestes dias. Que todos venham, que todos se apresentem ante vosso trono e invoquem vossa intercessão, a fim de viverem e morrerem santamente, a vosso exemplo nos braços de Jesus e no ósculo beatíssimo de Maria. Amém.
 
LADAINHA DE SÃO JOSÉ (atualizada)

Senhor tende piedade de nós.
Jesus Cristo tende piedade de nós.
Senhor tende piedade de nós.
 
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, escutai-nos.
 
Deus Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, ...
Deus Espírito Santo Paráclito, ...
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, ...
 
Santa Maria, rogai por nós.
 
São José,
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Guardião do Redentor,
Guarda da puríssima Virgem,
Provedor do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Cristo,
Servo de Cristo,
Ministro da salvação,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida em família,
Guardião das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Amparo nas dificuldades,
Socorro dos miseráveis,
Esperança dos enfermos,
Patrono dos exilados,
Consolo dos aflitos,
Defensor dos pobres,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Patrono da Ordem Carmelita,
 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade nós.
 
V. - O Senhor o constituiu dono de sua casa.
R. - E fê-lo príncipe de todas as suas possessões.
 
ORAÇÃO: Deus, que por vossa inefável Providência vos dignastes eleger o bem-aventurado São José para Esposo de vossa Mãe Santíssima concedei-nos, nós vos pedimos, que mereçamos ter como intercessor no céu aquele a quem veneramos na terra como nosso protetor. Vós que viveis e reinais com Deus Padre na unidade do Espírito Santo. Amém.
 
LEMBRAI-VOS
Lembrai-vos ó puríssimo Esposo de Maria Virgem, que jamais se ouviu dizer que alguém tivesse invocado a vossa proteção, implorado vosso socorro, não fosse por vós consolado e atendido. Com esta confiança venho à vossa presença e a vós fervorosamente me recomendo. Não desprezeis a minha súplica ó Pai virginal do Redentor, mas dignai-vos acolhê-la piedosamente. Amém.

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